Revista Tecnologia Gráfica Nº 82

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Endurecimento incompleto Endurecimento incompleto devido à interferência da água

➡ ➡ ➡ ➡ Emulsão com secagem incompleta Moléculas de água

Sensibilizador Diazo

Retícula incompleta Aditivos

PVA Luz UV

efetivamente elevar os fios da superfície do substrato na borda da impressão. Isso ajudará a reduzir a perda da imagem impressa, permitindo que a tinta preen­cha toda a área de grafismo. A definição da borda melhorará muito. Geralmente é recomendado um mínimo de 10 mícrons. 2. Aplicações que exigem maior detalhamento, trabalhos em tom contínuo ou em quadricromia e com aplicação de UV normalmente requerem menor espessura de estêncil. Recomenda-se que o acúmulo de emulsão seja de aproximadamente 10% da espessura da malha, ou pelo menos de 4 a 5 mícrons. Essa espessura dará ao estêncil uma folga su­f i­cien­te da malha no lado do substrato, como men­cio­na­do, mas reduzirá a espessura total da tela (malha mais emulsão), de forma que seja possível imprimir detalhes bem finos sem vazar tinta. Nos dois casos, se a cobertura de emulsão for muito fina, ela não selará devidamente a malha. A tinta acabará entrando nas ­­áreas de contragrafismo, o que causará o efeito serrilhado nas bordas

Acúmulo de emulsão

Depósito de tinta – acúmulo de emulsão

Acúmulo da emulsão = depósito adicional de tinta úmida Espessura da malha

3 mícrons de acúmulo de emulsão = 3 mícrons de depósito de tinta úmida 58 TECNOLOGIA GRÁFICA

VOL. II  2012

das imagens. Outras consequências da espessura abaixo do ­ideal são imagens com borrões, redução do ponto nas ­­áreas claras e ganho de ponto nas ­­áreas escuras. No caso de espessuras acima do recomendado, as bordas das ­­áreas de grafismo têm paredes verticais muito altas, que dificultam o preen­chi­men­to completo pela tinta. Se a tinta não puder preen­ cher a área, podem aparecer buracos e se ela encher a área, pode se depositar de­ma­sia­da­men­te no substrato na hora da impressão. Em qualquer caso, a espessura da emulsão em relação à da malha é um fator crítico para manter a qualidade do estêncil, representando, portanto, um item a ser controlado. As alterações na espessura da camada de emulsão podem causar va­ria­ ções de cor, baixa resolução das bordas, borrões e outros defeitos de impressão. Suavização de arestas

Utilizado para medir a rugosidade da superfície seca da emulsão que terá contato com o substrato, o rugosímetro é o instrumento que mostra a diferença média entre os cinco pontos mais altos e os cinco pontos mais baixos, podendo imprimir um perfil da medição. Essa diferença recebe o nome de Rz. Su­ per­f í­cies lisas são mais indicadas, por pro­por­cio­na­ rem um melhor contato entre o substrato e a forma de impressão, produzindo uma camada de tinta uniforme e uma imagem mais nítida. O rugosímetro pode ser utilizado para medir a rugosidade de substratos não têxteis. Para obter uma imagem impressa com maior nitidez, recomenda-se um valor de rugosidade (Rz) in­fe­rior a 10 mícrons. Mais especificamente, para a combinação entre o Rz da forma e o do substrato, um valor entre 12 e 15 mícrons é ­ideal. Se o valor de Rz for mais alto ou a forma mais áspera, a tinta estará propensa a fluir para debaixo da borda da matriz, causando efeito serrilhado e borrões na impressão. Tipicamente os valores de Rz mudam de acordo com o acúmulo de emulsão. Quan­to maior for a espessura de estêncil, mais lisa será a superfície e mais baixo o Rz. O desafio está em alcançar a sua­vi­da­de buscada sem um acúmulo de emulsão muito espesso. Algumas aplicações, como as de detalhes finos, com luz UV ou quadricromias, requerem pouco acúmulo de emulsão, mas necessitam de suvidade para gerar uma imagem nítida. Nesses casos, o rugosímetro é uma ferramenta muito va­lio­sa. Depois de estabelecido um padrão, é necessário medir frequentemente a espessura da cobertura de emulsão e oca­sio­nal­men­te verificar o valor Rz.


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