AESC -A School Newspaper I (March 2023)

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CURIOSIDADES

ATIVIDADES

NOTÍCIAS

BIBLIOTECAS

DESPORTO

ROBERTO IVENS

JOSÉ MARTINS

ARMANDO GUERREIRO

m a r ç o

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Visitas OPINIÃO CRÓNICAS
ZARCO AMÉLIA REY COLAÇO
D.PEDRO V GONÇALVES

QUEM CONTRA QUEM?

Este jogo tem participantes muito especiais.

Professor Hernâni Pinho

Por um lado, o Ministério da Educação que, pelo menos até à data, não tem mostrado coerência entre o que comunica para a opinião pública e o que dirime à mesa das negociações com as estruturas sindicais.

Infelizmente, em Portugal, há muito tempo que se tornou cultural fazer política através de propaganda quase sempre desalinhada com a realidade e muitas vezes com a verdade dos factos.

As “negociações” entre Ministério da Educação e Sindicatos são disso, apenas, o exemplo mais recente. Por outro lado, as forças sindicais que, em matéria de “serviços mínimos”, optam por bombardear as direções de escolas/agrupamentos, com uma atitude beligerante, em vez de confrontarem quem os decretou, que é quem dá e define as orientações e tutela as escolas neste país, entidade que está bem identificada – Ministério da Educação – independentemente da delegação de competências transferidas para alguns Municípios. No meio está o pessoal docente e não docente, bem como as direções das escolas ou, pelo menos, aquelas que procuram ter uma posição equilibrada entre o dever de cumprimento das determinações superiores e o respeito e solidariedade para com os colegas (docentes e não docentes), que deve presidir à sua atuação. Faço questão de deixar claro que, desde o 1º momento, estas greves merecem desta direção todo o respeito e apreço, podendo aqui e ali discordar-se da sua metodologia e argumentação mas, no essencial, considerando a causa como absolutamente justa, daí relevar todos aqueles que se têm manifestado das mais diversas formas, seja à porta das escolas, seja nas manifestações, seja à porta dos serviços ministeriais, muitas vezes com sacrifício da sua vida pessoal/familiar e quase sempre com prejuízo material. Seria importante que, perante os Acórdãos do Tribunal Constitucional, o governo não sujeitasse as direções ao cumprimento de determinações de legalidade (alegadamente) duvidosa, bem como que os sindicatos tivessem a coragem de enfrentar a origem e não os mensageiros do odioso Sobre o cumprimento dos serviços mínimos, esta direção orgulha-se do modo como, no nosso Agrupamento, tentámos dar espaço aos nossos colegas (docentes e não docentes), mecanismo que não foi totalmente aproveitado, mas que ia ao encontro do 1º parágrafo da comunicação enviada pelo Secretariado Nacional da FENPROF, datada de 16 de março passado, no qual pessoalmente me revejo e que passo a transcrever: “Devido à entrega, de forma contínua, de pré-avisos de greve por parte de uma organização sindical, a pedido do Ministério da Educação, têm sido decretados serviços mínimos. Em algumas escolas, apesar de não haver qualquer docente em greve, as direções têm acionado os serviços mínimos, criando situações que, não lembrando ao Diabo, têm lembrado a alguns/mas colegas das direções. Exemplos não faltam: docentes impedidos de ir a consultas médicas ou acompanhar familiares a cargo; docentes impedidos de dar as suas aulas para estarem de prevenção para serviços mínimos; docentes impedidos de participar em funerais de familiares ou faltar por motivo de nojo; docentes impedidos de acompanhar atividades do desporto escolar por terem de permanecer nos serviços mínimos; docentes impedidos de participar em reuniões sindicais, ainda que não haja qualquer greve na escola ou nas escolas do agrupamento… e estes são apenas alguns exemplos de situações absurdas que nos têm sido relatadas.”

A todos os colegas, desejo que tudo o que tem sido feito não seja em vão e que possamos um dia voltar à normalidade que conhecemos antes de 2020, pois é disso que os nossos alunos e famílias precisam e a nós também faz falta.

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UM TESTEMUNHO E UM LEGADO

Professor Francisco Figueira

Em todas as profissões há momentos de reflexão sobre a própria função que se desempenha, sobre a importância que a mesma tem no meio que nos envolve Alguns desses momentos são espontâneos e, talvez por isso, mais verdadeiros e preciosos. Assim aconteceu recentemente, aquando da aposentação de uma colega após mais de quatro décadas de ensino. Podemos imaginar todo o seu percurso: os milhares de alunos que conheceu, as obras literárias que visitou com eles, as situações mais ou menos difíceis com que lidou em aula ou fora dela, as díspares políticas de ensino que se sucederam ao longo do tempo – toda uma vasta experiência que moldou a própria e que também influenciou os mesmos alunos e os colegas de ofício. O mesmo sucederá noutras profissões onde as relações humanas são parte essencial da prática diária, mas será, porventura, mais evidente na docência onde constantemente se lida com os pares e com toda a comunidade escolar, sobretudo com os estudantes.

Chegado o dia de fechar o extenso capítulo de uma vida profissional dedicada, também a emoção toma lugar em todos. Porém, essa emoção não impediu uma última mensagem de despedida muito lúcida e superior a qualquer nota mais pessoal (não fosse esta colega tão discreta quanto atenta aos outros). A mensagem surgiu clara e sucinta para os colegas e também para os alunos: “Defendam o Ensino Público.”

Tão simples e fundamental é esta frase. Parte da experiência e foca-se no essencial. Ultrapassa contingências do presente ee oferece uma perspetiva mais intemporal, que nos diz quanto um país é mais justo e mais desenvolvido quando existe, de facto, um verdadeiro Ensino Público. Ensino Público a que esta colega dedicou muitas das suas qualidades.

