Revista UNA Nº 176 - Futuro

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O futuro que estamos construindo

Caro leitor,

Nossa 12ª Convenção Internacional está chegando! Em breve embarcaremos para Oslo e faremos uma viagem inesquecível pela Escandinávia, passando por lugares maravilhosos como Flam e Bergen, ainda na Noruega, e depois iremos a Estocolmo, na Suécia. Nossa Convenção ficará marcada na história não só pela riqueza de sua programação, mas também pelo roteiro deslumbrante que combina cultura, história e paisagens espetaculares.

Exploraremos pontos turísticos icônicos e faremos uma jornada de trem pela Linha de Bergen até Myrdal e a panorâmica Flamsbana até Flam por um caminho que proporcionará vistas de cachoeiras e montanhas cobertas de neve, culminando com uma navegação pelos majestosos fiordes até Bergen. São paisagens de encher os olhos e de disparar o coração. Em Estocolmo, capital da Suécia, a imersão cultural continuará com visitas a museus, pontos históricos e experiências gastronômicas. Ali faremos nossa reunião de trabalho, junto com a alta direção da Fiat, da Stellantis e de nossos parceiros. Este roteiro não é apenas uma viagem, mas uma oportunidade de fortalecer laços e inspirar novas ideias, além de compartilhar todo o encantamento com nossas famílias.

Nesta edição, trazemos um pouco daquilo que você poderá ver e viver na Escandinávia. Mas também falamos sobre o que está por vir. À medida que olhamos para o futuro, é impossível não ficar maravilhado com os avanços rápidos que vivenciamos nos dias de hoje. Carros elétricos e híbridos estão cada vez mais presentes em nossas estradas, e as montadoras estão se adaptando às novas necessidades dos consumidores de maneira surpreendente.

A Fiat está ampliando sua participação no segmento de elétricos, iniciada com o Fiat 500e, investindo em veículos híbridos elétricos, uma solução eficaz para o consumidor brasileiro. A inovação não para por aí; veículos autônomos e a conectividade avançada estão redefinindo nossa relação com a mobilidade. Com o incremento de tecnologias embarcadas, a interação entre nossos veículos e a infraestrutura urbana está se transformando, prometendo maior segurança e eficiência no trânsito.

À medida que olhamos para o futuro, é impossível não ficar maravilhado com os avanços rápidos que vivenciamos nos dias de hoje.

Pudemos testemunhar diretamente esses avanços. Na Itália, tivemos a oportunidade de conhecer os futuros lançamentos da Fiat, que refletem um compromisso sólido com a sustentabilidade e a inovação. Não há dúvida que o futuro que estamos escrevendo com a Fiat será de muito sucesso. O acesso exclusivo que tivemos a essas tecnologias e aos planos que pudemos conhecer nos enchem de entusiasmo.

Além disso, nossa visita ao Salão de Pequim e as missões técnicas na China foram reveladoras. A amplitude da inovação vista nesses eventos foi impressionante, com destaque para veículos elétricos, híbridos e até mesmo carros voadores. As fábricas que visitamos na China mostraram um nível de desenvolvimento tecnológico que é inspirador e impulsiona nossa indústria a se modernizar. Ficamos muito satisfeitos em ver a agilidade com que a Stellantis se moveu para adquirir uma marca chinesa que produz carros elétricos.

Convido todos os nossos leitores a se aprofundarem nos artigos desta edição, que exploram essas temáticas com detalhes e insights valiosos. Cada página é um convite à reflexão sobre como podemos nos adaptar e prosperar em um cenário de constantes mudanças.

Registro ainda a mobilização da Fiat e a grande adesão da Rede Fiat em favor das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Estamos trabalhando incansavelmente para que essa tragédia ambiental, humana, econômica e social seja superada rapidamente. Nossos pensamentos e nossas ações estão com os gaúchos que tão bem nos acolheram em nossa 1ª Convenção Nacional, em dezembro do ano passado.

Que esta edição da revista seja uma fonte de conhecimento e inspiração, preparando-nos para um futuro brilhante e sustentável. Boa leitura!

PALAVRA DO PRESIDENTE

ABRACAF EM DIA

As principais notícias sobre a Abracaf

GESTÃO E NEGÓCIOS

Fluxo de caixa

BOAS PRÁTICAS

ECONOMIA E MERCADO

Fiat lança Comunità Reforma tributária

TURISMO

MATÉRIA DE CAPA

Futuro

12a Convenção Internacional da Abracaf O caminho para uma vida mais saudável

BEM-ESTAR

GALERIA

Grupo Orletti

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Presidente: José Tajra Sobrinho.

1º Vice-Presidente: Carlos Milton Buffoni Filho.

2º Vice-Presidente: Sebastião Geraldo Oggioni.

Vice-Presidentes: Henrique Brandão Menezes Junior, Roberto Bortoncello Nahas e Djalma

Bezerra Neto.

Diretor Tesoureiro: Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho.

Diretores: Edmo Edmundo Pinheiro Neto, Graziella Manso Baida Malieri, Gustavo Viviani, Jayme Batista Gonçalves Filho, Marcelo Pizani, Marcus Vinicius Gomes Teixeira e Paulo Fernando Queiroz de Figueiredo Júnior.

Conselho de Ex-Presidentes: Edmo Mendonça Pinheiro, Flávio Antônio Meneghetti, Guido

Benedito Viviani, José Carlos Dourado de Azevedo Junior, José Maurício Andreta Junior e Rubens da Silva Carvalho.

Diretor Executivo: Márcio Cardoso.

Conselho Editorial da Revista: Márcio Cardoso, Vagner Caldeira e Cairy Lemos.

Coordenação Geral: Cláudia Froeder.

Jornalista Responsável: Juliana Pires (MTB 3866/DF).

Coordenação Editorial e de Arte: GTW Digital Marketing.

Redação: GTW Digital Marketing • Contatos: 61 3032-6029 | cairy@gtwdigital.com.br.

Projeto Gráfico e Diagramação: GTW Digital Marketing - www.gtwdigital.com.br.

Fiat leva Concessionários à Itália para conhecer futuros lançamentos

Concessionários e representantes da Abracaf viajaram à Itália para conhecer os futuros lançamentos da Fiat. A missão técnica incluiu visitas à fábrica de Turim e ao icônico prédio de Lingotto, famoso por sua pista de testes no teto, que será fechada para testes no futuro. Os participantes tiveram a oportunidade de realizar test drives dos modelos Fiat 500e e Fiat 600e e conheceram um novo museu no prédio de Lingotto, que em breve será aberto ao público.

“Posso afirmar que esse é o futuro mais promissor da história da Fiat”, disse José Tajra Sobrinho, presidente da Abracaf. A comitiva, composta por Concessionários de várias partes do Brasil, teve acesso exclusivo aos novos veículos que estão sendo desenvolvidos pela marca e aos planos da Fiat para os próximos anos, destacando o futuro promissor da marca.

Concessionárias premiadas

G M P

Porte G

ǟ Atri - Ribeirão Preto/SP

ǟ Poligono - Montes Claros/MG

ǟ Automax - Belo Horizonte/MG

ǟ Belcar – Goiânia/GO

Porte M

ǟ Sala – Maringá/PR

ǟ IESA Fiat – Porto Alegre/RS

ǟ Maggi – Itu/SP

ǟ Fipal – Cascavel/PR

Porte P

ǟ Viviani – Pirassununga/SP

ǟ Duna – Imbituba/SC

ǟ Maxicar – Mafra/SC

ǟ Copauto – Patos/PB

Squadra Fiat premia

Concessionárias

Representantes da Abracaf e Concessionários Fiat participaram da Squadra Fiat, premiação realizada na Espanha e na França, em reconhecimento ao desempenho das Concessionárias Fiat e das demais marcas da Stellantis. A comitiva visitou Bilbao e San Sebastián, na Espanha, e Biarritz, na França, cidades banhadas pelo Golfo de Biscaia.

A premiação teve a presença do presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano, e do vice-presidente sênior de Operações Comerciais da Stellantis Brasil, Herlander Zola. “Foi uma viagem muito interessante, não só pelos lugares que visitamos – e 90% dos participantes não conheciam aquela região – como também pelo fato de termos tido a presença do Cappellano e do Zola, com quem pudemos falar bastante sobre o futuro da Fiat no Brasil”, comentou José Sobrinho. Vinte e duas Concessionárias foram premiadas em três categorias, em evento que contou também com a presença de dirigentes Banco Stellantis.

