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A TECNOLOGIA DE CRÉDITO DE CARBONO E SUA IMPORTÂNCIA NA INDÚSTRIA AERONÁUTICA

Aproximadamente quatro décadas após a criação da Comissão de Brundtland (1983) a publicação do “Our Common Future” (1987) e o Earth Summit no Rio de Janeiro (2002), podemos sentir que o mundo está, finalmente, adotando práticas aderentes ao Desenvolvimento Sustentável com uma velocidade, seriedade e abrangência que realmente honra todos os esforços dedicados a percepção e alteração de padrões de consumo que foram defendidos com tanto vigor e resiliência.

Nesta visão de escala do tempo, também já se vão mais de uma década que passei a me dedicar a área, defendi meu mestrado e desenvolvi o primeiro projeto de monitoramento de sustentabilidade junto a PepsiCo South America Food’s.

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Lembro que, na época, já pensava o quão atrasados estávamos devido a urgência, ao mesmo tempo em que sentia o quão pioneiros éramos ao encontrar muito pouco sendo feito, efetivamente, no mundo. Desta percepção e experiência com o projeto, surgiu minha primeira empresa. Com uma convicção inabalável de que o momento era perfeito, tudo culminava por esta transformação mundial e, mesmo o Brasil, estava em operacionalização de leis de amplo suporte ao Desenvolvimento Sustentável.

Verdade seja dita, após um começo virtuoso, percebi uma desaceleração no interesse do tema pelas empresas. E salvo a necessidade de atendimento a algumas ISO, a visão transversal e sistêmica empresarial quanto ao Desenvolvimento

Sustentável passou de urgência para um interesse fraco e estagnou em boas práticas básicas, especialmente em nosso país, e mesmo em países mais evoluídos na questão, a desaceleração no tema foi notável.

O que percebi na época foi o descompasso entre o social/ambiental e o econômico. Era difícil justificar o investimento em Desenvolvimento Sustentável junto a empresas que não se utilizassem, de forma ostensiva, do marketing verde em seu core business. E, gem e o entendimento de que a última peça do quebra-cabeça finalmente foi criada e está pronta para ser colocada na mesa para completar a figura e vou conduzir aqui um raciocínio baseado em mais de uma década de estudos e prática.

‘’Era difícil justificar o investimento em Desenvolvimento Sustentável junto a empresas que não se utilizassem do marketing verde em seu core business. “ mesmo estas, viam que a população em geral dava pouca atenção para o tema, sendo um diferencial dentro de segmentos muito específicos e as vezes nem tão desejados.

Interessantemente, passada uma década me vejo novamente discutindo e investindo em desenvolvimento sustentável. Agora com bastante experiência na baga-

Um ponto pacífico para este raciocínio vem de um princípio básico, empresas visam lucro. E não estamos aqui demonizando o lucro, mas entendendo que a sustentabilidade de qualquer empresa se deve a sua capacidade de agregar valor aos seus produtos e manter um resultado positivo, caso contrário ela deixa de existir e sua sobrevivência sempre falará mais alto. Assim, para ter sucesso, qualquer negociação, projeto ou iniciativa junto a uma empresa deve levar a ações que otimizem sua agregação de valor direta ou indiretamente. E, assim, por décadas, existiram apenas três linhas argumentativas para tal: eficiência de processo,

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