Revista Segurança Inteligente 18

www.abese.org.br | ano 10 | 2021 |

18 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA

TECNOLOGIAS QUE CRESCERAM DURANTE A CRISE

Entrevistamos o Ministro Marcos Pontes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Como melhorar a conversão de vendas no segmento de segurança eletrônica

Conheça nesta edição as novidades do setor de segurança eletrônica na seção Vitrine

EDITORIAL | ÍNDICE | EXPEDIENTE

EDITORIAL

A INOV(AÇÃO) DA SEGURANÇA ELETRÔNICA

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aro leitor, Segurança eletrônica e inovação andam juntas.

O setor é a base da pirâmide tecnológica de dispositivos instalados no Brasil e movimentou R$ 8.1 bilhões de reais somente em 2020. O parque de equipamentos forma a base propulsora do segmento, isso porque a escalabilidade da tecnologia é dada a partir desta rede de dispositivos resultados do trabalho incansável dos empresários da segurança eletrônica e seus colaboradores.

Neste momento, este fenômeno já está em curso. Muitas tecnologias de PRESIDENTE analíticos de vídeo, por DA ABESE exemplo, encontram-se nas milhões de câmeras de segurança instaladas no Brasil, um terreno fértil para ganhar escala. Por sua vez, o crescimento abre novos mercados para tecnologias como a computação de borda.

Este cenário é o resultado direto das ações da segurança eletrônica. Reforço essa ideia porque Inovação e Ação são sinônimos. A segurança eletrônica cresceu 13% em 2020 e nenhum resultado acontece ao acaso.

Da parte da Abese, o nosso papel é representar as empresas de sistemas eletrônicos de segurança perante os órgãos governamentais, inclusive no que tange projetos de leis abrangendo as mais variadas questões, assim como das políticas públicas para o setor tecnológico como as câmaras de tecnologia 4.0 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), como você poderá acompanhar na entrevista que fizemos com o senhor excelentíssimo Ministro, o astronauta Marcos Pontes, presente nesta edição.

Outra ação, é defender o segmento de segurança eletrônica como ferramenta capacitada para escalar as tecnologias 4.0 nacionalmente e acelerar a transformação digital - conceito que guia políticas públicas no MCTI, mais um parceiro que a Abese conquistou nos últimos anos.

Para ser mais precisa, a preparação da Abese para Inovação parte de 2018.

Nos últimos 4 anos, desenvolvemos um trabalho no Comitê de Inovação e IoT que culminou no convite para integrar a Câmara de IoT do MCTI, além de outras ações preparatórias para o atual cenário de inovação, como a Câmara de Cidades Inteligentes 4.0, Câmara Agro 4.0, Câmara do Turismo 4.0 e a Câmara da indústria 4.0.

Foto: Divulgação

SELMA MIGLIORI

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“Nosso papel é representar as empresas de sistemas eletrônicos de segurança perante os órgãos governamentais, inclusive no que tange projetos de leis abrangendo as mais variadas questões, assim como das políticas públicas para o setor tecnológico como as câmaras de tecnologia 4.0 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações” Contudo, nada disso seria possível sem a conexão que existe entre a Abese e os empresários e colaboradores da segurança eletrônica, a participação nos seminários, congressos e grandes eventos, como é o caso da Exposec - a maior vitrine de segurança da América Latina - que testemunhou importantes avanços do segmento. Cito a Arena ABESE Conecte-se, que catalisou a criação do Programa Nacional de Inovação Terra2Inova (PNIT2I), co-fundado pela Abese.

A partir desta iniciativa mobilizamos todo ecossistema de inovação nacional e a inclusão das empresas no contexto de inovação, tecnologia e IoT. O engajamento efetivo ainda culminou no ABESE LABS By PNIT2I que reúne um showroom e um laboratório de soluções abertas de hardwares e softwares conveniados à Abese como polo de neutralidade para catalisar a replicação destes projetos em todo Brasil. Agora, convidamos todos os associados e demais empresas a integrarem este ecossistema conosco.

