Revista Segurança Inteligente 20

www.abese.org.br | ano 10 | 2021 |

20 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA

ESG

O COMPROMISSO GLOBAL COM O FUTURO

IPO

Segurança eletrônica na bolsa Na seção Vitrine as novidades do setor de segurança eletrônica

No artigo do mês: O Eixo e os Pontos Cardeais de Uma Operação de Campo

EDITORIAL | ÍNDICE | EXPEDIENTE

EDITORIAL

SEGURANÇA ELETRÔNICA:

VAMOS TORNAR O FUTURO POSSÍVEL C

aro leitor,

SELMA MIGLIORI

Foto: Divulgação

PRESIDENTE DA ABESE

Nos períodos mais críticos da pandemia, o setor de Segurança Eletrônica impactou a sociedade com soluções que permitiram com que o distanciamento social não fosse sinônimo de insegurança. Obviamente, fazer parte da solução neste momento crítico orgulha todo o setor ao mesmo tempo que acende um alerta: como podemos trabalhar para que essa situação não se repita?

O lema “fazer parte da solução” nunca fez tanto sentido. A tecnologia é requisitada para colaborar nos problemas socioambientais ao redor do mundo e, nesta linha, o modelo ESG está liderando uma revolução em empresas do mundo inteiro - promovendo o compromisso ambiental, social e de governança ética, como pilares fundamentais para a sobrevivência do globo e do mercado.

Na carta anual da BlackRocks ao mercado financeiro, o CEO da maior gestora de fundos do mundo, Larry Clark, enfatizou: “O risco climático é um risco de investimento”. E as empresas que não se comprometerem com a mudança estão fadadas à falta de capital. Não há mais tempo, a hora é agora.

E, por falar em mudança, o ano de 2021 marcou a inserção de outro termo no vocabulário da Segurança Eletrônica: IPO. A entrada do setor na bolsa de valores injetou capital e deve apontar como uma tendência

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“O lema 'fazer parte da solução' nunca fez tanto sentido. A tecnologia é requisitada para colaborar nos problemas socio-ambientais ao redor do mundo e, nesta linha, o modelo ESG está liderando uma revolução em empresas do mundo inteiro” para os próximos anos. À medida que o nosso papel ganha espaço na sociedade, cresce o interesse de investidores.

Esta é uma edição que olha para o futuro para que você possa tomar decisões mais assertivas hoje. Espero que aproveitem as informações que reunimos na publicação e que busquem a ABESE para encontrar sempre as melhores recomendações para vencer neste mercado cada vez mais competitivo - e repleto de oportunidades.

Conecte-se conosco porque #JuntosSomosMais.

Boa leitura, Selma Migliori

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Presidente Selma Migliori presidencia@abese.org.br Presidente do Conselho Flavio Aparecido Peres flavioperes@ppa.com.br Conselheiros Augustus von Sperling augustussperling@gmail.com Claudinei Freire dos Santos guardianfreire@gmail.com Denis Frate diretoria@grasp.com.br Wagner Peres wagner@fulltime.com.br Secretaria Caroline Sanches secretaria@abese.org.br Administrativo Adriana Acioli adm@abese.org.br; Financeiro Marcus Vinicius de Oliveira admfinanceiro@abese.org.br Academia Claudio Procida academia@abese.org.br Enilda Modesto academia.comercial@abese.org.br Jurídico José Lazaro de Sá juridico@abese.org.br Patricia Roccato juridico@abese.org.br Marketing Rodrigo Notari rodrigo.notari@trueagency.com.br Julia Zaroni julia.zaroni@trueagency.com.br Inovação Robson Arantes robson@terra2inova.com.br Ricardo Trefiglio ricardo@terra2inova.com.br Rastreamento Renata Vieira renatapoliana@yahoo.com.br

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12 Capa ESG:

O COMPROMISSO GLOBAL COM O FUTURO Crises humanitárias e ambientais, mudanças climáticas, sociais e tecnológicas mostraram que o compromisso com a solução dos problemas socioambientais é uma missão do mercado e uma questão de sobrevivência.

Chegou a hora da revolução ESG. A pressão de investidores, consumidores, governamental e empresarial mostra que, longe de um modismo, o ESG é um desafio incontornável para todas as empresas - hoje e amanhã.

06 MERCADO O ano de 2021 marca a entrada da segurança eletrônica na bolsa de valores.

Em fevereiro, a Intelbras (INTB3) estreou na B3 depois de movimentar R$ 1,3 bilhão com a oferta pública inicial de ações (IPO). Em julho, foi a vez da WDC Networks (LVTC3) concluir oferta na bolsa.

