Revista Abigraf 258

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inauguração

Vivox abre filial no Sul

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europeu mostrou a que veio, transmitiu con­ ercado atrativo e logística fa- A distribuidora de cilitada. Na esteira desses dois papéis para a indústria fian­ça ao mercado brasileiro, sem contar os fabricantes asiá­ti­cos, que têm investido muifatores a Vivox inaugurou em gráfica e editorial acaba to, apostando em máquinas efi­cien­tís­si­mas”. dezembro sua primeira fi­l ial. A nova uniPor outro lado, a atua­ção das distribuidade fica na cidade de Pinhais, na re­g ião de abrir uma filial em doras continua limitada em razão da ilegametropolitana de Curitiba, contando com Pinhais (PR), de olho lidade que prevalece no setor, na opi­nião do escritório de vendas e estoque. nas oportunidades diretor da Vivox. “Não dá para pensar em De acordo com Wolf Schön, diretor da Vi- e facilidades locais. grandes projetos, em sofisticar nosso porvox, há bastante tempo o Sul do País é um mercado importante para a empresa, representando entre tfolio ou nossa operação por conta da ação de agentes pou20 e 25% de seu faturamento, sobretudo no Paraná e San- cos éticos”. Para Wolf Schön todas as ini­cia­ti­vas do governo ta Catarina. Agora com a presença efetiva, a expectativa é em coibir a venda ilegal de papel imune, incluindo o Recopi de que as vendas para esses estados cresçam até 20% nos (Sistema de Reconhecimento e Controle das Operações com próximos três anos, diferentemente do que deve acontecer Papel Imune), são inó­cuas. “Este é um problema que não se em São Paulo, onde está a sede da Vivox, em função da alta resolve com regulamentação e sim com fiscalização efetiva, concorrência e da maior maturidade do mercado. “O aten- rea­li­za­da com inteligência. E os governos estaduais, assim dimento que rea­li­za­mos aqui e no Sul é o mesmo. A princi- como o federal, têm todos os elementos para fazer isso”. pal diferença é que fora do eixo Rio-​­São Paulo a participação das editoras é menor. Praticamente todos os clien­tes da fi­lial são gráficas”, comenta o empresário. Outra particularidade refere-se à organização da unidade de Pinhais. A inexistência de gargalos de trânsito e de restrições de horário para circulação de caminhões reduz os custos da operação. Também influiu na decisão a proximidade com os portos de Paranaguá, Itajaí e Navegantes, alternativas mais efi­cien­tes e baratas do que o porto de Santos.

Im­pul­sio­na­da pelos bons resultados no Sul, a Vivox planeja abrir uma segunda fi­lial ainda em 2012, desta vez no Nordeste. A escolha da cidade será igualmente em função das oportunidades de mercado e da proximidade de portos importantes. “Estamos moderadamente otimistas em relação a este ano. Para nossa surpresa, janeiro e fevereiro foram meses de bom movimento e teremos eleições municipais, o que significa alto consumo de ma­te­r ial gráfico, mais até do que em eleições federais”. O diretor prevê também a continuidade no crescimento da importação de papel couché. As razões são simples: preço e demanda crescente. “A produção na­cio­nal, concentrada em um só fabricante, não atende à demanda doméstica. Hoje, 50% do consumo de papel couché wood­f ree no Brasil é coberto pelo produto importado, o que representa 250 mil toneladas por ano. Se há quatro, cinco anos alguns clien­tes demonstravam certa resistência ao produto importado, isso já não acontece. O produtor

Foto: Álvaro Motta

Próxima etapa, o Nordeste

& VIVOX COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tel. (11) 3121.2265 www.vivox.com.br

Wolf Schön, diretor da Vivox

março /abril 2012 REVISTA ABIGRAF

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