Revista Segurança Inteligente 22

www.abese.org.br | ano 11 | 2022 |

22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA

MERCADO

O crescimento do setor de segurança eletrônica

No ARTIGO do mês: Caminhos para a educação corporativa no metaverso

Na seção VITRINE as novidades do setor de segurança eletrônica

METAVERSO A corrida das empresas por um terreno

EDITORIAL | ÍNDICE | EXPEDIENTE

EDITORIAL

OS DESDOBRAMENTOS DO METAVERSO Caro leitor,

Foto: Divulgação

Quando conversei sobre o que o metaverso nos reserva com o especialista em tecnologia, inovação e tendências, Arthur Igreja, para o programa ABESE Entrevista da nossa TV ABESE, comentei que entendia bem o impasse e a resistência ao SELMA novo porque a segurança MIGLIORI eletrônica testemunhou PRESIDENTE uma revolução, tomada DA ABESE as devidas proporções, semelhante: a transição do analógico para o digital.

Alguns profissionais, e quem está há mais tempo n o se g m e nto d eve lembrar, também não acreditavam na nova tecnologia e batiam o pé para afirmar que os equipamentos IP era algo distante. Bom, alguns anos depois, cá estamos nós discutindo 5G , integração multiplataformas, inteligência artificial, aprendizado de máquinas, blockchain e agora metaverso.

Em outubro do ano passado o Facebook anunciou que se chamará META - indicando que o foco da empresa para os próximos anos será no METAVERSO. Saído diretamente das histórias de ficção científica, o mundo virtual já desperta o interesse de usuários e de investidores em busca de terrenos virtuais, imagens e tudo mais que possa se valorizar com os anos.

Sem tomar partido, nesta edição você encontrará uma matéria especial e didática sobre o que é o tal mundo tridimensional virtual, o que são NFTs e como os empresários podem se manter informados sobre os desdobramentos desta tecnologia que promete - mais uma vez - revolucionar a maneira como se faz negócio.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que compareceram no primeiro Conexão Abese presencial após dois anos de encontros virtuais. A cidade escolhida foi Belo Horizonte e eu não poderia estar mais satisfeita com os resultados conquistados,

4

“Saído diretamente das histórias de ficção científica, o mundo virtual já desperta o interesse de usuários e de investidores em busca de terrenos virtuais, imagens e tudo mais que possa se valorizar com os anos” com as palestras e rodadas de negócio.

Estamos ansiosos para voltar a rodar o Brasil levando informação de qualidade e oportunidades de networking para impulsionar o mercado. E falando sobre eventos, prepare-se para a EXPOSEC, de 07 a 09 de junho, a edição mais aguardada de todos os tempos!

A lição que fica é que não importa se olho no olho ou no metaverso, o mais importante é criar ambientes que permitam a conexão.

Cada vez mais entendemos que o lema da Abese é atemporal e resistirá a qualquer revolução: #JuntosSomosMais.

Boa leitura, Selma Migliori

Í

N

D

I

C

E

10 Capa Presidente Selma Migliori presidencia@abese.org.br Presidente do Conselho Flavio Aparecido Peres flavioperes@ppa.com.br Conselheiros Augustus von Sperling augustussperling@gmail.com Claudinei Freire dos Santos guardianfreire@gmail.com Denis Frate diretoria@grasp.com.br Wagner Peres wagner@fulltime.com.br Secretaria Caroline Sanches secretaria@abese.org.br Administrativo Adriana Acioli adm@abese.org.br; Financeiro Marcus Vinicius de Oliveira admfinanceiro@abese.org.br Academia Claudio Procida academia@abese.org.br Enilda Modesto academia.comercial@abese.org.br Jurídico José Lazaro de Sá juridico@abese.org.br Patricia Roccato juridico@abese.org.br Marketing Rodrigo Notari rodrigo.notari@trueagency.com.br Julia Zaroni julia.zaroni@trueagency.com.br Inovação Robson Arantes robson@terra2inova.com.br Ricardo Trefiglio ricardo@terra2inova.com.br Rastreamento Renata Vieira renatapoliana@yahoo.com.br

