Actualidade Economia Ibérica - nº 286

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Agenda cultural Livros

“Gestão do Tempo e Organização do Trabalho”

O tema da gestão do tempo tem sido alvo de várias publicações e ações de formação, assumindo cada vez mais importância na conjugação da vida pessoal e profissional. A obra “Gestão de Tempo e Organização do Trabalho”, da autoria de Fernado Boavida, foi “pensada para o público em geral”, enquanto “instrumento de grande utilidade para todo o tipo de profissionais, que trabalham individualmente ou em equipa, sujeitos à pressão de produzir os melhores resultados em tempo limitado”. “O livro, editado pela Pactor, permite uma aprendizagem em várias vertentes, como se lê na sinopse: “planeamento a curto, médio e longo prazo; estabelecer a duração e datas-limite de tarefas; lidar com interrupções e urgências; organizar tarefas e criar agendas e listas; planear ciclos de trabalho e de descanso; gerir reuniões, equipas e projetos; e ser produtivo em teletrabalho.” O autor sustenta que o (in)sucesso pessoal e profissional depende em grande parte da (in)correta gestão do tempo. Se “a tomada de decisões é determinante para atingir bons resultados a nível pessoal e profissional, e com isso, a felicidade”, importa “estudar as decisões pessoais que condicionam a maneira como o tempo é utilizado, assim como os resultados obtidos nas atividades realizadas”. O livro inclui um conjunto de exercícios com o objetivo de consolidar os conceitos apresentados e levar o leitor a colocá-los em prática.

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abril de 2021

Teatro

“Comédia de Bastidores”, no Teatro S. Luiz, em Lisboa O teatro regressa aos palcos no dia 19 deste mês, de acordo com o plano de desconfinamento anunciado pelo Governo português. No Teatro S. Luiz, em Lisboa, entra em cena a 21 de abril a “Comédia de Bastidores” do dramaturgo britânico Alan Ayckbourn. Esta peça em três atos é “centrada na mudança de sorte de três casais”. A ação “decorre numa celebração do Natal e cada ato acontece na casa de um casal diferente num ano sucessivo”. A peça conta com a encenação de Nuno Carinhas e as interprestações de Benedita Pereira, Catarina Gomes, Paulo Freixinho, Pedro Frias, Pedro Galiza e Sara Carinhas. A história de Alan Ayckbourn procura explorar “o tema do materialismo, o que realmente significa ser rico e as lutas da classe média”. De 21 de abril a 9 de maio, no Teatro de S. Luiz, em Lisboa*

Exposições

“Bilbau e a pintura”, no Guggenheim No século XIX, o País Basco atravessa um bom momento económico. Essa é também uma época de grande dinamismo artístico, nomeadamente na pintura. A mostra “Bilbau e a pintura”, patente no museu Guggenheim reflete esse momento alto da cultura basca: “Esta exposição contém a história visual de uma cidade, Bilbau do século XIX, que, apesar de ser invadida pelos franceses e sitiada pelos carlistas, de sofrer várias epidemias de cólera ―a primeira, em 1834, e a quarta, em 1893―, se consolida economicamente como uma grande cidade, onde prosperará um número importante de grandes artistas que antes tinham passado por Paris. Através de 27 obras pictóricas, em modo de time-songs ou canções do momento, entra-se na história da cidade. Estes quadros aguçam-nos a capacidade dupla de memória e conhecimento que a grande pintura possibilita.” ‘Tríptico da Guerra’, de Aurelio Arteta, é uma das obras que podem ser apreciadas nesta mostra. Esta composição, datada de 1937, terá sido produzida na mesma época em que Pablo Picasso pintava “Guernica” e ambas denunciam o horror da guerra civil. A obra de Arteta marca o fim deste auge da pintura basca, já que a guerra civil ditaria também um período negro para muitos artistas até aí vinculados à Associação de Artistas Basca. Além de Aurelio Arteta, a mostra inclui obras de Ignacio Zuloaga, Adolfo Guiard, Anselmo Guinea, Manuel Losada, Francisco Iturrino, os irmãos José e Ramiro Arrúe, Gustavo de Maeztu, Ramón Zubiaurre, José Mari Ucelay, entre outros. Até 29 de agosto, no Museu Guggenheim, em Bilbau


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