E L JARDIN BOTANICO DE N U E V A ESPAÑA Y L A OBRA r
t
DE SESSE SEGUN DOCUMENTOS MEXICANOS Lilia
El
Colegio
DÍAZ
de
México
E L 2 0 D E M A R Z O de 1 7 8 6 el rey de E s p a ñ a Carlos I I I f i r m ó e n E l P a r d o u n a real cédula q u e a p r o b a b a l a proposición hecha el 1 2 de agosto de 1 7 8 5 p o r M a r t í n Sessé a l v i r r e y conde de Gálvez, y apoyada p o r los fiscales de la audiencia de N u e v a España, e n el sentido de establecer en este r e i n o u n j a r d í n b o t á n i c o a semejanza de los que se estaban
fun-
d a n d o e n P e r ú y en Santa Fe. La> c o r o n a española q u i s o realizar esta o b r a con el f i n de q u e se e x a m i n a r a n , d i b u j a r a n y describieran metódicamente las producciones naturales de l a N u e v a España, n o sólo c o n el o b j e t o de p r o m o v e r los progresos de las ciencias
físicas,
desterrar las dudas y adulteraciones que h a b í a en las m e d i c i nas, t i n t u r a s y otras artes útiles, sino t a m b i é n c o n el de suplir,
ilustrar
y perfeccionar
de acuerdo
con el estado
de
entonces de las ciencias naturales los escritos originales q u e d e j ó el d o c t o r Francisco H e r n á n d e z , p r o t o m è d i c o de Felipe I I . Este m o n a r c a h a b í a costeado a n t e r i o r m e n t e u n a expedición b o t á n i c a q u e hasta esos m o m e n t o s n o h a b í a r e n d i d o los beneficios q u e se esperaban de e l l a . Carlos I I I ordenó i g u a l m e n t e 1
q u e pasaran a N u e v a E s p a ñ a dos b o t á n i c o s y u n n a t u r a l i s t a , todos ellos españoles, a incorporarse con el d o c t o r
Martín
Sessé, a q u i e n n o m b r ó d i r e c t o r d e l J a r d í n B o t á n i c o y de l a
l A G N M , Historia,
v o i . 460,
f. 286. Véanse
siglas y referencias al f i n a l de este artículo. 49
las
explicaciones sobre