Edição: MAR/2024
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EDITORIAL
CONE SUL
RESENHANDO
TEMPO DE PÁSCOA
CINE ABU
ABU FOCO 10
SOMOS ABU
13 SOMOS + ABU
14 DIRETORIA
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2 ABUB NORTE
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Sumário
EDITORIAL
Liliane Alcântara Assessora auxiliar
Oinício de um novo ano é entendido como o início de um novo ciclo, é um momento aguardado, planejado e celebrado por todos. Ele vem cercado de tradições que refletem todas as expectativas das pessoas para essa nova etapa, esse novo começo. Mas como nós encaramos os novos começos? Aristóteles dizia que um “bem começado é meio feito”, essa frase ressalta a importância de se começar bem para ter êxito. Mas é verdade que muitas vezes podemos, por algum motivo, não ter um bom começo, podemos por acaso dar um passo errado, ou tomar algumas más decisões, logo no início. E o que acontece agora? O futuro já foi comprometido? Não há mais esperanças? Como agir diante de uma situação dessas?
Quando as coisas não começam bem é natural se sentir desanimado, desestimulado e frustrado, afinal de contas, existia uma expectativa e ela foi quebrada, logo no início. Calma! Calma! Não criemos pânico, como diria o Chapolin Colorado. Estamos em março, o terceiro mês do ano, e eu não sei como você iniciou esse ano; se você fez boas escolhas, se as coisas estão saindo conforme o planejado. Eu não sei, querido leitor, como estão suas expectativas para esse ano; se você está animado ou se você já se frustrou e está esperando a chegada de
2025 para ter um novo começo. O que eu quero te dizer é que mesmo quando perdemos o controle da situação, mesmo quando erramos feio e nos damos conta que tomamos uma má decisão e ainda que tenhamos começado mal, essas decisões não implicam em um final ruim, elas não determinam o fim da história. Ainda estamos no começo! E a parte boa dessa história é que podemos começar de novo, podemos tentar outra vez. Lembrem-se: sempre é possível recalcular a rota. Em Lamentações 3:22-23 diz que “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” Não se deixem consumir por seus anseios, frustrações ou preocupações. Que vocês tenham em mente, que cada novo dia é uma nova oportunidade de recomeço e eventualmente, quando você errar, porque vai acontecer, em algum momento, traga a memória aquilo que pode te dar esperança.
Bom, o fato é que não sabemos o resultado final, não temos uma visão panorâmica do futuro, nem o que vai acontecer durante todo esse ano. A vida é um caminho que se conhece caminhando, um dia de cada vez. Sigamos nessa trajetória, confiantes e alegres, pelo amor e esperança daquele que prometeu que estaria conosco em todos as situações independente das circunstâncias.
3 ABUB NORTE
Olá, sou Roselina, da ABU São Bernardo, grupo recém-formado da Região Norte. No início desse ano, entre os dias 10 e 17 de janeiro, em San Francisco de Mostazal, região de O’Higgins - Chile, estive participando do Cone Sul, evento de capacitação da IFES América Latina com representantes de 5 países de nossa sub-região, sendo os movimentos estudantis do Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai, além do Brasil. Se eu fosse intitular minha ida ao evento seria “Roselina, seu Senhor e o medo devorador”. Esse último elemento soa bastante contraditório diante do segundo personagem, mas, não por acaso, ele esteve muito presente. Tentei fugir dos pensamentos e conversas relacionados à viagem até o momento do embarque, quando, finalmente, não pude mais fugir. Tudo era muito desafiador. Tinha medo de viajar sozinha para um outro país, medo de não conseguir me comunicar bem e acabar não sendo compreendida e não compreender o outro, o que poderia me impedir de aproveitar o Cone Sul. Aos poucos fui percebendo que meu Senhor estava no barco, ou melhor, no avião. Decidi, então, confiar na sua soberania diante da tempestade no meu interior.