Espero que aproveitem a primeira edição digital da Revista Segurança Inteligente. Torne-se protagonista junto com a Abese na retomada de desenvolvimento econômico nacional porque #JuntosSomosMais.

Boa leitura, Selma Migliori

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08 Capa Presidente Selma Migliori presidencia@abese.org.br Presidente do Conselho Flavio Aparecido Peres flavioperes@ppa.com.br Conselheiros Augustus von Sperling augustussperling@gmail.com Claudinei Freire dos Santos guardianfreire@gmail.com Denis Frate diretoria@grasp.com.br Wagner Peres wagner@fulltime.com.br Secretaria Caroline Sanches secretaria@abese.org.br Administrativo Adriana Acioli adm@abese.org.br; Financeiro Marcus Vinicius de Oliveira admfinanceiro@abese.org.br Academia Claudio Procida academia@abese.org.br Enilda Modesto academia.comercial@abese.org.br Jurídico José Lazaro de Sá juridico@abese.org.br Patricia Roccato juridico@abese.org.br Marketing Rodrigo Notari rodrigo.notari@trueagency.com.br Julia Zaroni julia.zaroni@trueagency.com.br Inovação Robson Arantes robson@terra2inova.com.br Ricardo Trefiglio ricardo@terra2inova.com.br Rastreamento Renata Vieira renatapoliana@yahoo.com.br

Assessoria de Imprensa Edição e Conteúdo

AS TECNOLOGIAS QUE CRESCERAM DURANTE A CRISE As soluções da segurança eletrônica tornaram-se ainda mais essenciais para garantir que o distanciamento social não fosse sinônimo de insegurança.

Os dispositivos inteligentes foram vitais para diferentes setores - como telemedicina, varejo, agronegócio, condomínios e para serviços logísticos - e o impacto social dessas tecnologias impulsionaram o crescimento do setor.

06 ENTREVISTA Ministro Marcos Pontes Conheça o trabalho realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI com a estruturação da RedeVirus, os modelos para o pós-pandemia, estratégias de fomento e a importância da segurança eletrônica como base para implementação de cidades inteligentes.

12 ARTIGO No artigo de Lúcia Haracemiv, CEO da DNA de Vendas, entenda como melhorar a conversão de vendas no segmento de segurança eletrônica

14 VITRINE Nesta edição conheça as novidades: PPA Pro - aplicativo do instalador Fulltime F/Mobile - ferramenta móvel Getrak - plataforma, conectividade e hardware Avantia - plataformas digitais no combate à disseminação da Covid-19

(11) 3530-3567 tropicocomunicacao.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL ADRIANA FERNANDES adriana@tropicocomunicacao. com.br MTB - 29.836 Direção de Arte Fernando Oller oller@tropicocomunicacao.com.br Redação Diogo Oliveira redacao@tropicocomunicacao. com.br

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ENTREVISTA

E N T R E V I S TA A Revista Segurança Inteligente conversou com o Ministro Marcos Cesar Pontes, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI. Conheça o trabalho realizado com a estruturação da RedeVirus, os modelos para o pós-pandemia, estratégias de fomento e a importância da segurança eletrônica como base para implementação de cidades inteligentes.

RSI - No atual cenário nacional, com os diferentes setores do governo procurando adaptar ações e políticas às novas condições trazidas pela pandemia, vemos que o MCTI está respondendo a esse desafio com a estruturação da RedeVirus.

O Senhor poderia sumarizar quais as parcerias que constituem o RedeVírus e quais as frentes definidas para a ação do Ministério nesse cenário?