Obrigado, Luísa.
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Ora bem. Sucesso é o que esta edição traz. Cá estamos nós de novo com uma nova edição trimestral do nosso jornal. Talvez não tão doce como as amêndoas de Páscoa que estão já à vista já nas superfícies comerciais e a desafiar as elegâncias com a sua sedução colorida. Mas, pelo menos, não emparelhamos aqui com as edições televisivas e jornalísticas atuais que, essas sim, são autênticos defuntos mergulhados em guerra, morte, doenças e misérias afins, como se em clorofórmio já estivessem mergulhadas, mas sem o saberem ainda. Aqui não respiramos essas nebulosas notícias de uma existência triste e fatídica. Quer dizer, não quero entrar em contradição, já que na página a seguir falamos do Holocausto e da sua memória histórica, mas isso é exceção e solidariedade humanista que não consegue entender o seu non-sense apesar do tempo que parece lavar os factos. De resto, esta edição fervilha de atividade criativa e dinâmica. Parece-me que me encontro numa posição privilegiada para afirmar que a dinâmica, viva e expectável, que decorria no pré-covid se está de novo a instalar, feliz e saudavelmente. E sem querer ser injusto ou ferir sensibilidades, irão reparar que há grupos (não vou mencionar quais) que este período trabalharam em escala intensa.

Quero aproveitar para enviar o meu mais sincero agradecimento à colega Luísa Nunes pelo seu trabalho diligente, disponível e cirúrgico enquanto excecional revisora de texto destas nossas edições periódicas. Desejo-lhe a maior felicidade na nova etapa de vida. E aproveito para dar as boas-vindas à colega Carla Mariano, sua sucessora nesse importante desempenho, a qual, tenho a certeza, dará à continuidade igual relevância e cuidado. Então, como diria Saramago, que também é aflorado nesta edição, não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. Que é como quem diz, o nosso papel é procurar o nosso lugar.

Uma boa leitura e Boa Páscoa para todos.

EDITORIAL
Amândio Fontoura

MEMÓRIA DAS VÍTIMAS

DO HOLOCAUSTO

Crianças sobreviventes em Auschwitz - foto tirada de imagens gravadas pelas forças soviéticas — Foto: US Holocaust Memorial Museum

Para não deixar esquecido o DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS

DO HOLOCAUSTO, celebrado no dia 27 DE JANEIRO DE 2023, a Escola Secundária

Amélia Rey Colaço promoveu uma palestra sobre o tema, dinamizada por José Caselas, dia 28/02/2003 dirigida às turmas 11º E F 12º D Coelho

Chat GPT: UMA AJUDA OU UM PERIGO?

A IA E A AMEAÇA FANTASMA

A PROFESSORES E ESTUDANTES

O ChatGPT é a coqueluche virtual atual dos mercados e nichos relacionados com o marketing. E pedimos a este mesmo fabuloso programa de AI que escrevesse um texto sobre o tema acima referido. Eis o que nos deu a ler (em português do Brasil):

A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia emergente que está transformando a forma como vivemos, trabalhamos e aprendemos. Embora a IA possa ser benéfica em muitos aspectos, também apresenta uma ameaça "fantasma" aos professores e estudantes. A ameaça fantasma refere-se às preocupações futuras sobre a substituição dos professores por tecnologia de IA e como isso pode afetar a qualidade da educação.

A IA já está sendo usada em muitas escolas e universidades para melhorar a aprendizagem, através de ferramentas como assistentes virtuais, chatbots e sistemas de recomendação de conteúdo personalizado. Essas tecnologias são projetadas para fornecer feedback imediato, personalizado e interativo aos alunos, ajudando-os a aprender de forma mais eficaz. No entanto, a IA também pode ser vista como uma ameaça aos professores, pois pode automatizar algumas das tarefas que os professores realizam atualmente, como corrigir provas, fornecer feedback e até mesmo dar aulas. (…)

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A IA E A AMEAÇA FANTASMA A

PROFESSORES E ESTUDANTES (cont.)

(…)

Embora a automação possa liberar os professores para se concentrarem em tarefas mais importantes e criativas, como ensinar habilidades críticas de pensamento e solução de problemas, há o risco de que a IA possa substituir completamente os professores, levando a uma perda de empregos e redução da qualidade do ensino. Além disso, a IA pode ter dificuldades em lidar com situações complexas e imprevisíveis que ocorrem em sala de aula, como a adaptação do ensino para diferentes estilos de aprendizagem e necessidades individuais dos alunos. (…)

Os estudantes também podem ser afetados pela ameaça fantasma da IA. Embora a tecnologia possa ajudar os alunos a aprender de forma mais eficaz e a acessar recursos de aprendizagem personalizados, há o risco de que os alunos se tornem dependentes da tecnologia e percam a capacidade de aprender de forma autônoma. Além disso, a IA pode aumentar a desigualdade educacional, já que as escolas e alunos com menos recursos podem ter acesso limitado a essas tecnologias.

Para minimizar a ameaça fantasma da IA, é importante que as escolas e universidades desenvolvam políticas e estratégias claras para a implementação da tecnologia de IA na sala de aula. Isso pode incluir a definição de limites claros sobre o uso da IA em sala de aula, o treinamento de professores para trabalhar com a tecnologia de IA e o desenvolvimento de abordagens pedagógicas que enfatizem a importância da aprendizagem autônoma e do pensamento crítico.

Em conclusão, a IA apresenta uma ameaça fantasma aos professores e estudantes, mas também pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a qualidade da educação. É importante que as escolas e universidades desenvolvam estratégias claras para lidar com essa tecnologia emergente, de modo que os benefícios possam ser aproveitados sem prejudicar a qualidade do ensino ou a segurança dos empregos dos professores.

Conclusão nossa, que poderá parecer apressada a quem anda distraído destas andanças vanguardistas, o futuro está a ficar rapidamente assustador. Um programa com consciência??

