Jornal O Catarino ( edição março 16 )

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MARÇO 2016 pág. 2

Ed. Física

pág. 36 e ss

Editorial

pág. 3

Opinião

pág. 39 e 40

Notícias

pág.4 e ss

Crónicas

pág. 41 e ss

Atividades….

pág. 7 e ss

D. Pedro V

pág. 26

Gonç. Zarco

pág. 27 e ss

voz ao diretor

Consultório da Mariana

pág. 47

Passatempos

pág. 48


Muito se opina sobre educação, ensino, escola, avaliação, modelos, etc. É campo fértil para todas as conversas e discussões, mais ou menos acaloradas, com intérpretes mais ou menos habilitados. Turmas por nível de ensino ou por nível de conhecimento? Que disposição para as salas? Monodocência ou pluridocência nos primeiros níveis de ensino? … Já para não entrarmos pela formação de professores, avaliação de desempenho docente, mobilidade/estabilidade dos quadros docentes, modelo de gestão das escolas, conteúdos e metas curriculares, exames – sim ou não – e mais que haja. Seguramente temas inesgotáveis e divergentes, por uma razão muito simples: nada é feito só de vantagens, nada é feito só de inconvenientes. Com todas as opiniões, o que mais se ouve é que a escola não dá as respostas de que os alunos necessitam, não satisfaz as expetativas dos pais, é demasiado formatadora, está ultrapassada, por aí fora. Podemos concordar, ou não, ou em parte. Não concordando, é simples: é lutar para manter o modelo vigente exaltando as suas vantagens e, mais ainda, as perversões do que de inovador se proponha. Concordando, ou em parte, é mais complicado pois vamos mexer com zonas de conforto, vamos entrar em territórios menos conhecidos, vamos ter mais trabalho e vamos expor-nos a todas as críticas. É importante perceber que, quando propomos uma mudança, não quer dizer que o que existe esteja errado; pode muito bem acontecer que a mudança tenha que ver com a necessidade de romper com a acomodação, com o conforto, com as conceções mais ou menos dogmáticas na linha do “porque sim”, produto acabado de anos a fio de estagnação, sem inovação, com défice de criatividade e a atirar para o monocórdico. Mas, porquê mexer, se as coisas até vão funcionando? Os resultados até são satisfatórios, argumenta-se… Pois é, para alguns, sem dúvida, o pior é para os outros; e por aqui me fico. Portanto, tudo isto em nome de quê? Simples! Dos alunos. Do esbater de potenciais situações de desigualdade, de atenuar e redistribuir de forma equitativa as limitações e as potencialidades dos nossos recursos humanos. Vamos pensar, para já, no 1º ciclo: O aluno A e o aluno B não podem ver o seu percurso condicionado só porque, um teve a sorte (vamos chamar-lhe “sorte”) de encontrar um “bom” professor e o outro teve o azar de apanhar um “mau” professor e aqui o bom e o mau são meramente ilustrativos pois ninguém é totalmente bom nem, tão pouco, totalmente mau, até porque as dimensões de competência de um professor/educador são múltiplas. Não é também de pensar, se o professor mais generalista será a melhor solução para o aluno? Não poderá ser vantajoso para todos, se os professores puderem lecionar nas áreas onde afetivamente e efetivamente estejam mais habilitados? Por fim (por agora), também não poderemos aqui equacionar eventualmente a maior vocação para trabalhar com crianças acabadas de sair do pré-escolar do que com crianças de 9 anos, e vice-versa? Esta viagem poderá levar-nos ao 2º ciclo e desembocar no secundário, mas vamos com calma. Contudo, não com tanta calma que não possamos, pelo menos, refletir sobre algumas práticas em vigor, quer no 3º ciclo, quer no secundário. É sempre difícil mexer no que está instituído, mas pergunta-se, não foi dessa forma que a humanidade evoluiu, umas vezes com avanços, outras vezes com recuos? Vamos esperar pelo tempo ou vamos antecipar-nos a ele? Não se duvide de que algo do que estamos a construir, a prazo, ser-nos-á imposto e, nessa altura, já nós estaremos 2 passos à frente. Cabe-nos, assim, escrever um pouco da história. O desafio está lançado, para quem nos quiser acompanhar. Março 2016


EDITORIAL Uma Questão de Confiança Há dias dizia-me uma amiga, cuja opinião eu assumo como isenta, dado tratar-se de uma investigadora que nunca foi docente, que entendia como não é valorizado e, paradoxalmente, no contexto atual até bastante desconsiderado, exatamente o papel do professor. Achava então que a função do professor é da maior importância para toda a sociedade em geral e para cada um em particular, uma vez que o futuro, pessoal e geral, se desenha na sala de aula e na Escola. Com efeito, é sabido como a Escola, com a carga horária que atualmente ocupa ao dia de um aluno, é na prática uma segunda casa, senão uma segunda família, se entendermos como tal a primariedade das relações e os tecidos relacionais informais que o convívio, essencialmente com os amigos, desenvolve. Seja quem for ou o papel que virá a desempenhar, no contexto profissional e na dinâmica social – empresário, funcionário público, gestor, operário, secretária, músico, político…todos passam pelo filtro de anos e anos de uma aprendizagem longa e pretensamente profícua. As gerações sucedem-se a um ritmo constante, mas constância é coisa de luxo no contexto do sistema de ensino que vivemos. Governos, Ministros, Secretários de Estado…naturalmente querem deixar a sua marca e impor o seu cunho pessoal. Continuidade na coerência ou coerência na continuidade não passa de uma aspiração de todos nós, professores, que só querem na essência um objectivo significativo: que nos deixem dar aulas em paz. A valorização que entretanto se esfumou acabará por regressar inevitavelmente. Está na altura de os pais, que foram levados a desconfiar, tratarem dos seus afazeres e voltarem a confiar. Dirão alguns mais renitentes: confiar como? Então não há professores que não merecem… Direi eu: deixem-se de conversas, qual é a novidade? Em todas as profissões não existem bons e maus profissionais? E estes não são uma minoria e perfeitamente localizáveis? Sempre foi assim. Sempre será. É só mudar a água às azeitonas… Portanto, tudo se resume a uma questão de confiança: no sistema, nos agentes, no futuro. © 2016, Amandio FONTOURA


Notícias

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No dia 4 de Fevereiro a equipa de avaliação externa da IGEC* deu por concluída a sua presença no nosso Agrupamento de Escolas. Foram 4 dias de audições e visitas em que foram ouvidos perto de uma centena de membros da nossa comunidade educativa, entre alunos, pais, pessoal docente e não docente, autarcas e representantes da comunidade. Os nossos jovens deputados da nossa escola, Fábio Maltez, Eduardo Teixeira, Gonçalo Jesus e João Morgado, conseguiram um honroso segundo lugar no Concurso do Parlamento Jovem, sessão distrital, cuja temática para este ano letivo era " Portugal: assimetrias litoral/interior, que soluções?" Realizou-se com êxito, no dia 16 de fevereiro, uma visita de estudo ao Museu da Eletricidade, no âmbito da disciplina de Física e Química, com os alunos do 9.º ano, organizada pelo grupo de Física e Química. A visita guiada foi interessante e todos os alunos acompanharam com muito empenho.

Vai começar a funcionar um atelier de Arte, dinamizado pela professora Eleonora Luz e pelo professor Rogério Russo. Às 4ªfeiras da 14.30h até às 15.30h, na sala 1.18. Este atelier destina-se a todos os alunos interessados. Apareçam!!... No passado dia 2 de Março, realizou-se uma Ação de Formação sobre o Google Earth, orientada pelo professor Paulo Neves.

Nos dias 25 e 26 do mês de fevereiro o grupo de Geografia promoveu na nossa escola uma feira do comércio justo. Foram vendidos vários produtos cuja receita reverteu para a organização CIDAC. O Grupo agradece a participação da comunidade educativa. Decorreu no dia 2 de março uma Formação em Gestão de Conflitos proporcionada aos Assistentes Operacionais através do Clube de Educação para a Saúde, organizada pela coordenadora Guilhermina Outeiro e ministrada pela Dr.ª Fernanda Correia, mediadora de conflitos.

No dia 16 de março, às 16:30h, na escola sede, iremos receber a Psicóloga Parental, Cristina Valente, autora de várias obras sobre Educação Parental. Esta sessão será aberta a todos os professores e educadoras. A formação será gratuita. No 3º período haverá uma sessão afim, para os pais.


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Notícias Ação de Formação

Informação disponibilizada pelo Prof. Paulo Neves

PROFESSORES contra ALUNOS Às 4.ª fª - 13 e 30 h – no Pavilhão da EBSARC Começa a instituir-se a tradição de se realizarem jogos de futsal às 4.ªf, entre alunos e professores, embora já tivéssemos tido o prazer de receber uma equipa de professores da Escola de Linda-aVelha. Habitualmente após o jogo, segue-se, para a equipa dos professores, um almoço tardio, em excelente convívio. Já foram adversários várias turmas de diferentes anos da EBSARC , tendo sido norma os jogos serem muito disputados, além de ser notório o incremento de forma por parte da equipa dos docentes.