Assessoria de Imprensa Edição e Conteúdo

METAVERSO

POR QUE TANTAS EMPRESAS ESTÃO INVESTINDO Quando o Facebook, uma gigante do Vale do Silício, anuncia que passará a se chamar “Meta” e que pretende investir pelo menos US$ 10 bilhões para desenvolver o próprio metaverso, começa uma corrida para chegar primeiro - e lucrar mais - no ambiente virtual que promete revolucionar as interações sociais e de trabalho.

06 MERCADO O setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021. O Panorama do Mercado, apresentado hoje pela ABESE Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, mostra que o mercado manteve o ritmo e cresceu 14%, superando os resultados do ano anterior (13%).

16 ARTIGO No artigo, Sergio Iesca coordenador do Senac, fala sobre os caminhos para a educação corporativa no metaverso

18 VITRINE Nesta edição conheça as novidades das empresas Assa Abloy, Full Time, Intelbras e Intralab IO

(11) 3530-3567 tropicocomunicacao.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL ADRIANA FERNANDES adriana@tropicocomunicacao. com.br MTB - 29.836 Direção de Arte e diagramação Fernando Oller oller@tropicocomunicacao.com.br Redação Diogo Oliveira redacao@tropicocomunicacao. com.br

5

M

MERCADO

E

R

C

A

D

O

Panorama da ABESE mostra que setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,2 bilhões em 2021 Os dados indicam crescimento de 14% no último ano e a expectativa para 2022 é de crescer 18%

6

o

FOTO DIVULGAÇÃO

o

setor de segurança eletrônica faturou R$ 9,24 bilhões em 2021. O Panorama do Mercado, apresentado hoje pela ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, mostra que o

rastreamento de frotas e veículos, bem como a retomada de projetos que estavam paralisados ou que surgiram nos últimos 12 meses.

O levantamento mostra que o setor é composto por mais de 33 mil empresas que juntas são responsáveis pela promoção de mais de 350 mil empregos diretos e mais de 2 milhões e meio de empregos indiretos, mas apesar disso,

mercado manteve o ritmo e cresceu 14%, superando os resultados do ano anterior (13%). Os números refletem o aumento da adesão de soluções inteligentes durante a pandemia, como a implantação de body cams (câmeras corporais), os equipamentos touchless e câmeras com reconhecimento facial e uso de máscaras, os drones, o

a presidente da Abese, Selma Migliori, lamenta que sobram vagas pela falta de mão de obra qualificada.

“A adesão do consumidor pelas tecnologias de segurança eletrônica é notável, estamos caminhando para um ecossistema de cidades inteligentes e o crescimento do setor mostra isso. Contudo, ainda existem desafios a serem superados, como a falta de mão de obra. A oferta de vagas é tamanha que nós estamos ampliando nosso programa de qualificação profissional através da Academia Abese”, explica.

7

SEGURANÇA ELETRÔNICA

MERCADO

12 milhões de imóveis monitorados e mais de 4 mil condomínios com Portaria Remota Pela primeira vez, o balanço anual do setor de segurança eletrônica trouxe os dados quantitativos sobre o número de empresas de monitoramento 24h próprio. Segundo o levantamento, esta categoria é composta por 13 mil empresas responsáveis por monitorar mais de 12 milhões de imóveis em todo Brasil, o que representa cerca de 17% das habitações possíveis de receberem a tecnologia.

Outro mercado em expansão é o de Portarias Remotas. Apesar de recente, o panorama aponta que mais de 4 mil condomínios já utilizam o serviço oferecido por mais de 600 empresas de portaria remota ativas em todo Brasil. “O cenário das portarias remotas ainda está concentrado nas regiões Sul e Sudeste. Apesar de relativamente nova, a tecnologia foi incorporada ao portfólio de empresas veteranas e convive com outros tipos de serviço, fora as franquias e empresas especializadas que surgiram, o que justifica o resultado”, detalha Selma Migliori.