Amândio

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ANA SOFIA MARTINS

À conversa com Ana Sofia Martins

Percurso de uma vida

No passado dia 31 (janeiro, 2023) Ana Sofia Martins, a convite da turma 12º D e da professora Gorete Coelho, visitou a nossa escola e foi entrevistada pelas nossas alunas Daniela de Jesus e Margarida Violante, da turma 12º D.

Descreve a sensação de voltar à Amélia como ‘esquisita, mas boa’, recorda também momentos em que passou na biblioteca a navegar pela internet e apercebe-se de como o tempo passou. Além disso, refere que a sua passagem pela escola teve um papel crucial no seu desenvolvimento social, referiu ainda que a escola como um todo serve para nos unirmos mesmo nas nossas diferenças, de tal forma que os seus amigos mais próximos, hoje em dia, são amigos feitos nesta mesma época. Apesar do seu caminho escolar conturbado por alguns anos, conseguiu conciliar o trabalho com os estudos.

Ser modelo? Um acaso feliz, como diz a própria. Sentir-se bem na própria pele e servir de inspiração para milhares, quando não tinha muitas referências para tal.

De miúda do bairro para uma Mulher do bairro a mostrar que qualquer pessoa pode vencer. ’O bairro é na nossa cabeça e, sim, eu sou do bairro, não tenho vergonha das minhas origens, nós somos aquilo que determinamos ser, não somos de onde viemos’ – afirma, enquanto recorda que, quando começou a ser modelo, lhe pediram que não contasse a sua história da forma que realmente era para não gerar má imagem.

Determinada na sua carreira, trabalhou com várias marcas como, por exemplo, a Victoria Secrets. Ana diz também que se identifica com marcas que tenham algum diferencial das outras, como a Tezenis com as campanhas de solidariedade ou como a Benetton, que celebra a diferença. Sente que o seu cabelo é a sua imagem de marca, apesar de alguns papéis pedirem leves mudanças, mas sem perder a sua textura, e por essa textura ser tão única conseguiu preencher um nicho de modelo negra em Portugal, que antes não era tão procurado.

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Aluna Jéssica Matias

ANA SOFIA MARTINS

À conversa com Ana Sofia Martins (cont.)

Percurso de uma vida

Na quarentena gravou uma música com o seu marido, e agora estuda fonética inglesa pois não gosta de se limitar, é uma mulher curiosa.

Viveu em Nova Iorque quando era mais nova, tem uma família ‘’atípica’’, teve uma infância um pouco atribulada, é atriz, apresentadora, modelo, cantora, conseguiu passar por todas as posições em que o bulliyng nos coloca. E sobreviveu a tudo e mais alguma coisa.

Durante 46 minutos, todos pudemos ser um pouco a Ana Sofia Martins, que nos deixa ensinamentos para a vida e frases que ficarão com certeza marcadas na nossa vida.

‘’Os meus conselhos são:

Riam-se de vocês próprios.

Divirtam-se, a fase da adolescência nunca mais se repete. Ser adulto também é bom.

Sejam ativos dentro das vossas comunidades. Informem-se da situação do nosso país. Mais rápido do que pensam vão tornar-se o presente. Não deixem que as circunstâncias da vossa vida ditem o vosso futuro.’’

GIL VICENTE

Aluno Lourenço Cravo

Sua senhoria Dom Henrique, Espero que se encontre bem. Soube que aí está bom tempo, um calorzinho muito agradável, se considerar que 1500 graus é agradável. Estou a contactá-lo por este meio para lhe dizer que sou um grande admirador seu e acho que o senhor é particularmente honesto e modesto. Para expressar esta admiração minha por si, decidi escrever-lhe um poema. Espero que goste: Em vida sempre foste arrogante, Os pobres sempre desprezaste, O teu ego sempre gigante, Nem o teu pajem bem trataste

Quando ao purgatório chegaste, Para o paraíso esperavas ir, Só Satanás te encontrou, Já não te podias redimir

O teu alto estatuto Aqui não te serviu de nada, O teu ego traiu-te, Tal como a tua namorada

Pelo lado positivo, Ela chorou com a tua morte, Estava tão feliz, Que boa a sua sorte.

Nas cartas que te escrevia, Só falsidade existia, Na hora do teu falecimento, Folgava ela fora do casamento,

Remarás agora até ao inferno, Onde encontrarás teu parente, Por este caminho, Até os teus netos terão um fim ardente.

Espero que tenha apreciado o poema, foi escrito com muito amor e carinho. Obrigado por ler a carta e fico à espera de uma resposta.

Cumprimentos, L. Cravo

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CLUBE DE MEDIA

Clube de Media: 8 projetos, 1.350 publicações, 251.700 visualizações

O Clube de Media Catarinar (www.catarinar.net), nascido no âmbito das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Santa Catarina em junho de 2022, encontra-se, atualmente, a desenvolver 8 projetos em paralelo:

Catarinamos - um Blogue dedicado às notícias de Portugal e do Mundo, atualizado diariamente de segunda a sexta-feira.

+ Ciência - um espaço dedicado à partilha de vídeos no âmbito das áreas disciplinares de Ciências.

Fotografemos - uma plataforma digital destinada à partilha de fotografias de trabalhos elaborados em Educação Visual/Artes.

Mix - um recanto digital onde são partilhados vídeos breves e diversos, produzidos na sequência de atividades levadas a cabo no nosso Agrupamento.

Na Biblioteca com... - um canal de entrevistas a membros da nossa comunidade escolar. Poemas? - uma página dedicada à Poesia que é produzida, lida e/ou estudada pelos nossos alunos.

Twittar Portugal - um espaço virtual que pretende divulgar localidades do nosso país. we.like.english - uma plataforma digital para aprendizagem da língua inglesa.

Até ao passado dia 1 de março, contabilizam-se já 1.350 publicações e cerca de 251.700 visualizações.

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Professor Pedro Rocha

PINTURA de Camilo Pessanha

Eis uma pintura feita pela aluna

Gabriela Costa, n.º 12, do 9.º

A, no âmbito do estudo de um soneto de Camilo Pessanha.