FUTSAL

Os 9 magníficos


NotĂ­cias Realizou-se na EBSARC um workshop de defesa

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pessoal com o Mestre Fernando Suissas

da Academia da Vila

ALUNOS

FUTEBOL


Atividades

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Informação disponibilizada pelo Prof. António Madeira

A CRIATIVIDADE AO SERVIÇO DA BIOLOGIA NO 12º ANO O estímulo à criatividade e imaginação é extraordinário na dinamização de um contexto educativo. Seguindo essa premissa e no âmbito da abordagem do tema “Alterações do material genético”, os alunos do 12º ano da disciplina de Biologia foram desafiados a mostrar os seus dotes pelo professor António Madeira. A tarefa consistiu na construção de pósteres científicos e maquetes associadas ao tema. Os trabalhos apresentaram muita qualidade, destacando-se a diversidade de subtemas representados nas maquetes, que se queriam criativas, originais e elucidativas. Assim, as maquetes invocaram temas tão variados como mutações em células vegetais, milho transgénico, mutações cromossómicas em humanos (Trissomia 21), mutações génicas e plasmídeos recombinantes em células procarióticas. Ficam documentados os trabalhos em imagens para se perceber a categoria dos mesmos…e fica também o reconhecimento pelo brio e dedicação dos alunos da disciplina. Já agora, qualquer facto aproximado à realidade não é pura ficção… 

Mutação - célula vegetal

Milho Transgénico

Célula procariótica usada em engenharia genética

Mutação cromossómica – Trissomia 21

Bactéria com plasmídeo recombinante

Célula procariótica usada em engenharia genética

Mutação génica - DNA Mutação génica Polidactilia


Atividades

Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

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Walt Disney ( animador) Vera Martins, 10º D Agatha Christie (escritora) Mónica Martins

Galileu Galilei (astrónomo do século XVII) Beatriz Soares, 10ºB Nº5

Os alunos do 10.º ano produziram páginas de diário de pessoas famosas para lerem na Biblioteca durante a Semana da Leitura.

Amy Winehouse(cantora) Bruna Passos nº7 10ºB Alan Turing, (matemático) Filipa Ramalho, 10º D

Angelina Jolie, (atriz) Diana Cruz, 10º B

Maria da Conceição (primeira mulher portuguesa a atingir o topo do Evereste) Filipa Fernandes, 10º D Emily Davison (feminista e sufragista) Mariana Mateus, 10ºD

Diogo Piçarra (cantor e compositor português) Catarina Mateus , 10ºD Nº3

Nelson Évora (campeão olímpico) Daniel Serra, 10ºE

Dr. Paulo Portas (ex-vice-primeiro-ministro) Mariana Santos, 10º E Malala (vencedora do Nobel da Paz em 2014) Beatriz Metelo, 10º E

Luís Vaz de Camões, (escritor do século XV) Tomás Soares, 10º E

Felix Baumgartner, (desportista) por Filipe Carmo, 10º A


Atividades Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

BE/CRE da EBSARC Amy Winehousecantora Bruna Passos nº7 10ºB

15 de Novembro de 2010

Hoje foi um dia monótono, igual aos outros todos... Todos os dias tenho uma sensação de “déjà vu”, mas quando reflito sobre isso noto que, na realidade, os meus dias são mesmo todos iguais. A junção da bebida e do fumo agradava-me, por isso, tornei-a diária. A insanidade seca-me por dentro e paralisa-me a cabeça, encosto-me a um canto do quarto e só rezo para que chegue o dia de amanhã. Eu perdi tudo, a minha alma, a minha cabeça, e deixei de ter a capacidade de ser livre, estou completamente condicionada/presa a este estilo de vida. A necessidade de consumir não desaparece, não consigo pensar noutra coisa, torna-se um ciclo vicioso. O gelo, e já só o gelo se derrete no fundo do copo do whisky e estou deitada na carpete do meu quarto com a cabeça às voltas. O desespero mata-me por dentro, não aguento esta dor, sinto o crânio a rachar e não consigo parar de tremer, assim me despeço.

Dois Poemas de Teresa Cunha Línguas de escuridão, ar, água e terra torturam-me. O fogo escarnece de mim e manda as suas crias para me perseguirem; A água afoga-me, traindo a minha confiança e certezas; A terra molda-se a mim, engolindo-me e o ar rebela-se quando luto por ele. Juntas privam-me da minha alma e transformam-me no monstro pelo qual tenho que pedir perdão

Neste mundo existem muitas tragédias e, infelizmente, cada um vive na sua. Mas a mais trágica de todas, é que toda a gente quer fazer da sua a pior tragédia de todas

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Atividades

10 Arte

Trabalhos enviados pelo prof. RogĂŠrio Russo


Atividades “EXPOSIÇÃO de HISTÓRIA

Informação disponibilizada pela Profª. Natércia Fialho

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IDADES NA BE/CRE DA EBSARC

Atividades

Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

De 19 a 22 de janeiro teve lugar a Semana da Leitura na EBSARC subordinada ao tema “Elos de Leitura”. Todas as turmas participaram lendo e / ou dramatizando excertos de autores portugueses e estrangeiros. Houve quem apresentasse textos / poemas de sua autoria e os alunos das turmas do 10º ano do professor Francisco Figueira elaboraram páginas de diário de pessoas famosas, das quais quinze foram selecionadas e expostas na Biblioteca para a realização de uma atividade.

A 28 de janeiro comemorou-se o centenário do nascimento de Vergílio Ferreira. Para assinalar a data, os alunos do 9º B e o professor Jorge Marrão estiveram na Biblioteca para falar sobre o escritor e para ler e debater o conto “Uma esplanada sobre o mar”.

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Atividades

Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala Na segunda semana de janeiro e na primeira de fevereiro, três turmas do 3º Ciclo e três turmas do Ensino Secundário participaram nos workshops de Infoliteracia (três sessões por turma, dezoito sessões no total), promovidos pela Divisão de Educação da Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a Biblioteca Escolar, tendo por objetivo a preparação para o Oeiras Internet Challenge de 2016, Edição Escolas.

18 a 24 de fevereiro

EXPOSIÇÃO LENÇOS DOS NAMORADOS ( Vencedores) 1º Lugar LEONOR MATOS,9.º A O amor é uma flor Deve ser apreciado. Não deve ser colhido. Tem de ser estimado. Grupo de Português

2º Lugar ANA CATARINA , 9º F

No dia 29 de Fevereiro todos os alunos do décimo ano assistiram a um espetáculo sobre a poesia lírica e épica de Camões, o qual teve lugar na sala 2.17. O ator Simão Rubim trouxe à escola uma representação teatral onde habilmente misturou humor, conceitos de métrica , dados biográficos, etc. O resultado foi o forte aplauso final dos mais de cem alunos presentes, entre os quais alguns que tiveram a ocasião de interagir com as personagens. Uma oferta da Texto Editora.

Só tu cabes no meu coração só tu o enches de tanta emoção. Sou um coração fechado. Será que tens o meu cadeado? 3º Lugar INÊS CATARINA, 9º F Amor verdadeiro é aquele que eu quero. Basta seres sincero para veres como te venero.

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IDADES NA BE/CRE DA EBSARC

Atividades

Informação disponibilizada pela Profª. Cristina Gala

CONCURSO LITERACIA 3D (PORTO EDITORA) Ciência 1. Laura Silva (8.º A) 2. Beatriz Infante (8.º D) 3. Tomé Nave (8.º B)

Matemática 1. Diogo Ramos (7.º B) * 2. Miguel Baptista (7.º A) 3. Guilherme Almeida (7.º A) * O aluno optou por participar na Prova de Megasprinter marcada para o mesmo dia No dia 2 de março, os alunos Laura Silva e Miguel Baptista participaram na 2ª Fase do Concurso Nacional de Literacia que se realizou na Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa.

Este ano, mais uma vez, a EBSARC irá estar representada no Concurso Nacional de Leitura, cuja fase distrital se realiza no próximo dia 5 de abril, na Biblioteca da Lourinhã.

Pedro Reinaldo 8ºA

Teresa Cunha 9ºB

Mariana Mateus 10º D

Marta Dzubak 10º D

Mariana Santos 10º E

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Atividades

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Informação disponibilizada pela Prof.ª M.ª Cristina Carvalho

“Auto da Barca do Inferno” – Teatro Arte D´Encantar Os alunos das turmas do 9º ano da Escola Amélia Rey Colaço deslocaram-se , no dia 17 de dezembro, último dia de aulas, ao Teatro Arte D´Encantar, na Encarnação para assistir ao “Auto da Barca do Inferno”. Na nossa opinião, esta obra bastante conhecida de Gil Vicente constitui uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa. Carregada de simbolismo, esta foi muito bem interpretada atingindo assim o objetivo de criticar quase sempre a corrupção referente a uma classe social, profissão ou mesmo uma crença. Entre as personagens tipo, a que causou um maior impacto no público foi o Parvo, pois apesar de representar a inocência e a ingenuidade conseguiu provocar o riso e soube interagir com o público. Também gostámos muito do Diabo, uma personagem alegórica que representa o Mal e o Inferno, e que ao longo da peça conseguiu evidenciar os fatores que caracterizam a sua personagem. Podemos, assim ,concluir que esta peça permitiu aos alunos conhecer de forma diferente esta obra tão complexa de Gil Vicente. Trabalho Realizado por:  Daniela Gameiro – Nº5 – 9ºF  Mariana Oliveira – Nº22 – 9ºF


Atividades

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Informação disponibilizada pela Profª. Ana Ribeiro

Concurso PARLAMENTO JOVEM E EUROESCOLAS Os jovens deputados da nossa escola, Fábio Maltez, Eduardo Teixeira, Gonçalo Jesus e João Morgado, conseguiram um honroso segundo lugar no Concurso do Parlamento Jovem, sessão distrital, cuja temática para este ano letivo era " Portugal: assimetrias litoral/

interior, que soluções?" Na sessão distrital de Lisboa realizada no dia 1 de março, os nossos deputados, alunos do 11º ano dos cursos de ciências económicas e sociais e línguas e humanidades, intervieram de uma forma determinada, manifestando empenho e consciência cívica na apresentação das propostas de recomendação da nossa escola e que de seguida se apresentam para conhecimento de toda a comunidade educativa.