Ao chegar no evento me deparei com uma comunidade de discípulos acolhedora e disposta a servir e fazer
Do medo à coragem: reflexões do Cone Sul
daquela experiência a melhor possível. Foi muito bonito ver como as diferenças – comidas, língua e costumes – foram nos aproximando. Havia curiosidade em conhecer e aprender sobre aqueles aspectos que poderiam nos distanciar. O Cone Sul teve como tema “Estudantes e discípulos: navegando juntos na fé”, com exposições bíblicas ministradas por Vinoth Ramachandra, secretário de engajamento com a universidade da IFES, e Carmen Castillo, secretária regional da IFES Latina, com base em alguns capítulos do Evangelho de Marcos. Toda a programação foi muito bem pensada e se assemelha bastante ao Instituto de Preparação de Líderes, o queridinho IPL da ABUB. Logo no início do dia, fazíamos o devocional individual, depois o devocional grupal, exposições e pequenos grupos. Tínhamos as oficinas à tarde e as noites temáticas, cada noite conhecíamos o movimento estudantil de uma delegação.
Durante o evento fomos muito inspirados pelos exemplos das narrativas bíblicas, como os dos discípulos de Jesus que responderam ao chamado e permaneceram nEle, embora amedrontados por diversas vezes. Inspirados pela fé e a consequente devoção de Bartimeu, do paralítico e dos amigos que o levou a Jesus, da mulher que derramou o melhor perfume na cabeça do Mestre. Inspirados pelos testemunhos compartilhados à mesa sobre os desafios vivi-
dos na missão estudantil e a fidelidade do Senhor. Inspirados pela vida do próprio Cristo, nosso modelo perfeito, o Senhor que se fez servo; aquele que se assenta à mesa com gente indigna e a chama de amigos; aquele que integra os marginalizados perante a sociedade à sua comunidade e os chama de família; aquele que “até o vento e o mar lhe obedecem”; aquele que olha com compaixão para o mais vil pecador; aquele que escolheu uma mulher para ser a primeira testemunha ocular de sua ressurreição, embora seu testemunho não tivesse credibilidade. É esse Mestre que nos ensina que o Evangelho é representado servindo ao outro e nos convida a imitar sua conduta.
Em suma, o Cone Sul foi um encontro de discípulos, talvez inseguros e ansiosos, bem semelhantes aos primeiros comissionados nos evangelhos, mas também corajosos ao responder ao chamado de Jesus e permanecer nEle, mesmo com tantos desafios. Louvemos, pois, ainda que a dor, o medo, os insultos, a doença, as tentações, enfim, as inúmeras tempestades, sejam elas externas ou internas, nos cerquem na viagem, navegaremos [juntos] na fé, apoiando-nos na confiança em Cristo.
Roselina Costa
4 ABUB NORTE
São Bernardo - MA
CONE SUL
Beatriz Marques Parnaíba - Piauí
“Permita-se ser cuidado e confie no Deus que está nesse barco contigo”. Como é difícil lembrar disso o tempo todo, certo? Ainda mais na faculdade, que por si só é um período de mudanças, novidades e escolhas. Esse é apenas um dos temas que a autora Tatielle Katluryn aborda na obra “O horizonte mora em um dia cinza”, porém, será o tema do qual iremos falar hoje.
Sair de sua cidade e de perto da sua família para ir estudar algo que sempre sonhou; essa é a realidade de muitos estudantes na vida real, mas é também a realidade de nossa protagonista. Ayla se vê deixando o Maranhão para seguir o seu sonho de estudar gastronomia em uma prestigiada universidade fora do país e ela está grata a Deus por isso, mas e o medo do desconhecido? Como achar amigos que compartilhem da sua fé? Como não deixar esse sonho que Deus realizou te afastar Dele? Ao longo da estória vamos acompanhando o processo de adaptação de Ayla, vemos os perrengues que a vida lançou nela, assim como a provisão e o cuidado de Deus em todos os detalhes. Na universidade, existem aulas para ir, provas, amigos... tantas coisas para tirarem o nosso foco e muitas vezes elas conseguem e falamos: “só um minutinho Deus, sei que foi você quem me deu esse sonho, mas espere só um minutinho”... Como não deixar a
RESENHANDO
O horizonte mora em um dia cinza
fé esfriar? Graças a Deus temos a ABU, que nos dá uma rede de apoio, amigos que nos aproximam de Deus e estudos bíblicos direcionados ao momento em que estamos vivendo. Mas, Ayla infelizmente não tinha tudo isso e vemos o caminho que ela teve que percorrer para não desmotivar, não perder a fé e simplesmente confiar. Em um trecho, nossa protagonista reflete ao dizer: “seja honesto com o Espírito Santo e diga como realmente se sente, porque Ele quer ouvir a sua oração sincera, mesmo que ela seja feita de lágrimas”. A autora deste livro, Tatielle, é ex-abuense e conseguiu escrever uma estória tão preciosa que em cada palavra sentimos o carinho e o cuidado do Senhor. O enredo e os personagens podem ser fictícios, mas as lições e reflexões que tiramos do livro não são, pois foi construído com base na Palavra do Senhor. Para concluir, eu fiquei pensando, a Ayla passou por tantas situações que no final foram necessárias para o seu amadurecimento, porém, e se em sua faculdade tivesse uma Aliança Bíblica Universitária? Dificuldades que ela passou teriam acontecido se ela tivesse alguém ali com ela? Eu acho que não. Após concluir a leitura do livro, a realidade me alcançou e me peguei dando graças a Deus por minha faculdade ter um núcleo da ABU, por ter a chance de fazer parte deste
grupo para levar o evangelho a outros estudantes. Convido você, pessoa que está lendo essa resenha, a pensar se já deu graças a Deus por isso hoje? Ou talvez, se sua universidade não tem um núcleo ainda, o convido a pensar a diferença que faria se houvesse um e o que você pode fazer a respeito? O que Jesus faria em seu lugar?