18 ARTIGO No artigo de Edson Pacheco, CEO da Tranpo e coordenador do Comitê de Startups da Abese uma reflexão sobre os pontos fundamentais para uma operação

20 VITRINE Nesta edição conheça as novidades das empresas Hukvision, Intelbras, Real Networks e Modesto Distribuidora

Assessoria de Imprensa Edição e Conteúdo

(11) 3530-3567 tropicocomunicacao.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL ADRIANA FERNANDES adriana@tropicocomunicacao. com.br MTB - 29.836 Direção de Arte e diagramação Fernando Oller oller@tropicocomunicacao.com.br Redação Diogo Oliveira redacao@tropicocomunicacao. com.br

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SEGURANÇA ELETRÔNICA NA BOLSA O ano de 2021 marca a entrada da segurança eletrônica na bolsa de valores. Em fevereiro, a Intelbras (INTB3) estreou na B3 depois de movimentar R$ 1,3 bilhão com a oferta pública inicial de ações (IPO). Em julho, foi a vez da WDC Networks (LVTC3) concluir oferta na bolsa. Com o IPO, a companhia contabilizou um aumento de capital da ordem de R$450 milhões.

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A Oferta Pública Inicial (em inglês, IPO) marca a abertura de capital de uma empresa e a disponibilização de ações para os investidores. De maneira geral, a entrada de novos sócios soma recursos para que as empresas invistam em crescimento. Por exemplo, após o IPO, a Intelbras comprou 75% da concorrente Khomp para poder ampliar a oferta de produtos e serviços nas áreas de telecomunicações, controle de acesso e IOT.

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SEGURANÇA ELETRÔNICA

MERCADO

“Um dos objetivos de nos tornarmos uma empresa de capital aberto foi incrementar o crescimento sustentável, ágil e a perenidade dos negócios. Em abril, realizamos a aquisição de 75% da empresa catarinense Khomp. O objetivo da compra foi complementar a linha de produtos e soluções tecnológicas da Intelbras e a ação faz parte da estratégia que visa o crescimento e a expansão da capacidade produtiva e comercial da Intelbras”, detalha Bruno Teixeira, Gerente de RI da Intelbras.

Além da aquisição, a empresa inaugurou a primeira unidade na região nordeste do País para gerar oportunidades e apoiar os parceiros locais, elevando o nível dos serviços

oferecidos e agilizando negócios. Batizada de Filial Nordeste, recebeu investimentos iniciais de R$ 20 milhões e está localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.

Simultaneamente, a empresa investe na construção de uma nova fábrica com classe mundial atualizada tecnologicamente na cidade de Tubarão, Santa Catarina.

WDC: O IMPACTO DO IPO NO MODELO AS A SERVICE Nos últimos oito anos, a WDC cresceu mais de 37%. O rápido crescimento da empresa foi impulsionado em 2017 com um investimento de um fundo de Private Equity. De acordo com Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks, a ideia de IPO surgiu dessa boa experiência. “O IPO feito em julho deste ano veio num momento importante, para trazer recursos financeiros (R$ 450 milhões) que possibilitam continuar nosso modelo de locação de tecnologia”, complementa.

Com a abertura de capital, a empresa planeja investir em M&As estratégicos e canalizar a maior parte dos recursos para o crescimento orgânico, principalmente através do modelo de locação de tecnologia - ou “Technology as a Service” (TaaS). O modelo vem ganhando destaque no mercado brasileiro porque permite o pagamento através de mensalidades, ao invés de um investimento inicial total. Além disso, confere flexibilidade e tecnologias sempre atualizadas ao cliente.

SEGURANÇA ELETRÔNICA



MERCADO

Com o capital injetado pelo IPO, a WDC poderá fomentar a dinâmica as a service no País. “Entendemos que os integradores de segurança eletrônica no Brasil terão na WDC uma enorme parceria para projetos que o cliente final tenha a necessidade de compra de segurança eletrônica como serviço”, destaca Vanderlei Rigatieri.

EXPECTATIVAS DE MERCADO De olho no futuro e nos projetos que devem surgir com a retomada da economia mundial, a WDC se prepara para colaborar com o crescimento dos parceiros da segurança eletrônica.

Em entrevista, o CEO da empresa reconheceu os desafios dos integradores que, muitas vezes, se deparam com grandes oportunidades que não se consolidam pela falta de capital. Na prática, o IPO da WDC vem intervir nessa realidade.

VANDERLEI RIGATIERI CEO DA WDC

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“Os integradores se deparam com grandes oportunidades que exigem a aquisição de produtos, como câmeras, alarmes, sistemas de controle de acesso, entre outros, para alugar em 48, 60 meses aos clientes, adicionando seus serviços de vigilância, contudo, por falta de acesso a capital, deixam de participar. O IPO da WDC vem para habilitar esses projetos, pois, com mais capital, podemos investir na frente e financiar via TaaS esses grandes projetos para os nossos parceiros da segurança eletrônica”, comemora o CEO da WDC, Vanderlei Rigatieri.