1ª proposta: Enfoque na transferência de tecnologia e deslocalização das PME e das entidades geradoras de conhecimento , visto que 55.2% da população ativa portuguesa trabalha nas PME, produzindo 60.6% do volume total de negócios e que o desenvolvimento de ligações e sinergias entre empresas, centros de investigação e ensino superior são fundamentais para um desenvolvimento económico sustentável baseado na promoção de produtos/ serviços locais, no desenvolvimento de clusters e no estímulo da procura interna.

2ª proposta: Melhoria das acessibilidades e telecomunicações e aposta nas TIC para apoiar empresas e população uniformizando o território: esta medida fomenta a competitividade e coesão económica e social na medida em que melhora a circulação de pessoas, bens e serviços, essenciais para a atividade económica, encurta distâncias não só para o processo produtivo como também para a informação, para os recursos humanos, e para outros centros empresariais e potencializa a utilização dos sistemas de informação.

3ª proposta: Introduzir políticas natalistas diferenciadoras que consigam a médio prazo um maior dinamismo demográfico sobretudo na população do interior com a tomada de medidas efetivas ( fiscais, laborais, sociais)envolvendo a responsabilização de vários parceiros para a promoção da natalidade, desde as empresas, ao governo e aos órgãos de soberania incentivando o necessário compromisso social e político persistente e duradouro. Um obrigado a estes alunos pelo trabalho desenvolvido, pela participação e representação da escola e pela persistência na busca de excelência. Até para o ano...

ANA RIBEIRO


Atividades

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“Valentin’s Day

Teachers: Fátima Beicinho and Conceição Gomes

"Another year celebrating St.Valentine's Day. Most 7th year students got together in this celebration spreading love and friendship, showing their creativity."


Atividades

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O Amor em Português Informação disponibilizada pela Prof.ª M.ª Cristina Carvalho

Quando te conheci, senti algo bem forte. Jurei para mim mesmo que te amaria até à morte Eu nunca te esqueci, por isso estou aqui. Peço-te para seres feliz. Amo-te e nunca o quis.

Não há manhã, tarde ou noite para se poder amar, pois a noite é só um momento e o amor um grande sentimento.

Quadras com Amor A turma do 7º C, no âmbito da disciplina de Formação Cívica em articulação com a Biblioteca, dinamizou uma atividade para a comemoração do dia de S. Valentim. Os alunos do 7º C presentearam outros alunos, funcionários e professores com quadras da sua autoria e de poetas portugueses. No dia 12 de fevereiro todos os que frequentaram a biblioteca escolar nos intervalos tiveram direito a uma quadra de amor. A atividade explorou várias competências, destacando-se a expressão escrita, a leitura e a educação para os afetos. 12 de Fevereiro - “QUADRAS COM AMOR” Os alunos do 7º C distribuíram quadras com amor aos alunos e professores que se encontravam na Biblioteca durante os intervalos da manhã. 16 de Fevereiro - LOVE POEMS Os alunos das turmas D e F do 9º ano leram vários poemas em Inglês.

Cartas de amor são mentiras. Amores mentiras são. Mentira foi teu amor que enganou meu coração.


Atividades

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L’ Amour en Français Travaux realisés par les élèves de 8.éme et 9.éme dans le cadre du Cours de Français avec Lucia Silva, Sílvia Carlos et Maria José Vieira.

La Saint Valentin


Atividades

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EXPOSIÇÃO “CORAÇÕES HÁ MUITOS”

Trabalhos de alunos das turmas 7º H, I e 8 º D, E, F, apresentada pela prof. ª Eleonora Luz


Atividades

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DESENHO DE IMAGINAÇÃO Quando as casas, as árvores, a lua e as flores tiverem outras formas, outras cores, outros tamanhos… então estamos no mundo da imaginação! Trabalho de alunos das turmas 7º H e I

Trabalhos de pintura - Técnica mista

1ºP

2ºP


Atividades

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Informação disponibilizada pela APEARC

APEARC

Dia Internacional da Pessoa com deficiência Foi no passado dia 3 de Dezembro que se assinalou este dia que relembra a condição humana de todos nós e a fragilidade dessa mesma condição que nos pode colocar em situações de fragilidade e com necessidade de cuidados ou infraestruturas adaptadas à realidade de cada um. A APEARC, em parceria com a Cooperativa Milacessos, dinamizou uma sessão para duas turmas de 8º ano que durou aproximadamente duas horas. A finalidade desta ação era proporcionar aos participantes uma experiência aproximada ao real das dificuldades com que as pessoas com deficiência se deparam diariamente e, assim, valorizar o esforço que estas fazem para encontrar um modo de vida equiparado aos demais cidadãos. Teve início pelas 11:30h na sala 2.17 com a apresentação de um pequeno filme, “um dia do João” da Associação Salvador, seguido de uma pequena tertúlia sobre a deficiência e como lidar com ela, quer seja nossa ou de alguém próximo.

Nesta tertúlia, bastante participada, construímos uma relação de proximidade com a temática da deficiência que foi explorada desde a pessoa que necessita de óculos até à deficiência psico-motora. Depois continuamos a experiência e os participantes foram convidados a experimentar a condição de limitação física. Desde circular de olhos vendados, de muletas até à cadeira de rodas, foram reconhecidas as barreiras do dia a dia como uma simples ida ao wc. Iremos tentar criar novas propostas de atividade nesta área. Até breve.


Atividades APEARC

Iniciou a 2 de Outubro, no âmbito do projeto “Escola de Pais” desta associação, o “Circulo de Aprendizagem de Comunicação Não Violenta”. http://apearc.blogspot.pt/p/comunicacaonao-violenta-cnv_25.html Com uma sessão semanal, foi-se explorando este modo de comunicar com empatia, guiados pela Rita Afonso, facilitadora deste processo. A Comunicação Não Violenta (CNV) é uma técnica de comunicação autêntica, assertiva e compassiva, desenhada para potenciar a harmonia, a efectividade e a satisfação nas nossas interacções. Os seus fundamentos são simples e alcançáveis por qualquer pessoa, no entanto, é necessário familiarizar-se tanto com os aspetos teóricos como práticos para usar eficazmente esta ferramenta de comunicação empática. Algumas referências: https://www.cnvc.org/ https://en.wikipedia.org/wiki/Nonviolent_Co mmunication Com o decorrer das sessões criou-se um espírito de partilha muito positivo. Foram vários os momentos de entrega ao grupo com a convicção necessária para acreditar que “este é o local onde me posso expressar com segurança” O tema aborda muitas questões nossas e dos outros, compreendendo que o foco da comunicação está em nós próprios e no nosso bem estar. Uma experiência muito positiva que terá uma segunda edição ainda este ano, desta vez no Centro Comunitário de Linda-a-Velha.

É para nós um tema bastante interessante e a explorar por todos. Estamos disponíveis para dar mais informações sobre esta temática através do nosso email (geral.apearc@gmail.com)

Circulo de Aprendizagem de Comunicação Não Violenta

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Atividades APEARC

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Informação disponibilizada pela APEARC

Clube Linux

(por Bruno Gomes)

A ideia para o Clube do Linux na EBSARC surgiu em Maio de 2014. Nessa altura a APEARC lançou o desafio aos seus membros para apresentarem novos projetos a serem incluídos no Plano Anual de Atividades (PAA) para o ano letivo seguinte (2014/2015). Em resposta a este desafio, eu enviei 2 propostas: 1) Criação de uma Radio Online na escola (Web Radio Amelia Rey Colaço); 2) Clube do Linux; A primeira proposta da Web Radio era bastante interessante, no entanto, tinha alguns custos anuais que tinham de ser assegurados e essa foi a principal razão que levou a que esta proposta não fosse posta em prática. A segunda proposta a do Clube do Linux, por não envolver custos extra associados, e assentar na parceria entre a escola e a APEARC, acabou por ser aprovada pela direção da Escola. O objetivo do Clube do Linux é conseguir que os alunos da escola, e docentes se nisso estiverem interessados, tenham um primeiro contato com um sistema operativo alternativo ao mais "convencionalmente" utilizado. A principal vantagem do uso deste sistema operativo é ser totalmente gratuito, assim como todos os programas instalados. Por isso este contato com o Linux é uma ótima oportunidade para alertar os alunos para o fato de existirem alternativas aos programas pirateados. Existem programas gratuitos de utilização livre disponíveis que podem ser usados na preparação de trabalhos para escola ou até mesmo no lazer. Nesta questão do lazer, a aplicação a usar na emissão da Web Radio seria por exemplo um programa gratuito em que o utilizador pode ser um DJ. No restante existem programas:

- Similares á família "Office"; - De edição e produção de imagens; - Edição de vídeo; - Edição de páginas para revistas;


Atividades APEARC

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Clube Linux (por Bruno Gomes)

E muito mais é quase infinito o potencial de aplicações disponíveis de forma gratuita, que nos deixam ficar mais descansados relativamente às questões do copyright dos mesmos. Como o arranque do ano letivo 2014/2015 foi bastante problemático, decidiu-se que o arranque do Clube do Linux seria em Janeiro de 2015, quando os alunos regressassem das férias de Natal. Tivemos 5 inscrições neste arranque, todos colegas duma mesma turma do 9º ano. Neste ano letivo, o Clube do Linux teve ainda mais uma ajuda, a Vodafone decidiu doar em regime de voluntariado 12 horas do meu trabalho na empresa. Estas horas foram canalizadas para o projeto. A Vodafone pediu aos alunos para trabalho final do Clube do Linux que escolhessem algo desafiante e que pudesse ser usado pelo resto da população estudantil. A resposta dos alunos a este desafio foi para mim surpreendente, porque decidiram lançar-se na criação de um portal para a publicação dos trabalhos realizados pelos alunos ao longo do ano. Assim, surgiu dentro do Clube do Linux um novo projeto que é o do portal "Twiki". Twiki é o software gratuito, que nós esperamos venha a tornar possível a criação do portal. O projeto "twiki" acabou por não conseguir ser terminado no final do ano letivo 2014/2015. Na autorização inicial para este projeto já estava previsto que ele se estendesse para o ano letivo seguinte 2015/2016. No ano letivo 2015/2016, o arranque processou-se de forma mais tranquila, o Clube do Linux recomeçou a 22 de Outubro de 2015, desta vez sem parcerias extra, ou seja os únicos parceiros este ano letivo são a APEARC e a EBSARC. Em termos de inscrições tivemos 3 alunos que já tinham feito parte do clube no ano letivo anterior, 2 novos alunos e uma aluna que apesar de ter estado presente em algumas aulas do ano letivo anterior, este ano estaria de volta de forma mais assídua, ou seja um total de 6 alunos. Tiveram de ser divididos em 2 grupos, os 3 alunos que já tinham feito toda a introdução básica ao linux no ano anterior começaram logo a trabalhar no "Twiki" enquanto os restantes 3 foram recebendo a introdução ao Linux. Neste momento estamos a chegar à fase em que iremos juntar os 2 grupos e daqui para a frente iremos focar-nos um pouco mais no "Twiki".