Em fevereiro de 2020, ainda antes de a Organização Mundial da Saúde declarar a situação de pandemia mundial, nós reunimos no ministério pesquisadores de várias universidades e laboratórios de pesquisa, referências no país, para desenvolver as estratégias que o MCTI iria adotar para o combate à pandemia. A partir de então, com ajuda desses pesquisadores, instituições e órgãos vinculados ao ministério como o CNPq e a Finep, nós atuamos inicialmente em frentes como aumentar a disponibilidade de respiradores, equipamentos de proteção individual e testes diagnósticos. Ao longo da pandemia, nós também financiamos ações para o sequenciamento do vírus e variantes, pesquisas sobre o comportamento do vírus, reposicionamento de fármacos (que é quando se pesquisa remédios que já existem para outra finalidade), assim como também investimos em 15 pesquisas de vacinas brasileiras. Dessas, 3 estão mais avançadas e uma delas, a Versamune MCTI, pediu à Anvisa para iniciar os testes em pacientes. Há ainda outras frentes de trabalho, como a atualização do nível de biossegurança de laboratórios e parcerias internacionais relacionadas à pandemia.

RSI - MCTI está trabalhando em modelos estratégicos para o pós-pandemia, que priorizem o setor de segurança eletrônica?

Aqui no ministério, nós consideramos que os investimentos em ciência, tecnologia e inovações serão essenciais para a retomada econômica 4

do Brasil no pós-pandemia. Todos os países que hoje são desenvolvidos chegaram lá por meio do investimento nessas áreas. Os recursos para ciência e tecnologia não são gastos, mas investimentos com retorno seguro, que vão servir para melhorar a qualidade de vida da população, gerar novas tecnologias e novos postos de trabalho. Esses avanços beneficiam a população e a economia como um todo, o que também pode se refletir no setor de segurança eletrônica.

RSI - No evento da abertura da Maior Feira de Segurança Eletrônica da América Latina, EXPOSEC VIRTUAL 2020, onde o senhor estava presente e participou do lançamento da Mobilização das TICs de Segurança Eletrônica da ABESE para fomento das soluções e inovações no segmento através da Lei das TICs. Qual o impacto que a PEC 186/2019 pode ter na implementação desta ação e quais as sugestões de melhoria que foram propostas pelo MCTI? Nas negociações para a aprovação da PEC 189, ficou acordado que a Lei de TICs será excluída da regra de redução de subsídios fiscais. A proposição legislativa que viabiliza este dispositivo será proposta nos próximos meses. Contudo, é importante destacar que a Lei das TICs alcança diversas empresas e instituições do setor de segurança eletrônica, as quais atuam em pesquisas, desenvolvimento, inovação e fabricação de produtos e equipamentos no país, gerando empregos e capacitação nacional nesta área que é um dos pilares para o sucesso e avanço com as novas tecnologias 4.0.

RSI - Quais as estratégias para fomento que o MCTI está adotando para minimizar os impactos nas reduções orçamentárias no ministério para a aplicação de tecnologia e inovação no setor 4.0 e, consequentemente, no setor de segurança eletrônica nos próximos anos?

Dentro da situação atual de pandemia, nós sabemos que a questão do orçamento não é de uma solução fácil. Aqui no MCTI nós cuidamos dos recursos não só da pasta, mas das 27 unidades de pesquisa, empresas públicas e agência vinculadas. Mas tivemos uma boa notícia em 2021. Nós conseguimos com apoio do Congresso Nacional o descontingenciamento do Fundo Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Isso vai nos ajudar a dar um impulso para programas prioritários de pesquisa no país, avançar em projetos que necessitam dessa continuidade e vão fazer uma grande diferença para o país. Na organização interna do ministério, nós temos uma Secretaria de Financiamento de Estudos e Projetos, onde também pensamos em soluções para dar visibilidade aos projetos de pesquisa e aproximá-los de investidores, para que essas ações tenham uma conclusão e se transformem em soluções, novos empregos.

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“Eu fico feliz de termos diálogo com o setor de segurança eletrônica e de o tema de inteligência artificial e Internet das Coisas ser uma pauta não só aqui no ministério, mas também atrair diferentes atores da sociedade para dialogar, buscar soluções e defender políticas para modernização do país e capacitação da população.”

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RSI - O MCTI já possui algum planejamento de programas para trazer tecnologia para as escolas, voltado para o desenvolvimento de alunos, professores e funcionários administrativos para as tecnologias 4.0 ou apoia iniciativas que podem beneficiar o setor de segurança eletrônica?

