Revista Abigraf 249

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Sistema Abigraf Notícias

Licitações de serviços gráficos

Todos juntos pelas embalagens

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GE‑Emba e Bracelpa unem-se e desenvolvem projeto para incentivar o uso da embalagem de papel‑cartão.

embalagem desempenha funções que vão mui­t o além do simples fato de envolverem um produto. Por meio dela é possível identificar o con­teú­do, conhecer suas características e comparar as diferenças entre itens ­iguais, mas de marcas distintas. No setor de alimentos e bebidas, responsável por 60% do mercado, elas têm, também, a imprescindível fun­cio­na­li­da­de de protegê-​­los, além de garantir a qualidade dos medicamentos, ou­tro segmento que é grande consumidor de embalagens. Visando ressaltar a importância deste segmento gráfico e incrementar a participação das empresas do nicho no mercado, o Grupo Em­pre­sa­rial de Embalagens da Abigraf‑SP (GE‑Emba) ­criou, no segundo semestre de 2009, o projeto Grupo de Embalagens de Papel‑Cartão. A ini­cia­ti­va, desenvolvida em parceria com a As­ so­cia­ção Bra­si­lei­ra de Celulose e Papel (Bracelpa), tem como objetivo incentivar o consumo dos invólucros fei­tos em papel‑cartão, promover e fortalecer o setor. Para disseminar o con­cei­to e propagar a informação na so­cie­da­de, as entidades contarão com ações de comunicação de assessoria de imprensa. “Estou extremamente feliz por uma ação tão fundamen-

tal como essa estar se concretizando”, conta Sidney Anversa Victor, diretor do GE‑Emba e da Congraf – Indústria e Comércio Gráfica Con­se­lhei­ro. O GE‑Emba tem entre suas propostas defender os interesses da categoria, promover a integração das empresas e estimular a propagação do conhecimento. “A ­união sempre fortalece. Por isso, as ações em conjunto são importantes e obtêm resultados mais significativos. Juntos temos força perante o poder público e fornecedores, a fim de buscar as melhores soluções para todos”, revela Sidney. Uma pesquisa da As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra de Embalagens (Abre) sobre o mercado de embalagens, referente a 2008, apurou que, dos R$ 36,2 bi­lhões movimentados pelo segmento, o papel foi responsável por 28%, o equivalente a R$ 10,1 bi­lhões. O papel é o insumo de menor interferência no meio am­bien­ te. Além de a matéria-​­p rima para sua fabricação ser pro­ve­ nien­te de florestas 100% plantadas, ele pode ser totalmente reciclado. “Esse é o momento para incrementar a produção e o consumo das embalagens cartonadas, pois prevalece a cons­ciên­cia da cau­sa am­bien­ tal”, diz Sidney. Outro aspecto relevante tem caráter econômi-

REVISTA ABIGR AF  SETEMBRO/OUTUBRO 2010

co, pois a produção de celulose e papel no Brasil é fonte de renda e geração de emprego para mui­tas fa­mí­lias. Para ele, a população precisa ser mais bem informada sobre a origem do papel. “Quan­do ficar claro que as árvores utilizadas para fazer papel são plantadas para esse fim, o consumo terá uma melhora significativa”. E a so­cie­da­de começa a ganhar esta cons­ciên­cia. “Noventa e cinco por cento dos artigos co­mer­cia­li­za­dos em supermercados não têm propaganda, então a embalagem é o grande chamariz para ­atrair o público. Seu design fun­cio­na como um out­door para seduzir o clien­te”, diz o empresário. A impressão em offset também agrega ao papel qualidade incomparável. “As fotos são sempre em alta resolução. Não haveria ou­tra ma­nei­ra, por exemplo, de retratar a exata cor de uma tintura para cabelos, não fosse sua embalagem impressa neste processo”. Os vernizes UV, a aplicação de hot stamping e laminação fosca, crian­do relevo e textura, são as grandes apostas do setor para enriquecer o acabamento no segmento de produtos de luxo. “A laminação fosca é excelente para embalagens de presente, dá um toque es­pe­cial”, completa Sidney.

A Abigraf‑SP amplia os serviços prestados aos associados fornecendo informações sobre licitações públicas em aberto.

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s as­so­cia­dos da Abigraf Re­ gio­nal São Pau­lo passaram a receber, em agosto, dia­ria­ men­te, por e-​­mail, a relação das licitações de serviços gráficos abertas no Estado de São Pau­lo. Cien­te da dificuldade das empresas de acompanhar dia­ria­men­te as licitações abertas pelas ins­ti­tui­ções vinculadas aos governos municipal, es­ta­dual e federal, a as­so­cia­ção desenvolveu mais esse serviço de au­xí­lio aos afi­lia­dos. O objetivo da ini­cia­ti­va é ­criar ­maior proximidade entre as empresas gráficas as­ so­c ia­d as e o setor público, um clien­te de grande po­ten­ cial, dada a diversificação e o expressivo volume de produtos impressos adquiridos pelos governos. Um bom exemplo está nos livros didáticos comprados pelo Programa Na­cio­nal do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Dian­t e de tal demanda, cujos edi­tais de compra nem sempre chegam ao conhecimento de boa parte das empresas gráficas, a Abigraf‑SP percebeu ser importante prestar este serviço. Divulgando para um ­m aior número de empresas as licitações públicas em andamento, au­men­ tam-​­se as oportunidades de novas gráficas participarem deste mercado concorrido e, mui­tas vezes, restrito. Mais informações podem ser obtidas no portal www. abigrafsp.org.br.


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