ǟ Curinga – Uberlândia/MG

ǟ Strada Pampulha – Belo Horizonte/MG

ǟ Marajó – Londrina/PR

ǟ Fiori - João Pessoa/PB

ǟ Trentino Pinheirinho – Criciúma/SC

ǟ SIM Fiat – Americana/SP

ǟ Iguauto Água Fria – Fortaleza/CE

ǟ Caminho – Votuporanga/SP

ǟ Jelta – Picos/PI

ǟ Laveli – Lavras/MG

ABRACAF EM DIA

Abracaf e Concessionários realizam missão técnica na China

A Abracaf e Concessionários Fiat participaram de uma missão técnica na China para conhecer novas tecnologias automobilísticas. Acompanhada por representantes de outras marcas, a comitiva da Abracaf foi convidada para conhecer fábricas de automóveis, de baterias e de componentes de veículos elétricos e híbridos elétricos na China. Descrito como “um país surpreendente”, o grupo encontrou uma “indústria automobilística altamente moderna, produtiva e automatizada”, conforme registrou o presidente da Abracaf, José Tajra Sobrinho, que fez parte da missão.

A visita incluiu fábricas em Pequim, Xangai, Hangzhou, Shenzhen, Guangzhou e Wuhu, que impressionaram pelo desenvolvimento tecnológico. “É importante que a indústria brasileira fique antenada para se modernizar rapidamente”, afirmou José Sobrinho. Durante a missão, também foi realizada uma visita às instalações da Leap, marca chinesa adquirida pela Stellantis, que será comercializada em breve no Brasil com uma rede de concessionárias seguindo o padrão chinês. A comitiva também constatou a tendência de ampliação da produção de veículos híbridos elétricos, caminho que está sendo seguido pela Fiat no Brasil. Outro ponto observado pela missão foi a importância do continente africano no mercado de seminovos elétricos, uma vez que grande parte dos usados chineses são exportados para aquele continente. “Essas missões técnicas, incluindo as visitas à China, à Itália e aos Estados Unidos, destacaram o compromisso com a modernização tecnológica, a inovação presente nos futuros lançamentos e a valorização do trabalho dos Concessionários, reforçando os laços da Abracaf e da Rede com a Fiat”, afirmou o presidente da Abracaf, José Tajra Sobrinho”.

Strada atinge marca de 500 mil unidades vendidas

A Fiat Strada chegou à marca de 500 mil unidades produzidas no Polo Automotivo de Betim (MG) desde a chegada de sua segunda geração, em junho de 2020, quando surgiu o modelo de cabine dupla, entre outras inovações. A marca foi atingida durante o mês de abril. A picape é tricampeã em vendas no Brasil, liderando o mercado em 2021, 2022 e 2023, e também é a primeira colocada na categoria há 21 anos.

Em 2021 a Fiat Strada ganhou transmissão automática CVT, tornando-se o primeiro modelo da categoria a contar com esse tipo de câmbio no Brasil. Para a linha 2024 houve a inclusão do motor turbo flex, além de mudanças no design e a nova versão Ultra. Em toda a sua história, que começou em 1998, a picape já soma mais de 2.250.000 unidades produzidas.

Cronos chega a 200 mil

Em maio foi a vez do Fiat Cronos atingir a marca de 200 mil unidades comercializadas no País. O modelo teve o melhor mês do ano em abril, chegando a cerca de 3.400 carros vendidos, com 17,6% de share no segmento. No acumulado de 2024 já são quase 10 mil veículos. Em 2023 o modelo teve um aumento de 22% nas vendas em relação ao ano anterior.

O Cronos é o sedã automático mais econômico do Brasil em uso urbano, tanto nas versões 1.3 quanto 1.0, com o consagrado motor Firefly. O Fiat Cronos recebeu várias premiações recentes, como o reconhecimento da Premiação Mobilidade Estadão 2023 na categoria Melhor Sedã Compacto, além de prêmios como “Melhor Compra” em sua categoria pela revista Quatro Rodas, o “Melhor Custo-Benefício” em compras 0km do site Motor1 em seu segmento e o prêmio Abiauto como “Carro Nacional 1,2 até 1,6l”.

Obras de acessibilidade já estão em andamento

As obras de reforma e acessibilidade na sede da Abracaf começaram em maio e devem ser concluídas até o final de julho. O projeto apresentado pela empresa parceira VC One prevê a instalação de um elevador e rampas para facilitar o acesso à recepção, à sala do conselho, ao auditório e outras áreas do prédio, tornado a sede mais inclusiva para todos. Também está sendo realizada a revitalização da fachada e do paisagismo, a adaptação de um banheiro para Pessoas com Necessidades Especiais e a instalação de um estúdio.

Fluxo de Caixa

Nesta edição, retomamos a discussão sobre a gestão do fluxo de caixa, aprofundando os conhecimentos em um ambiente de gestão que integra tanto a visão econômica quanto a financeira. Nosso objetivo é proporcionar uma leitura clara e eficaz dos resultados, concentrando os esforços na geração de caixa, o que implica em aumento da liquidez, gestão eficiente do capital de giro e investimentos estratégicos.

O grande desafio reside em conciliar os resultados das operações de vendas e o lucro gerado com a gestão da necessidade de capital de giro. Isso inclui, principalmente, o controle das contas a receber de clientes e a gestão de estoques, além das fontes de recursos, principalmente os fornecedores.

Neste contexto, estamos correlacionando o lucro operacional (EBITDA) , a conversão de lucro em caixa (CASH CONVERSION) e o giro eficiente do Capital Investido.

Vide a ilustração a seguir:

O fato relevante está num modelo de gestão construído com inteligência financeira focada na Geração Própria de Caixa e sem perder de vista o aumento dos Lucros com adoção do modelo de gestão baseado na Cultura do Detalhe, em especial para Estoques e Contas a Receber, tendo ainda como primeira fonte de caixa, o EBITDA.

Como sabemos, o fluxo de caixa é o instrumento de projeção que possibilita aos gestores determinarem as necessidades financeiras de curto e longo prazos, permitindo de forma clara a época em que irão ocorrer as entradas e as saídas de caixa, impactado pela dinâmica das atividades desenvolvidas no grupo do ativo operacional, com destaque para Estoques e Contas a Receber, que tem o apetite de congelar capital. Pelo seu dinamismo consumidor de caixa, alimenta recorrentemente a necessidade de capital de giro, fazendo com que a concessionária reduza sua liquidez, aumentando a demanda por empréstimos.

Os fluxos de caixa de entradas e saídas estão diretamente relacionados às vendas de veículos, peças, acessórios e serviços de funilaria, pintura e mecânica. Esses fluxos se movimentam através das transações ocorridas nas contas operacionais de estoques, contas a receber, Floor Plan inclusive. Geração Própria de Caixa se dá na conversão do Lucro em Caixa, que é o que chamamos de “Cash Conversion” envolvendo dinamicamente as contas listadas abaixo:

ǟ Volume de Receitas com Vendas:

• VN, VU, VD e Pós Vendas;

ǟ EBITDA;

ǟ Lucro Líquido obtido;

ǟ Gestão do Capital de Giro (Variação da NCG);

ǟ Geração Própria de Recursos através do fluxo de caixa operacional;

A figura a seguir, ilustra com razoabilidade a dinâmica da Conversão de Caixa:

Administrar o fluxo de caixa gerenciando as entradas e saídas já ocorridas, provisionadas para recebimentos e pagamentos futuros não é eficaz. O caixa precisa ser planejado antecipadamente configurando o trajeto a ser seguido quanto as estratégias de compras relacionadas com as montadoras, volumes de estoques principalmente para estoques envelhecidos (Shelf Life Longo) demonstrando giro alongado esticando prazos de conversão de estoques em caixa. Os estoques são itens nervosos de alto impacto na geração de caixa e por essa razão, adotamos o conceito e a ferramenta de Gestão pela Cultura do Detalhe, que permite entender e decidir minuciosamente os volumes e o ponto ótimo de estoques e reposição. É preciso descer, sair da cadeira e olhar bem de perto o comportamento no show room, áreas de estoques, e armazenagem, envolvendo os gestores no comprometimento e responsabilização diária do giro dos estoques. Sugerimos sempre trabalhar avaliações com cortes semanais ou quinzenais, apresentando os chassis dos veículos com permanência nos estoques com mais de 60 dias, avaliando nesse período sugerido, a evolução individual ocorrida no início e no final do estudo, tornando essa metodologia uma cultura. Estoques acima de 60, 90 dias necessitam de tratativas e ações estratégicas específicas para renovação do caixa. Nós adotamos o acompanhamento semanal, chassi por chassi, de VN e VU apontando a movimentação de aumento ou redução, mas principalmente a permanência de uma semana para outra, evidenciando estoques que não giram. O mesmo pode ser aplicado para peças e acessórios, assim como, para gestão de contas a receber. Tem muito dinheiro aí.

Em um dos artigos anteriores, sugerimos algumas ações que poderiam melhorar a gestão do caixa e a rentabilização do negócio. Quando falamos de rentabilidade, correlacionamos investimentos feitos no negócio com a lucratividade que esse negócio gerou, ou seja, Lucro/Capital Investido. Podemos dizer que a rentabilidade não é aumentada ou diminuída pelos efeitos exclusivos do lucro, mas sofrem influencia direta da gestão da capital de investido, o que nos faz novamente voltar a gestão do Capital de Giro. A figura a seguir, indica a relação do capital de giro e a lucratividade. Não se separa, uma da outra.