Quando se fala em novas tecnologias, Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, as pessoas me perguntam sobre as perdas de postos de trabalho. O que eu digo é que, na realidade, novos empregos serão criados, e o governo precisa conduzir as ações necessárias para que essas tecnologias gerem qualidade de vida, empregos, novos serviços, assim como capacitar adultos e jovens para lidarem com esse novo ambiente.

As ações de capacitação nesses setores 4.0 estão presentes nos debates das câmaras temáticas. Nós também buscamos parcerias para avançar nessas áreas. Em março, nós anunciamos uma parceria com a EMBRAPII, organização social do ministério, e a IBM Brasil para dar acesso a cursos de capacitação do IBM Skills Academy aos Centros de Pesquisa que fazem parte da EMBRAPII. A ideia é preparar alunos e professores nessas carreiras de tecnologia. Nossa expectativa é capacitar 10 mil estudantes. Nós também temos outras parcerias para atuar nessa parte de capacitação.

Além disso, a Política Nacional de Inovação, estabelecida pelo Decreto nº 10.534/2020, possui um eixo focado exclusivamente em Sistemas Educacionais. Nos Planos de Ação da Política, no momento em fase final de elaboração, há uma série de ações voltadas para o tema da educação 4.0. A Estratégia Nacional de Inovação e os seus respectivos planos de ação temáticos serão publicados na segunda quinzena de maio.

RSI - Qual a importância da segurança eletrônica como base para implementação de cidades inteligentes, como ponto inicial de aplicação das tecnologias 4.0?

As políticas de cidades inteligentes abrem várias possibilidades para que os gestores públicos, nos munícipios e estados, tenham acesso a informações adequadas sobre o funcionamento das cidades. Isso engloba coisas como mobilidade, energia, reservatórios de água, assim como segurança pública.

As cidades inteligentes, desde 2019, fazem parte das 5 Câmaras Temáticas de tecnologias 4.0 que nós temos no ministério para reunir as entidades públicas e privadas e promover o diálogo a fim de desenvolver políticas públicas específicas. O mesmo acontece para o Agro 4.0, Indústria 4.0, Saúde 4.0 e Turismo 4.0. A Câmara 6

ENTREVISTA

MINISTRO MARCOS PONTES

de Cidades tem a participação do Ministério do Desenvolvimento Regional e grupos de trabalho voltados para discutir soluções e tecnologias digitais, onde temos recebido contribuições que tratam de segurança pública.

RSI - Quais ações o MCTI pretende realizar em parceira com o PNIT2I – Programa Nacional de Inovação Terar2 Inova, o qual a ABESE é cofundadora, para apoiar a implantação de ações de Cidades Inteligentes a nível local, englobando educação, experimentação de soluções de startups e demais ações previstas no programa?

O ministério está sempre de portas abertas a parcerias que ajudem a ciência, tecnologia e inovações a fazerem a diferença na vida das pessoas, gerarem riqueza para o país e novos conhecimentos. A Câmara de Cidades 4.0 tem como um de seus objetivos fomentar o desenvolvimento de Novas Tecnologias, promovendo a adoção de novos produtos e serviços vinculados às cidades inteligentes e ao desenvolvimento urbano sustentável no país. Ela se mantém em funcionamento para que os atores participantes desenvolvam as soluções conjuntas para avançar com essas políticas públicas.

RSI - Fique à vontade para suas considerações finais.

Eu fico feliz de termos diálogo com o setor de segurança eletrônica e de o tema de inteligência artificial e internet das coisas ser uma pauta não só aqui no ministério, mas também atrair diferentes atores da sociedade para dialogar, buscar soluções e defender políticas para modernização do país e capacitação da população.

A construção de políticas públicas se beneficia muito mais quando passa pelo diálogo em conjunto com a sociedade.