Quatro poemas da autoria de alunos do 9.º ano

(1 sobre a escola, 1 alusivo ao Dia Mundial da Poesia e 2 sobre o Dia Mundial da Água)

Água

Corre nos rios e nos mares

De beleza única e essencial Mantém-nos vivos todos os dias

E muitos sem ela vivem mal

Sofrem sem a beber

E nós aqui a gastar

A água é importante

E não a sabemos valorizar

Temos que abrir os olhos

E prestar atenção

Está na hora de acordar

E abraçar esta missão

Um dia podes ser tu

Sem água para viver

Ajuda quem podes

E valoriza-a para não se perder

Presta muita atenção

E leva disto uma lição

Alice Figueira, n.º 1, 9.º A

(O poema foi realizado na sala de aula, numa atividade de escrita criativa.)

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DIA MUNDIAL DA

POESIA

Poesia, a escrita tão precisa

Pode rimar ou não

Mas sente-se com o coração

De manhã acordar; À tarde almoçar;

E à noite vou-me deitar; Mas o mais importante é estudar; A felicidade é um fantasma que não consigo encontrar;

Se a escola é a minha casa, Porque não posso falar?

Aprender devagar agora é chumbar;

Se o mundo é tão avançado, Porque não conseguem entender

Que assim nunca vou aprender?

“Não é decorar é entender”; “Não é entender é decorar”; Queria estudar em outro lugar, Onde o que eu digo importa; Onde eu posso falar;

Onde não tenho que mentir

E copiar para passar;

Uma escola de aprender e não só de se estar.

Alice Figueira, n.º 1, do 9.º A

(O poema foi divulgado na atividade Semana da Leitura, dinamizada pela BE/CRE.)

Tantos versos, tantas ideias

Que às vezes até criam epopeias

Podemos rir ou chorar

Mas no fundo só conseguimos adorar

Seja escritor ou leitor

Podemos todos compor

Leonor Bento, n.º 9, 9.º B

(O poema foi realizado na sala de aula, numa atividade de escrita criativa.)

Água

Quando para os teus olhos olhei

Uma cristalina água avistei

Sonhei lá mergulhar

E perder-me no teu olhar

Pois essa água de novo não vou encontrar

Só se nos teus cabelos eu navegar

A água é tão essencial

Como o nosso amor não ter um final.

Gonçalo Santos, n.º 13, 9.º A

(O poema foi realizado na sala de aula, numa atividade de escrita criativa.)

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A UNIVERSIDADE VEM À ESCOLA

O Laboratório de História, Territórios e Comunidades, HTC (FCSH da Universidade Nova de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) está a desenvolver na nossa escola um conjunto de palestras/workshops. A primeira palestra, intitulada “Por que razão derrubamos estátuas? Movimentos

Contemporâneos globais”, dinamizada pelo investigador Carlos Vargas, ocorreu no dia 6 de dezembro de 2022 e foi dirigida às turmas

11º E e F e 12º D.

No dia 14 de fevereiro, ocorreu o workshop "Cultura Material: Objetos Com História e História dos Objetos", sobre a temática da Industrialização Portuguesa, o qual foi dinamizado pela investigadora Catarina Neto e destinado às turmas do 11º E e F.

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Palestra O ESTADO NOVO

No dia 14 de março, ocorreu a palestra “Estado Novo”, sobre a temática de Portugal e o Estado Novo, sendo dinamizado pela investigadora Catarina Santos, com a turma do 12º D.

No dia 21 de março, ocorreu a palestra “Exposição do Mundo Português”, sobre a temática de Portugal e o Estado Novo. Foi dinamizada pela investigadora Eunice Relvas e teve como público-alvo a turma do 12º D.

Está ainda prevista a palestra “A revolução portuguesa e os 3D’s do MFA: Democratizar, Desenvolver, Descolonizar (1974-1975), sobre a temática de Portugal do autoritarismo à democracia. Será dinamizada pelo investigador António Amaral e envolverá a turma do 12º D.

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Professora Gorete Coelho

COMPRAS MENSAIS

As alunas que frequentam a Valência Especializada do 2º Ciclo, todos os meses, vão às compras. Esta atividade permite trabalhar a autonomia na procura e escolha dos produtos, a consciencialização e comparação dos preços dos mesmos e a noção do dinheiro necessário para as compras. A preparação desta atividade é feita em sala de aula, onde cada aluna elabora a sua lista de compras e, no final das mesmas, conferem-se as despesas somando os preços de cada produto comprado. É o verdadeiro trabalho de Português e Matemática Funcionais.

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Professora Filipa Nunes

COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

No dia 21 de março, fomos comemorar o Dia Internacional das Florestas. Participámos na atividade dinamizada pela Câmara Municipal de Oeiras e plantámos uma árvore (Pimenteira Rosa). Fomos recebidos pela simpática equipa de jardinagem da Câmara e ouvimos atentamente as explicações da Engenheira Joana, que também nos ajudou em toda a atividade. Foi uma manhã de grande trabalho, mas muito interessante e divertida! Muito obrigada à Câmara Municipal de Oeiras pela possibilidade que nos deu de participar nesta atividade.

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Professora Filipa Nunes

SENSIBILIZAÇÃO PARA A

COMPOSTAGEM

“Compostagem na escola”

A turma do 2AG tomou a iniciativa de promover a compostagem na escola, envolvendo todos os alunos, os professores, a Associação de Pais e as assistentes operacionais.

Tudo começou com a criação de um vídeo de sensibilização, partilhado com as restantes turmas, para reutilização dos resíduos orgânicos, nomeadamente dos lanches do alunos. Rapidamente se criou um sistema de compostagem, que conta com a participação de toda a comunidade educativa.

A turma recolhe diariamente as sobras dos lanches das restantes turmas, coloca-as no compostor, cobre-as com resíduos secos e rega. As famílias também contribuem, enviando resíduos orgânicos das suas casas, para compostagem na escola. O composto será utilizado na horta pedagógica, à qual os alunos têm acesso.

