Unesp Informa - Novembro 2018 - Nº 108

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UNESP, UNICAMP E USP DEBATEM CENTROS DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS

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A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA, DIVERSIDADE E AS ATIVIDADES DA OUVIDORIA

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A CAMINHO DE UMA POLÍTICA CULTURAL PARA A UNIVERSIDADE

unespinforma NOVEMBRO 2018 - Nº 108

Unesp, Unicamp e USP debatem centros de serviços compartilhados

ESPECIALISTA DA UNIVERSIDADE DO PORTO FEZ CONFERÊNCIA SOBRE A EXPERIÊNCIA EM PORTUGAL Jorge Marinho

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Unesp teve a iniciativa de realizar o primeiro encontro de coordenadores da área de RH (Recursos Humanos) com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a USP (Universidade de São Paulo); o tema principal foi o Centro de Serviços Compartilhados (CSC). “A administração superior da Unesp apresentou para discussão da comunidade interna o projeto de Reforma Administrativa que, entre outros pontos, propõe a redução de 37 Centros Administrativos (34 unidades universitárias, duas administrações gerais e a Reitoria) existentes hoje na Universidade para doze (quatro CSCs locais e oito CSCs regionais). A nossa proposta de implantar CSCs ganhou mais força a partir do exemplo da UPorto (Universidade do Porto), de Portugal, onde os Centros são denominados Serviços Partilhados e funcionam desde 2013”, disse

Coordenadora da CGP/PROPEG/ Unesp, Katia Biazotti, Vice-Reitor da Unesp, professor Sérgio Nobre, assessor de Gabinete do Reitor, professor José Paes de Almeida Nogueira Pinto, e coordenadora da Escola Unesp de Liderança e Gestão, professora Maria Aparecida Custódio Domingues na mesa de abertura. a responsável pela Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP) da Próreitoria de Planejamento Estratégico e Gestão (Propeg) da Unesp, Katia Biazotti. O debate foi aberto pelo vice-reitor da Unesp, o professor Sérgio Nobre, pelo assessor de Gabinete do Reitor, o professor José

Paes de Almeida Nogueira Pinto, e pela coordenadora da Escola Unesp de Liderança e Gestão, a professora Maria Aparecida Custódio Domingues, que destacaram a importância da troca de experiências e informações entre as três universidades públicas estaduais, bem como a UPorto, para

o fortalecimento das instituições. Coube à diretora do Centro de Serviços Partilhados de RH da UPorto, Maria Alexandra Rios de Castro Sousa Martins, apresentar a experiência consolidada da instituição, que nasceu em 1911 e tem 18 unidades. Ela destacou quatro pontos

importantes na trajetória de implantação dos serviços partilhados: 1) Grande desafio O grande desafio foi a cultura diversificada das muitas entidades constitutivas que são conhecidas aqui como unidades universitárias. Cada uma delas nasceu e cresceu com autonomia e uma cultura própria que foi se desenvolvendo ao longo dos anos. Implementar um serviço partilhado é dividir recursos materiais, pessoas e seu conhecimento. Essa ação não pode desrespeitar a diversidade da cultura dessas entidades. 2) Motivação principal A grande motivação foi procurar maior robustez nas decisões tomadas – portanto, estimular que as pessoas trabalhem unidas, para que consigam chegar mais rapidamente à excelência do trabalho que desenvolvem e, sem dúvida nenhuma, trazer maior tranquilidade na forma como o realizam no dia a dia. Também ocorreram ganhos


2unespinforma financeiros: com a unificação do setor de compras, poupou-se muito dinheiro. O mais importante, sobretudo, é o trabalho conjunto. 3) Resistências internas Há sempre resistência à transformação, pelo menos na primeira fase. A UPorto não é diferente do resto do mundo. Todas as pessoas rechaçam a mudança. Por isso, a palavra chave dos Serviços Partilhados é confiança. A iniciativa foi trabalhar a construção da confiança, mesmo com aqueles que resistiam. Cinco anos se passaram e o trabalho continua cada vez mais forte. A ideia é o “nós”, UPorto, e não o “nós”, aqueles que estão nos Serviços Partilhados. Todos têm que trabalhar unidos. A universidade é uma pessoa! 4) Decisões conjuntas Há profissionais que estão integrados aos Serviços Partilhados e ao Serviço de Recursos Humanos, mas a responsável hierárquica pelas decisões nas unidades constitutivas é de Martins. Por exemplo, a designação de férias: a autorização somente será dada ao funcionário após o diretor ser consultado. A medida é para avaliar se a ausência do servidor não trará nenhum prejuízo àquela entidade constitutiva. O objetivo é garantir que sempre haja um profissional para fazer o trabalho de quem está em descanso remunerado. O diálogo e o respeito são constantes com quem dirige as entidades constitutivas. A apresentação da diretora da UPorto deixou o assessor da Propeg/Unesp, professor Álvaro Martins Guedes, entusiasmado. Ele entende que o principal desafio da Unesp para implantar o CSC será fazer com que todos na Universidade