Em prol do Cash Conversion e do aumento da rentabilidade, reformamos nossas recomendações que ajudarão na obtenção de melhores resultados.

Na Administração do Capital de Giro – Cultura do Detalhe

ǟ Gestão dos Estoques

ǟ Gestão do Contas a Receber

ǟ Gestão do Contas a Pagar

Eficiência do Capital Investido

ǟ Fazer mais com menos

a. Na Gestão do Resultado

ǟ Redução de Custos e Despesas de forma racional

ǟ Atuação nos Custos Invisíveis e Custos Injustos

ǟ Eliminação de Gargalos

ǟ Inovação para aumento das Margens

b. Adoção de Orçamento Matricial Base Zero

ǟ Planejamento financeiro e econômico

ǟ Valores Racionais

ǟ Controles Austeros

ǟ Avaliação de Desempenho

c. Priorizar Processos

ǟ Revisões e Adequações

ǟ Adoção de Novos Padrões

ǟ Otimização de Ações

ǟ Adoção de gestão eficaz que permita identificar a relação entre ganhos e perdas, seus processos e os respectivos custos. Prioridades nas tomadas de ações e decisões, levando em consideração o custo / benefício.

d. Envolver as pessoas

ǟ Desenvolver as lideranças

ǟ Trabalhar a prontidão para mudanças

ǟ Engajamento

CONCLUSÃO

Ainda no contexto da geração de caixa, é importante comentar sobre a nova formatação dos incentivos na caixa d’agua, que avança nas tratativas tributarias, porém retarda o ingresso no caixa, que ocorre somente quando da venda de VN, com reflexo na redução dos custos de vendas.

A gestão do caixa é no detalhe, com acompanhamento sistemático, com melhoria contínua dos processos nele aplicados. O custo do capital congelado impacta diretamente no resultado financeiro, principalmente nos juros de Floor Plan, IOF, entre outros. A melhor estratégia é envolver gestores de áreas operacionais com corresponsabilização na geração de caixa, ou seja, gestão compartilhada do caixa. Conseguir isso é evoluir, é modernizar-se.

Os resultados dessa forma de gerir será:

Abracaf e Rede Fiat apoiam iniciativa de levar ajuda aos desabrigados pelas enchentes BOAS PRÁTICAS

Fiat lança Comunità, programa de auxílio ao Rio Grande do Sul

A Fiat e a Rede de Concessionárias Fiat se uniram ao esforço de toda a sociedade brasileira no auxílio imediato e na reconstrução do Rio Grande do Sul. Durante o mês de maio o estado enfrentou uma tragédia ambiental e humana jamais vista, causada pelo enorme volume de chuvas que atingiu cidades banhadas pelos rios Guaíba, Taquari, Jacuí, dos Sinos e Gravataí e pela lagoa dos Patos.

A capital Porto Alegre, a região metropolitana, além de cidades do interior, totalizando 401 municípios, sofreram inundações por mais de 20 dias. O aeroporto de Porto Alegre foi todo coberto pelas águas e ainda não há previsão de quando deve retomar as operações. Bairros e até cidades inteiras ficaram totalmente submersos. Serviços públicos, como abastecimento de água, energia elétrica e internet também foram afetados. O Detran do Rio Grande do Sul suspendeu os serviços, entre eles o licenciamento de veículos novos, durante todo o mês de maio.

O volume extraordinário de chuvas registrado no final de abril e início de maio é equivalente a mais de três meses de chuvas no Rio Grande do Sul. Até o final de maio, mais de 1,5 milhão de gaúchos foram afetados, com 160 mil desalojados e 50 mil pessoas foram acolhidas em abrigo. As chuvas causaram ferimentos e mortes.

A Rede Fiat se uniu à Fiat no projeto Comunità, criado para promover ações destinadas a ajudar a pessoas atingidas por esse desastre a seguir em frente. Entre as ações estão a divulgação do PIX oficial do governo do Rio Grande do Sul nas redes sociais da Fiat e das Concessionárias, a arrecadação de doações nas 43 Concessionárias Fiat no Rio Grande do Sul que não foram afetadas pelas enchentes, bem como nos estados de

São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e no Distrito Federal, que participam da coleta e fazem o envio para a central de recebimento de doações pelos Correios.

Concessionárias dos demais estados foram orientadas a reforçar a arrecadação de doações por pix. Para saber como doar, acesse www.sosenchentes.rs.gov.br/sos-rio-grande-do-sul. A Fiat também orientou sobre os itens mais necessários para o envio para as áreas afetadas, como itens de cama e banho, higiene pessoal e alimentos, especialmente água potável.

A montadora também fez ações exclusivas para as Concessionárias. A Abracaf instalou um comitê de crise para, em conjunto com a Fiat, acompanhar a evolução dos acontecimentos, realizar um monitoramento do mercado e avaliar a necessidade de novas ações e intervenções.

O presidente da Abracaf, José Tajra Sobrinho, destacou a importância da participação da Rede no esforço nacional para prover auxílio imediato no socorro às vítimas e também na reconstrução do estado. “Temos uma grande responsabilidade social e entendemos que com que a adesão da Rede Fiat, presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, podemos contribuir não só para diminuir o sofrimento dos nossos irmãos gaúchos como também para auxiliar na reconstrução. Em meio a toda essa tragédia, o povo brasileiro deu mais uma vez uma demonstração de solidariedade e de afeto impressionantes. A Fiat e a Rede Fiat, como não poderia deixar, se mobilizaram desde o primeiro momento, e estaremos mobilizados pelo tempo que for necessário”, afirmou José Sobrinho.

REFORMA TRIBUTÁRIA:

O IVA-dual brasileiro e

o imposto do pecado

Decifrando a emenda constitucional 132/2023

e o PLP 68/2024

ECONOMIA E MERCADO

A Emenda Constitucional 132 de 2023 (EC 132/2023) institui reforma estrutural no Sistema Tributário Nacional, em especial no que diz respeito à base tributária sobre o consumo, a chamada “tributação indireta” 1 . Em linhas gerais, o texto aprovado substitui os atuais tributos pela adoção de um IVA-dual, adotando modelo amplamente conhecido no mundo, buscando uniformizar as regras da tributação federal e subnacional sobre o consumo.

O IVA-dual brasileiro será composto pela (i) CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) de competência federal, gerido pela

Receita Federal, substituindo PIS, COFINS e parcialmente IPI; e (ii) IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de competência compartilhada entre Estados, Distrito Federal e Municípios, gerido pelo Comitê Gestor, substituindo ICMS e ISS.

Paralelamente, criou-se também o IS (Imposto Seletivo), de competência da União, substituindo parcialmente o IPI, com o objetivo de desestimular determinadas atividades e bens considerados nocivos à saúde ou ao meio ambiente. Daí o apelido de “Sin Tax” ou “Imposto do Pecado”, uma vez que onera comportamentos como o vício do cigarro e a ingestão de ultra açucarados.

1 Quanto às demais bases tributárias, não houve alteração na tributação da renda, mas algumas mudanças no que concerne ao patrimônio: (i) IPVA para veículos aquáticos e aéreos, com possibilidade de ser progressivo em razão do impacto ambiental do veículo; (ii) ITCMD progressivo em razão do valor da transmissão, permitindo a cobrança sobre heranças no exterior; e, quanto ao (iii) IPTU, autorizou que o Poder Executivo atualize a base de cálculo do imposto por meio de Decreto a partir de critérios gerais previstos em lei municipal.

I - MAS AFINAL, O QUE É UM IMPOSTO SOBRE VALOR AGREGADO (IVA)?

O IVA é um imposto não-cumulativo, usado por mais de 170 países no mundo, incidente sobre todo o consumo (bens, serviços, tangíveis e intangíveis, materiais e imateriais), em todos os elos da cadeia, garantindo-se, em cada etapa, o crédito correspondente ao imposto pago na etapa anterior. É a famosa técnica da não cumulatividade, na qual se contabiliza todos os créditos nas aquisições e subtraí-se todos os débitos das saídas: se a conta der negativa, o IVA é cobrado sobre esta diferença, se der positiva, devolve-se o crédito relativo ao valor a maior antecipado.

O recolhimento é efetuado pelas empresas ao longo da cadeia, mas o ônus econômico é sempre repassado para próxima etapa até que chegue aos consumidores finais, que irão arcar em última instância com o imposto devido. Esta característica do IVA faz com que ele seja um tributo neutro, cuja incidência independe da forma como está organizada a produção e circulação.

Vale lembrar que a não cumulatividade pretendida pelo IVA é ampla, sem restrições, com regras uniformes para todo território nacional e válida para todos os contribuintes, independente da forma de apuração do lucro - se presumido ou real - sendo optativo apenas para as empresas do Simples Nacional.