MATÉRIA DE CAPA

AS TECNOLOGIAS QUE CRESCERAM DURANTE A CRISE

ESCRITO POR: . DIOGO OLIVEIRA

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As restrições de contato físico, toque e mobilidade impostas pela pandemia transformaram o mundo do dia para a noite. Quando as pessoas foram encorajadas a ficar em casa, as soluções da segurança eletrônica tornaram-se ainda mais essenciais para garantir que o distanciamento social não fosse sinônimo de insegurança. Os dispositivos inteligentes foram vitais para diferentes setores - como telemedicina, varejo, agronegócio, condomínios e para serviços logísticos - e o impacto social dessas tecnologias impulsionaram o crescimento do setor.

Apesar da crise, muitas empresas e pequenos empreendedores da assumiram o papel social de proporcionar soluções às novas e urgentes demandas que surgiram durante a pandemia e, como consequência, conquistaram crescimento de mercado, aumento nas

CRESCIMENTO DE MERCADO

vendas e novos contratos. O balanço da segurança eletrônica em 2020 realizado pela ABESE mostra isso: com crescimento de 13%, o setor superou a expectativa.

Não são apenas os índices que ilustram esse momento. A trajetória da PPA Automatizadores exemplifica as medidas que elevaram o crescimento do mercado como um todo. “Tivemos um crescimento de cerca de 30%, justamente por termos um estreito relacionamento com nossos clientes, conseguimos compreender as necessidades de cada região do país, e percebemos que as famílias começaram a investir em automatizadores e sistemas de segurança devido a pandemia. Assim, nossa estratégia e força de vendas foi direcionada para os lançamentos dos produtos de uso residencial”, confirma o gerente comercial da PPA, Gerson Caparroz.

O balanço da segurança eletrônica em 2020 realizado pela ABESE mostra isso: com crescimento de 13%, o setor superou a expectativa.

Lar Seguro Lar A atenção às novas demandas, inclusive, levou a empresa, que atua nos segmentos de automação e segurança, a desenvolver soluções pensadas para este momento. O gerente comercial destaca a linha a PPA Care, voltada ao segmento médico-hospitalar; e nova linha de automatizadores de portões Custom, que surgiu durante a pandemia com o objetivo de atender residências que não possuíam um automatizador de qualidade e alta performance.

De fato, com os consumidores por mais tempo em casa, a procura por soluções

residenciais representou uma importante fatia do mercado. Com isso, a pandemia também iluminou o segmento de portaria remota. De acordo com o diretor proprietário da Europort Portaria Segura a Distância, Ricardo Corrêa, os serviços continuaram em alta e mantiveram o crescimento da empresa, que atende 60 condomínios, nesse período. “A portaria remota deixou de ser uma tecnologia do futuro e agora é a tecnologia do presente. A solução veio para ficar e é um caminho sem volta na segurança eletrônica para condomínios”, adiantou.

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Com o orçamento mais curto, a tecnologia se tornou a resposta para dois grandes problemas da vida condominial: segurança e orçamento. O especialista explica que a redução de custos é o principal motivador da busca pela tecnologia. Muitas vezes, os condomínios estão com o valor da taxa condominial alta, tornando os custos inviáveis para os moradores. Com a inadimplência, é impossível realizar manutenções necessárias e cuidar da segurança, a falta de investimentos desvaloriza a propriedade, aumenta a taxa de imóveis vagos, e vai catalisando uma série de

MATÉRIA DE CAPA

outros problemas.

“Com o sistema de portaria remota, o condomínio resolve duas questões de uma só vez: aumento de segurança e diminuição dos custos do condomínio.

Com isso, poupa recursos para utilizar onde mais precisar ou ainda reduzir a taxa condominial. A procura pelo nosso segmento é crescente e hoje já temos uma grande quantidade de condomínios que utilizam a tecnologia, isso acaba validando a cada dia a eficácia do sistema, gerando maior confiança e, consequentemente, aumento da procura. As expectativas são as melhores”, encerra Ricardo Corrêa.

