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Endesa chega a quase meio milhão de lares em Portugal
A energética espanhola espera atingir os 500 mil clientes no segmento residencial ainda este mês. Inés Roque, Head of B2C Portugal, conta como a Endesa quer continuar a crescer no mercado português
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Textos Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
último relatório da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) indicava que a Endesa, em agosto, detinha uma quota de mercado de eletricidade de 8,3%, no segmento residencial, o que a colocava na segunda posição, atrás da EDP. A operadora lidera o segmento de grandes consumidores e no gás possui também uma quota de mercado de 8,3%. A energética está a crescer “a um ritmo de 850 novos clientes por dia”, informa Inés Roque, responsável pela área de B2C (Business to Consumer- negócio para o consumidor) da Endesa em Portugal, acrescentando que “as vendas aumentaram 49% face a 2019, chegan18 ACT UALIDAD€
NOVEMBRO DE 2020
do aos 465 mil clientes residenciais e e solvência do Grupo Endesa, que é aos 488 mil clientes no total”. A este líder no mercado ibérico, e da Enel, que ritmo de crescimento, esperam “chegar é a primeira utility da Europa”. aos 500 mil clientes em novembro”. Inés Roque considera que “a evolução A gestora frisa “tudo isto se alcançou natural do segmento residencial assenmediante um crescimento orgânico, ta na incorporação de tarifas criadas algo que nenhuma outra comercializa- tendo em conta a curva de consumo dora energética conseguiu no mercado dos clientes”. Para isso “é necessário ibérico”. que haja uma maior penetração dos A Endesa pretende que “o consumidor contadores inteligentes e que se estaresidencial possa eleger um fornecedor beleça uma data limite para que as de energia que lhe ofereça um serviço operadoras possam dispor das curvas de qualidade a preços justos”, salienta de consumo dos nossos clientes”. Desta a gestora, assinalando que a Endesa forma, será possível “estabelecer tarifas Portugal é “uma empresa mais pequena, segundo a tipologia de consumo para ágil e transparente em comparação com cada tipo de família”. A gestora defende as empresas ‘grandes, opacas e distantes que os novos operadores disponham do cliente’, mas com o apoio da solidez de “um registo de pontos de entrega