A Associação de Pais contribuiu com a disponibilização dos compostores e dos habitantes do composto: minhocas, centopeias, bichos de conta…

Tem sido uma grande aprendizagem para todos, em prol do planeta!

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As professoras da EB1 Armando Guerreiro

ECO-ESCOLAS/ BIBLIOTECA EBSARC

III Edição da FEIRA DO LEVA OU TROCA … Livros (Átrio da E.B.S Amélia Rey Colaço)

– O conceito das Feiras “Leva ou Troca” foi lançado pela coordenadora do programa Eco-Escolas, a professora Isabel Timóteo, com a realização da I edição da Feira do Leva ou Troca dedicada aos Livros, em outubro/novembro de 2021.

– Entre os dias 1 a 7 de fevereiro de 2023, o programa Eco-Escolas, em parceria com a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) da EBSARC, realizou a 3ª Feira do “Leva ou Troca” dedicada aos Livros.

– Na execução dos cartazes de divulgação destas Feiras contou-se com a preciosa colaboração da professora Adélia Cardoso.

insere no âmbito da temática da Economia

Circular/Cidadania Sustentável, dirigiu-se a toda a comunidade escolar (alunos, professores, assistentes técnicos, assistentes operacionais e encarregados de educação). Para tal, realizou-se previamente uma recolha de livros, doados pela comunidade escolar, seguindo-se a respetiva exposição e posterior aquisição por toda a comunidade, sem dinheiro envolvido.

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Professora Alexandra Oliveira

ECO-ESCOLAS/ BIBLIOTECA EBSARC

- Através deste evento, pretendeu-se a mobilização ativa de 4 dos 5 R´s da política do desenvolvimento sustentável: a Reutilização, a Redução, o Repensar e o Recusar.

- A BE/CRE da EBSARC, na pessoa da professora bibliotecária Cristina Gala, fez uma doação significativa de livros, a quem muito agradecemos.

OS LIVROS A CIRCULAR!

– O balanço desta atividade foi extremamente positivo, tendo-se registado uma grande adesão por parte de toda a comunidade escolar, estimando-se que terão circulado mais de 400 livros, cumprindo, assim, a iniciativa com enorme sucesso os objetivos a que se propôs.

– Agradecemos a colaboração da Book a Wish, que ofereceu alguns exemplares para a feira (livraria solidária que reverte na íntegra para a Fundação Make-a-Wish).

– Um grande obrigada também a todos os alunos, docentes e não docentes que participaram nesta iniciativa, através das suas doações. Até à próxima edição! 20

Professora Alexandra Oliveira

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Recebemos um Prémio Geração Depositrão 14: Um voucher da DECATHLON!!

Queremos agradecer a todos os professores que contribuíram para a recolha seletiva dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos nas Escolas: João Gonçalves Zarco e Amélia Rey Colaço.

Este ano, a recolha dos Equipamentos Elétricos e Eletrónicos pelo projeto Geração Depositrão mantém-se, embora o ponto de recolha esteja agora localizado no piso 0, na sala de convívio dos alunos.

Campanha “Dá Tampa ao Azulinho”

Para a promoção do projeto "Dá Tampa ao Azulinho“, lançado pelo Comando Metropolitano da Polícia de Segurança Pública, o programa Eco-Escolas desafia os professores de Cidadania e Desenvolvimento, Diretores de Turma e outros docentes para envolverem os alunos na recolha de tampas e na construção de um "Traga Tampas" por turma.

As tampas recolhidas serão entregues a uma empresa de reciclagem, convertidas em material ortopédico, que chegará a quem mais necessita.

Contamos com a colaboração de todos!!

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Professora Isabel Timóteo

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Dia da Floresta Autóctone – Plantação de 4 árvores

Citando a aluna Anita Pereira do 11ºB, principal mentora desta atividade: “A floresta autóctone é uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras e dos sobreiros. Esta floresta é a que mais promove a biodiversidade, devido à adequação das espécies ao meio.”

Embora o dia da Floresta Autóctone seja comemorado a 23 de novembro, por motivos logísticos, procedeu-se à plantação das quatro árvores: Teixo,Taxus baccata; Zambujeiro, Sambucus nigra; Gilbardeira, Ruscus aculeatus; e Pilriteiro, Crataegus monogyna, no dia 6 de dezembro, envolvendo nesta atividade todos os alunos da turma 11ºB. Foi elaborado um vídeo que se encontra na plataforma Catarinar.net, https://vimeo.com/maisciencia.

As árvores foram adquiridas no viveiro do Instituto Superior de Agronomia, com o apoio do Engenheiro Tiago Beirão.

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PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Oficina das Hortas – Agricultura Biológica

Terminámos a campanha Outono-Inverno com a recolha de alfaces, nabos, couves, acelgas, rúcula e agrião. Tratou-se de uma modesta produção, tendo sido os produtos distribuídos pelos alunos hortelãos ou alunos associados à atividade “Refeições da nossa Horta”.

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PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Refeições da nossa Horta Este segundo período contou com uma menor participação de receitas.

Contudo, apresentamos duas riquíssimas saladas confecionadas pelos alunos Afonso Faria e Guilherme Dias do 11ºA, com as alfaces da nossa horta, .

Dia do Hastear da Bandeira Verde – Galardão 2021/2022

No dia 10 de março comemorou-se o dia do Eco-Escolas com a substituição da Bandeira Verde referente ao galardão 2020/2021 pela Bandeira Verde do galardão 2021/2022.

Participaram neste evento a turma 9ºA, acompanhada pelo professor Carlos Modesto, e a turma 11º A juntamente com a professora Isabel Timóteo.

O Hastear da Bandeira foi assistido com som e ritmo da responsabilidade do professor Carlos Modesto.