26 Atividades

Escola

D. Pedro V

Informação disponibilizada pelo Professor Marcos Mota

Uma vez mais, A EB1 D. Pedro V encheu-se de muita alegria, para festejar o Carnaval! Correu tudo muito Bem!!!


“Valentin’s Day

Atividades

Escola

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Gonçalves Zarco

Informação disponibilizada pela Professora Édia Pinho.

Here we are to show our wonderful St. Valentine’s projects! We hope you like our lovely gifts! They are dedicated to all the people we love: friends, parents, relatives, schoolmates, neighbours… Thanks to our teachers Édia Pinho, Cristina Monteiro and Tânia Caldinhas who helped us to write such nice messages ! Happy St. Valentine’s day !

6th form students João Gonçalves Zarco School ERRATA: Na edição anterior deste Jornal, relativamente aos trabalhos do Halloween realizados por alunos no âmbito das AECs, onde se lê Professora Rute Remédios, deverá ler-se “Professoras Rute Marques e Joana Alves”. As nossas desculpas pelo facto.


Atividades

Escola

Gonçalves Zarco

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Informação disponibilizada pela Professora Maria Luz Alves . Amiguinhos,

A nossa turma do 1ºBZ foi convidada pela professora Isabel Raposo a ouvir na Biblioteca Escolar da nossa escola o lindo poema “Loas à Chuva e ao Vento”, de Matilde Rosa Araújo. Fomos divididos em diferentes grupos e de forma divertida dramatizámos os vários sons do poema. Posteriormente ilustrámos numa folha de papel branca o vento e a chuva, com a escrita de algumas palavras/onomatopeias relacionadas com a obra que tínhamos ouvido. No dia seguinte fomos moldar numa massa branca as diferentes gotinhas de água com a ajuda do professor Amândio e da professora Eleonora, e gostamos imenso porque ficámos todos enfarinhados e com as mãos pegajosas!! Hoje, dia 2 de março, fomos de novo à Biblioteca Escolar para pintar as gotinhas de água. Foi super fixe! E ainda não acabou: vamos juntar as gotas em fios e depois vamos pendurá-las num suporte, para realizar um lindo mobile simbolizando a chuva abordada no poema. E também lá vamos ter o vento pendurado! Mas isso ainda é surpresa…


Atividades

Escola

Gonçalves Zarco

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Informação disponibilizada pela Professora Carolina Tomé

UMA AULA DIFERENTE Foi numa manhã, no final de fevereiro, em dois tempos de Português, com a turma 6ºB da Zarco. O Prof. Doutor David Rodrigues, pai de uma aluna da turma, respondendo ao desafio da Profª Isabel Raposo (Coordenadora da Biblioteca), propôs-se, muito gentilmente, dinamizar uma sessão de poesia japonesa “haiku”, a que os alunos aderiram muito entusiastica e facilmente, como o próprio Prof. conta na introdução. Os pequenos grandes poetas mostraram o que valem e produziram, com a ajuda do mestre, estes lindos poemas com que vos queremos encantar. Profª Carolina Tomé

Poesia “haiku” pelos alunos da Escola EB2 J. G. Zarco 6º B Fevereiro de 2016 Apresentação A poesia “haiku” nasceu há mais de quatrocentos anos no Japão. É um estilo poético que se caracteriza por ser muito ligado ao momento presente, por evocar frequentemente a Natureza (a passagem das estações, o vento, á água, etc.) e por registar estas impressões em textos muito curtos: na tradição japonesa um “haiku” não deverá ter mais do que 17 sílabas distribuídos em três versos de 5,7 e 5 sílabas respetivamente. Por todas estas características o “haiku” é muito usado como uma forma de estimular jovens a escrever textos poéticos dado que sendo textos curtos e ligados à Natureza suscitam uma adesão e realização mais fácil. No dia 18 de fevereiro de 2016 realizamos na Escola João Gonçalves Zarco (Algés) uma sessão com os alunos da turma do 6º ano “B”. Depois dos alunos receberem informação sobre o que é a poesia haiku, viram livros que publicavam este tipo de poesia e depois saíram da sala e percorreram livremente o espaço da escola procurando um tema que lhes permitisse escrever uma poesia “haiku”. Esta atividade desenvolveu-se com muito entusiasmo e deu origem a textos de grande qualidade. Muitos alunos fizeram até mais do que uma poesia e estavam ansiosos por saber se o que tinham feito “era poesia ou não”. A escritora Maria Alberta Menéres publicou um livro com o título “O poeta faz-se aos 10 anos”. Sem dúvida! A qualidade, a sensibilidade, a leveza e o detalhe dos poemas que vão ler a seguir mostram isso mesmo. Publicamos estes textos com a certeza que a poesia, tal como a amizade, é um bem precioso que desejamos que perdure por toda a vida neste grupo/ turma e em cada um destes jovens e inspirados poetas. E dizemos-lhes: leiam e escrevam poesia; deixem falar a vossa parte mais íntima e verdadeira. Não se afastem da poesia senão… ela pode partir para longe de vós. E seria uma pena. Agradeço às professoras Carolina Tomé e Isabel Raposo a colaboração que deram a esta iniciativa.

David Rodrigues


Atividades

Escola

Gonçalves Zarco

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Informação disponibilizada pela Professora Carolina Tomé

Amor infinito! Como as estrelas do céu. Afonso Saraiva As folhas nascem e morrem. Como nós. Afonso Santos Árvores nuas pessoas passam em frente dos bancos coloridos. Alexandre Carinha Grandes sombras mexem-se no chão ao som do vento. Beatriz Barros As folhas: almas desconhecidas levadas pelo vento. Bruno Pereira Na praça cercada os pombos voam para a sua liberdade. Cláudia Chitunda Página em branco, limpa e fofa como as nuvens. Cláudia Carvalho

Página em branco: ficou colorida com desenhos e letras. Constança Batista O vento sopra, o mar mexe, a água salta. Dinis Marques No pátio passeiam almas à procura da imaginação. Diogo Barros Na sombra da floresta, há águas paradas. Silêncio absoluto. Francisca Macedo

Manhã fria. Só árvores nuas Passeiam pela rua. Jairro Xavier

Um buraco fura o mundo: junta-se a gravidade num ponto só. Melissa Rodrigues

Poesia “haiku” pelos alunos da Escola EB2 João G. Zarco

6º B Fevereiro de 2016

Na escuridão há sombras andantes, sem alma. Inês Silveira Um pássaro voa em busca do meu coração. Sebastião Pinto As árvores nuas Vestem-se de flores Na Primavera Ivone Chega a Primavera: E chega-se o Sol a nós. Chega de Inverno! David Rodrigues Sol de Verão: aquece a terra e o meu coração. Mariana Moreira

Mar infinito barcos naufragados, tesouros afundados. Leonor Neves Espuma no mar. Onde está? O que será? Madalena Morlim Mar salgado – aqui sinto a doçura do meu ser. Profa. Carolina Tomé


Atividades

Escola

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Informação disponibilizada pela Professora Isabel Raposo. A Biblioteca da EB João Gonçalves Zarco convidou os encarregados de educação, pais e outros familiares dos alunos do 2º ciclo a realizarem, com as turmas dos seus educandos, conversas informais sobre aspetos das suas vidas que considerem ter interesse para a formação destes jovens. Recebemos já a visita de seis pessoas, pais e mães de alunos do 5º e do 6º ano. Fernando Oliveira realizou com os alunos do 5º DZ uma atividade sobre Permacultura. Raquel Martins veio falar à turma 5º AZ da sua profissão de jornalista. Sónia Oliveira contou a sua história de amor aos alunos do 5º FZ. Pedro Ferreira mostrou ao 6º GZ o seu caso percurso peculiar, que o levou de uma escolaridade irregular a uma profissão especializada, para a qual teve de estudar muito. Luzia Lima-Rodrigues fez viver ao 6º BZ a experiência do rigor e da concentração do Kung Fu. David Rodrigues pôs esta mesma turma a escrever “haiku”, os pequenos poemas japoneses que falam do mundo e de nós em apenas três versos e dezassete sílabas. Foram seis experiências maravilhosas! Agradecemos aos seis pais e mães que vieram partilhar “os seus casos” connosco. Com eles, a escola tornou-se diferente. Ficamos à espera de novos participantes.


Atividades

Escola

Gonçalves Zarco

Informação disponibilizada pela Professora Isabel Raposo.

Projeto “O CAMB

vai à escola”

O nosso agrupamento participa este ano no projeto “O CAMB vai à escola”. Promovido pelo Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) e destinado aos alunos do 1º e do 2º ciclo, este projeto tem o objetivo de divulgar as obras do acervo deste museu municipal junto dos alunos, mesmo que estes não se desloquem ao seu espaço físico. Ao mesmo tempo, o projeto propõe que os alunos realizem trabalhos de expressão plástica utilizando as técnicas dos artistas representados no museu, ou as suas temáticas.