Já a Intelbras se prepara para a mudança da tecnologia 4G para 5G. Em agosto, a empresa anunciou o acordo de colaboração com a Qualcomm para a produção do 5G Customer Premise Equipment (CPE), utilizando a plataforma Qualcomm® 5G Fixed Wireless Access (FWA) de 2ª geração, com o sistema Snapdragon® X62 5G Modem-RF e soluções de Wi-Fi 6 e 6E da Qualcomm®.

A iniciativa visa suprir a demanda de operadoras e provedores de internet no Brasil pelo desenvolvimento do ecossistema de dispositivos 5G e Wi-Fi 6 no País. Com o acordo plurianual, a Intelbras se tornou a primeira empresa brasileira a avançar em direção ao desenvolvimento local de soluções baseadas no SDX 62 e também à integração

na

cadeia

mundial

de

produção do 5G, tornando o Brasil parte

BRUNO TEIXEIRA

importante do setor produtivo para a quinta geração de conectividade.

GERENTE DE RI DA INTELBRAS

“Em cinco anos, a Intelbras investirá R$ 150 milhões para esse projeto, o que inclui aplicação em infraestrutura, contratação de cerca de aproximadamente 200 colaboradores, maquinário, desenvolvimento de tecnologias etc. Os equipamentos deverão estar disponíveis a partir de 2022. Além disso, nossos investimentos em inovação continuam, especialmente em soluções com inteligência artificial e energia solar focadas em todos os tipos de projetos, desde os residenciais, até cidades inteligentes, agronegócio, saúde, entre outros”, finaliza Bruno Teixeira, Gerente de RI da Intelbras.

MATÉRIA DE CAPA

ESCRITO POR: DIOGO OLIVEIRA

ESG: O COMPROMISSO GLOBAL COM O FUTURO

A chave para o futuro da Segurança Eletrônica

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As tecnologias 4.0 podem mudar o mundo? Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquinas, se integraram aos processos de produção das empresas para agilizar a operação em demandas que vão além da segurança. Agora, o ecossistema de inovação global tem pela frente o maior desafio das últimas décadas: salvar o mundo. Crises humanitárias e ambientais, mudanças climáticas, sociais e tecnológicas mostraram que o compromisso com a solução dos problemas socioambientais é uma missão do mercado e uma questão de sobrevivência. Chegou a hora da revolução ESG. A sigla surgiu em 2004 com uma provocação do então secretário da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, para 50 CEOs das principais instituições financeiras do mundo sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. Com a pandemia, o termo ganhou nova relevância global. Segundo a plataforma Google Trends, as buscas pelo termo atingiram o nível mais alto em 16 anos. A pressão de investidores, consumidores, governamental e empresarial mostra que, longe de um modismo, o ESG é um desafio incontornável para todas as empresas - hoje e amanhã.

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Afinal, o que é ESG? A sigla significa Environmental, Social e Governance - ou seja: Meio Ambiente, Social e Governança. Na prática, a professora de Ética Organizacional e ESG, Claudia Pitta, explica que o ESG representa um movimento que prega a incorporação do desenvolvimento socioambiental na estratégia de negócio das empresas, a fim de garantir a longevidade, o retorno econômico para os sócios e a geração de valor para a sociedade em geral - inclusive clientes, colaboradores (ou stakeholders) e a comunidade em que está inserida.

“Podemos dizer que é uma nova fase do capitalismo: o capitalismo de stakeholders, em que a função da empresa deixa de ser apenas gerar lucro para os sócios e passa a ser gerar impactos positivos e reduzir impactos negativos para a sociedade em geral e para o meio ambiente”, detalha a fundadora da Evolure Consultoria e diretora e coordenadora da Comissão ESG do Instituto Brasileiro de Direito Empresarial (IBRADEMP).

CLAUDIA PITTA PROFESSORA DE ÉTICA ORGANIZACIONAL E ESG

A consultora chama atenção para o papel decisivo que o ESG deve desempenhar na trajetória das empresas daqui para frente: “As empresas que sobreviverão e se destacarão no futuro serão aquelas que realizam um propósito socioambiental mais amplo do que a geração de lucro para seus acionistas.

Elas serão mais resilientes aos riscos e atrairão mais consumidores e investidores.

A reputação será um ativo fundamental em um mundo cada vez mais transparente e em uma sociedade que valoriza empresas que ajudam a resolver problemas sociais e ambientais”, comenta.

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MATÉRIA DE CAPA

Qual o papel da segurança eletrônica Atender as metas para aumentar a eficiência operacional e diminuir o impacto ambiental e social é um desafio tecnológico. De ponta a ponta, a inovação deve liderar as soluções - seja na redução da emissão de carbono, na proteção da dignidade humana, na promoção de comunidades sustentáveis. Longe de ser um privilégio, esta é uma responsabilidade que inaugura novos desafios, como o desenvolvimento e implementação de políticas de inovação no Brasil, visando um ambiente propício e atrativo para investimentos.