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Professora Isabel Timóteo

PROGRAMA ECO-ESCOLAS

Auditoria Ambiental 2022/2023

Entre janeiro e fevereiro deste ano, foi aplicado um inquérito online aos alunos da Escola Amélia Rey Colaço (3º ciclo e secundário), com a colaboração dos professores da equipa do Eco-Escolas, para avaliação de 8 temas relacionados com o ambiente da escola: Resíduos, Água, Energia, Espaços Verdes, Biodiversidade e Floresta, Alimentação e Agricultura Biológica, Mar e Ruído.

Destacamos da análise dos resultados que o tema que carece de maior atenção é o Tema do Mar, com 29,34% de respostas satisfatórias. Por este motivo, poderá ser uma das propostas para o Tema Unificador do próximo ano letivo.

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RASTREIA AS PARTÍCULAS PM10 e PM2.5

Professor Carlos Modesto Eco-Escolas

Segundo a OMS, são os poluentes do ar que mais pessoas afetam no mundo.

Integrado no programa Eco-Escolas e em parceria com a rede MAPEAR, promovida pela ASPEA, Associação Portuguesa de Educação Ambiental, está instalado na nossa escola sede um dos cinquenta sensores distribuídos um pouco por todo o território nacional, no âmbito deste projeto. Estes sensores medem a concentração de partículas PM2.5 e PM10, consideradas pela OMS como os poluentes do ar que mais pessoas afetam no mundo, sendo um bom indicador da qualidade geral do ar.

A partir dos dados obtidos pela rede de sensores assim criada, acreditamos contribuir para informar o público sobre as concentrações destes poluentes e os perigos que eles representam para a saúde, como foi o recente caso das poeiras originadas no Norte de África detetadas no nosso sensor. Com estas e outras informações, será possível estimular a participação cidadã, de forma a influenciar políticas públicas locais e nacionais, no sentido de serem tomadas medidas para melhorar a qualidade do ar, como o estímulo da mobilidade suave, a transição para a descarbonização e uma regulamentação mais apertada das principais fontes poluidoras na indústria, que poderão ser identificadas a partir dos dados dos nossos sensores.

A evolução da deteção destas partículas, as temperaturas e a humidade do ar poderão ser acompanhadas no nosso site ou no microsite da rede MAPEAR, nomeadamente através dos links dos dashboards da sua plataforma SIG Os dados também poderão ser acompanhados a partir da Particulate Matter App, disponível para Android, e ainda na página da sensor community Estão disponíveis todos os sensores que são usados nesta rede a nível nacional e internacional

O gráfico seguinte regista partículas PM2,5 PM10 detetadas a 15/03/2022 pelo sensor colocado na Escola Amélia Rey Colaço, no dia da chegada ao nosso território de poeiras vindas do Norte de África.

Como posso participar?

Dirige-te ao teu professor de Ciências Naturais ou de Biologia e Geologia ou ao professor Carlos Modesto, eles depois integram-te neste projeto do Eco-Escolas.

A E.Amélia Rey Colaço
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NINHO DE SUGESTÕES

Professor Carlos Modesto Eco-Escolas

A escola Amélia Rey Colaço integra o programa Eco-Escolas, este é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE, para encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. O programa é coordenado a nível internacional, nacional, regional e de escola. Esta coordenação multinível permite a confluência para objetivos, metodologias e critérios comuns que respeitam a especificidade de cada escola relativamente aos seus alunos e caraterísticas do meio envolvente.

Neste espírito e no sentido de uma melhor interação e compreensão dos anseios da comunidade escolar, foi colocada no átrio de entrada da nossa escola, um Ninho de Sugestões.

A ideia subjacente a este projeto foi adornar a interação com os alunos e torná-la em algo que fosse para além de uma mera caixa de correio para sugestões. Assim nasceu a ideia do Ninho de Sugestões, uma caixa de correio em forma de caixa de ninho, acompanhada por uma brochura com as instruções de construção do ninho.

O folheto educativo foi projetado para que crianças, adolescentes e adultos possam facilmente construir uma caixa ninho para pequenas aves selvagens. Uma oportunidade para reunir toda a família em torno da construção de uma caixa ninho e desfrutar de observação de aves no seu ambiente natural.

Todas as ações que promovam a biodiversidade contam!

A tua sugestão também conta!

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PAPEL POR ALIMENTOS

O que é a campanha "Papel por Alimentos"?

Professor Carlos Modesto Eco-Escolas

No âmbito do Programa Eco-Escolas, a nossa escola aderiu à Campanha "Papel por Alimentos“, que é uma ação promovida pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com contornos ambientais e de solidariedade: todo o papel recolhido é convertido em produtos alimentares a distribuir pelos mais carenciados. O valor obtido pela venda do papel a operadores de resíduos certificados é convertido pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome em produtos alimentares básicos para distribuir localmente. A Campanha "Papel por Alimentos" integra-se num ideal mais vasto de sensibilização para a importância do papel de cada pessoa na sociedade e no mundo e para a possibilidade de recuperar e reutilizar coisas que parecem não ter valor. Pretende ainda incentivar o voluntariado, envolvendo Instituições que diariamente se abastecem nos Bancos Alimentares, dando-lhes oportunidade de terem um papel ativo no processo, entregando papel no Banco Alimentar ao recolherem os alimentos doados. No nosso agrupamento são mobilizadas todas as pessoas e entidades que se queiram associar.

A 1 de janeiro de 2016 entrou em vigor a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulada “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”, constituída por 17 objetivos. A Campanha Papel por Alimentos contribui para 5 dos 17 objetivos, do Desenvolvimento Sustentável:

Como posso participar?

Esta campanha, dinamizada no agrupamento pelo programa Eco-Escolas, é uma oportunidade para que, com um pequeno gesto, cada pessoa da comunidade escolar possa desempenhar um papel essencial na luta contra a fome, contribuindo ao mesmo tempo para a proteção do ambiente e da natureza

A comunidade escolar só tem que colocar o papel nos diversos pontos de recolha devidamente identificados e distribuídos pelas várias escolas do agrupamento.