Rastreamento em ascensão No Brasil, cerca de um carro é roubado ou furtado por minuto – é o que diz o último anuário brasileiro de segurança pública. O rastreamento é considerado como um dos segmentos mais promissores da segurança eletrônica e pode ser decisivo na recuperação dos automóveis roubados ou furtados antes que sumam em desmanches ilegais.

A tecnologia também permite o acompanhamento da trajetória do veículo para análise de estatísticas relacionadas ao seu uso, como manutenção preventiva e corretiva, eventos de sinistro, não conformidades e padrão de uso.

O panorama da Abese mostrou que o mercado de rastreamento atualmente atende mais de 2,5 milhões de veículos no país, o que representa menos de 5% da frota brasileira, indicando potencial para crescimento futuro. O setor é composto por mais de 2 mil empresas de rastreamento no Brasil que juntas geram mais de 29 mil empregos diretos.

“No início da pandemia, as empresas de serviços de monitoramento 24 horas e rastreamento sofreram um impacto muito grande, mas o resultado dos últimos dois anos é que se reinventaram e se mantiveram na média estável. Com a imunização e o retorno seguro ao presencial, estamos otimistas que o setor conquistará maior abrangência e volume de projetos, o que deve elevar o crescimento”

Expectativas para 2022 Para 2022, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança projeta que o crescimento do setor supere 18%, com todos os segmentos em curva de ascensão. “No início da pandemia, as empresas de serviços de monitoramento 24 horas e rastreamento sofreram um impacto muito grande, mas o resultado dos últimos dois anos é que se reinventaram e se mantiveram na média estável. Com a imunização e o retorno seguro ao presencial, estamos otimistas que o setor conquistará maior abrangência e volume de projetos, o que deve elevar o crescimento”, aponta a presidente da Abese.

Além disso, entre os fatores que podem impactar positivamente o setor, estão: a aprovação do Estatuto da Segurança Privada em trâmite no senado federal, que representará relevante marco legal para a reorganização formal das empresas de segurança privada, incluindo a vertical segurança eletrônica; outra grande expectativa é a ampliação de ofertas de tecnologia disponíveis no mercado que vão surgir e evoluir com a chegada do 5G ao país.

MATÉRIA DE CAPA

ESCRITO POR: DIOGO OLIVEIRA

Vende-se terrenos no Metaverso:

Entenda por que tantas empresas estão investindo no ambiente virtual

10

FOTOS DIVULGAÇÃO

o

termo metaverso não é novidade, apareceu pela primeira vez em 1992 no livro de ficção científica “Nevasca”, do escritor Neal Stephenson. Na obra, o protagonista é um entregador de pizzas que se transforma em hacker samurai no mundo virtual.

De lá para cá, a palavra vem sendo utilizada para definir mundos 3D virtuais compartilhados e colaborativos que permitem simular as interações humanas do mundo real. No setor de tecnologia, o metaverso também não é algo inédito: há anos dezenas de empresas arquitetam o universo virtual tridimensional. Então, o que mudou?

11

FOTOS DIVULGAÇÃO



MATÉRIA DE CAPA

Quando o Facebook, uma gigante do Vale do Silício, anuncia que passará a se chamar “Meta” e que pretende investir pelo menos US$ 10 bilhões para desenvolver o próprio metaverso, começa uma corrida para chegar primeiro - e lucrar mais - no ambiente virtual que promete revolucionar as interações sociais e de trabalho. A venda de terrenos, obras de arte, roupas, que não existem materialmente, movimentam quantias bem reais. Em novembro do ano passado, um terreno virtual situado em um mundo digital foi vendido por mais de 13 milhões de reais.

O que justifica a compra de um terreno que não existe no mundo real?

