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SAÚDE E CÉREBRO
Por outro lado, a cobrança de performance comum às equipes de venda pode colocar tudo isso a perder. Isso porque apenas um cérebro sadio decide bem. Rotinas estressantes diminuem a capacidade cognitiva dos vendedores, que passam a ter dificuldades para se concentrar nas tarefas e decidir com rapidez. A diminuição das horas de sono atrapalha a consolidação de novas informações na memória e a capacidade de aprender novas habilidades.
Dessa forma, neurocientistas estão desenvolvendo novas formas de expandir as habilidades do cérebro. Um elemento encontrado na maioria das tecnologias neurocientíficas são ganhos de performance e saúde que caminham lado-a-lado. Por exemplo, nossos estudos e pesquisas internacionais têm mostrado que o movimento por si só é capaz de desenvolver o cérebro. Isso é muito importante, porque colaboradores sedentários têm 30% a mais de chance de faltar ao trabalho, geram 40% a mais de despesas com saúde e têm uma produtividade 30% menor do que colaboradores ativos (Marcondes et al., 2005).
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Com base em resultados como esses, novas tecnologias têm unido os benefícios do movimento ao treinamento cognitivo, atingindo resultados ainda melhores para a tomada de decisão. Como epicentro da demanda de performance, as equipes de venda sentem a pressão da rotina e estão cada vez mais suscetíveis aos danos à saúde mental associados aos elevados índices de burnout. Por isso, cuidar da saúde do cérebro não é apenas uma questão de saúde, é também uma questão de performance.
Medidas regulares da capacidade cognitiva podem ser utilizadas tanto para identificar o impacto do estresse mental, como para metrificar os ganhos dos treinamentos cognitivos. Aplicativos como o Sensorial Moove realizam testes cognitivos regulares e associam parte das tarefas de treinamento cognitivo a movimentos muito simples (como realizar uma tarefa de memória com os braços estendidos), potencializando o desenvolvimento de capacidades cognitivas necessárias para boas tomadas de decisão.
O Sensorial Moove já foi utilizado para prever a queda de produtividade diária devido ao baixo controle de impulsividade, para melhorar a atenção de colaboradores da indústria dos 30 aos 65 anos de idade, assim como para melhorar a performance de jogadores dos melhores clubes europeus de futebol e campeões mundiais e olímpicos.
A abordagem por meio de tecnologias desenhadas utilizando as neurociências representa um novo caminho que entusiasma a todos porque une elementos que muitas vezes se repelem: performance e saúde, e porque cuida tanto da mente como do corpo.