Todas as doações de papel são aceites.

O teu papel é essencial!

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ATIVIDADES BE/CRE 2º Período

PROJETO WEIWE®BE

No âmbito do Projeto WEIWE(R)BE e em articulação com a disciplina de Biologia do 12.º B, com o Projeto de Cidadania e Desenvolvimento e com a Biblioteca Escolar, sete alunas constituíram-se em 2 equipas: Ana Raquel Barros e Maria Paulo, lideradas pela aluna Margarida Fialho Oliveira, e Madalena Gomes, Matilde Andrade e Matilde Infante, lideradas pela aluna Ana Luísa Silva, tendo realizado um total de dezanove sessões de literacia da informação abrangendo todas as turmas do secundário da EBSARC. Com estas sessões, as alunas procuraram sensibilizar os colegas para as diferentes etapas de um trabalho de pesquisa, formas de avaliar as fontes de informação e a importância da referenciação bibliográfica.

INTERNET SEGURA No âmbito da “Internet Segura”, os alunos de todas as turmas do 8.º ano assistiram ao filme Searching – Pesquisa Obsessiva nas

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Professora Cristina Gala

Ana Luísa Silva, tendo realizado um total de dezanove sessões de literacia da informação abrangendo todas as turmas do secundário da EBSARC. Com estas sessões, as alunas procuraram sensibilizar os colegas para as diferentes etapas de um trabalho de pesquisa, formas de avaliar as fontes de informação e a importância da referenciação bibliográfica.

ATIVIDADES BE/CRE 2º Período

INTERNET SEGURA

Professora Cristina Gala

No âmbito da “Internet Segura”, os alunos de todas as turmas do 8.º ano assistiram ao filme Searching – Pesquisa Obsessiva nas aulas de diferentes disciplinas, deslocando-se depois à Biblioteca da EBSARC para realizarem uma atividade relacionada com o filme, seguida de um debate moderado pela Coordenadora da PES e pela Professora Bibliotecária. O objetivo é fazer os alunos identificarem comportamentos de risco, refletirem e debaterem as formas como esses mesmos comportamentos podem ser evitados, ou caso ocorram, como proceder a fim de os resolver.

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Matilde Infante, lideradas pela aluna

ATIVIDADES

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – FASE INTERMUNICIPAL

A Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura teve lugar no dia 4 de março, na Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço d’Arcos. O Agrupamento de Santa Catarina esteve representado pelos alunos Guilherme Fernandes (3.º A), Maria

Choupina (3.º B) Rita Moreira (3.º B), Matilde Gonçalves (5.º C), Afonso Duarte (6.º A), Inês Nóbrega (6.º E), Tabita Pereira da Silva (8.º A), Amanda Melnic (9.º A), Inês Bento (9.º A), Afonso Lapão (10.º C), Afonso Sousa (11.º A) e Anita Pereira (11.º B).

Depois de todos os participantes terem realizado uma prova escrita, apenas vinte (cinco alunos de cada ciclo com a melhor pontuação) passaram à etapa seguinte, tendo de ler, em voz alta, um excerto da obra escolhida perante um júri que selecionou os três melhores de cada grupo para representarem o município de Oeiras na Fase

Intermunicipal a realizar em Lisboa no próximo dia 20 de abril.

Do nosso Agrupamento, ficaram apurados os alunos Afonso Duarte (6.º A) da EBJGZ, Tabita Pereira da Silva (8.º A) e Anita Torres Pereira (11.º B) da EBSARC para a Fase Intermunicipal. De referir, ainda, que a aluna Amanda Melnic (9.º A) da EBSARC

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BE/CRE 2º P
integrou também o grupo dos cinco alunos do 3.º Ciclo. Todos estão de parabéns pelos ótimos resultados.

EBSARC nos dias 8 e 10 de março. Para além da leitura de excertos de cartas e de poemas de Fernando Pessoa, os alunos, depois de constituídos em grupos e tendo por modelo o livro Diogo Piçarra em Pessoa recriaram

DIA TRIUNFAL

Para assinalar o Dia Triunfal de Fernando Pessoa, as turmas D e C do 12 º ano do professor Jorge Marrão estiveram na Biblioteca da EBSARC nos dias 8 e 10 de março Para além da leitura de excertos de cartas e de poemas de Fernando Pessoa, os alunos, depois de constituídos em grupos e tendo por modelo o livro DiogoPiçarraem Pessoa, recriaram poemas do ortónimo e dos heterónimos, os quais estão disponíveis no blogue das Bibliotecas do Agrupamento

poemas do ortónimo e dos heterónimos, os quais Bibliotecas do Agrupamento

SUPERTMATIK – VOCABULÁRIO DE INGLÊS – FASE ESCOLA

No dia 22 de março, na parte da manhã, realizou-se a fase escola do campeonato do SuperT – Vocabulário de Inglês. Participaram 18 alunos do 7.º ano e 22 do 8.º. No dia 28 de março, também na parte da manhã, teve lugar o torneio para os 12 alunos do 9.º ano Divulgamos os alunos apurados para a fase final online marcada para o mês de maio:

7.º ano

1.º Leonor Mouro (7.º G)

2.º Luísa Almeida (7.º A)

3.º Alana Gama (7.º F)

8.º ano

1.º Ângelo Oliveira, (8.º G)

2.º Miguel Silva, (8.º A)

3.º Inês Pinho, (8.º B)

9.º ano

1.º

2º P 32
ATIVIDADES BE/CRE

Na BE/CRE da Zarco, preparámo-nos para a chegada do inverno: um cantinho aconchegado logo ali no átrio, com sofás e cobertas e, à laia de lareira, uma estante com propostas de lazer: ouvir – o som da chuva e do vento, “O Inverno” de Vivaldi, o lamento do poema “Qualquer dia”, de Fernando M. Bernardes cantado por José Afonso; ler – poemas de Matilde Rosa Araújo, Manuela Leitão e Adriana Calcanhoto; desenhar e escrever – aquilo que apetecer ou o que o ambiente sugerir.