Segurança eletrônica

NA PRÁTICA

Estima-se que as portarias remotas custam de 30% a 40% menos do que uma portaria tradicional e, além disso, proporcionam economia de até 70% nas contas do condomínio. O síndico profissional Eduardo Mamed Abdalla, responsável pelo Condomínio Recanto do Sul, em Ribeirão Preto, conta que assumiu, em 2019, a gestão condominial repleta de desafios: falta de caixa, 35% de inadimplência e um saldo devedor de água.

A situação, que se assemelha à realidade de inúmeros outros condomínios, foi estabilizada com um garantidor de receita, a negociação das dívidas e a portaria remota, que foi instalada em meio à pandemia.

“Assim que conquistamos a aprovação, instalamos o sistema entre 7 e 10 dias.

Logo os moradores perceberam as melhorias, com o aumento da locação das

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unidades, o aumento do grau de segurança que a portaria remota proporciona, uma vez que os protocolos de entrada passam a ser mais qualificados. Esse condomínio, especificamente, conta com moradores de todas as idades e o que eu posso falar é que a adaptação de todos foi espetacular”, explica.

O profissional ainda detalha que, atualmente, uma portaria tradicional em Ribeirão Preto, custa em torno de 16 mil reais enquanto o sistema instalado foi ajustado por cerca de 7 mil reais. “Veja, um condomínio que estava devendo e hoje conta com, no máximo, 6% de inadimplência, receita para pintar a torre e estruturar outras ações sem rateio extra. portaria remota é um caminho sem volta, o meio condominial está cada vez mais virtual”, indica Mamed.

Eduardo Mamed Abdalla Síndico profissional responsável pelo Cond.

Recanto do Sul, em Ribeirão Preto

“Veja, um condomínio que estava devendo e hoje conta com, no máximo, 6% de inadimplência, receita para pintar a torre e estruturar outras ações sem rateio extra. portaria remota é um caminho sem volta, o meio condominial está cada vez mais virtual”.

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À MESA

Do campo

A partir de demandas reais dos produtores agropecuários, o Projeto Pecuária do Futuro, coordenado pela Embrapa Pecuária Sudeste, está desenvolvendo ferramentas de suporte à decisão em sistemas de produção de gado de corte no Brasil. A iniciativa já está experimentando um sistema brasileiro que identifica cada bovino no campo por

'reconhecimento facial'. O uso das imagens torna obsoletos os brincos, as tatuagens e as marcações usadas para esse fim.

A tecnologia é similar ao reconhecimento facial empregado em grandes aeroportos para encontrar criminosos. Com câmeras instaladas no campo ou mesmo em drones, o sistema consegue identificar em poucos segundos cada animal. Os resultados mostram que modelos de arquiteturas utilizados na pesquisa alcançaram ótimos resultados, chegando a 99,86% de acerto e o próximo passo é desenvolver a mesma técnica para a identificação por imagens de gado Nelore, que representa a raça de corte mais disseminada no Brasil.

O projeto da Embrapa também está desenvolvendo soluções específicas para o Pantanal, como sistema de alerta para cheias e incêndios. O Agro 4.0 é mais um passo para a formação do ecossistema de Cidades Inteligentes e, sem dúvidas, aponta para um futuro cada vez mais conectado com as tecnologias habilitadoras. Não há futuro sem a segurança eletrônica.

SOFTWARE EM NUVEM - 5 BENEFÍCIOS PARA SUA EMPRESA Soluções em monitoramento e rastreamento que inovam seu negócio e garantem eficiência.

Disponibilidade

Tecnologia

Facilidade em compartilhar arquivos, acessível por todos da equipe de colaboradores. .

Segurança Infraestrutura mais segura que garante que os dados sejam armazenados e manipulados com a maior segurança possível. .

As soluções Fulltime são hospedadas na Amazon Web Service (AWS), o servidor online mais seguro.

Mobilidade É possível acessar arquivos de qualquer local, desde que se use um dispositivo com conexão à internet, mesmo à distância é possível buscar informações necessárias com o uso de laptops, smartphones, tablets e outros. .