II - AS RAZÕES BRASILEIRAS PARA ADOÇÃO DE UM “IVA DUAL”: CARACTERÍSTICAS

GERAIS DA CBS E DO IBS E IMPACTOS NO SETOR AUTOMOTIVO

Há mais de três décadas a tentativa de realizar uma reforma tributária no Brasil tem esbarrado na forma federativa do estado brasileiro, não obstante toda experiência internacional de relevantes países federados que adotam uma tributação unificada (i.e. Alemanha, Canadá, Austrália e Índia adotam o IVA, enquanto Estados Unidos da América, o Sales Tax).

Com o avançar do debate político, compreendeu-se que Estados e Municípios ficariam mais confortáveis com um IVAsubnacional distante da ingerência da União e, a exemplo de Canadá e Índia, adotamos o modelo dual. Manteve-se a prerrogativa dos entes para definição de sua alíquota, em atenção à autonomia financeira individual, como no Sales Tax estadunidense.

Apesar de dual, CBS e IBS terão obrigatoriamente as mesmas regras gerais: neutralidade, incidência no destino, mesmos fatos geradores, bases de cálculo, regras de não cumulatividade e de creditamento. Essa similitude é imprescindível para que se atinja o objetivo de simplificação.

Quanto aos principais impactos para o setor, destacamos o fim da substituição tributária, ocasionando incidência isonômica em qualquer modalidade de faturamento de carros zero

quilômetros - inclusive na chamada “venda direta”. Estima-se que as alíquotas do IBS e da CBS somadas fiquem em torno de 27%, o que representaria menor carga tributária para o setor.

Havia preocupação com relação à aquisição de carros usados de pessoas físicas, que dariam entrada sem contabilização de crédito, fazendo com que o IBS e a CBS incidissem sobre o valor total da revenda. Conseguimos, então, a inclusão do art. 9º, §7º na EC 132/2023 concedendo crédito presumido na aquisição de bens móveis usados para revenda.

O artigo 160 do Projeto de Lei Geral apresentado em maio pelo Ministério da Economia (PLP 68/2024) concede créditos presumidos do IBS e da CBS à empresa que adquirir, para revenda, carros usados de pessoa física, de modo que o imposto irá incidir sobre o efetivo valor agregado na etapa de revenda, ou seja, o valor de revenda subtraído o valor de compra.

Por fim, ressalte-se que os serviços de manutenção, revisão e afins serão impactados com o aumento da carga tributária, vez que atualmente incide o ISS, cuja alíquota máxima é 5% e PIS/ COFINS, à alíquota de 3,65% (para lucro presumido) ou 9,25% (para lucro real).

III - CARACTERÍSTICAS GERAIS DO “IMPOSTO DO PECADO” E IMPACTOS NO SETOR AUTOMOTIVO

Complementando o modelo brasileiro da tributação sobre o consumo, foi criado o Imposto Seletivo, que poderá incidir sobre a produção, extração, comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, o que lhe confere amplitude magnânima.

O PLP 68/2024 prevê a incidência do Imposto Seletivo também sobre veículos, sob a justificativa de serem emissores de poluentes que causam danos ao meio ambiente e ao homem. Especula-se que a intenção do Governo seja substituir a atual arrecadação do IPI incidente sobre veículos, o que, caso confirmado, pode impactar na carga total do setor e não trazer a redução esperada.

A proposta é que as alíquotas variem de acordo com a potência, eficiência, tecnologia, reciclabilidade e pegada de carbono. Terão alíquota zero aqueles automóveis considerados sustentáveis conforme critérios de emissão de carbono, reciclabilidade, categoria e realização de etapas fabris no País.

Considerando a realidade brasileira que ainda patina na implementação de uma política nacional de transição energética, parece-nos um tanto precoce instituir a cobrança do Imposto Seletivo sobre veículos movidos a combustão, privilegiando os elétricos e, consequentemente, prejudicando a maioria dos brasileiros que não dispõem de recursos para esta escolha.

Ademais, a definição de automóvel sustentável inclui como requisito a realização de etapas fabris no País, prática já condenada pela OMC no Inovar Auto, bem como muito se discute a respeito da tecnologia atualmente utilizada pelos carros elétricos, em razão da baixa autonomia, demora na recarga, poucos postos de abastecimento, dependência da extração de cobalto e lítio, cujas reservas são finitas.

IV - TRANSIÇÃO PARA O NOVO MODELO

Em 2026 a CBS começa a ser cobrada com alíquota de 0,9%, para que se possa observar com precisão sua capacidade arrecadatória. Em janeiro de 2027, são extintos o PIS e a COFINS e a CBS passa a ser cobrada com alíquota cheia, entrando em vigor o IVA federal brasileiro.

Quanto ao IBS, a transição será mais longa. De 2026 a 2028 será cobrado à alíquota de 0,1%. De 2029 a 2032 as alíquotas do ISS e do ICMS serão reduzidas a 1/10 por ano, enquanto de forma

concomitante e proporcional, as alíquotas do IBS serão instituídas pelo Senado Federal a fim de compensar a equivalente redução da receita do ICMS e do ISS. Em 2033 ficam extintos ICMS e ISS e entra em vigor o IBS com sua alíquota plena, instituindo-se o IVA subnacional brasileiro.

Se por um lado a transição é bem vista por quem precisa de tempo para ajustar seus planos de negócio à nova realidade, por outro tem sido alvo de reiteradas críticas em razão da convivência de duas apurações por um período longo, em especial durante os anos de 2029 a 2032, quando ocorre a substituição progressiva do ICMS e ISS pela IBS.

Este período demandará atenção, investimento em treinamento e consultoria especializada, além de adaptação de sistemas informatizados para as regras dos novos tributos.

V - CONCLUSÕES

O PLP 68/2024 ainda será analisado pelo Congresso Nacional, podendo sofrer modificações em seu texto. Trata-se de oportunidade de aperfeiçoamento da legislação e minimização de impactos negativos aos diversos setores da economia.

De forma geral, a reforma tributária aprovada é vista internacionalmente com otimismo, servindo como demonstração da capacidade do Brasil em fazer reformas estruturais, enfrentando antigas mazelas do sistema e interesses setoriais distintos, em prol de mais segurança jurídica e melhor cenário de investimento e empreendedorismo para o país.

Internamente, são vistos como positivos a unificação das bases de incidência, que acaba com os conflitos de competência, a uniformização da legislação que diminui as complexidades e os custos de conformidade, a cobrança sobre a receita líquida, ou seja, “por fora”, favorecendo a simplicidade do cálculo e a transparência, a não cumulatividade plena, diminuindo os litígios atuais em torno do direito ao crédito e garantindo a devolução do montante acumulado, adoção do critério destino, eliminando os incentivos a guerra fiscal e concessão de benefícios que afetam a livre concorrência.

Contudo, há muitas incertezas e diversos pontos pendentes a serem definidos que ainda geram desconfianças. A amplitude do Imposto Seletivo, os custos de adaptação ao novo sistema, a adoção do método split payment, que interliga a operação financeira aos recolhimento dos tributos, a manutenção da uniformidade de regras do IBS e da CBS, são alguns exemplos que estarão no nosso radar nos próximos meses.

Lina Santin

Doutoranda PUC/SP, Mestre FGV/SP, Pesquisadora e Coordenadora do Núcleo de Estudos Fiscais- NEF/FGV. Presidente da Comissão de Reforma Tributária do IASP, Diretora do Movimento de Defesa da Advocacia (MDA) e Colaboradora do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF). Professora e Advogada, sócia de Salusse Marangoni Parente Jabur.

Futuro A gente já chegou?

Lançada em 1962, a série de desenho animado Os Jetsons, criada nos Estados Unidos pelos estúdios Hanna-Barbera e transmitida pela televisão em vários países, inclusive o Brasil, imaginava como seria a vida dentro de cem anos, retratando o cotidiano de uma família comum. A animação mostrava inovações extremamente avançadas, como aparelhos de TV gigantes com telas planas e finas, notícias on line no computador, chamadas por monitores de vídeo, relógios inteligentes, robôs aspiradores de pó, prédios enormes, carros autônomos e voadores… Espera um pouco. Cem anos?

O futuro que Os Jetsons projetava parece já ter ficado para trás, uma vez que quase tudo que eles previam já aconteceu. A grande diferença é o design, que no desenho ainda conservava os traços bastante característicos da década de 1950. A última barreira parece ser o carro voador, algo que deveremos ver muito em breve nas maiores cidades do mundo.

O carro que John Jetson dirigia tinha uma grande tela no painel que permitia, inclusive, atender a vídeo-chamadas. Sem falar que o carro escolhia o caminho e estacionava sozinho. O Fiat Fastback, por exemplo, possui esses e outros avanços, como a conectividade, assistente de direção, sensores e câmeras de ré, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa e muitos outros recursos, que estão

disponíveis também em outros modelos da marca (veja na página 16).