O projeto está a ser desenvolvido nas EB1 D. Pedro V e

Armando Guerreiro e na EB João Gonçalves Zarco.

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Atividades

Escola

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Informação disponibilizada pela Professora Isabel Raposo.

Escritores na escola No passado dia 23 de fevereiro, as turmas do 3º ano e do 4º ano conversaram, na Biblioteca Escolar, com escritores brasileiros que se encontravam em Portugal para participar no “2º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia”, que se realizou no Estoril. Às 11h00, a escritora Adelice Souza falou aos alunos do 3º ano sobre as suas histórias e sobre a sua vida no Nordeste do Brasil. Falou — e pôs os alunos a falar—sobre os animais, tema de que gosta muito. E os animais entram sempre naquilo que escreve. Às 14h00, as duas turmas do 4º ano foram surpreendidas pela personalidade de Clóvis Levi. Este escritor leu duas das suas histórias, que puseram a assistência a rir às gargalhadas. Em seguida, respondendo às questões que os alunos lhe fizeram, deu algumas “dicas” para escrevermos as nossas histórias: 1. 2.

3. 4. 5. 6.

Não confiar na memória: ter sempre um caderninho à mão para apontar as ideias, quando elas vêm; Trabalhar a escrita como um exercício: ter um horário para escrever, e cumpri-lo (ele próprio escreve, todos os dias, das 9h00 às 12h00); O artista não sabe se o seu trabalho é bom ou mau; deixar que sejam os outros a avaliá-los. Não ser perfecionista (não se autocriticar demasiado). Deixar a imaginação ir por onde ela quer, criar, delirar. A inspiração está em tudo o que acontece fora de nós e em tudo o que acontece dentro de nós.

Um escritor muito imaginativo , comentou o Manuel, do 4º B. Nota: Estes dois escritores substituíram, à última hora, duas outras personalidades ligadas à literatura para a infância cuja vinda nos tinha sido assegurada pela organização do “2º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia”, e que eram o ilustrador André da Loba e o escritor António Torrado, para quem os alunos e as professoras tinham preparado uma receção com trabalhos realizados por todos. Na impossibilidade de estes estarem presentes, os dois escritores acima referidos preencheram a lacuna de forma muito calorosa e positiva.


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Escola

Gonçalves Zarco

Informação disponibilizada pela Professora Vera Vieira

No dia 5 de fevereiro os alunos do

1.ºCiclo da Zarco realizaram o desfile de máscaras de Carnaval. O enorme empenho manifestado por todos os alunos, professores titulares de turma e professores das Atividades de Enriquecimento Curricular foi observado através do sucesso e impacto que esta atividade teve na satisfação de todos os presentes. A cada turma foi atribuído um diploma. O dia foi repleto de diversão e animação! Informação disponibilizada pelos Professores Cláudio Rita e Lizete Oliveira.


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Escola

Gonçalves Zarco

Informação disponibilizada pela Professora Vera Vieira O Projeto “À volta da matemática”, dinamizado na EB João Gonçalves Zarco, pelos professores titulares de turma e destinado a todos os alunos do 1.ºciclo, tem por base, entre outros, os seguintes objetivos: Manifestar curiosidade e gosto pela exploração e resolução de problemas simples do universo familiar. Tornar os alunos observadores e ativos. Tratar a Matemática de forma lúdica. Desenvolver o gosto pelo desafio. Explicar e confrontar as suas ideias com as dos companheiros, justificar as suas opiniões e descrever processos utilizados na relação de atividades. Desenvolver estratégias pessoais de resolução de problemas e assumir progressivamente uma atitude crítica perante os resultados. Este projeto teve no ínicio do ano letivo e contempla as seguintes atividades: -Prática de jogos lúdico-matemáticos na sala de aula. -Resolução de problemas em família (problema do mês) e apresentação de estratégias à turma do mesmo ano de escolaridade. -Dia da Matemática.

No próximo dia 18 de março, será realizado o Dia da Matemática na Zarco. Ao longo do dia, todos os alunos realizarão atividades dedicadas ao tema. Em cada sala de aula, um professor por sala, dinamizará um workshop. Todas as turmas terão acesso à totalidade dos workshops, passando por todas as salas de aula, de acordo com os horários definidos. Os temas dos workshops serão os seguintes: •Dobragens com papel de lustro/Simetrias •Primavera de jogos •Floresta das operações •Construções com sólidos geométricos •Padrões de primavera •Jogos matemáticos •Workshop de problemas •Jogos matemáticos digitais

ATÉ LÁ E PÁSCOA FELIZ!


Atividades

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de

Ed. FÍSICA no AGRUPAMENTO

Megasprinter- Fase Escola No dia 17 de fevereiro realizou-se no Estádio Nacional o “Megasprinter” com a participação de alunos de todas as turmas das escolas Amélia Rey Colaço e João Gonçalves Zarco, que realizaram as provas de Corrida de Velocidade, Salto em Comprimento e Corrida do km. Participaram cerca de 100 alunos com o objetivo de se apurarem para a Fase Regional a realizar no Real Clube Massamá. Nem todos se conseguiram apurar, pois só os primeiros lugares davam acesso a essa fase, mas todos estão de parabéns pelo seu esforço e aplicação abrilhantando este evento já com tradição no nosso Agrupamento.

TAG RUGBY O Torneio Interno de Tag Rugby 5X5 realizou-se no dia 13 de janeiro, na Escola Básica João Gonçalves Zarco, com a participação de alunos das duas escolas. Participaram várias equipas mistas, como é obrigatório nesta modalidade, numa atividade que foi uma aprendizagem para muitos, mas que teve o objetivo de apurar equipas para o Regional de Tag Rugby.

Megasprinter- Fase Regional No dia 2 de março, os campeões do nosso Agrupamento participaram na Fase Regional do Mega. Que participação fantástica, os nossos alunos conseguiram sete medalhas. A Clarisse Galhardo, do 5º D, ganhou a prova de velocidade e foi 3ª no salto em comprimento no escalão Infantis A, a Gabriela Fernandes, do 7ºI, foi segunda na velocidade, no escalão de Iniciadas, a Andreia Amaro, do 8ºB, ficou em segundo no salto em comprimento, escalão de Iniciadas, a Aclézia João do 10ºB, ficou em segundo lugar na prova de velocidade das Juvenis, a Arlene Silva, do 10ºE e o David Varela ,do 10ºD ficaram em segundo e em terceiro lugar, respetivamente, na prova do Km, escalão de Juvenis. Destacamos o setor feminino que conseguiu três apuramentos para a Fase Nacional. A Clarisse Galhardo, a Gabriela Fernandes e a Aclézia João, foram apuradas para as provas de velocidade dos respetivos escalões. Estas alunas vão representar o Agrupamento, na Fase Nacional do Megasprinter , a realizar na Cidade de Lagoa, nos dias 15 e 16 de abril. Parabéns campeãs!


Atividades

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Ed. FÍSICA no AGRUPAMENTO

O Basquetebol do Agrupamento continua a brilhar No passado dia 27 de janeiro, realizou-se nas nossas escolas, Amélia Rey Colaço e João Gonçalves Zarco, a Fase Escola do Basquetebol 3x3. As equipas vencedoras participaram, no dia 24 de fevereiro, na Escola Salesianos do Estoril, na Fase Local, tendo uma excelente prestação. Parabéns, aos Iniciados, Afonso Marto, Vicente Moura, Gonçalo Rosendo e Leonardo Eitner, da Amélia Rey Colaço, que foram campeões e vão assim, participar no Regional.

TORNEIO INTER TURMAS DE VOLEIBOL ARC/ZARCO 2015/2016 Nos dias 11 e 12 de fevereiro decorreram, nos pavilhões gimnodesportivos da Escola Amélia Rey Colaço e João Gonçalves Zarco, os torneios Interturmas de Voleibol, tendo participado 44 equipas, do 5º ao 11º ano. Eis os campeões:

CLASSIFICAÇÃO TORNEIO INTERTURMAS VOLEIBOL ARC

TORNEIO INTER TURMAS DE BASQUETEBOL ARC/ZARCO 2015/2016 Nos dias 14,15, 16 e 17 de dezembro e no dia 11 de janeiro, decorreram, nos pavilhões gimnodesportivos da Escola Amélia Rey Colaço e da Escola João Gonçalves Zarco, os torneios Interturmas de Basquetebol, tendo participado cerca de 84 equipas, do 5º ao 11º ano. Aqui ficam os campeões:

CLASSIFICAÇÃO TORNEIO INTERTURMAS BASQUETEBOL ARC CAMPEÃS FEMININAS ARC

CAMPEÕES MASCULINOS ARC

7ºB 8ºC 9ºF 10ºC 11º C

7ºG 8ºB 9º B 10º C 11º C

CLASSIFICAÇÃO TORNEIO INTERTURMAS BASQUETEBOL ZARCO CAMPEÃS FEMININAS ZARCO

CAMPEÕES MASCULINOS ZARCO

5ºF 6ºG

5ºD 6ºD

CAMPEÃS FEMININAS ARC

CAMPEÕES MASCULINOS ARC

7ºB 8ºB 9ºB 10ºC

7ºG

8ºB 9ºB 10º C 11º C

CLASSIFICAÇÃO TORNEIO INTERTURMAS VOLEIBOL ZARCO CAMPEÃS FEMININAS ZARCO

CAMPEÕES MASCULINOS ZARCO

5ºD 6ºC

5ºD 6ºC


38 Atividades

de

Ed. FÍSICA no AGRUPAMENTO

GRUPOS EQUIPA DO DESPORTO ESCOLAR Os vários grupos equipa do Desporto Escolar do nosso Agrupamento estão a participar nos campeonatos das suas modalidades. E, como sempre, os nossos alunos estão a ter fantásticas participações. Destacamos na Canoagem, da professora Cristina Dias, as alunas Érica Ferreira, do 5ºA e Luna Oliveira, do 5ºB, que ficaram nos dois primeiros lugares no Campeonato Concelhio, prova de velocidade. No Campeonato Interconcelhio a Érica Ferreira ficou no 1º Lugar na prova de regata em linha e no 2º Lugar, na prova de regata de fundo e a Luna Oliveira, foi primeira na prova de regata de fundo e segunda, na prova de regata em linha. No voleibol, da professora Fernanda Santinha, os Iniciados Masculinos estão a competir para os 3 primeiros lugares e as Infantis B, estão a competir para os 4º, 5º e 6º lugares. No Basquetebol, as Juvenis da professora Cristina Dias e os Iniciados da professora Ana torres, estão a disputar os 3 primeiros lugares. No Rugby, as equipas de Infantis e Iniciados, estão também a disputar os primeiros lugares. No Atletismo, destacamos a boa adesão dos alunos a esta nova modalidade do Agrupamento e, no Golfe e no Ténis, a boa prestação dos alunos que têm participado nos Encontros.