ARTHUR IGREJA SUN MOBI

Em entrevista, o professor da Fundação Getúlio Vargas e TEDx speaker, Arthur Igreja, aponta que ainda não há tempo suficiente para afirmar se este é ou não um bom negócio para todas as empresas, mas, em como todas as coisas que aparecem desta maneira, grandes oportunidades estão ligadas a quem chega cedo, como o ganho de audiência e o destaque na mídia pelo pioneirismo das ações.

“No início da década de 90, as pessoas não sabiam explicar a internet.

O que se ouvia era que as transações que ocorriam online não eram verdadeiras 12

" Atualmente, marcas que não possuem redes sociais não são achadas pelo público e pode ser que daqui um tempo o mesmo aconteça com quem não está no metaverso" porque as empresas não eram palpáveis.

Hoje, os negócios se dão de forma digital.

A partir de 2022, o metaverso tem o potencial para representar aquilo que a internet significou para as empresas a partir da segunda metade dos anos 90.

Atualmente, marcas que não possuem redes sociais não são achadas pelo público e pode ser que daqui um tempo o mesmo aconteça com quem não está no metaverso”, detalha Arthur Igreja.

Já existem exemplos que testemunham a favor do metaverso. O Boticário, por exemplo, é a primeira marca brasileira de cosméticos a inaugurar uma loja no ambiente virtual e em menos de um mês registrou mais de nove milhões de visitas.

Lá, os usuários participam de concursos de beleza com os produtos e os avatares com os melhores “looks” recebem pontos e as recompensas podem ser utilizadas na loja da marca, dentro do jogo. A Gucci também debutou no metaverso para vender 10 NFTs com a marca global de entretenimento Superplastic chamada “Supergucci”. É a primeira da série de três coleções que mostram personagens icônicos vestidos com diferentes padrões clássicos grife de luxo italiana.

Afinal, o que são NFTs? Recentemente, o astro do futebol, Neymar, desembolsou 6 milhões de reais em “imagens” de macacos entediados. As ilustrações são, na verdade, NFTs raras do Bored Ape Yacht Club.

Muito mais que um simples avatar, os “macaquinhos” são como uma "carteirinha de membros” de um clube que inclui o astro do PSG, além do apresentador Jimmy CEO DA INSPIREIP Fallon, o cantor Justin Bieber, o rapper Eminem e o ídolo do basquete Shaquille O’Neal.

A CEO da InspireIP, Caroline Nunes, plataforma que oferece o registro de direitos autorais em Ethereum Blockchain e o maior marketplace de NFT da América Latina, explica que os NFTs são tokens não fungíveis, certificados digitais que funcionam como um autógrafo que permite com um ativo intangível, como twitter, memes, arte digital, seja transferido ou vendido pela internet.

Para 2022, bancos e investidores esperam que o NFT atinja um valor de mercado de até US$ 80 bilhões.

“O NFT é uma revolução no universo digital, trazendo escassez e exclusividade aos produtos digitais, além da possibilidade

CAROLINE NUNES

de o criador receber royalties no mercado secundário. Tudo isso aliado à segurança da tecnologia Blockchain. Assim, é possível ter colecionáveis tanto no ambiente virtual quanto no mundo físico. Também é possível combinar tecnologia com ativos reais, dando mais autenticidade a esses itens”, ensina.

De acordo com a especialista, a pandemia acelerou o processo de adoção da tecnologia, uma vez que a população passou a se relacionar mais através do digital. Desde então, a tecnologia está avançando e se tornando cada vez mais fácil de ser utilizada pelo público, não apenas pelo “hype”, mas com funcionalidades no mundo real, uma NFT pode servir como um ingresso ou transformar o comprador em um membro de uma comunidade.

Com a popularização do metaverso, a popularidade e uso dos NFTs devem crescer gradativamente. “O NFT é a peça que faltava no quebra-cabeça do Metaverso.

O interesse no metaverso foi bastante influenciado pelo NFT e criptomoedas, porque agora você pode ter uma economia funcionando nesses mundos virtuais, além do jogador poder ter a posse de itens únicos e exclusivos”, indica a CEO da startup acelerada pelo InovAtiva Brasil.

