Endurecimento incompleto Endurecimento incompleto devido à interferência da água
➡ ➡ ➡ ➡ Emulsão com secagem incompleta Moléculas de água
Sensibilizador Diazo
Retícula incompleta Aditivos
PVA Luz UV
efetivamente elevar os fios da superfície do substrato na borda da impressão. Isso ajudará a reduzir a perda da imagem impressa, permitindo que a tinta preencha toda a área de grafismo. A definição da borda melhorará muito. Geralmente é recomendado um mínimo de 10 mícrons. 2. Aplicações que exigem maior detalhamento, trabalhos em tom contínuo ou em quadricromia e com aplicação de UV normalmente requerem menor espessura de estêncil. Recomenda-se que o acúmulo de emulsão seja de aproximadamente 10% da espessura da malha, ou pelo menos de 4 a 5 mícrons. Essa espessura dará ao estêncil uma folga suf iciente da malha no lado do substrato, como mencionado, mas reduzirá a espessura total da tela (malha mais emulsão), de forma que seja possível imprimir detalhes bem finos sem vazar tinta. Nos dois casos, se a cobertura de emulsão for muito fina, ela não selará devidamente a malha. A tinta acabará entrando nas áreas de contragrafismo, o que causará o efeito serrilhado nas bordas
Acúmulo de emulsão
Depósito de tinta – acúmulo de emulsão
Acúmulo da emulsão = depósito adicional de tinta úmida Espessura da malha
3 mícrons de acúmulo de emulsão = 3 mícrons de depósito de tinta úmida 58 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. II 2012
das imagens. Outras consequências da espessura abaixo do ideal são imagens com borrões, redução do ponto nas áreas claras e ganho de ponto nas áreas escuras. No caso de espessuras acima do recomendado, as bordas das áreas de grafismo têm paredes verticais muito altas, que dificultam o preenchimento completo pela tinta. Se a tinta não puder preen cher a área, podem aparecer buracos e se ela encher a área, pode se depositar demasiadamente no substrato na hora da impressão. Em qualquer caso, a espessura da emulsão em relação à da malha é um fator crítico para manter a qualidade do estêncil, representando, portanto, um item a ser controlado. As alterações na espessura da camada de emulsão podem causar varia ções de cor, baixa resolução das bordas, borrões e outros defeitos de impressão. Suavização de arestas
Utilizado para medir a rugosidade da superfície seca da emulsão que terá contato com o substrato, o rugosímetro é o instrumento que mostra a diferença média entre os cinco pontos mais altos e os cinco pontos mais baixos, podendo imprimir um perfil da medição. Essa diferença recebe o nome de Rz. Su perf ícies lisas são mais indicadas, por proporciona rem um melhor contato entre o substrato e a forma de impressão, produzindo uma camada de tinta uniforme e uma imagem mais nítida. O rugosímetro pode ser utilizado para medir a rugosidade de substratos não têxteis. Para obter uma imagem impressa com maior nitidez, recomenda-se um valor de rugosidade (Rz) inferior a 10 mícrons. Mais especificamente, para a combinação entre o Rz da forma e o do substrato, um valor entre 12 e 15 mícrons é ideal. Se o valor de Rz for mais alto ou a forma mais áspera, a tinta estará propensa a fluir para debaixo da borda da matriz, causando efeito serrilhado e borrões na impressão. Tipicamente os valores de Rz mudam de acordo com o acúmulo de emulsão. Quanto maior for a espessura de estêncil, mais lisa será a superfície e mais baixo o Rz. O desafio está em alcançar a suavidade buscada sem um acúmulo de emulsão muito espesso. Algumas aplicações, como as de detalhes finos, com luz UV ou quadricromias, requerem pouco acúmulo de emulsão, mas necessitam de suvidade para gerar uma imagem nítida. Nesses casos, o rugosímetro é uma ferramenta muito valiosa. Depois de estabelecido um padrão, é necessário medir frequentemente a espessura da cobertura de emulsão e ocasionalmente verificar o valor Rz.