Autora: Tatielle Katluryn
Editora: Tatielle Katluryn; 1ª edição
ASIN: B0BPQ3KSP7
Páginas: 255
Ano: 2022
Acabamento: digital
5 ABUB NORTE
TEMPO DE PÁSCOA
O CORDEIRO PASCAL
6 ABUB NORTE
Ovos de chocolate, coelhos, a Batalha das Flores na França e árvores decoradas na Alemanha: essas são algumas das diversas formas que a Páscoa é celebrada ao redor do mundo. Com a difusão do Cristianismo, aspectos culturais de cada povo alcançado foram incorporados nas celebrações cristãs, até mesmo a ponto de enevoar a essência de cada uma delas. Tendo isso em vista, convido-os a mergulhar no verdadeiro significado dessa festa.
A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, “passagem”, e primeiro aparece na Bíblia em Êxodo 12, quando o Senhor anuncia o livramento que traria ao seu povo, protegendo seus primogênitos e tirando-os da escravidão do Egito. Junto a esse anúncio, a primeira Páscoa é instituída com a divinamente inspirada instrução de Moisés: quando os filhos de vocês perguntarem o significado dessa celebração, conte-os sobre como Ele poupou as famílias de vocês no Egito (Ex 12:26-17). A cada ano, cada família deveria sacrificar um cordeiro para celebrar a Pessach e, assim, não permitir que o livramento do Senhor fosse esquecido.
Séculos depois, João Batista, ao ver Jesus que vinha até
“Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa não com pão velho, fermentado com maldade e perversidade, mas com o novo pão da sinceridade e da verdade, sem nenhum fermento.”
1 Coríntios 5:7-8
ele para ser batizado, anuncia: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado de todo o mundo”. Após o batismo, o Espírito Santo pousa sobre Jesus testificando que Ele é o Filho de Deus e assim, o ministério público de Jesus tem início. Anos depois, rodeado por seus discípulos, Jesus celebra a Páscoa enquanto anuncia sua morte. Ao partir o pão e distribuir o cálice, conta-lhes sobre a Nova Aliança firmada em seu sacrifício e promete-lhes celebrar com eles outra vez no reino de Deus Pai. Depois disso, segue-se o Getsêmani, o Sinédrio e o Gólgota. Assim como o sangue do cordeiro nos umbrais livrou os primogênitos israelitas, o sangue de Cristo foi derramado na cruz reconciliando a humanidade com Deus.
Diferente dos cordeiros sacrificados a cada ano na Pessach, o Cordeiro de Deus ressuscita ao terceiro dia. Agora, nos deparamos com uma nova passagem: Cristo, nosso cordeiro pascal, foi sacrificado para perdão de nossos pecados e ressuscitou, garantindo a nós a esperança da Vida Eterna com Deus, em um corpo incorruptível. Passamos da morte para vida, de inimigos de Deus para reconciliados, de condenados à morte para herdeiros da vida eterna.
A Páscoa, portanto, nos traz à memória Seu sacrifício e Suas promessas, nos constrange diante de Seu amor e nos enche de esperança ao lembrar da Pátria que nos aguarda. Sendo assim, façamos festa!
“Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa não com pão velho, fermentado com maldade e perversidade, mas com o novo pão da sinceridade e da verdade, sem nenhum fermento.” (1 Coríntios 5:7-8)
Milena Cardoso
Parnaíba - Píauí
7 ABUB NORTE
O RETRATO DE JESUS NA FICÇÃO CONTEMPORÂNEA
A série “The Chosen”, dirigida e coescrita por Dallas Jenkins, é baseada no ministério de Jesus durante sua estadia na Terra, especificamente quando ele chama homens comuns para fazerem parte de seus discípulos. Assim como na narrativa bíblica dos evangelhos, a série retrata diversos momentos significativos, seja pelas ações do Mestre ou por suas falas. Não caberia abordar todos esses acontecimentos, mas dentre tantos aspectos representados na figura de Jesus pelo ator Jonathan Roumie, a humildade de Jesus, sem dúvidas,
é destacada como uma característica essencial que o torna próximo e compreensível daqueles que o seguem.
Na série, vemos Jesus se relacionando com as pessoas da forma mais humana possível; afinal, Ele se fez carne e se tornou como um de nós. No entanto, é preciso pensar que não se trata de qualquer pessoa, mas do próprio Filho de Deus, aquele sobre quem Paulo escreveu em sua Carta aos Colossenses: “em Cristo habita corporalmente toda plenitude”. Ao analisarmos a representação da humildade de Jesus na série The Chosen, somos
confrontados com a questão central: não seria frustrante para alguém que detém o conhecimento do passado, presente e futuro, como Jesus, ter que se enquadrar no “nosso” mundo, que é tão limitado e ainda assim, servir, quando na realidade deveria ser servido? Essa indagação nos leva a questionar se nós mesmos, diante dessa perspectiva, nos perderíamos no personagem, mas a resposta que a série, assim como o próprio Evangelho, nos sugere é: não quando se trata Dele. É apresentada na narrativa a ideia de que a humildade de Jesus não é
CINE ABU:
8 ABUB NORTE
Jeovanna Araguaína - Tocantins
uma qualidade que ele possui apenas em partes, mas é intrínseca e essencial à sua natureza. Ela é retratada por Jesus como sendo tão inata quanto o pecado é para a humanidade e isso é divinamente belo.
Dane Ortlund, em seu livro “Manso e Humilde”, afirma: “O ponto de dizer que Jesus é humilde é que ele é acessível”. Essa natureza acessível é bastante demonstrada na série quando vemos o personagem de Jesus questionando aos seus discípulos, mesmo quando ele já conhece as respostas. Assim, vemos na série que Jesus é aquele que aprecia o diálogo e a interação com seus seguidores. E advinha: na vida real Ele também é assim. Em um dos episódios de “The Chosen”, uma cena envolvendo Maria, mãe de Jesus, revela uma interação afetuosa e descontraída entre eles quando Maria informa a Jesus sobre a presença de Lázaro na cidade perguntando-o “advinha quem está na cidade?”. Nessa cena, somos convidados a refletir sobre a escolha de Jesus em não revelar sua ciência divina em todos os momentos. Enquanto ele poderia ter respondido com uma confirmação imediata, ele opta por participar da conversa de maneira humana respondendo “quem?” demonstrando um humor afetuoso e uma disposição para compartilhar momentos íntimos com os seus. Cristo Jesus, aquele a quem Davi se refere ao dizer no Salmo
The Chosen
139 “antes que a palavra me chegue à língua, Tu já a conheces inteiramente” está disposto a se relacionar da maneira mais simples e singela possível demonstrando seu total interesse em nos ouvir e em ser nosso amigo.
Outro aspecto relacionado à humildade de Jesus, além de sua natureza relacional, destacada tanto na série quanto nos Evangelhos, é o seguinte fato: Ele é aquele que vê. Seja nos lugares mais ínfimos ou em palácios, Cristo é aquele que nota. No entanto, não se trata da notoriedade que o mundo espera - geralmente ligada a uma visibilidade superficial, mas de algo diferente e bem mais profundo. Na série, em um dos episódios, Jesus instruiu aos discípulos que saíssem por diferentes lugares pregando o arrependimento, concedendo-lhes autoridade para curar enfermos e expulsar demônios, conforme registrado em Marcos 6:7. Sem dúvida, Cristo estava atento a cada discípulo e acompanhava em Espírito cada ato extraordinário que acontecia. Contudo, vemos na série que Jesus também é aquele que diz a Natanael: “Eu te vi” quando este estava sozinho debaixo de uma figueira. Ele também é aquele que diz a Éden, esposa de Simão: “Eu vejo você”, quando tudo o que ela fazia era cuidar de sua mãe doente e ainda assim agradecer a Cristo por ter escolhido seu esposo, mesmo que o Mestre não curasse sua mãe. (Obviamente que essa última parte é um produto da liberdade criativa do enredo da série, sendo um contexto ficcional, exceto o fato de Pedro ter tido realmente uma sogra que estava doente e foi curada por Jesus). O ponto principal ao qual devemos nos apegar é que o notar de
Cristo está também no ordinário, mesmo quando parece que não estamos fazendo algo notável para Ele. Nós deveríamos agir como se Ele estivesse conosco em cada momento, observando cada ação que realizamos durante o dia, porque na verdade, Ele está, assim como Ele estava vendo aqueles que não estavam acompanhando-o na jornada com os discípulos.