13

FOTOS DIVULGAÇÃO



MATÉRIA DE CAPA

Reuniões e trabalho colaborativo no Metaverso Imagine que em breve as reuniões de trabalho aconteçam no metaverso.

Graças aos óculos, a imersão na sala de reunião seja completa, e com os sensores, os avatares virtuais reproduzam o movimento do corpo e façam que você sinta fisicamente um aperto de mão dos outros participantes. Esta tecnologia já está disponível e se coloca como um dos fatores que animam especialistas e investidores sobre a potencialidade do mundo virtual: o avanço tecnológico.

“Eu sempre digo que para entender o futuro é preciso dar um passo atrás e entender o passado: nos anos 90, se consumia notícias em texto porque a banda era muito restrita. Quando veio a banda larga, houve a possibilidade de áudio e vídeo. Agora, com o 5G, internet de extrema velocidade e baixa latência, é possível, de fato, interagir em tempo real.

Outra coisa que avançou muito foram os hardwares que permitem uma experiência imersiva, como os óculos de realidade aumentada e os sensores”, destaca o professor da FGV, Arthur Igreja.

A NVIDIA, líder em computação de Inteligência Artificial, recentemente lançou o NVIDIA Omniverse desenvolvido para colaboração virtual e simulação fisicamente precisa em tempo real. Criadores, designers e engenheiros podem conectar as principais ferramentas de design, ativos e projetos para colaborar e iterar em um espaço virtual compartilhado.

Os desenvolvedores e fornecedores de software também podem construir facilmente ferramentas na plataforma modular para expandir sua funcionalidade.

Entre os setores que podem se beneficiar com a tecnologia, estão o de arquitetura, engenharia, construção, manufatura, mídia e entretenimento e supercomputação, conta Marcelo Pontieri, gerente de marketing da divisão 14

enterprise da empresa. “Assim como o universo físico é uma coleção de mundos conectados no espaço, o metaverso também pode ser considerado um aglomerado de mundos.

Diante disso, essas ideias de inovação estão sendo postas em prática com o NVIDIA Omniverse que já está sendo usado em um número crescente de indústrias em projetos de design, criação de ‘digital twins’, simulações de edifícios e fábricas do mundo real”.

MARCELO PONTIERI

GERENTE DE MARKETING DA NVIDIA

Entre os setores que podem se beneficiar com a tecnologia, estão o de arquitetura, engenharia, construção, manufatura, mídia e entretenimento e supercomputação

Palavra de especialista: análises e desafios O mentor da InovAtiva, Fabiano da

tecnologia já podem ser observados, mas

InspireSP, e investidor da startup

estão apenas começando. Esse é um conceito

pela Osten Moove, alerta sobre

do futuro que poderá revolucionar muitos

a importância de acompanhar e

mercados

investir no mercado de tecnologia:

Acredito que sua consolidação aconteça

“O metaverso veio para ser um

rapidamente em algumas esferas sociais

divisor,

que possuem mais acesso a conectividade e

Nagamatsu,

FABIANO NAGAMATSU

sociedade. “Os benefícios e potencial desta

aceleradora

principalmente

voltado

para questões de comportamento,

regionais

pela

acessibilidade.

inovações”, conceitua.

de relacionamento online e de

Por fim, de olho na segurança eletrônica,

experiência. Partindo disso, nós que

Arthur Igreja, destaca que NFT e Metaverso

investimos e aceleramos startups,

tem tudo a ver com segurança e a

precisamos acompanhar o mercado

celebração de contratos. “A dica final é: as

tecnológico sempre. Já atuando com Blockchain e NFT, decidimos

coisas estão acontecendo conosco ou sem

investir em startups de metaverso, em produtoras de games,

a nossa participação. Não adianta ficar

programadores e desenvolvedores voltados para essas modalidades”.

numa posição refratária, o mundo está indo

Já para Marcelo Pontieri, como toda nova tecnologia em qualquer

por este caminho e encontram as melhores

nova tecnologia, a aderência ao metaverso acontecerá aos poucos e

oportunidades aquelas pessoas que estão

os seus benefícios e desafios serão enxergados após a inclusão na

de cabeça aberta para a inovação, nós

MENTOR DA INOVATIVA

temos que caminhar junto”, finaliza.