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OPINIÃO Não?

A Eutanásia ou morte assistida

Sim ?

A morte assistida é o tema de escolha nos media, tendo substituído o da adoção por casais do mesmo sexo e vindo a ser o assunto de um episódio do 'Prós e Contras’. As opiniões variam entre uma 'morte com dignidade' até uma 'ofensa a Deus'; eu considero que deveria ser legal, mas regulamentada. A pessoa que desejar acabar com a sua vida deve ser acompanhada por profissionais de saúde mental de maneira a confirmar se a pessoa está consciente do ato que quer cometer e as suas repercussões. Apenas depois de uma aprovação pelo especialista e de um período livre de maneira a permitir à pessoa tratar dos seus assuntos sociais, financeiros ,etc. , pode assim despedir-se dos seus mais próximos , viver últimos momentos de extravagância e até escolher a suas últimas palavras. Embora esta escolha pareça que não deva estar em mãos humanas, tal como muitos tabus, irá tornar-se comum devido a vantagens como uma fuga ao sofrimento, uma despedida organizada que diminui os efeitos do luto e talvez uma futura obrigatoriedade quando vivermos mais tempo do que devíamos. É verdade que a medicina deve ser usada para curar e não matar, e com descobertas novas todos os dias, o esperar por uma cura de uma doença crónica parece viável. Considero assim, que o acompanhamento da pessoa deve ser um reforço contra a execução do ato, no entanto, em caso de grande sofrimento ou uma consciência clara, deve ser executado.


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OPINIÃO

O Tabagismo?

Não?

Sim ?

O tabagismo afeta a saúde dos fumadores e dos não fumadores, podendo causar doenças no aparelho respiratório, e é a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que cerca de um terço da população adulta seja fumadora. Apesar de todas as campanhas que visam informar e sensibilizar as pessoas sobre os malefícios do tabaco não só para o fumador, mas também para aqueles que os rodeiam, e do aumento do preço do tabaco, o número de fumadores em Portugal aumentou 2% em relação a 2012, embora, estatisticamente esteja comprovado que estão em pé de igualdade com o número de ex-fumadores, o que significa que independentemente de as pessoas terem tomado consciência do mal que fumar lhes faz à saúde, existem muitas outras que começaram a praticar este ato. O número de mulheres fumadoras tem vindo a crescer. Ao contrário do que se possa pensar, os jovens começam cada vez mais cedo a fumar, o que pode parecer estranho, pois a maior parte tem pais ou familiares fumadores, o que lhes permite desde cedo ter consciência das doenças que podem ser causadas por esta prática. Conclui-se, assim, que, apesar de todos os esforços que têm sido feitos através de campanhas de sensibilização junto da população, inclusivamente o aumento astronómico do preço dos diversos tipos de tabaco, a fim de diminuir o consumo do mesmo, os resultados ainda estão aquém das espectativas.


CRÓNICA

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Educação multicultural e Educação Intercultural Vivemos numa sociedade cada vez mais pluricultural e multilingue, segundo Batoréo (2006) a existência de países monolingues é um mito e numa sociedade multilingue, os espaços de sociabilidade são também multilingues e multiculturais. A escola deve respeitar a multiculturalidade da sua população escolar e desenvolver uma educação multicultural/intercultural que considere a diversidade dos alunos e a sua cidadania. As questões da diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa evidenciaram-se com a União Europeia. Na Carta Social Europeia, ratificada em 2001, os países membros comprometeram-se “a favorecer e a facilitar o ensino da língua nacional do Estado de acolhimento ou, se neste houver várias, de uma delas, aos trabalhadores migrantes e aos membros das suas famílias”. A maioria das sociedades atuais é multilingue e multicultural, embora nem todas tenham uma perspetiva multiculturalista. O vocábulo multicultural é de origem latina e resulta da junção de dois termos, multi e cultura, significando pluralismo cultural, o que pressupõe a existência de muitas culturas num mesmo espaço geográfico. De acordo com Cortesão (1995), o conceito de multicultural é entendido como sendo a procura de compreensão das especificidades de cada cultura num território ou espaço em que convivem diferentes culturas. A utilização do termo educação multicultural ocorre com maior frequência na literatura anglo-saxónica. Ainda, e de acordo com Cortesão 1995, (p.34), o termo intercultural ‟ é mais usual na literatura francesa e é encarado como “um percurso agido em que a criação da igualdade de oportunidades supõe o conhecimento/reconhecimento de cada cultura, garantindo, através de uma interação crescente, o seu enriquecimento mútuo”. O vocábulo intercultural, relativamente à sua origem etimológica, tem implícita a dinâmica entre grupos. Uma vez que a palavra intercultural é formada por dois termos fulcrais: inter e cultura. O prefixo inter, de origem latina, implica a relação estabelecida entre elementos diversificados, dinamismo e interação entre realidades. Prevê um encontro permanente entre indivíduos de diferentes culturas, sem a submissão ou sobreposição de qualquer uma dessas realidades, fazendo menção à inter-relação entre culturas. Na realidade, nas sociedades contemporâneas, muitas vezes, os termos educação multicultural e educação intercultural são utilizados de forma aleatória, estando muito próximos um do outro e sobrepondo-se frequentemente. (…)


CRÓNICA

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Educação multicultural e Educação Intercultural (…) A educação multicultural e a educação intercultural, segundo Leite (2002, p. 147, citando Cortesão & Pacheco, 1991; Leite & Pacheco, 1992; Stoer, 1994), “têm significações diferentes e são usadas com diferentes sentidos por diversos autores. A autora refere que a educação multicultural implica uma formação para a convivência e vivência com o outro, sendo um meio que permite o livre acesso de todos ao exercício da cidadania, realça ainda que “a expressão educação multicultural é usada para referir a aceitação passiva da diversidade, recorrendo-se à designação de educação intercultural quando se quer realçar a interação e o intercâmbio entre as culturas ou subculturas. Segundo Pereira (2004), a expressão educação multicultural é um conceito, no sentido restrito, que pode ser definido como um conjunto de estratégias estabelecidas em programas curriculares que exprimem a diversidade cultural com o intuito de difundir a mudança de atitudes que facilitem a compreensão e a tolerância entre indivíduos. Por sua vez, a educação intercultural implica uma dinâmica entre grupos. Para que haja uma melhor integração dos alunos de origem estrangeira é necessário que haja uma educação multicultural que nomeia e reconhece a diversidade cultural existente na escola e uma educação intercultural para fazer com que haja interação entre as diversas culturas existentes. A educação multicultural deverá promover a liberdade, a capacidade de ultrapassar os limites culturais e harmonizar o envolvimento com outras culturas e grupos diferentes, ou seja, deverá proporcionar aos alunos uma abertura para outras culturas que não a sua e a capacidade para transpor a fronteira da sua própria cultura. Por sua vez, a educação intercultural deverá ainda fomentar a capacidade de participar cívica e socialmente, de forma a poder contribuir para a estruturação de uma nação mais livre e democrática. Para que a educação intercultural e multicultural estejam presentes nas escolas portuguesas a legislação deve criar condições para a sua prática e os currículos escolares devem espelhar e integrar o conhecimento de diversas culturas, assim como dar espaço à elaboração de estratégias para combater os preconceitos. Cristina Carvalho Bibliografia BÉACCO, Jean-Claude, BYRAM, Michael, (2007). Guide pour l'élaboration des politiques linguistiques éducatives en Europe: de la diversité linguistique à l'éducation plurilingue (version finale et intégrale). Strasbourg: Conselho da Europa. BÉACCO, Jean-Claude, BYRAM, Michael, COSTE, Daniel, FLEMING, Michael, et alii, (2009). Plateforme de ressources et de compétences pour l´éducation plurilingue et pluriculturelle. Strasbourg: Division des politiques linguistiques. C.E. BATORÉO, Hanna J. (2006) Espaço de diversidade linguística na escola Portuguesa do século XXI in Atas Colóquio Interdisciplinar: Formas e Espaços de Sociabilidade CORTESÃO, L. & Stoer, S. (1995). Projetos, Percursos, Sinergias no campo da Educação intercultural – Relatório Final. Porto: Edições Afrontamento. LEITE, C. (2002). O currículo escolar e o multiculturalismo no sistema educativo português. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian MATEUS, Maria Helena Mira (2011) Diversidade linguística na escola portuguesa. Revista Lusófona de Educação, 18 PEREIRA, Ana Bela (2004), Educação multicultural: teorias e práticas, Porto, ASA.