compreendam o significado desse modelo de gestão de pessoas e serviços, as atribuições e o desenho organizacional. “Sabemos que é uma alternativa viável por causa da experiência dos outros, mas a nossa experiência ainda está em estágio inicial”, expressou Guedes. É um desafio compartilhado pela USP, que já tem um CSC na área de RH. O diretor do Departamento de RH é o

a essência da universidade, que são as pessoas. Essa valorização acontece gradativamente, desde o processo de contratação até o de manutenção, além das perspectivas de trabalho dentro da universidade”, explicou Mantelatto. Já a Unicamp trabalha com a certificação das estruturas funcionais, associadas a vários níveis hierárquicos e ampliação de competências dentro de uma estrutura matricial,

com elas, explicar como é que esse trabalho funciona, além de consolidar, cada vez mais, a lógica da confiança mútua entre todos os envolvidos. É esse processo que traz para nós vasto conhecimento em relação aos novos modelos de funcionamento, no qual as pessoas podem ter melhores condições de trabalho com custo menor para a universidade, agindo de maneira mais eficiente no atendimento dos usuários que têm relação direta com

Participantes do 1º Encontro de Coordenadores da Área de Recursos Humanos da Unesp, Unicamp e USP. professor Fernando Luis Medina Mantelatto. “O nosso primeiro desafio foi fazer com que as pessoas entendessem as razões que levaram a USP a implementar Centros Compartilhados. A iniciativa não era simplesmente uma forma de economia, mas a melhoria da qualidade dos serviços. Melhorias para agilizar processos e melhorar a eficiência do serviço e, em segundo plano, mudar o conceito de RH. Não só fazer as ações protocolares, mas passar a exercer papel de gestão de pessoas. Essa gestão pode ser expandida, com a administração central, para

na qual os profissionais são avaliados por meio do conceito de competências e entregas das áreas. Opção que, segundo o coordenador de Gestão de Quadros da PRDU (Próreitoria de Desenvolvimento Universitário) da Unicamp, Rubens dos Santos Junior, também enfrentou algumas dificuldades inerentes aos processos de mudança. “A maior dificuldade está sempre ligada a uma lógica de resistência das pessoas por não conhecerem como funciona a estrutura matricial, na questão do processo e do dia a dia. O grande trabalho que temos é ouvir as pessoas, conversar

o ensino”, destacou Santos Júnior. As experiências de gestão compartilhadas deixaram os participantes animados para novos encontros. “Uma excelente oportunidade de compartilhar as experiências entre as universidades coirmãs. Afinal de contas, temos realidades muito similares dentro da USP. Essa foi uma iniciativa que partiu da administração central e buscou a eficiência do setor de RH. Compartilhar essas experiências com a Unesp, a Unicamp e a UPorto foi muito gratificante por entender que cada uma

dessas vivências pode ser ampliadas para as três universidades”, afirmou o diretor Mantelatto. “Foi uma grande satisfação participar do primeiro encontro em que se reuniram os responsáveis pelas áreas de gestão de pessoas das universidades públicas paulistas. É uma honra. Espero que esse seja o primeiro de muitos, e que os colegas que dirigem esses serviços nas universidades continuem a realizar esses encontros. Não tenho dúvidas de que é a melhor forma de trabalharmos, e trabalharmos com felicidade”, disse a diretora Martins. “Vemos essa integração como início de uma longa relação entre as três universidades e esperamos, cada vez mais, poder contribuir entre nós”, declarou o coordenador Santos Júnior. Para a coordenadora da Unesp, esse foi um encontro muito enriquecedor e a experiência da UPorto é inspiradora para a implantação dos CSC na Universidade. Ela destacou ainda que partilha da mesma ideia da UPorto, que é ouvir sempre as equipes que atuam em áreas ligadas ao processo. “Cada profissional envolvido no processo da sua área de atuação na UPorto pôde opinar, pôde ajudar na definição. Os processos foram construídos, definidos, redefinidos e organizados pelas pessoas que nele atuam. É nisso que acreditamos. Quem conhece com profundidade o que traz eficiência a sua área de atuação, o que pode sair do papel e ir para o sistema institucional, trazendo agilidade ao procedimento, é a pessoa que nele atua”, reiterou Biazotti.