Em suma, a série “The Chosen” nos convida, sem dúvida, a viver uma vida mais relacional com Jesus, removendo os pedestais que frequentemente erguemos onde colocamos Cristo em uma posição inacessível para seus filhos. Assim como Ele, devemos ser mansos e humildes seguindo seu exemplo aqui na terra continuamente. Essa análise crítica da série “The Chosen” vai além de descrever a progressão narrativa da obra. É um apelo aos pecadores para abraçarem o evangelho do amor e um convite aos cristãos para evitarem a indiferença, tal como Pedro demonstrou na série ao recordar a Mateus de sua vida pregressa e excluí-lo da missão. Portanto, como cristãos, devemos lembrar quem somos e de onde fomos resgatados, reconhecendo que a missão não se trata de nós, mas exclusivamente Dele.
LANÇAMENTO: 24 DEZ 2017
DIRETOR: Dallas Jenkins
INDICAÇÕES: Dove Award
TOMATOMETER: 96%
CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
GÊNERO: Drama Histórico
ANÁLISE 9 ABUB NORTE
SAÚDE MENTAL E ESPIRITUALIDADE:
ESTAMOS OUVINDO A VOZ DOS QUE SOFREM ?
10 ABUB NORTE
foco
Abu
Sara
Como costurar as linhas entre saúde mental e espiritualidade? Muitos têm dificuldades de relacionar esses dois tópicos. São instâncias humanas, assim como as outras, são interrelacionadas, o homem como ser biopsicossocial e espiritual é convocado a dar respostas mais amplas aos seus sofrimentos e angústias.
Há uma maciça divulgação sobre os problemas de ordem psicológica; atualmente fazer terapia parece a última moda. Mas como a igreja deve se posicionar em relação a isso? A resposta é complexa e não cabe em um texto, mas, se me permitem, irei trazer algumas pontuações que acredito serem essenciais;
1 - Deus fez o homem com suas emoções e sentimentos, elas não são ruins em si, mas o que faremos com ela definirá se é algo pecaminoso ou não. Precisamos então saber identificá-las e saber o que fazer com elas;
2 - Profissionais de saúde mental não dão respostas, só ajudam a fazer as perguntas mais certeiras sobre os nossos problemas, as respostas advém de crenças e valores pessoais;
3- Estamos em processo, ainda não somos perfeitos. Desta forma, teremos problemas e muitas vezes não saberemos que estamos com a “viga nos nossos olhos”. Precisamos de alguém que nos faça ver o que não conseguimos sozinhos; 4- Muitos problemas de saúde mental são tão complexos ( autismo, transtorno de personalidade, outros transtornos de desenvolvimento…) que é necessário fazer terapia por muitos anos, a fim de trazer qualidade de vida
e adaptação ao ambiente social; 5Cuidar da saúde mental não é um luxo, mas uma necessidade, tendo em vista, a complexidade que é a saúde humana ( incluindo os problemas psicossomáticos).
S omos chamados para reconciliar o mundo perdido, isso inclui nossos sentimentos, emoções e pensamentos; envolve, portanto, a psicologia. Desta forma, somos encubidos de promover debates e diálogos com a psicologia através das lentes do cristianismo. Não podemos nos privar de pensar e refletir sobre esse assunto, pois muitos irmãos e irmãs sofrem e não encontram lugar, nem profissionais para lidarem com esses sofrimentos. Mas temos um longo caminho pela frente a fim de traçar a relação entre saúde mental e espiritualidade. Meus desejo é que possamos ser movidos pelo mesmo sentimento de Cristo e, pela compaixão e graça, ouvir e auxiliar nas dores emocionais uns dos outros.