ARTIGO

CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO CORPORATIVA NO METAVERSO Por Sergio Iesca, coordenador pedagógico do atendimento corporativo do Senac São Paulo

Foto: Divulgação

O

mundo tem passado por uma grande transformação digital. Nesse contexto, o termo metaverso vem ganhando cada vez mais notoriedade e passou a ter grande SERGIO destaque IESCA após o COORDENADOR conglomerado DO SENAC de empresas do Facebook mudar o seu nome para Meta e focar em investimentos em realidade virtual.

O metaverso pode reunir, em um mesmo ambiente, realidades virtual e aumentada, e-commerce, ambientes educacionais imersivos, redes sociais, gamificação e até criptomoedas. Em resumo, o metaverso é um conjunto de espaços nos quais podemos vivenciar experiências virtuais.

Grandes empresas dos mais variados segmentos têm apostado no conceito. Há aquelas que estão trabalhando na construção de um “metaverso empresarial” com a utilização de avatares para reuniões virtuais. Há outras que estão lançando mundos virtuais complexos. Algumas fabricantes de jogos estão levantando fundos para apoiar investimentos no metaverso.

Para a educação, o metaverso pode propiciar novas formas de aprender ao integrar recursos já disponíveis na internet a ambientes 3D, a partir de estratégias educacionais em ambientes imersivos com a simulação de fazeres e práticas. A ideia vai além da representação de uma sala de aula física no ambiente virtual ao possibilitar a navegação em um mundo mais próximo ao real, no qual alunos podem percorrer caminhos, participar de vivências,

16

interagir com objetos e experimentar espaços.

I m a g i n e a p re n d e r té c n i c a s d e Gastronomia em uma cozinha do metaverso, com os utensílios e ingredientes daquele universo? Ou mesmo aprender inglês conversando com nativos em um p a r q u e n a I n g l a te r r a? Q u a n t a s possibilidades de aprendizagem e interação poderão ser exploradas com óculos, sensores e um metaverso à disposição?

No entanto, há muitos desafios a serem enfrentados para que esses novos ambientes sejam propícios à educação por meio da elaboração de estratégias educacionais que valorizem o acolhimento e o diálogo em atividades práticas e colaborativas.

No mundo do trabalho, o impacto do metaverso também pode abrir caminho para formas diferentes de as equipes se relacionarem,tt trabalharem colaborativamente , desenvolverem projetos e se relacionarem com clientes. Os funcionários também poderão entender melhor suas funções nas empresas por meio de programas e cursos diferenciados que aliem ambientes imersivos e estratégias educacionais que os engajem e os motivem a aprender no trabalho.

Enquanto grandes empresas de tecnologia criam suas possibilidades de metaverso, e muito do que é necessário para que esse futuro se estabeleça, as equipes de educação corporativa podem elaborar estratégias alinhadas a seus contextos com o objetivo de desenvolver pessoas e atender às diferentes formas com que cada uma delas aprende. Talvez seja necessário ir além das formas tradicionais com que estabelecemos nosso modo de ser e estar no mundo e aceitar o convite para trilhar novas descobertas como nunca imaginamos.

VITRINE

NOVIDADES DO MERCADO FULLTIME APRESENTA NOVIDADE PARA REVENDEDORES

N

www.fulltime.com.br

o formato whitelabel, agora os revendedores da Fulltime podem adquirir as soluções integradas ou separar módulos, de acordo com as necessidades dos clientes do varejo. A empresa, que está há 15 anos no mercado, é especialista em fornecer soluções eficientes e atuais, que promovem comodidade e segurança para empresas de monitoramento e rastreamento.