Outras atividades propostas: reconstituir provérbios sobre o inverno, responder a adivinhas sobre esta estação do ano, trazer de casa novas propostas... Aqui estão as imagens dos resultados:

E sabias que há um “experiência” curiosa relacionada com a previsão do tempo? Pois é, muito antes das previsões científicas, muito antes de conhecerem as superfícies frontais, as altas e baixas pressões, os rios atmosféricos, etc., os nossos antepassados, no dia 2 de fevereiro, observavam o tempo que fazia. E concluíam: se esse dia for soalheiro e sem chuva, ainda vai haver muito tempo de inverno daí para a frente; se for um dia frio e de chuva, o mau tempo vai acabar em breve. E aqui está o provérbio que nos ensina a olhar bem para esse dia, que é a Candelária ou dia de Nossa Senhora das Candeias:

“Se a Candelária rir, o inverno está para vir. Se a Candelária chorar, o Inverno está para acabar” Este ano, o dia 2 de fevereiro teve céu azul e muito sol, apesar de fazer frio!

(Foto
)
Equipa da BE/CRE Zarco
INVERNO

SEMANA DE S. VALENTIM

Na semana de 13 a 17 de fevereiro, a BE/CRE da Zarco recuperou a tradição das cartas de amor ou de amizade. Cartas em papel, escritas à mão e depois metidas em sobrescritos, com indicação de remetente e de destinatário, e até com selo!

Os selos foram feitos pelos alunos, respeitando as principais normas oficiais para a sua elaboração: margem, com moldura ou não, indicação do tema, que neste caso era “Amor 2023” e valor postal (0,57 €, como os selos de correio normal para Portugal).

A fotografia mostra como ficaram as 29 cartas que os alunos em acesso livre fizeram. E os alunos da turma 2º AZ também fizeram as suas cartas, como estas, numa atividade na BE/CRE.

Equipa da BE/CRE da Zarco

Outras notícias da BE/CRE da Zarco

“Explorador por um dia” foi o título escolhido pelos professores de HGP para uma atividade a realizar em colaboração com a BE. Algumas turmas do 5º e do 6º anos deslocaram-se à BE numa aula da disciplina e trabalharam, em grupos, os mapas do livro Quando aconteceu o quê no mundo – A História como nunca a viste. Esta atividade permitiu-lhes explorar, no sentido literal da palavra, mapas temáticos com informações sobre o que aconteceu no mundo em relação a um aspeto estudado nas aulas: os primeiros agricultores, a arte rupestre, a criação das ferrovias mundiais, entre outros.

Projeto “Cria o teu próprio selo” – Na sequência das atividades sobre o S. Valentim, propusemos que os alunos, em atividade livre, criassem um projeto para um selo de correio. Não houve muitos participantes, mas não resistimos a mostrar um dos produtos. E sabias que qualquer um de nós pode mandar fazer, nos CTT, selos personalizados e usá-los para enviar correspondência?

Consulta https://www.ctt.pt/particulares/loja/produtospersonalizados/selos-personalizados

do Pai

Este ano, os alunos do 2º AZ levaram para os pais uma surpresa inspirada neste livro e realizada na BE/CRE: um registo ilustrado do que eles pensam que se passa na cabeça dos pais. Obrigada, Laurent Moreau (autor do livro), pela boa ideia!

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Equipa da BE/CRE Dia

Outras notícias da BE/CRE da Zarco

Equipa da BE/CRE da Zarco

Para que serve?

O livro Para que serve?, de José Maria Vieira Mendes e Madalena Matoso (Planeta Tangerina), já começou a ser trabalhado na EB JGZarco. Os alunos do 2º BZ, do 4º AZ e do 4º BZ encontraram respostas para a pergunta do título do livro, nas várias vertentes possíveis.

Esta é fácil!

Para que servem os sonhos?

4.º AZ

Ui! Esta é difícil…

(continuação)
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CORRESPONDÊNCIA ENTRE TURMAS

Professoras: Adriana Pires e Susana Gameiro

A turma do 4.º AG da EB Armando Guerreiro e a turma 4.º BZ da EB João Gonçalves Zarco

Estão, desde o início do ano, a trocar correspondência entre si. Cada aluno tem um correspondente na outra turma com quem vai trocando cartas, através das quais não só se vai apresentando, como vai relatando alguns acontecimentos importantes.

Esta atividade tem-se revelado muito motivadora, pois, quando chegam as cartas, é sempre muita a curiosidade e a emoção!

Com esta atividade, as professoras pretendem que os alunos vivenciem a função social da escrita, despertem para o ato de ler e escrever de forma significativa e desenvolvam o seu lado social, tão prejudicado pela pandemia, ao expressar com o outro as suas vivências e pensamentos. Tudo isto enquanto, obviamente, melhoram as suas competências na escrita.

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DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA

com Cancro

3.º AZ

No passado dia 15 de fevereiro, assinalou-se o Dia Internacional da Criança com Cancro Em resposta à solicitação da Associação Acreditar, a nossa turma realizou as atividades propostas, entre elas, a leitura da história e vídeo “Maria do Mar e a Turma Acreditar” Simbolizando a “força, coragem e resiliência das crianças com cancro”, aceitámos igualmente o desafio da criação de um laço dourado coletivo, que foi posteriormente enviado para a Associação, com muito carinho

Acreditamos que estes gestos contribuem não só para a consciencialização da importância da solidariedade entre as crianças, como também para a sensibilização e apoio

a quem vive esta doença

Foram, sem dúvida, momentos gratificantes de partilha e com um enorme significado

“Acreditamos que o nosso laço dourado irá fazer brilhar o dia dos nossos amigos que estão a passar por momentos difíceis”.

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Professora Vera Vieira

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