Outros avanços significativos e ainda mais surpreendentes que os imaginados há 62 anos estão sendo implantados pela indústria automobilística ao redor do mundo. É o caso dos veículos autônomos de Nível 5, que já estão em fase final de testes e podem navegar sem qualquer assistência humana, trazendo benefícios impressionantes em termos de segurança. Graças a essa inovação, o número de acidentes de trânsito causados por erro humano pode diminuir drasticamente. Além disso, essa tecnologia permitirá que pessoas que anteriormente eram incapazes de dirigir devido a deficiências físicas ou limitações possam, finalmente, ter a liberdade de mobilidade.

A conectividade tem sido uma das áreas de avanços tecnológicos mais emocionantes em 2024 no mercado automotivo. A implementação da tecnologia 5G e a comunicação veículo para tudo (V2X) devem revolucionar a forma como interagimos com nossos veículos e como eles interagem com o ambiente ao seu redor. Os veículos poderão compartilhar informações entre si e com a infraestrutura da cidade, permitindo uma melhor coordenação de tráfego e evitando colisões. A comunicação V2X também vai permitir que veículos troquem informações com praticamente qualquer entidade que possa afetar o veículo, seja outro veículo, um pedestre, um ciclista, ou até mesmo um semáforo.

Salão do Automóvel de Pequim antecipa tendências

Muito do que se espera para o futuro pode ser visto durante o Salão do Automóvel de Pequim, realizado entre 25 de abril e 4 de maio na capital chinesa. Uma comitiva da Abracaf esteve presente e constatou como a tecnologia está impactando a mobilidade. Com mais de 100 lançamentos e com 278 modelos elétricos e híbridos plug-in em exibição, fica claro que o futuro está se inclinando para soluções mais sustentáveis e inovadoras.

Um dos grandes destaques foi o carro voador. Projetado pela HT Aero, o modelo que fez seu voo inaugural em 2021 entrará em produção até o fim de 2024, e será oferecido em três versões, uma delas com espaço para 43 ocupantes, o que faz dele praticamente um ônibus voador. Dados técnicos indicam que esse modelo pode atingir até 129 km/h e teria autonomia para até 35 minutos de voo. Também foi apresentado um modelo de carro capaz de se transformar em um grande drone e sobrevoar o trânsito, tal qual o carro voador dos Jetsons. Esta inovação visa explorar as oportunidades de transporte aéreo em áreas urbanas e ser usado para entregas e para patrulha e segurança.

Também chamou bastante a atenção a aplicação de Inteligência Artificial, utilizada para fazer com que os carros obedeçam a comandos de voz mais complexos e facilitando a interação entre o motorista e o veículo. Até mesmo os assentos podem ser ajustados automaticamente com IA, além da posição dos espelhos e, claro, a seleção de trajetos mais curtos, mais rápidos ou mais econômicos.

testing / Shutterstock.com

O Salão também revelou a preocupação com o consumo de energia sustentável, e é claro que os carros elétricos estiveram presentes com grande destaque. Motores movidos a energia elétrica ainda mais eficientes e carros elétricos ou híbridos com performance de superesportivos também foram revelados ao público. Mas a eletricidade não foi a única forma de energia sustentável presente no Salão de Pequim: carros movidos a hidrogênio também foram apresentados como alternativa ecológica. Em vez de emitir gases poluentes, esses veículos liberam apenas vapor de água.

O presidente da Abracaf, José Tajra Sobrinho, que esteve à frente da comitiva no Salão de Pequim, afirmou que a experiência de acompanhar de perto o evento foi bastante produtiva. “Nós pudemos ver inovações que vão ajudar o mundo a se locomover de forma mais eficaz, sustentável, segura e confortável. E também pudemos perceber a importância de compartilhar esse conhecimento e de estarmos inseridos em uma cadeia global que pensa no desenvolvimento tecnológico, econômico e na preservação ambiental”, disse o presidente.

On Board

Confira

aqui os principais recursos tecnológicos embarcados nos carros da Fiat.

Fiat Connecta

ǟ Permite ao usuário transferir os principais recursos do seu celular direto para o painel do carro, desde navegação em tempo real até sua playlist musical diária, usando uma conexão bluetooth. Basta dizer o nome da sua música favorita da playlist para que o Connecta a disponibilize no sistema de áudio do carro.

Controle de cruzeiro adaptativo

ǟ Que traz mais segurança para o motorista. Esse recurso utiliza sensores e radares para manter uma distância segura do veículo à frente e ajusta automaticamente a velocidade do carro para acompanhar o tráfego, proporcionando uma experiência de condução mais confortável e segura.

Sensores e câmeras de ré

ǟ Dão ao motorista uma visão na parte traseira de forma clara e bem prática. Com ela pode-se prever obstáculos ao dar ré, evitando assim colisões e ajudando a manobrar em espaços abertos.

Câmeras auxiliares de estacionamento

ǟ Presente na Fiat Titano, o sistema de Câmera 360o Off-Road é composto por quatro câmeras distribuídas no exterior do veículo que reproduzem no painel uma visão total em 3D de toda a área ao redor. Além de auxiliar o motorista na hora de estacionar, o sistema também é acionado automaticamente quando obstáculos são detectados durante a direção.

Controle de tração ou TCS (Traction Control System)

ǟ Evita o giro em falso de uma ou mais rodas de tração de um veículo através dos freios ABS.

Sistema de frenagem automática de emergência

ǟ Tecnologia que monitora constantemente o ambiente ao redor do veículo e detecta possíveis colisões iminentes. Se o motorista não reagir ao tempo, o sistema aciona os freios automaticamente, ajudando a evitar ou reduzir o impacto de uma colisão.

Controle de estabilidade ou ESP (Electronic Stability Program)

ǟ Sistema eletrônico que ligado diretamente aos freios que evita que o condutor perca o controle direcional em curvas mais acentuadas.

O futuro não é mais como era antigamente

Prever o futuro não é difícil, basta ter informação. Quer ver? Se você jogar uma bola para cima, o que vai acontecer? Ela vai cair, é óbvio! Você sabe disso porque conhece a lei da gravidade. Mas para saber exatamente onde ela vai cair, quanto vai rolar e quando vai parar, você precisa de muito mais informação. Vai precisar saber, por exemplo, qual a energia inicial que você aplicou ao lançar a bola, se usou algum equipamento ou só as mãos, a massa da bola, o material com que foi fabricado, a resistência desse material ao ar ou sua elasticidade, a altitude em que você está, o clima, o vento, a superfície em que bola vai cair, a inclinação dessa superfície, a altura da qual a bola foi lançada e muitos outros fatores. Mas, ainda assim, é possível prever com razoável precisão onde a bola irá parar. Jogadores de golfe, por exemplo, levam muitas dessas condições em consideração antes de dar uma tacada. E acertam!

Podemos dizer que previsões do futuro estão intimamente ligadas ao conhecimento sobre o tema que se está tratando e como esse conhecimento está difundido dentro de cada sociedade e em cada época. Neste sentido, fazer previsões para o futuro tem muito mais a ver com o que nós sabemos do que com o que não conhecemos. Mas será que as previsões do futuro acertaram ou erraram mais? No passado, como as pessoas viam o futuro?

Em 1900, na virada do século XIX para o século XX, o mundo vivia um boom industrial. O brasileiro Alberto Santos-Dumont ainda não havia estabelecido a dirigibilidade dos balões nem do avião e o escritor Jules Verne fazia sucesso com obras como “Cinco Semanas em um Balão”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “Da Terra à Lua” e a “A Volta ao Mundo em 80 Dias”. Durante a Exposição Mundial de 1900 em Paris, vários artistas foram convidados a ilustrar, em cem cartões, como seria o mundo dentro de cem anos, em uma série chamada Em L’Ann 2000 (“No Ano 2000”, em francês). Na Alemanha, uma fábrica de chocolates chamada Hildebrand também produziu uma série de cartões mostrando como seria o futuro no ano 2000.

Uma olhada atual nestes cartões faz parecer que aquela visão de futuro seja muito retrógrada, mas não deixa de parecer natural, dada às condições do ano de 1900, que o futuro imaginado daí a cem anos teria viagens aéreas transoceânicas usando grandes balões dirigíveis, exploração do fundo do mar com submarinos, uma máquina para ditar mensagens para

serem enviadas automaticamente pelos Correios, gramofones para ouvir as notícias de jornal, robôs para ajudar nas tarefas de casa, uma fazenda totalmente mecanizada e carros de guerra portando canhões. Um dos cartões da fábrica de chocolates alemã mostrava um evento acontecendo em um teatro, sendo transmitido por uma linha de telefone e projetado em outra sala! Não se chamava “internet”, mas a ideia estava lá.