Economia Redução de custos, já que não é necessário investir em hardware, instalações, utilitários ou construir um grande data center para expandir seus negócios. .

ARTIGO

COMO MELHORAR A CONVERSÃO DE VENDAS NO SEGMENTO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA

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Foto: Divulgação

mercado de segurança eletrônica é bastante concorrido. Para quem quer comprar soluções na área e inicia uma busca por fornecedores/prestadores de serviços nos meios digitais, perceberá que após enviar alguns emails e realizar algumas ligações, receberá atendimentos diversos e passará por experiências variadas de compras.

Há 14 anos realizando consultoria em mais de 500 clientes, vejo muitas empresas cometerem erros básicos que comprometem a estratégia de vendas: desde acreditar que o processo de vendas começa quando o cliente procura a empresa até desconhecer técnicas e ferramentas para ganho de produtividade.

Por isso, quem deseja aumentar as vendas deve estar atento a 5 pontos que, em geral, são os responsáveis por travar resultados.

O primeiro deles é entender que a atração de CEO DA DNA DE VENDAS clientes é um processo ativo e planejado. Essa é uma verdade tanto para empresas que praticam vendas B2B (business to business) quanto B2C (business to consumer). O empreendedor que deseja crescer com consistência precisa entender que a atração faz parte do processo comercial e deve ser pensada de maneira estratégica.

Hoje é possível conciliar diversas formas de atração, como o Inbound Marketing e o Outbound. A melhor estratégia vai depender do seu negócio e público, se o seu negócio é B2B, você precisará construir uma estratégia de prospecção ativa, que é conhecida atualmente como Outbound.

O segundo ponto de atenção é relacionado aos processos. Pensar toda a jornada do cliente, considerando atração, atendimento inicial, levantamento de necessidades, desenho da solução, envio de proposta, até o fechamento, além de como gerir a carteira de clientes, é o que conhecemos como definição de processos da empresa.

Depois de atrair o cliente, o que é feito? Quem vai entrar em contato? Qual solução será oferecida? Não tem como cada profissional atender de um jeito ou

LÚCIA HARACEMIV

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“A melhor estratégia vai depender do seu negócio e público, se o seu negócio é B2B, você precisará construir uma estratégia de prospecção ativa, que é conhecida atualmente como Outbound.”

fazer um orçamento sem nem ter visitado o local para montar o projeto. Eu entendo que muitos profissionais querem fechar a negociação já no primeiro contato, por telefone, mas não tem como vender projetos de segurança eletrônica sem ter visitado o local e compreendido exatamente as necessidades do cliente. Por isso, se você quer resultados constantes, estruture um processo e faça com que todos os profissionais entendam exatamente o que deve ser feito em cada etapa da negociação.

O terceiro desafio está diretamente ligado ao anterior. Quando não definimos os processos, não possuímos indicadores precisos, e, consequentemente, não conseguimos identificar onde estão as principais dificuldades da equipe no processo de vendas, se os seus problemas estão ligados à fase de atração, conversão, etc.

O quarto ponto é ter controle do que acontece na área comercial por meio de ferramentas de automação. É importantíssimo o uso de um CRM para identificar facilmente onde estão as falhas do seu processo de venda, acompanhar informações de todos os clientes, o que eles já consumiram da sua empresa, etc.

Por fim, se você quer mesmo aumentar a conversão de clientes, não esqueça que a venda não acaba quando você fecha um contrato. No mercado de segurança eletrônica é necessário ter uma manutenção preventiva dos aparelhos, por exemplo, e saber gerir uma carteira e a hora certa de ofertar novos produtos e ser viços pode ampliar significativamente suas vendas. Afinal, todo gestor sabe que manter um cliente é mais barato do que atrair novos.