Moreno Psicóloga CRP 05007/21
11 ABUB NORTE
Teresina - Piauí
DESCUBRA SEU GRUPO LOCAL
Faculdade: Universidade Federal de Roraima
Instagram: @abuboavista
Cidade: Boa Vista - RR
Ano: 2023
Faculdade: Universidade Estadual do Piauí / Universidade Federal do Piauí
Instagram: @abuteresina
Cidade: Teresina - PI
Ano: 2023
Faculdade: Universidade Federal do Norte do Tocantins (Cimba/EMVZ)
Instagram: @abu_araguaina
Cidade: Araguaína - TO
Ano: 2023
Faculdade: Universidade Federal do Delta do Parnaíba
Instagram: @abuparnaiba
Cidade: Parnaíba - PI
Ano: 2023
Faculdade: Universidade Federal de Picos
Instagram: @abubpicos
Cidade: Picos- PI
Ano: 2022
Faculdade: Universidade Federal do Maranhão/ Anhanguera
Instagram: @abu.ufma/@abu.anhanguera
Cidade: São Luís - MA
Ano: 2023
12 ABUB NORTE
SOMOS
ABU
SOMOS + ABU
Você com ABU
QUEM PODE PARTICIPAR DA ABU?
A ABU faz parte do movimento internacional chamado IFES (International Fellowship of Evangelical Students). É um grupo de organizações estudantis cristãs de várias partes do mundo. Nossa ênfase está na unidade dos cristãos em torno da fé em Jesus Cristo e na busca por uma vida de serviço e testemunho no ambiente universitário. Mas olha só, não estamos só aqui para os cristãos. Queremos que todos se sintam bem-vindos! Então, mesmo que tenhamos nossos princípios de fé como base, queremos destacar que não são apenas os cristãos que podem fazer parte da ABU. Estamos de braços abertos para qualquer pessoa que tenha interesse em ouvir a palavra de Deus, centrada no evangelho. Isso mesmo! Não importa sua fé ou crença, você é bem-vindo aqui.
A ABU OFERECE OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL ALÉM DOS ESTUDOS
BÍBLICOS ?
A ABUB promove treinamentos em níveis locais (como os Treinamento Locais), regionais (Treinamento Micro Regional, Conselho Regional, Curso de Férias) e nacionais (Congresso Nacional, Encontro de Corpus Christi, Programa de Formação Missionária), sendo o principal deles o Instituto de Preparação de Líderes. Além disso, existe o Siga-me, programa de estágio na ABUB, e as cooperações internacionais, como as bolsas de pesquisa com a IFES (Iniciativa Logos y Cosmos, Emaús) e o intercâmbio na Noruega com o Norec (Interact).
13 ABUB NORTE
Mantenha contato com a diretorial regional:
E-MAIL
diretorianorte.abub@gmail.com
INSTAGRAM @abubnorte
Diretoria REGIONAL
Este é o Boletim Literário da Região Norte, criado pela Diretoria de Literatura Regional, em colaboração com a Diretoria Regional e a participação de estudantes e profissionais de grupos locais da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB). O objetivo é desenvolver formas criativas de evangelismo, utilizando a literatura como suporte prático para divulgar as ações dos grupos, bem como as produções da ABU Editora. Se você é integrante da ABU e deseja contribuir para a produção de conteúdo dos boletins literários, entre em contato conosco.
Riedel Linhares (PI) Diretor de Comunicação Regional
Betânia Barros (PI) Coordenadora Regional Francisco R (PI) Secretário Regional
Ariane Laurien (PI) Tesoureira Regional
Jeovanna B (TO) Diretora de Literatura Regional
Rui Lima (PI) Assessor Regional
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Liliane A (PI) Assessora auxiliar
PARTICIPE
Daniel Trindade (PI) Coordernador Regional
O QUE É ABUB?
ESTUDANTE ALCANÇANDO ESTUDANTE
• Somos um movimento de estudantes que alcançam outros estudantes com o evangelho de Jesus Cristo.
• Para apoiá-los nessa missão, fornecemos treinamento e formação, a fim de que, comprometidos com o mundo estudantil, manifestem o testemunho cristão e sirvam às instituições de ensino, à igreja e à sociedade, buscando transformá-las.
• ABUB significa Aliança Bíblica Universitária do Brasil, e nos caracterizamos como um movimento estudantil e uma organização missionária evangélica
15 ABUB NORTE