A companhia tem diversos programas de estágio e capacitação desde a base, como o programa Menor Aprendiz. Esse perfil desenvolvedor é percebido como um diferen cial pelo mercado”, diz Patrícia Piñeiro, diretora de Recursos Humanos da empresa, que, em 2014, procurou maximizar a eficiência operac ion al e a diversificação geog ráf ic a das receitas, a fim de buscar o crescimento. “Em 2015, estamos sofrendo os reflexos do aumento de preço nos principais insumos da gráfica, tendo em vista o aumento do combustível, dos juros, da energia elétrica, mas, principalmente, pela indefinição econômica que se instalou no mercado”, pontua Valter Zanacoli. Ele não deixa de fora da lista a carga tributária e a complexidade da legislação, que extinguem
o potencial de competitividade das empresas. “Sofremos com a concorrência desleal daqueles que estão na informalidade e que, por não cumprirem a legislação trabalhista e ambiental, obv iamente podem oferecer um preço muito menor”, diz o sindicalista. Di Giorg io aponta também para a falta de financiamento, uma vez que a indústria gráfica é considerada pelas instituições financeiras como um setor de risco. Diante disso, são cautelosas as opi niões dos empresár ios que se dispuseram a atender ao levantamento. A incerteza prevalece nas manifestações de Ivo Daflon e de Thiago Lund, que, diante da perspectiva de continuidade na baixa demanda, garantem que não estão previstos investimentos em melhor ias nem a contratação de mão
de obra. Para a Valid, contudo, as dificuldades podem representar um estímulo para vislumbrar novos caminhos. “Vemos pela frente um ano desaf iador, mas com muitas oportunidades de crescimento”, diz Patrícia Piñeiro. “O cenário político e econômico do País não aponta boas expectativas para este ano e também para 2016, mas vamos trabalhar muito para alcançar nossos objetivos, seguir o planejamento estratégico e buscar atingir nossas metas”, diz Zanacoli. Mais conf ian te, Di Giorg io tem um ponto de vista diverso. “Apesar de todos os problemas que enfrentamos, sou otimista, acredito no Brasil e na indústria gráfica brasileira. A liás, crise mesmo só estou vendo a hídrica, além de alguns políticos aproveitadores”.
IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES POR SEGMENTO EM US$ FOB (MILHÕES) Importações SEGMENTOS
2011
2012
2013
2014
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
Editorial (livros e revistas)
17,94
2,15
12,79
1,65
13,10
1,81
13,34
1,81
Etiquetas
8,81
0,65
9,62
0,26
9,37
0,24
3,79
0,21
Promocional e Comercial
2,75
0,37
2,20
0,26
5,08
0,35
2,32
0,27
Fiscais
1,00
0,70
1,24
0,87
1,35
1,01
1,54
1,41
Embalagens
3,44
1,17
3,68
1,17
4,07
1,14
1,49
0,72
Cartões impressos
2,81
0,01
4,45
0,00
1,51
0,00
0,33
0,00
Formulários Contínuos
0,05
0,00
0,08
0,00
0,17
0,00
0,27
0,00
Cadernos
0,63
0,46
0,51
0,38
0,32
0,20
0,19
0,16
Envelopes
0,05
0,02
0,04
0,01
0,04
0,00
0,05
0,01
Total
37,48
5,53
34,61
4,61
35,02
4,76
23,32
4,60
Exportações SEGMENTOS
Editorial (livros e revistas)
2011
2012
2013
2014
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
US$
KG LÍQUIDO
2,88
0,41
3,76
0,23
2,05
0,17
2,14
0,20
Promocional e Comercial
0,41
0,03
0,49
0,03
0,64
0,06
0,71
0,02
Etiquetas
0,54
0,08
0,56
0,09
0,66
0,06
0,35
0,03
Embalagens
0,14
0,02
0,15
0,01
0,11
0,01
0,11
0,02
Envelopes
0,02
0,00
0,05
0,01
0,07
0,01
0,09
0,02
Cadernos
0,02
0,00
0,21
0,00
0,21
0,00
0,04
0,00
Formulários contínuos
0,22
0,01
0,15
0,01
0,04
0,00
0,03
0,00
Cartões impressos
0,00
0,00
0,01
0,00
0,01
0,00
0,02
0,00
Fiscais
0,03
0,00
0,03
0,00
0,01
0,00
0,02
0,00
Total
4,26
0,55
5,41
0,38
3,80
0,31
3,51
0,29
47
Fonte: MDIC. Elaboração : Decon/Abigraf.
março /abril 2015 REVISTA ABIGR AF
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