Definitivamente, todas as empresas fazem uso de diversas soluções tecnológicas para atender demandas que envolvem a segurança eletrônica dos patrimônios dos clientes, seja móvel ou imóvel. Pensando nisso e mantendo o perfil inovador da marca, a Fulltime anunciou que deu um passo pioneiro para integrar as soluções de monitoramento em um só aplicativo.

Um sucesso no mercado, o FullArm é a solução para monitoramento interativo com os principais recursos exigidos pelos clientes e com a autonomia necessária para as empresas. O aplicativo integra rastreamento, monitoramento e automação, agregando mais valor ao serviço oferecido, comodidade e segurança em um só lugar.

A

CONHEÇA O LEITOR DE RECONHECIMENTO FACIAL VF-3K1L DA ASSA ABLOY

ASSA ABLOY Controle de Acesso é uma empresa de tecnologia que atua há mais de vinte anos desenvolvendo barreiras físicas, soluções de controle de acesso e sistemas integrados de alta segurança.

Com conhecimento técnico aliado ao conhecimento do mercado, a empresa apresenta o Leitor de Reconhecimento Fa c i a l V F -3 K 1 L . A s o l u ç ã o d e a l to d e s e m p e n h o e confiabilidade utiliza o algoritmo baseado em deep learning, a l é m d e p o s s u i r c a r a c te r í s ti c a s d e ve l o c i d a d e d e reconhecimento rápido e alta precisão.

Líder mundial no desenvolvimento e fabricação de soluções de segurança e abertura de portas, no Brasil, o grupo é representado por marcas como: Yale, La Fonte, Papaiz, Silvana, ASSA ABLOY Portas Especiais e Udinese. https://bit.ly/3sVC18D

FOTOS DIVULGAÇÃO

LUCY: PRIMEIRA INTELIGÊNCIA QUE INTEGRA SEGURANÇA, AUTOMAÇÃO E MONITORAMENTO EM APP

INTELBRAS LEVA TECNOLOGIA À STOCK CAR E ANUNCIA PATROCÍNIO

D

esenvolvida pela Intralab IO, especializada em prover soluções de segurança e automação para empresas que atuam no mercado como executoras de projetos e instaladoras de soluções, em 2020, a Lucy está disponível no mercado para ser comercializada por Integradores desde janeiro de 2022.

A tecnologia chama atenção por oferecer uma central de segurança completa com monitoramento 24X7 que integra recursos e dispositivos de automação. Isto permite que sejam criados inúmeros tipos de cenários e ações, como travar portas, apagar as luzes da casa, desligar equipamentos como ar-condicionado e TV, fechar persianas etc.

A Lucy trabalha atualmente com mais de 40 dispositivos de vários fabricantes.

Constantemente novos tipos de dispositivos são te s t a d os e h o m o lo g a d os p a ra a u m e nt a r a segurança e a comodidade dos clientes finais. São 5 tipos de protocolos de comunicação presentes na plataforma: RF, IR, Zigbee, Wifi e Bluetooth. www.intralab.io

A

www.intelbras.com

s soluções tecnológicas da Intelbras (INTB3), como os switches gerenciáveis, as catracas para o controle de entrada e saída do público e o sistema de CFTV, estarão presentes em todas as corridas da temporada 2022 da Stock Car Pro Series, levando inteligência artificial (IA), reconhecimento facial, mais eficiência e segurança à competição.

A parceria tecnológica com a Stock Car Pro Series, que teve início em 2021, foi ampliada para esta temporada. Além do Stock Smart Track, o controle de acesso do público (colaboradores, pilotos ou equipe de apoio) será realizado através de catracas com reconhecimento facial da Intelbras, o que vai proporcionar mais agilidade e segurança às provas.

As soluções reconhecem rostos mesmo que as pessoas estejam utilizando máscaras, bem como sinalizam quando EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) estão sendo usadas de forma incorreta. A Viptech, empresa dedicada à prestação de serviços para o mercado corporativo – também parceira no projeto –, é a responsável pela instalação dos produtos Intelbras durante todas as corridas da temporada.