Nada disso existia em 1900, mas já estavam muito perto de serem inventados. Muitas das “inovações” imaginadas sequer foram criadas e, cem anos depois, algumas se tornaram ultrapassadas. Mas já em 1900 as pessoas imaginavam os céus das cidades tomados por veículos voadores das mais variadas formas, desde aviões com asas duplas, helicópteros e equipamentos individuais de locomoção.

As visões de futuro foram mudando conforme o tempo foi passando e a tecnologia foi se desenvolvendo. Se no início do século 20 as previsões eram impulsionadas pela Revolução Industrial, foi a partir dos anos 1950 e 1960 que se passou a sonhar com cidades tomadas por arranha-céus enormes, carros voadores e viagens interplanetárias. O Epcot Center, um dos parques temáticos da Disney em Orlando, é um dos grandes exemplos dessa fase, fortemente marcada, no final da década de 1960, pela chegada do homem à Lua.

Já a partir da década de 1980 as previsões passaram a se concentrar mais no avanço tecnológico. Ainda que o primeiro computador tenha sido produzido na década de 1950 e primeiro telefone celular tenha sido usado em 1973, esses inventos passaram a fazer parte do imaginário do futuro só a partir dos anos 1980. No início daquela década, a revista americana Wired fez uma série de previsões sobre as inovações a partir do ano 2000, e acertou muita coisa. Ela previu, por exemplo, que os computadores estariam presentes em todas as empresas e nas residências e todos estariam interconectados, que estes seriam equipados com microprocessadores muito mais potentes e que caberiam na palma da mão, além de prever que existiriam ferramentas de tradução simultânea de áudio e textos. Muitas das visões do futuro dessas décadas se tornaram realidade de alguma forma. A eletrificação das cidades, os aviões comerciais, a exploração espacial, a computação pessoal e a conectividade global são exemplos de previsões que se concretizaram. Além disso, os carros elétricos e os veículos autônomos estão se tornando cada vez mais comuns, à medida que avanços tecnológicos e mudanças nas políticas públicas impulsionam a adoção dessas tecnologias.

TURISMO

12ª Convenção Internacional da Abracaf

Um passeio pela história e pelas belezas

da Escandinávia

A 12ª Convenção Internacional da Abracaf, marcada para ocorrer de 17 a 26 de agosto de 2024, será uma experiência inesquecível, combinando cultura, história e paisagens deslumbrantes nos países nórdicos. O evento, que começará em Oslo, capital da Noruega, e terminará em Estocolmo, na Suécia, inclui uma série de atividades cuidadosamente planejadas para proporcionar uma imersão completa na riqueza cultural e natural dessas regiões, além de uma agenda de trabalho focada no posicionamento da marca e no fortalecimento da Rede.

A convenção promete não apenas ser um evento de networking e aprendizado, mas também uma oportunidade única de vivenciar a cultura e as belezas naturais da Escandinávia. Com uma programação rica e diversificada, os participantes terão a chance de criar memórias duradouras enquanto exploram algumas das paisagens mais impressionantes do mundo.

“Estamos trabalhando arduamente para garantir que a 12ª Convenção Internacional da Abracaf seja um sucesso absoluto. Escolhemos as cidades de Oslo, Bergen e Estocolmo, na Escandinávia, por sua relevância e infraestrutura de classe mundial, proporcionando um cenário perfeito para nossos encontros e discussões”, afirmou o embaixador da Convenção, Paulo Figueiredo. “Esta Convenção será um fórum vital para troca de ideias e reforço das nossas parcerias, além de proporcionar uma viagem pelas paisagens mais belas do mundo. As participações já confirmadas de Concessionários, representantes da montadora e parceiros da associação, bem como de seus familiares, atestam o sucesso da Convenção, que certamente será uma experiência memorável e produtiva”, afirmou Figueiredo.

Programação

Com chegada a Oslo no dia 18 de agosto, a programação prevê um tour pelos principais pontos turísticos da capital da Noruega, incluindo o Parque Vigeland, famoso por suas esculturas de Gustav Vigeland, e os museus Fram e Kon-Tiki, que celebram a rica história de exploração polar e marítima da Noruega. Após um almoço dividido entre os restaurantes Olivia e Louise Aker Brygge, os participantes terão a tarde livre para explorar a cidade. À noite, um coquetel e jantar serão realizados na emblemática Opera House.

A comitiva deixa Oslo no dia 20 de agosto, em uma das viagens de trem mais belas do mundo, de Oslo a Myrdal pela Linha de Bergen, seguida pela histórica Flamsbana até Flam. Esta jornada panorâmica oferece vistas espetaculares de cachoeiras, montanhas cobertas de neve e vales profundos. Após uma parada em Flam, o grupo seguirá de barco até Bergen, navegando pelos majestosos fiordes noruegueses.

No dia seguinte à chegada a Bergen, a programação inclui um tour a pé pela cidade e uma visita ao Monte Floyen, acessível por um funicular que oferece vistas panorâmicas de Bergen e seus arredores. A noite do dia 21 será coroada com um jantar no GriegHall.

A viagem continua no dia 22 com um voo de Bergen para Estocolmo. Na capital sueca, os participantes serão recebidos com um almoço no restaurante Solliden, seguido por uma visita ao Museu Vasa, que abriga um navio de guerra do século XVII restaurado.

No dia 23, os Dealers, representantes da Fiat e da Stellantis, parceiros e colaboradores realizam a reunião de trabalho da 12ª Convenção Internacional da Abracaf. À noite, um coquetel e jantar serão realizados no histórico City Hall. No dia 24, um tour pela cidade antiga de Estocolmo e uma visita ao Museu do Prêmio Nobel estão programados, com um jantar final no restaurante Berns. A 12ª Convenção Internacional da Abracaf se encerra no dia 25 de agosto, com o retorno ao Brasil.

O presidente da Abracaf, José Tajra Sobrinho, acredita que a 12ª Convenção Internacional será um sucesso absoluto. “É com grande entusiasmo que acompanhamos a adesão da Rede Fiat à nossa Convenção. Todos os lugares foram preenchidos e tivemos que ampliar a nossa capacidade. Este evento será uma oportunidade única para reunir a Rede, juntamente com os representantes da montadora, nossos parceiros estratégicos e todas as nossas famílias. Acreditamos que esta Convenção fortalecerá ainda mais os laços dentro da nossa Rede e impulsionará novas colaborações e inovações. Temos uma programação de altíssimo nível e uma agenda de trabalho focada no compromisso com a liderança. Estou certo de que a 12ª Convenção Internacional da Abracaf será um marco na história da nossa associação”.

São muitas as atrações neste passeio pela Escandinávia. Veja nas páginas a seguir quais são alguns dos locais que foram selecionados para conhecer e desfrutar durante a 12ª Convenção Internacional da Abracaf.

Parques, restaurantes e museus em Oslo

O Vigeland, em Oslo, é o maior parque de esculturas do mundo feito por um único artista, Gustav Vigeland. O parque exibe mais de 200 esculturas em bronze, granito e ferro, todas criadas pelo próprio Vigeland. As esculturas retratam a condição humana em diferentes fases da vida, desde o nascimento até a velhice, explorando temas como amor, família e mortalidade. Além disso, o parque é um lugar incrível para contemplar arte ao ar livre e apreciar a natureza.

Também em Oslo, o Museu Kon-Tiki abriga as embarcações usadas pelo explorador Thor Heyerdahl em suas expedições, incluindo a famosa Kon-Tiki, que cruzou o Oceano Pacífico em 1947. O museu exibe não apenas a Kon-Tiki, mas também outras embarcações e artefatos das expedições de Heyerdahl. É uma oportunidade única de aprender sobre a coragem, a determinação e a inovação de Heyerdahl, além de explorar as culturas e civilizações antigas que ele estudou.

Outro museu espetacular é o Fram, dedicado ao navio de exploração polar Fram e às expedições polares norueguesas. O Fram foi usado por exploradores como Fridtjof Nansen e Roald Amundsen em suas jornadas épicas até os polos. O museu oferece uma experiência imersiva, permitindo que os visitantes subam a bordo do navio e aprendam sobre as incríveis aventuras dos exploradores noruegueses (saiba mais na página 25).

O restaurante Olivia está localizado na Aker Brygge, famosa por seu píer e por seus restaurantes com mesas ao ar livre. Os edifícios no entorno são bonitos e é possível caminhar na marina por entre os barcos. O Olivia se destaca por seu ambiente acolhedor e descontraído, bem como por sua decoração elegante e contemporânea. É conhecido por sua autêntica culinária italiana, com pratos como pizzas, massas frescas e antepastos.

Já o restaurante Louise Arker Brygge oferece uma experiência gastronômica à beira-mar, com vistas deslumbrantes do porto de Oslo. Ele se destaca por sua ênfase em pratos noruegueses e internacionais preparados com ingredientes frescos e locais. O restaurante está situado em um edifício moderno e elegante, com uma atmosfera sofisticada que combina harmoniosamente com seu ambiente à beira-mar.