CRÓNICA

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Felizes e Ocupados Hoje percebo que o nosso melhor juiz é sempre o nosso eu passado, porque só ele pode julgar se nos desviámos, ou não, muito do caminho, àquela hora, de café e bolachinhas de manteiga, entro na pastelaria do costume, felizmente, a mesa de sempre livre, encostada à janela grande, vidro de alto a baixo, nunca gostei de me sentir fechada, a minha amiga ainda não chegara, sento-me, logo a empregada (Vai ser o costume?), anuí com um sorriso, não sei porquê, mas acho-a um pouco mais arrogante, talvez seja impressão minha, pode apenas sentir-se mais segura de si, desde que namora com o pasteleiro que, por seu turno, adquiriu parte da sociedade, não muito significativa, em verdade, porém, já não é só o pasteleiro, tornou-se, de um dia para o outro, um pasteleiro percentual, pousa, com a deselegância habitual, talvez fruto daquelas mãos de palmas arredondadas e dedos curtos, o café secundado pelo pires com as três bolachinhas de manteiga diárias, neste momento, quase todas as mesas ocupadas, a maioria com idosas que põem novelas em dia, da televisão e do bairro, felizmente aqui e ali um oásis daquele cinzentismo que pontifica na maioria das cabeças, sinal de um amanhã, estudantes regressados da escola, numa mesa, próxima da entrada, duas raparigas e um rapaz curvam-se para o rectângulo do hoje num mutismo abnegado, nem se olham, o único sinal de vida advém dos polegares que, volta e meia, se mobilizam, de resto, persistem naquela deselegante forma de se sentar, como se indiciasse uma contrariedade nascida antes de serem, talvez se tratasse de um inominável arquétipo oriundo de uma paisagem só por eles olhada, nisto, sem me aperceber, a minha amiga diante de mim, percebo-lhe, no rosto, aquele traço que deseja verbalizar uma dor, mas que simultaneamente, por pudor talvez, aguarde um gesto de incentivo, não esperou muito, num qualquer canto de mim também ansiava que se povoassem silêncios, de certa forma, queria partir para longe daquela janela grande, vidro de alto a baixo, nunca gostei de me sentir fechada, daquele cinzentismo que pontifica na maioria das cabeças, do curvar para o rectângulo do hoje num mutismo abnegado, nem se olham, o único sinal de vida advém dos polegares que, volta e meia, se mobilizam, senta-se com o estrépito habitual, logo os silêncios a povoarem-se Nem imaginas o que me aconteceu! Não é que…


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… Lembras-te daquela carteira que namorei semanas a fio? Sim, essa mesma, agora, com os saldos, desceu quarenta por cento, enfim, um preço suportável, bem sei que ainda fica sessenta e cinco euros, mas que fazer? Apaixonei-me e pronto! Foi à loja, saco do visa, e nada! Não é que o bandalho do meu ex mandou cancelar-me o cartão?! Liguei-lhe de imediato a pedir justificações, e, claro, acabei a insultá-lo de tudo… Já viste uma coisa destas?! Vê lá tu, teve a audácia de me chamar inútil! E, ainda, me mandou trabalhar… Sem comentários! Olha aqui, ao menos tirei esta foto com a carteira, pô-la logo aqui no “face”, estás a ver? Está gira, não achas? Olha logo o comentário (“Quem pode, pode…) daquela invejosa, sim, essa mesma, mal ela sabe… Mas nem tem de saber, pelo menos, ficou com a ideia… Limitei-me a anuir a tudo, não sei em que momento compreendi o fastio daquelas tardes de pastelaria, das descrições tão pormenorizadas dos contemplados artigos de moda, tudo elevado a um absurdo incomportável, assim que o chá lhe é colocado na mesa, com a deselegância habitual, talvez fruto daquelas mãos de palmas arredondadas e dedos curtos, secundado pela tradicional torrada, logo ela Toma! Tira-me uma foto! Ao menos, ficam a saber que há costumes que se mantêm, resignada, pego no aparelho, sempre com a ponta dos dedos, talvez pela repulsa do que simboliza, faço o enquadramento, não deixo de entreabrir os lábios em espanto face ao quadro agora contemplado, uma mulher, na serenidade de uma tarde repousante, segura a sua chávena de chá, na elegância de indicador e polegar, olha, numa expressão enigmática, o mundo através de uma janela grande, vidro de alto a baixo, nem vestígios de visas cancelados, saldos de quarenta por cento, telefonemas a insultar o ex, cheguei a pensar, confesso, que o monólogo, de há pouco, fora uma alucinação minha, devolvo-lhe o aparelho, sempre com a ponta dos dedos, talvez pela repulsa do que simboliza, logo ela Vais ver! Não tarda nada, começam a pôr gosto e a comentar… São umas invejosas! E é sinal de que estão sempre agarradas a isto! Coitadas, não fazem mais nada… São mesmo umas tristes! Com a mania de “tias”, mas não têm onde cair mortas! Pois, tu nem falas, mas a vida é isto mesmo, metes uma foto destas, e roem-se todas! Coitadinhas… Sempre agarradas a isto! Sabes, vivem fantasias… E tu? Conta coisas… Vá, diz qualquer coisa… Não ias, pois… Lá… Espera! Olha, acho que já tenho um comentário… Pedro de Sá (17/01/16)


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O que é a Biopolítica? No curso de 17 de Março de 1976 ministrado no Colégio de França, o filósofo francês Michel Foucault sinaliza o facto de, a dada altura, a vida ter sido capturada pelo poder, ou seja, ter-se assistido ao fenómeno da ‘estatização do biológico’. O corpo biológico torna-se, assim, no alvo do poder e da soberania quer na circunstância em que se ‘faz viver e se deixa morrer’ ou naquela porventura mais mórbida em que ‘se faz morrer e se deixa viver.’ Esta captura bem como os mecanismos e dispositivos que mobilizou e que continua a perpetuar pressupõe uma ‘biopolítica da espécie humana’. O corpo político a ser controlado ou regulado excede o indivíduo para se fixar na população ou na vida das populações. Os seus indicadores prioritários são a natalidade, a mortalidade e as incapacidades biológicas, mas a regulação alarga-se a outros indicadores que o poder político poderá designar. As ideologias racistas do passado ou do presente são exemplos privilegiados da matriz biopolítica em que se afirma a orientação normalizadora através da morte daqueles que são supostamente inferiores. Essas ideologias transformam-se, na prática, em tecnologias do poder ou do bio-poder. O livro do filósofo italiano Giorgio Agamben, Homo sacer. O poder soberano e a vida nua, de 1995 marca um ponto de viragem no pensamento político contemporâneo. Agamben tenta elucidar a relação de soberania a partir da categoria do direito romano arcaico homo sacer; reactualizando a noção de antiga subjugação daquele que se encontrava na situação de vida nua; pretende-se pensar o indivíduo e os grupos sociais como aqueles que se encontram simultaneamente incluídos e excluídos da ordem jurídico-política. O soberano continua a ser aquele que decide acerca dessa situação complexa e indeterminada de inclusão e exclusão. Nesse caso, o soberano situa-se, desde logo, numa posição de superioridade face a essa ordem já que é o decisor ‘supremo’. Aquele que é alvo da decisão soberana, estando excluído está também incluído e vice-versa. Isso significa que o acto originário do poder soberano consiste na produção da vida nua ou de um ‘corpo biopolítico’. A ideia de que a vida nua está intimamente implicada na esfera política, tal é a tese de Agamben, conduz à indeterminação ou impossibilidade de separação entre a ‘mera vida’ e a vida politicamente qualificada, ou seja, a existência do cidadão na polis ou no universo complexo da organização social. Essa existência foi desde logo definida por Aristóteles no seu Tratado da Política como a existência do cidadão com a finalidade de viver bem e não apenas viver, ou ‘sobreviver’, como diríamos actualmente. Neste paradigma biopolítico quebram-se ou indeterminam-se as polaridades, não apenas a inclusão/ exclusão mas também público/privado, direita/esquerda, totalitarismo/democracia. A propósito desta última, considera-se que existe, no plano histórico-filosófico uma convergência ou ‘íntima solidariedade’ entre os regimes totalitários e os regimes democráticos. Não ignorando as diferenças significativas entre esses regimes, entende-se que as democracias que vigoram nas sociedades avançadas (caracterizadas pelo vazio e anulação próprias da política-espectáculo) e os regimes totalitários entram numa zona de aproximação e indeterminação. Essa tese polémica de Agamben fundamenta-se a partir da existência de decisão soberana como virtualmente de excepção, ou seja, em que a lei é anulada ou suspensa. A vigência da lei e a decisão de excepção são, igualmente, afectadas pela ideia de dissolução de polaridades: a excepção e a lei entram num limiar ou zona de indeterminação tal que se pode, frequentemente, assumir que a excepção se torna a regra. A instituição liberal ou liberalizada da lei (ou da regra) é, assim, ilusória. Nos regimes democráticos é a aparência da liberdade que se impõe como forma de camuflar uma relação de soberania opressiva ou subjugadora na qual o indivíduo está sempre (actual ou virtualmente) sujeito à morte. O soberano encontra-se dentro e fora da ordem jurídica (ou jurídico-política) e impõe o acto decisório de excepção. Aqueles que são sujeitos a esse acto são de facto, ou virtualmente alvos da subjugação. Esse acto integra simultaneamente a norma (ou a lei) e a excepção. O acto decisório é ele próprio paradoxal tal como o soberano. Integra e indetermina os opostos (a norma e a excepção). Em certo sentido a excepção é normalizada e torna-se permanente. E todos podem ser sujeitos a essa decisão que é negativa, ou seja, opressora e virtualmente destrutiva. (…)