VITRINE

NOVIDADES DO MERCADO BAIXE AGORA O F/MOBILE

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NOVO F/MOBILE GARANTE MELHOR EXPERIÊNCIA DE RASTREAMENTO

O seu cliente precisa de um desktop ou notebook para acompanhar veículos ou acessar informações sobre o trajeto percorrido? Não com o F/Mobile. Mais moderno, rápido, intuitivo e completo, o novo F/mobile - ferramenta móvel da plataforma de rastreamento FullTrack evoluiu com o intuito de oferecer a melhor experiência em rastreamento do mercado. Para garantir uma gestão mais eficiente, o novo F/mobile conta com funções essenciais para a rotina de empresas diversas. O aplicativo oferece relatórios completos em apenas 2 cliques, economia de tempo e dinheiro para o usuário. Além disso, na palma das mãos, é possível emitir alertas, controle de manutenções, criação de cercas e bloqueio do veículo em caso de perigo, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Ofereça mobilidade e segurança com o F/Mobile.

PLATAFORMAS DIGITAIS INOVADORAS AJUDAM NO COMBATE À DISSEMINAÇÃO DA COVID-19

www.avantia.com.br/solucoes/ avantia-labs/ 14

O Avantia Labs, laboratório próprio da Avantia Tecnologia e Segurança, desenvolveu soluções baseadas em Inteligência Artificial de fácil instalação e podem ser aplicadas instantaneamente a partir de câmeras e dispositivos atuais em qualquer ambiente, seja lojas, condomínios, calçadas ou academias.

“A segurança eletrônica tornou-se uma forte aliada das empresas no respeito às normas de higiene e segurança e no cuidado da saúde das pessoas. Ao utilizar técnicas de Inteligência Artificial para customizar e ensinar algoritmos de acordo com as necessidades atuais, contribuímos para diminuir a proliferação da COVID-19”, comenta Teco Sodré, diretor de negócios digitais da Avantia.

Mais do que garantir segurança física e patrimonial, um sistema de monitoramento com soluções digitais inteligentes agora é capaz de evitar aglomerações, alertar para o uso correto de máscara facial e detectar pessoas com temperatura corporal acima do normal.

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PPA PRO

GETRAK

DESCOMPLICA A JORNADA DO RASTREAMENTO VEICULAR Entregando soluções de base tecnológica e big data, a Getrak oferece uma solução completa ao segmento de rastreamento veicular: plataforma, conectividade e hardware. A empresa, que apontou um crescimento de 25% de veículos rastreados na própria base em 2020, conta com uma tríade de soluções inovadoras que facilitam a jornada dos clientes na hora de rastrear, acompanhar e recuperar veículos, trazendo mais segurança e efetividade aos serviços.

Na tríade de soluções da Getrak está a plataforma de rastreamento, que possibilita o controle e monitoramento de frotas e veículos, entregando recursos de automação ou busca, por relatório dos registros, além de dados que podem ser utilizados estrategicamente para redução de custos e tomadas inteligentes de decisões; a conectividade, garantindo que o cliente tenha segurança e estabilidade de itens rastreados, além hardware, que são os rastreadores com tecnologia de ponta e menor custo.

CONHEÇA AGORA A GETRAK

Pensando na facilidade e agilidade no dia-a-dia dos revendedores e instaladores, a PPA lançou uma ferramenta digital: o PPA PRO. O aplicativo disponível no Google Play e na App Store conta com novos recursos para suporte, agendamentos, orçamentos e vendas. O usuário ficará sabendo em primeira mão sobre todos os lançamentos da fábrica, promoção do distribuidor e treinamentos.

Para facilitar ainda mais, a solução também integra um manual de bolso - útil em diversas situações do cotidiano do instalador profissional. Através do aplicativo é possível fazer orçamentos completos: com preço, desconto, mão-de-obra e acessórios.

Além disso, possibilita cadastrar clientes e produtos próprios para gerar orçamentos individualizados.

O PPA PRO ainda conta com a função de agenda para organizar a rotina de trabalho, vinculando os eventos com os orçamentos gerados. O app permite ao revendedor ou instalador comprar diretamente com seu distribuidor - que disponibiliza a lista de produtos, facilitando a realização de cotações, além de enviar informações sobre pedidos de compra.

WWW.PPA.COM.BR

VEJA COMO FUNCIONA PPA PRO 15