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A relação entre ética, diversidade e as atividades da Ouvidoria ENCONTRO DISCUTE DESAFIOS ÉTICOS NA EDUCAÇÃO À DIVERSIDADE DA PERSPECTIVA DOS OUVIDORES Fabio Mazzitelli

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arte do Convênio Unesp-Santander, o Projeto Educando para a Diversidade promoveu, no auditório da Fundação Editora Unesp, em São Paulo, o encontro A Ouvidoria e os Desafios Éticos na Educação para a Diversidade. O evento foi aberto pelo professor Sérgio Nobre, vice-reitor da Unesp, e contou com a participação da ouvidora-geral do estado, Manuella Soares Ramalho, da ouvidora da Universidade, a professora Cláudia Maria de Lima, do professor Juarez Tadeu de Paula Xavier, coordenador do Educando para a Diversidade, e docentes e servidores técnico-administrativos de diversos câmpus que atuam em parceria com a Ouvidoria da Unesp. “Professor está acostumado a falar, expor conceitos e, nessa troca cotidiana de conhecimentos, é muito importante ouvir também”, diz Nobre. “O papel das ouvidorias agora, mais do que nunca, é fundamental. Em defesa dos princípios e valores que embalam os ambientes universitários e a nossa democracia, em prol da nossa convivência pacífica e harmônica, temos que ouvir mais os outros do que apenas expor nossas ideias”, afirma.

Ouvidora da Unesp, professora Cláudia Maria de Lima, Vice-Reitor da Unesp, professor Sérgio Nobre, Ouvidora-Geral do Estado, Manuella Soares Ramalho, e o coordenador do Educando para a Diversidade, professor Juarez Tadeu de Paula Xavier, no encontro. O projeto Educando para a Diversidade integra a Política Institucional de Enfrentamento à Violência e pela Cultura de Paz na Unesp. Durante o evento, a discussão ética passou por três painéis: “Ética e os direitos humanos na universidade”, “Diversidade em pauta na convivência universitária: relações étnico-raciais, de gênero, sexualidades e deficiências” e “Sobre gestão de conflitos nas

relações interpessoais na universidade”. “O que está gerando essa discussão? É o ato de pensar protocolos de ação para poder superar determinados problemas que têm surgido na comunidade”, afirma Xavier. “Nesse tipo de espaço, surgem muitas ideias e a possibilidade de avançar para práticas que as ouvidorias estão desenvolvendo para combater violências e intolerâncias. Aí vai se

criando essa cultura da ambiência e do respeito à diversidade. Não é uma ação isolada da Reitoria; é a comunidade que vai pensando mecanismos de superação da violência”, diz. Para Lima, o encontro propiciou, além do debate de temáticas relevantes, a troca de experiências entre as pessoas que lidam com o “ouvir especializado”, a escuta de quem acolhe, dentro da Universidade, quem passa

por casos de violência ou situações de intolerância ou discriminação. “São discussões de base que permeiam todo o fazer universitário, e o ouvidor está intimamente relacionado com essas questões”, afirma a ouvidora da Unesp. “Em paralelo, temos a possibilidade de troca de experiências a partir de situações específicas que cada um foi vendo nesse período”, diz a professora.


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A caminho de uma política cultural para a Universidade ENCONTRO REÚNE AGENTES CULTURAIS DA UNESP PARA DISCUTIR A CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA NA ÁREA Marcos Jorge

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o longo de dois dias, aproximadamente cinquenta agentes culturais da Unesp se reuniram pela primeira vez, em São Paulo, para avaliar as ações recentes da Universidade no âmbito cultural, trocar experiências na promoção de eventos e discutir os próximos passos em direção a uma política cultural na instituição. O 1º Encontro de Cultura da Unesp também trouxe ao auditório da Editora Unesp, em São Paulo, as falas de duas autoridades no assunto: o professor Antonio Albino Canelas Rubim, pesquisador e especialista em políticas culturais da UFBA (Universidade Federal da Bahia), e o escritor Milton Hatoum. Em sua fala, Rubim argumenta que a universidade se vê como instituição científica e formadora de recursos humanos, mas ainda não se reconhece como instituição cultural. “Ela ainda precisa entender esse campo como tão fundamental quanto os demais”, afirma o professor baiano, que defende que a construção de uma política pública cultural deve passar necessariamente por debate público. No ponto de vista do ex-secretário de Cultura da Bahia, a falta dessa política desestimula a contratação de pessoal capacitado capaz de, por exemplo, captar recursos externos para projetos ou aproveitar de forma mais eficiente os

