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Captura das Imagens
Colorização
Captura das imagens
Visualização com Óculos
Fusão
Colorização
Fusão
R
Visualização com óculos RGB
GB
GB
RGB R
Esquerda
Direita
R = do Imagem doesquerdo – Colorizada olho esquerdo - Colorizada Vermelho R = Imagem pontododeponto vistadedovista olho de de vermelho B = Imagem doGB G ponto de vista do olho – Colorizada de ciano = Imagem do ponto de direito vista do olho direito - Colorizada de Cyan
Fonte: Macedo e Figueiredo, 2012.
Fluxo da produção de imagens anaglíficas.
ao elemento central de interesse, deve-se deslocar uma das camadas no sentido horizontal até diminuir ao máximo as manchas coloridas ou até que as cores de um elemento se encaixem perfeitamente. Com as imagens alinhadas, recorta-se a imagem final nas áreas contíguas. Neste ponto a imagem anaglífica está pronta, podendo ser visualizada no próprio monitor ou ser impressa. Para a impressão é necessário realiz ar a conversão do modo de cor RGB para CMYK , utilizando o perfil e configurações exigidos pelo processo gráfico. Retoques e tratamentos devem ser realiz ados antes da colorização, lembrando que tudo que for realiz ado em uma imagem deve ser realiz ado também na outra (5). Visualização da imagem anaglífica
Como a imagem anaglífica é formada por duas imagens sobrepostas, os olhos enxergam as duas imagens simultaneamente sem o efeito de tridimensio nalidade desejado. Para que a simulação da visão humana se concretize é necessário utilizar os óculos anaglíficos, que têm a função de filtrar a imagem anaglífica, fazendo que cada olho enxergue apenas a imagem que lhe corresponda. Os óculos anaglíficos possuem, no lugar das lentes, filtros coloridos transparentes. No olho esquerdo o filtro é vermelho e no direito é ciano. Por serem transparentes, os filtros permitem a passagem da imagem que possui a sua cor e impedem a passagem da imagem que possui a sua cor complementar (6). O filtro vermelho permite a visualização apenas da imagem em vermelho (esquerda) e o filtro em ciano apenas da imagem em ciano (direita). Cada olho enxergará apenas a imagem que lhe corresponde, simulando a visão humana e, consequentemente, gerando a percepção de profundidade, proporcionando assim a ideia de três dimensões.
Resumindo
A técnica anaglífica utiliza artifícios baseados nas cores complementares para simular a visão humana. Em razão disso, a imagem final, ao ser visualizada, possuirá perdas tonais, principalmente se a imagem original possuir a cor vermelha muito saturada. Além disso, o uso de óculos anaglíficos implica alguns cuidados: ◆◆ Deve ser utilizado por cima de óculos com lentes corretivas, caso o observador os utilize ◆◆ Deve ser utilizado em locais bem iluminados, devido à perda de luminosidade causada pelos filtros ◆◆ Não deve ser utilizado por períodos muito longos, pois causa de cansaço visual Ao serem impressas, as imagens anaglíficas podem ter uma perda de coloração, devido ao uso de tintas (em contraste com o RGB , que é luz), o que poderá causar, em alguns casos, a passagem do mesmo elemento das duas imagens — a do olho esquerdo e a do direito — pelo mesmo filtro, obtendo uma visualiz ação duplicada do mesmo. Como visto, a técnica anaglífica pode ser facilmente aplicada, necessitando de uma ou duas câmeras, um software de manipulação de imagens e um óculos anaglífico, sendo que este último pode ser produzido em casa, com uma armação de papel-cartão e os filtros de acetato colorido, por possuirem uma boa transparência. No mundo da impressão, a técnica anaglífica é uma alternativa criativa e de baixo custo para despertar o interesse do público, adicionando valor através do efeito de profundidade aos produtos impressos, além de utilizar um conceito bastante inteligente para enganar o próprio cérebro. O processo pode ser aplicado em diversos segmentos de impressão, como histórias em quadrinhos, livros de arte, embalagens e outras aplicações nas quais efeitos criativos possam adicionar valor ao produto final.
Anderson Carlos de Souza Macedo é técnico em pré-
impressão pela Escola Senai Theobaldo De Nigris. Julio Tadeu de Figueiredo
é instrutor de pré- impressão da Escola Senai Theobaldo De Nigris, graduado em Tecnologia Gráfica pela Faculdade Senai de Produção Gráfica.
Colaboração do Naipe –
Núcleo de Apoio a Inovação e Pesquisa da Escola Senai Theobaldo De Nigris. Referências
MACEDO, Anderson Carlos de Souza; SANCHETTA, Gabriela Alves; FERREIRA, Gabriele Alves. Interatividade em produtos gráficos: aplicação de dados variáveis e imagens anaglíficas (3D). Orientação: Julio Tadeu de Figueiredo. Trabalho de Conclusão de Curso – Escola Senai Theobaldo De Nigris, São Paulo, 2011. SISCOUTTO, Robson Augusto et al. Estereoscópica. In: KIRNER, Claudio; TORI, Romero. Realidade virtual: conceitos e tendências. São Paulo: Editora Mania de Livro, 2004. Disponível em: <http:// web.tecgraf.pucrio.br/ publications/artigo_2004_ estereoscopia.pdf>. Acesso em: 12 set. 2011. VOL. IV 2012 TECNOLOGIA GRÁFICA
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