A Opera House de Oslo é uma das atrações mais emblemáticas da cidade. Com uma área de aproximadamente 38.500 metros quadrados, a construção começou em 2003 e a obra foi inaugurada em 2008. Localizada à beira-mar, Opera House apresenta um design moderno e inovador. Sua característica mais marcante é o telhado inclinado e angular, que se estende até o nível do solo, criando uma espécie de praça inclinada acessível ao público, que permite aos visitantes caminhar pelo telhado e desfrutar de vistas panorâmicas da paisagem urbana e marítima.

Nansen: explorador, diplomata e Nobel da Paz

A visita ao Museu Fram vai permitir conhecer um pouco mais de uma das figuras mais fascinantes da virada do século XIX para o século XX. Fridtjof Nansen foi um explorador polar, cientista e diplomata norueguês. Ele é conhecido por suas expedições ao Ártico no final do século XIX, bem como por seu trabalho humanitário após a Primeira Guerra Mundial.

Nascido em 1861, Nansen tinha 27 anos quando liderou a primeira travessia bem-sucedida da Groenlândia de leste a oeste, utilizando esquis. Ele também liderou a expedição ao Ártico com o objetivo de alcançar o Polo Norte, acompanhado de Hjalmar Johansen, um oficial do exército e ginasta talentoso que foi selecionado pessoalmente por Nansen para a expedição devido à sua resistência física e habilidade em condições adversas.

A expedição partiu em 1893 e utilizou o Fram, navio projetado para resistir à pressão do gelo. Já no início da viagem o Fram ficou preso no gelo e foi lentamente levado pela corrente do Ártico. Em 1895, Nansen e Johansen deixaram o Fram para tentar alcançar o Polo Norte em caiaques e com trenós puxados por cães. Nansen escolheu Johansen como seu único companheiro para essa perigosa tentativa e, embora não tenham atingido o polo, chegaram à latitude de 86°14’N, estabelecendo um novo recorde para a época.

Após perceberem que não conseguiriam atingir o Polo Norte, retornaram para o sul e passaram o inverno de 1895-1896 na Terra de Francisco José, sobrevivendo em uma cabana improvisada feita de pedras e coberta com peles de morsa. Em maio de 1896, Nansen e Johansen finalmente encontraram a expedição britânica de Frederick Jackson, que os resgatou e os levou de volta à civilização. O Fram, ainda à deriva no gelo, continuou seu curso e voltou à Noruega em 1896.

Roald Amundsen, também retratado no Museu Fram, não participou diretamente das expedições de Fridtjof Nansen ao Ártico, mas foi profundamente influenciado pelas ideias e pelos métodos de Nansen. Amundsen seguiu de perto o trabalho de Nansen e usou muitos dos seus princípios e estratégias em suas próprias expedições, incluindo a primeira travessia da Passagem do Noroeste (1903-1906) e a primeira expedição a atingir o Polo Sul em 1911.

Além disso, os dois exploradores tiveram uma relação profissional e pessoal significativa. Nansen serviu como mentor e conselheiro para Amundsen, fornecendo orientações valiosas que ajudaram a moldar as abordagens de Amundsen à exploração polar.

Nobel da Paz

Depois de encerrar suas expedições, Nansen iniciou sua carreira diplomática em 1906, quando foi nomeado embaixador da Noruega no Reino Unido. Serviu nesse cargo até 1908. Após a Primeira Guerra Mundial, ele se envolveu ativamente em questões humanitárias e diplomáticas.

Em 1920, foi nomeado Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações, entidade que precedeu a ONU. Neste posto, criou o passaporte Nansen, um documento de identidade para refugiados, elaborado inicialmente para atender aos refugiados que se tornaram apátridas com a revolução soviética de 1917. O passaporte foi concedido a refugiados de mais de 20 nações, principalmente a armênios, assírios, gregos, búlgaros e curdos.

Nansen também trabalhou em projetos de repatriação de prisioneiros de guerra e assistência a gregos e armênios que fugiam do genocídio cometido pelo Império Otomano. Em 1922, recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho huma - nitário. Ele permaneceu nesse posto de Alto Comissário para Refugiados na Liga das Nações até sua morte em 1930.

Paisagens exuberantes

A viagem de trem entre Oslo e Myrdal, e depois entre Myrdal e Flam, é considerada a viagem de trem mais bonita do mundo, passando por uma estação em uma montanha a 867 metros de altura e descendo até o nível do mar, em um caminho que atravessa vários túneis, 18 dos quais construídos à mão.

Entre Oslo e Myrdal o trem percorre uma distância de 320 km, quando é possível desfrutar de uma paisagem variada, passando por florestas, lagos e montanhas. A rota oferece vistas panorâmicas deslumbrantes, especialmente ao atravessar os planaltos da região de Hallingdal.

De Myrdal para Flam são aproximadamente 20 km, em um trecho de pouco mais de uma hora de trem. Esta parte da viagem é considerada uma das mais impressionantes, com a linha ferroviária serpenteando pelas montanhas, descendo em ziguezague por uma série de túneis e curvas fechadas. Durante o verão, as paisagens são especialmente magníficas, com vales verdejantes, picos nevados e cachoeiras imponentes.

Ao longo do trajeto é possível ver a Cachoeira de Kjosfossen, uma das mais espetaculares da região. O trem faz uma breve pausa próxima à cachoeira, permitindo que os passageiros desembarquem e apreciem a vista da água rugindo e caindo de uma altura impressionante.

Já a viagem de barco entre Flam e Bergen passando pelo Sognefjord é uma experiência única. O Sognefjord é o mais longo e profundo fiorde da Noruega, oferecendo paisagens deslumbrantes com montanhas majestosas, águas cristalinas e pequenas aldeias pitorescas ao longo do caminho. O Sognefjord tem cerca de 204 quilômetros de extensão, tendo sido formado por glaciares durante a última era do gelo, há milhares de anos. A paisagem que vemos hoje é o resultado desse processo geológico ancestral.

Durante a viagem, os passageiros podem admirar uma variedade de paisagens deslumbrantes, incluindo montanhas imponentes, picos nevados, cachoeiras gigantescas, pequenas vilas costeiras, fazendas isoladas e vegetação exuberante. Com um pouco de sorte também é possível avistar animais selvagens, como águias, focas e até baleias em algumas áreas do fiorde.

Um patrimônio da humanidade

Bergen é uma cidade encantadora, repleta de história, cultura e beleza natural. Um passeio a pé pela cidade oferece uma variedade de atrações. Um dos pontos mais famosos de Bergen, com suas coloridas casas de madeira ao longo do cais, Bryggen foi nomeada pela Unesco como um Patrimônio Cultural da Humanidade e oferece uma visão fascinante da história comercial da cidade.

O animado Mercado de Peixes de Bergen, localizado próximo ao cais, oferece uma variedade de frutos do mar frescos, além de outras delícias locais, como queijos, pães e artesanato. Já na Cidade Antiga é possível explorar as ruas estreitas e sinuosas, onde estão edifícios históricos, galerias de arte, lojas charmosas e cafés aconchegantes. Outro ponto imperdível é a Igreja de Santa Maria, uma construção medieval que apresenta uma bela arquitetura e vitrais impressionantes.

O ponto alto da visita a Bergen é a subir pelo funicular até o Monte Floyen, com 320 metros de altitude. O funicular percorre uma distância de cerca de 850 metros em linha reta, levando os passageiros do centro de Bergen até o topo do Monte Floyen em aproximadamente seis a sete minutos.

O funicular de Bergen é elétrico e opera em trilhos. Foi inaugurado em 1918 e desde então tem sido uma atração popular para moradores e visitantes. Ele é impulsionado por motores elétricos e tem um sistema de cabos opostos que garantem sua segurança e estabilidade durante a subida e a descida.

Na chegada, o visitante encontra uma vista panorâmica de onde é possível avistar fiordes e as montanhas que circundam a cidade. É o local perfeito para tirar fotos espetaculares e admirar a beleza natural da região de Bergen.

Museu Nobel e Arquitetura clássica de Estocolmo

Os passeios que serão realizados em Estocolmo durante a 12ª Convenção Internacional da Abracaf vão oferecer, além da experiência extraordinária, uma oportunidade para se encantar com a arquitetura da cidade e com seu principal legado, com uma visita ao Museu Prêmio Nobel

Estabelecido pelo inventor e industrial sueco Alfred Nobel em seu testamento em 1895, que deixou a maior parte de sua fortuna para a criação do prêmio, é concedido anualmente desde 1901 a indivíduos e organizações que fizeram contribuições notáveis em suas respectivas áreas de atuação, como Física, Química, Medicina, Literatura, Paz e Economia.