REITOR

Sandro Roberto Valentini VICE-REITOR

Sérgio Roberto Nobre PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E GESTÃO

equipamentos disponíveis na instituição. “A discussão dessa relação entre universidade e cultura não está ausente apenas no Brasil, mas no mundo todo”. A fala do professor da UFBA antecedeu a apresentação das ações da Pró-reitoria de Extensão (ProEX) no caminho da construção de uma política cultural da Unesp, retomando e aprimorando iniciativas feitas em gestões anteriores, como a valorização dos Comitês de Ação Cultural (CAC) nas unidades. “A ideia não foi criar algo novo; isso nós vemos o tempo todo na gestão pública. Tentamos pegar o que já estava sendo feito e construir algo além”, explicou o professor Paulo Moura, assessor da ProEX. Alguns exemplos de iniciativas foram apresentados, o que despertou rica troca de experiências entre os representantes dos CACs – que, nos últimos meses, organizaram uma série de atividades culturais pela Universidade, estimulados por editais publicados pela ProEX. Público e recursos Nessa troca de experiências, alguns participantes expressaram a frustração de receber público pequeno para suas atividades. Assim, Branca Rochidali, assistente administrativa na unidade de Jaboticabal, explicou a sua experiência na divulgação das ações culturais no câmpus.

Com o professor Rouverson Pereira da Silva, ela organiza há três anos na unidade um chá cultural semestral, com as edições de novembro abordando sempre a temática da consciência negra. Branca explica que boa parte da divulgação é feita pelas mídias sociais (Facebook e Instagram, tanto da unidade quanto do evento). “Nos dias anteriores ao evento, vou para o corpo a corpo, distribuo material que confeccionamos sobre o chá cultural na porta do câmpus e visito as salas de aula, convidando os alunos e professores a comparecerem”, explica. Algumas edições chegaram a lotar o centro de convenções da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (FCAV). Outra questão recorrente nos debates entre gestores e representantes dos CACs foi a disponibilidade de recursos. Desse modo, as advogadas Maria Luiza de Freitas Valle Egea e Andrea Cervi Francez apresentaram brevemente outras possibilidades de financiamento de atividades que vão além dos editais institucionais. Literatura contra o retrocesso a programação também trouxe o escritor Milton Hatoum para uma conversa com os participantes do encontro, sob a mediação da professora Maria de Lourdes Ortiz Gandini Baldan, especialista em teoria e crítica da narrativa e relações intersemióticas.

Vencedor por diversas vezes do Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura nacional, o escritor comentou sobre a afinidade de suas obras com sua trajetória pessoal, a relação com os profissionais que as traduziram para outros idiomas e o paralelo involuntário entre seu último romance, A noite da espera (Companhia das Letras), com os dias atuais. O livro, lançado em 2017, tem como pano de fundo a repressão militar dos anos 1960 e 1970, que se apoiou em discursos autoritários semelhantes aos que sustentaram candidaturas vencedoras nas últimas eleições do país. “Esse livro começou a ser escrito em 2007 e eu não poderia imaginar que o romance faria um paralelo tão atual. Às vezes, a ficção sabe mais sobre a realidade que o próprio autor”, explicou Hatoum enquanto, do lado de fora do auditório, seus livros estavam à venda para os participantes. Apesar de se mostrar decepcionado com a tolerância a propostas intimidatórias, como o Escola sem Partido, “que retomam o pior dos anos 1970, que é a figura do delator,”, Hatoum entende a força da cultura e da literatura nesse momento de retrocesso. “Hoje em dia, ler um livro é um ato de resistência como dar uma aula”, afirma o escritor. Ao final da palestra, a barraca havia vendido todos os seus livros.

Leonardo Theodoro Büll PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO

João Lima Sant’Anna Neto PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO

Gladis Massini-Cagliari PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Cleopatra da Silva Planeta PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Carlos Frederico de Oliveira Graeff SECRETÁRIO-GERAL

Arnaldo Cortina CHEFE DE GABINETE

Carlos Eduardo Vergani

ASSESSOR-CHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA:

Fábio Mazzitelli de Almeida TEXTO: Fábio Mazzitelli de

Almeida, Jorge Marinho e Marcos Jorge EDIÇÃO: Jorge Marinho PROGRAMAÇÃO VISUAL: RS Press PROJETO GRÁFICO: Hanko

Design (Ricardo Miura e Andréa Cardoso) EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO:

Tikinet Aline Maya (direção de arte); Julia Ahmed (diagramação) APOIO ADMINISTRATIVO: Thiago

Henrique Lúcio

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