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O que é a Biopolítica? (cont.) (…)Que assume a vida e a existência social como vida nua, desprovida de protecção, que pode ser, a todo o momento, banida e abandonada. A excepção não se ausenta na presença da norma mas faz parte desta; a regra (ou a norma) mantém-se sempre em relação com a excepção; não pode constituir-se independentemente dela. Ainda que seja potencial ou virtual, a excepção faz parte da decisão soberana e não pode ser separada dela; torna-se, por isso, regra. O paradoxo enuncia-se da seguinte forma: a regra inclui o excluído através da sua exclusão. A regra coexiste com o excluído ao ponto de serem intimamente solidários. Estando sempre presente na norma, a excepção coexiste com ela potencialmente; está sempre apta a actualizar-se imiscuindo-se na realidade social. A excepção que se indetermina na sua relação com a norma é entendida como a figura originária do direito e o abandono é a relação originária da lei com a vida. A excepção permanece e globaliza-se, constitui o fundamento e o limiar que estrutura o direito. A violência da lei e a sua vigência formal, abstracta e sem significado vinculam-se a essa determinação negativa que é a excepção e a condição que a impõe ao todo da comunidade, aos indivíduos e grupos que dela fazem parte. A vida nua é exposta ao abandono, ou seja, é banida pelo soberano. A coincidência entre a vida nua e a vida politicamente qualificada sujeita à decisão soberana revela-se no significado do termo latino – vita. Encontra-se desde sempre exposta à morte ou destruição. A vida politiza-se através do facto de poder ser destruída. A comunidade não congrega mas exclui e separa. O Estado politiza a vida dos cidadãos através da dissolução e não do pacto e da ligação. Estando inseridos na comunidade, todos os cidadãos são virtualmente colocados nessa posição de abandono ou banimento. O aparente pacto social não protege mas expõe ao abandono e à morte. É o soberano que determina o momento ou oportunidade desse abandono que pode atingir qualquer habitante da polis. A vida do cidadão não é distinta da vida subjugada pelo poder soberano ao ponto de ser categorizada como vida nua. Ambas coincidem ou se situam numa zona de indistinção. Se as objecções contra este tipo de abordagem se ancoram no facto de se tratar de uma visão demasiado radical, também é verdade que muitos exemplos de aplicação da decisão de excepção se tonaram inegáveis na existência quotidiana. Se os cidadãos são hoje sujeitos à acção de muitos dispositivos de controlo, restrições ou até a mecanismos de opressão do ponto de vista material ou político, isso deve-se à instituição da excepção contemporânea. Se a ideia de que essa excepção mantém uma linha de continuidade com a opressão totalitária do passado é polémica, o mesmo não sucede com a tentativa de negar as formas de supressão da liberdade que se evidenciam na actualidade. Se o laço imediato entre o cidadão e o oprimido biopolítico é discutível, não se pode contudo negar as múltiplas formas (talvez menos radicais) de sujeição à decisão soberana, seja nos moldes em que foi exercida a partir do Estado-Nação, seja através deformas de poder mais disseminadas e globalizadas. Se na contemporaneidade a decisão soberana e a excepção que ela vincula, apesar do seu fundamento jurídico-político convoca outros contributos incluindo os avanços da tecnociência, isso deve-se ao facto da matriz totalitária o ter também feito. O desprezo pela vida e pela dignidade do ser humano ainda que em diferentes graus convoca assim diferentes dimensões do saber e dispositivos. Se esse desprezo só em certas ocasiões e contextos assume uma expressão mais extrema não é menos certo que existe potencialmente nas comunidades pacificadas ou sociedades supostamente civilizadas. A excepção contemporânea pode não indicar o controlo imediato e total sobre a vida e o corpo mas instaura, muitas vezes, o acto arbitrário de subjugação em que estamos perante condições de existência social e material indigna e injusta; a opressão, a desigualdade material a par da ficção de vivência democrática (em que a liberdade é seguramente mais ilusória do que real) fazem parte desse quadro em que o soberano exerce um poder discricionário. É ele que permite que por todo o lado, e não apenas em regiões especialmente desfavorecidas, existam formas mitigadas ou drásticas de supressão da liberdade e de uma vida considerada digna. Se até em regiões tradicionalmente favorecidas como o Ocidente, essa extensão da decisão soberana globalizada exerce esse poder negativo, isso deve-se, na prática, à transformação do cidadão em ‘corpo biopolítico.’ Se o controlo biopolítico já não se restringe à vida biológica ou aos dispositivos que ‘disciplinam’ o corpo ou o tornam mais adequado a certos padrões sócio-políticos, não se perde, contudo, a referência a uma existência ‘psico-somática’ individual ou extra-individual que tem que se integrar na vida social que possui sempre um sentido ou uma qualificação política.


47 Querida Amiga Mariana, Sou nova nesta escola, vim de Coimbra e só cá estou há duas semanas, mas infelizmente ainda não me sinto integrada. Os "grupos" já estão formados e tenho muitas saudades das minhas amigas, mas quando tento fazer outras novas deixam-me sempre pendurada, são mal educadas ou gozam comigo. Diz-me por favor o que devo fazer, preciso mesmo de um conselho! Saudosa de Coimbra :-(

Querida Amiga Conselheira, Sou um miúdo popular, muito conhecido e falado na escola, e a minha namorada é uma rapariga da claque muito gira. Estamos juntos há 1 mês e tudo corre bem, tirando o facto de manter em segredo o que faço nos tempos livres, pois fico mesmo envergonhado com isso. A verdade é que adoro cozinhar. Depois de um dia cansativo a jogar futebol, gosto de descontrair e fazer cupcakes. Houve um dia em que a minha namorada quase me apanhou em flagrante, mas eu menti e disse que a minha mãe os tinha feito. Ela disse que eram os melhores cupcakes que já tinha comido! Eu queria muito contar-lhe a verdade, mas tenho medo que ela se ria de mim e acabe tudo comigo. O que devo fazer? Rapaz dos Cupcakes

Querida Amiga Mariana, Ajuda-me com isto! "Um trilho de caminho de ferro entre a cidade A e a cidade B tem 800Km.O comboio azul deverá sair da cidade A para a cidade B às 14h. O comboio vermelho deve sair da cidade B para a cidade A às 15h, mas está atrasado 95 minutos devido a um problema mecânico. Se o comboio azul viajar a 35Km/h e o vermelho a 50Km/h quando é que se cruzam?" Odeio problemas de Matemática! Achas que podes escrever a resposta numa folha de bloco para mim, e enfiá-la no cacifo 102 antes de segunda-feira,por favor? Obrigado! P.S.:certifica-te de que me entregas o trabalho! Mandrião Super Estrela :-p

Querida Saudosa de Coimbra Há muita gente que já passou por essa experiência e acredito que não seja nada fácil, mas com o tempo descobrirás que nem toda a gente é assim tão má, pois normalmente as "pessoas certas" passam mais despercebidas, basta dares tempo ao tempo e verás que tens vários amigos. Boa Sorte! A tua Amiga Mariana

Querido Rapaz dos Cupcakes Se tens tanto jeito para fazer cupcakes, não escondas isso! Não há nada que uma rapariga goste mais do que um rapaz que saiba mostrar o seu lado sensível. Devias fazer mais cupcakes para a tua namorada, visto que ela gosta tanto deles, mas dá-lhos de uma forma que a deixe completamente extasiada . Não te vai dar uma tampa, se lhe contares a verdade com charme e humor. Prometo :-) A tua Amiga Mariana

Querido Mandrião Super Estrela Demorei um bocado,mas finalmente resolvi o teu complicadíssimo problema de Matemática! Aqui vai a resposta: FAZ O TEU T.P.C!... E se precisares de ajuda, pede a um familiar, ao próprio professor(a) ou arranja um explicador de Matemática.(É para teu bem..) P.S.:Por favor certifica-te de que entregas o TEU trabalho! A tua Amiga Conselheira


48 1.Pessoa que se dedica ao ensino 2.Ofício do que trabalha a madeira 3.Pessoa que é proprietária de uma empresa ou dirige uma fábrica. 4.Pessoa altamente qualificada, responsável pela elaboração e direcção de projectos, pesquisas ou trabalhos no âmbito técnico, industrial ou agrícola. 5.Aquele que se dedica à cultura da terra 6.Indivíduo que dirige uma embarcação ou um avião 7.Pessoa que, na rádio e na televisão, apresenta as emissões ou lê as notícias 8.Pessoa que representa os interesses de um país junto de outro 9.Pessoa que orienta a preparação de um desportista ou de uma equipa de desportistas. 10.Pessoa que orienta a preparação de um desportista ou de uma equipa de desportistas. 11.Artista que trabalha um material sólido para representar ou sugerir pela forma um objecto. 12.Profissional que trata um doente 13.Agente da autoridade 14.Artista dramático

Qual a voz … do GANSO? da SERPENTE? da CIGARRA? da ZEBRA

grasnar, sibilar fretenir, zurrar Imagens- Fonte: GOOGLE imagens

A todos os que colaboraram


Colaboração: Hernâni PINHO Amandio FONTOURA Paulo NEVES António MADEIRA Cristina GALA Francisco FIGUEIRA Rogério RUSSO Natércia FIALHO Ana Cristina CARVALHO Ana Paula RIBEIRO Fátima BEIICINHO Conceição GOMES Lúcia SILVA Sílvia CARLOS M.ª José VIEIRA Fernando OLIVEIRA (APEARC)

Eleonora LUZ Bruno GOMES Marcos MOTA Édia PINHO M.ª Luz ALVES Carolina TOMÉ Cláudio RITA Lizete OLIVEIRA Isabel RAPOSO Vera VIEIRA Ana TORRES Jorge CRISTO Daniela GAMEIRO Mariana BARRADAS Pedro de SÁ António CASELAS

Paginação:

Agrupamento Santa Catarina MARÇO 2016

Revisão:

Amandio FONTOURA Luísa NUNES

Design do CBEÇALHO: João VERSTEEG

Edição:

Amândio FONTOURA


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