O museu apresenta exposições interativas e multimídia que exploram a história do Prêmio Nobel, desde sua fundação até os dias atuais e abriga uma coleção única de artefatos relacionados ao prêmio, incluindo medalhas, diplomas, manuscritos, fotografias e outros itens relacionados à história do prêmio. Os visitantes podem aprender sobre Alfred Nobel e sobre os laureados do prêmio em todas as categorias com suas contribuições para a humanidade.

O Museu do Prêmio Nobel foi fundado em 2001 para comemorar o centenário do Prêmio Nobel e está localizado em um belo edifício do século XVIII, conhecido como Börshuset, a antiga Bolsa de Estocolmo, um dos prédios mais bonitos da cidade.

Outro prédio espetacular é City Hall de Estocolmo, conhecido como Stadshuset, um dos marcos mais distintivos e emblemáticos da cidade. Localizado na ilha de Kungsholmen, junto ao lago Mälaren, no centro de Estocolmo, o edifício é uma obra-prima da arquitetura nacional-romântica sueca, com influências do Renascimento italiano e da arquitetura nórdica medieval.

Sua construção começou em 1911 e foi concluída em 1923. A torre principal do City Hall é uma das características mais reconhecíveis do edifício, com uma altura de cerca de 106 metros. Ela é coroada pelo famoso Golden Hall, um salão coberto de mosaicos dourados que retratam cenas da história sueca. O prédio abriga ainda uma série de salões e salas magnificamente decoradas, incluindo a Sala Azul, onde a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel acontece, e a Sala de Banquetes, usada para recepções oficiais e eventos.

Os jardins ao redor do City Hall são abertos ao público e oferecem uma vista deslumbrante do lago Mälaren e da paisagem urbana de Estocolmo. Melhor ainda: um dos jantares da Convenção será realizado neste edifício magnífico.

Os participantes também terão o prazer de almoçar no restaurante Solliden, situado na ilha de Djurgarden, próxima ao centro da cidade, que oferece uma experiência gastronômica única combinada com uma vista deslumbrante do Palácio Real de Estocolmo e do Mar Báltico.

O Solliden está localizado em um edifício que remonta ao século XIX, adicionando uma camada extra de charme e autenticidade à experiência gastronômica. Este toque histórico, combinado com a excelente comida e a vista panorâmica, fazem do restaurante Solliden um destino muito procurado por turistas e moradores locais em Estocolmo.

O navio que ressurgiu do mar

Uma das atrações selecionadas para a 12ª Convenção Internacional da Abracaf é o museu marítimo Vasa , que abriga um navio do mesmo nome e que foi construído como um navio de guerra. O navio afundou em 1628 em sua viagem inaugural e foi resgatado do fundo do mar em 1961. O museu exibe o navio quase intacto, juntamente com artefatos e exposições relacionadas à história marítima da Suécia. É uma das atrações turísticas mais populares de Estocolmo e oferece uma visão fascinante da história naval do país.

O Vasa tinha aproximadamente 69 metros de comprimento e 50 metros de altura, medidos até o topo dos mastros. Ele tinha capacidade para transportar 64 canhões e uma tripulação de até 450 homens e foi encomendado pelo rei Gustavo Adolfo II, como parte de um esforço para fortalecer a marinha sueca.

Mas o Vasa nunca chegou a se engajar em uma batalha. O poderoso navio afundou em 10 de agosto de 1628, poucos minutos após zarpar no porto de Estocolmo, próximo à ilha de Djurgarden, em sua viagem inaugural, devido a um erro de projeto que o tornou instável em condições de vento.

Após mais de 300 anos no fundo do mar, o Vasa foi resgatado em 1961 em uma operação complexa que envolveu a construção de uma estrutura de suporte ao redor do navio e sua elevação cuidadosa para a superfície. Devido às águas frias e ricas em sedimentos do porto de Estocolmo, o Vasa foi preservado de forma notável, mantendo uma grande parte de sua estrutura original e muitos artefatos a bordo. Isso permitiu estudos e pesquisas valiosos sobre a vida marítima e a construção naval do século XVII.

O naufrágio do Vasa resultou na morte de aproximadamente 30 pessoas, embora o número exato não seja conhecido com certeza. Dentro do Museu Vasa, os visitantes podem ver o próprio navio, bem como uma variedade de artefatos recuperados do naufrágio, incluindo armamentos, ferramentas, peças de mobiliário e itens pessoais dos marinheiros. Há também exposições interativas e informações sobre a história do navio e da época em que foi construído.

Grupo Orletti

30 anos de mercado

O Grupo Orletti é uma sociedade Ltda. formada por 6 irmãos da família Orletti, que tem em sua origem a cidade de Pinheiros – ES no ano de 1966. Iniciou suas atividades econômicas no setor de agropecuária e hoje atua nas atividades de distribuição de automóveis, caminhões e ônibus, combustíveis e insumos agrícolas. Atua também no setor de indústria e serviços financeiros.

São 30 anos de atuação no mercado de automóveis e atuante em 3 estados: Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. As concessionárias do Grupo estão distribuídas em 13 cidades, além de contar também com a marca própria para veículos seminovos, a Orvel Seminovos.

Também atua com as marcas Orvel Pneus, um Auto Center da marca Continental; Orvel Atacado, distribuidora de pneus, peças e acessórios e Orvel Point S, uma franquia da maior rede global de auto centers, além de uma parceria com a Disal, no segmento de consórcios.

“ O público-alvo da Orvel Fiat são pequenos e grandes produtores rurais, empresas nos mais diversos segmentos e o cliente que deseja comprar o primeiro carro.

A Orvel Fiat se apresenta no mercado em 2010, no Noroeste do Espírito Santo, na cidade de Colatina. Atualmente representa a concessionária em três cidades: no Noroeste do Espírito Santo, na cidade de Colatina, Grande Vitória, em Vila Velha, e Leste de Minas, em Governador Valadares.

Segundo Jordão Orletti, gerente de veículos novos de Colatina, o público-alvo da Orvel Fiat são pequenos e grandes produtores rurais, empresas nos mais diversos segmentos e o cliente que deseja comprar o primeiro carro.

Para o presidente do Grupo Orletti, Wagner Orletti, o marco da concessionária é a concessão da marca na cidade de Vila Velha, na Grande Vitória, em outubro de 2022. O município é importante economicamente e logisticamente no Espírito Santo, próximo à capital Vitória.

Já está em andamento a construção de uma nova sede, de unidade própria da concessionária Orvel Fiat, na Avenida Carlos Lindenberg, localização estratégica na cidade de Vila Velha. A nova loja referência contará com as marcas Fiat, Abarth e Professional.

Willian Orletti, Diretor Administrativo e Financeiro; e Wagner Orletti, presidente do Grupo

BEM-ESTAR

O caminho para uma vida mais saudável.

Rumo

a Paris 2024!

A prática regular de esportes, especialmente a corrida, tem sido amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde e ao bem-estar. No contexto corporativo, a adoção de programas de corrida e atividades físicas reflete não apenas uma tendência, mas uma estratégia essencial para o desenvolvimento de equipes mais saudáveis e produtivas.

Estudos mostram que a corrida melhora o condicionamento físico, previne doenças cardiovasculares, aumenta a disposição e até mesmo estimula a formação de neurônios. Além disso, correr ajuda a controlar a pressão arterial, fortalece os ossos e músculos, e é uma poderosa aliada contra o estresse e a ansiedade.

Os Jogos Olímpicos são uma celebração global do esporte e do espírito humano. A cada edição, atletas de todo o mundo demonstram não apenas habilidade física, mas também determinação e resiliência. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 prometem ser um palco ainda mais diversificado, com a inclusão de novos esportes e modalidades.

Retornando ao mundo corporativo, empresas pertencentes ao grupo Stellantis, por exemplo, investem em grupos de corrida e bem-estar para seus funcionários. Essas iniciativas promovem não apenas a saúde física, mas também a integração e o

espírito de equipe, valores que estão em perfeita sintonia com os ideais olímpicos de união e respeito mútuo.

Estamos testemunhando uma era sem precedentes de transformação digital no esporte, impulsionada por revoluções em Inteligência Artificial (AI), Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR) e Visualização de Dados (DV). Essas tecnologias prometem redefinir a análise de desempenho esportivo, automatizar a coleta de dados, criar ambientes de treinamento imersivos e aprimorar processos de tomada de decisão

A corrida é uma ponte entre o antigo e o novo, entre o físico e o digital, entre o individual e o coletivo. Ela nos ensina sobre nossos limites e como superá-los, sobre nossa saúde e como preservá-la, e sobre nossa comunidade e como fortalecê-la. À medida que avançamos para um futuro cada vez mais conectado, a corrida permanece um esporte essencial, tanto para o corpo quanto para a alma.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão um lembrete poderoso do que nos une como comunidade global. Enquanto torcemos pelos nossos atletas favoritos e celebramos suas conquistas, também reafirmamos nosso compromisso com os valores olímpicos como a excelência, a amizade e o respeito. Torceremos e celebraremos juntos, o melhor do espírito humano.

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