Este é um problema para o ecossistema de inovação que lida

O impacto do consumo consciente Na vanguarda da mudança está a transformação social. O advogado GABRIEL Gabriel Di Blasi, especialista em DI BLASI propriedade industrial e sócio ENGENHEIRO INDUSTRIAL, do escritório Di Blasi, Parente & AGENTE DE PROPRIEDADE Associados, destaca que a sociedade, INDUSTRIAL E ADVOGADO especialmente as gerações Y e Z, estão cada vez mais exigentes no seu papel de cobrar das empresas uma responsabilidade ambiental, social e de governança, devido às ameaças globais, como aquecimento, biodiversidade, desigualdade social, corrupção, entre outras.

Apesar de positivo, o apontamento revela a dimensão do desafio.

Com uma mudança no padrão de consumo, o ESG é uma preocupação para empresas de todos os tamanhos. É certo que cada vez mais investidores direcionam o capital para companhias comprometidas com as melhores práticas de sustentabilidade, justiça social e governança ética, mas PMEs também podem se beneficiar (ou se prejudicar) uma vez que os consumidores também estão inseridos neste movimento.

“A tolerância com práticas que, no passado, eram consideradas normais e aceitáveis, hoje são inadmissíveis. É necessário que as empresas se adequem às pautas relativas ao tema para serem avaliadas e aceitas pelo mercado e pela sociedade. A inclusão corporativa de empresas sustentáveis é um caminho sem volta e o mercado financeiro e as certificadoras irão credenciá-las para essa inclusão”, afirma Di Blasi.

do mercado para crédito de carbono, o que desencadearia um boom na entrada de recursos no País. O especialista em negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business, ainda destaca outro desafio: a falta de mão de obra.

“O cenário brasileiro tem melhorado paulatinamente, mas esbarra em dois problemas que se autoalimentam, que são os custos de se implementar o ESG e a mão-deobra especializada escassa. No primeiro caso, as empresas já estão percebendo que os ganhos vão superar os custos, ainda que no médio prazo. Quanto à mão-de-obra, esse é um gargalo imenso que o Brasil sofre em diversos setores e que não deve ser equacionado no curto prazo, o que, infelizmente, vai abrir espaço para pessoas que sabem falar, mas não tem o conhecimento real do tema e nem a experiência prática para aplicá-lo”, explica.

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NOVOS TEMPOS PARA UM NOVO MUNDO

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com a falta de regulamentação - como startups e a própria segurança eletrônica. “Não há ainda um marco regulatório no Brasil, com regras claras e EMANUEL consistentes, que permitam um PESSOA ambiente de negócio favorável ao ESPECIALISTA EM DIREITO ECONÔMICO empreendedorismo competitivo.

INTERNACIONAL E GOVERNANÇA Com relação à Lei de Startups, CORPORATIVA mais especificamente a Lei Complementar nº 182/2021, esta já é um avanço para ajudar o ambiente de inovação no Brasil, pois visa oferecer simplificações e incentivos para que as startups possam ser competitivas em ambientes disruptivos e, principalmente, em inovações sustentáveis que possam trazer benefícios para o meio ambiente e toda a sociedade”, lembra Gabriel Di Blasi.

Já o advogado Emanuel Pessoa, especialista em Direito Econômico Internacional e Governança Corporativa, aponta que o Brasil poderia melhorar seus marcos legais, mas, mais importante que isso, seria melhorar a segurança jurídica, com a estabilidade das decisões judiciais.

Adicionalmente, o Brasil deveria buscar a regulamentação internacional

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MATÉRIA DE CAPA

Como implementar uma Agenda ESG?

A pedido da Revista Segurança Inteligente, Claudia Pitta, que também é mentora da plataforma CompliancePME - que oferece conteúdo e ferramentas de compliance e governança corporativa, elaborou algumas dicas para começar a implementar a Agenda ESG na sua empresa. De acordo com a consultora, três aspectos devem ser considerados:

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1) O atual estágio de maturidade da empresa em relação a ESG, incluindo Ética e Compliance; 2) A ambição ESG da empresa, ou seja, onde ela quer chegar na agenda ESG; 3) A materialidade ESG, que são os temas relevantes e de maior impacto econômico, social e ambiental para a empresa e seus stakeholders.

O modelo de negócio em monitoramento e rastreamento que sua empresa precisa para expandir.

“Para algumas empresas, por exemplo, as emissões de CO2 são um tema muito relevante. Para outras, questões sociais como diversidade e inclusão, podem ter mais impacto. Com essas informações, é possível traçar um plano de ação específico para a organização. Idealmente, esses trabalhos devem ser realizados com apoio de especialistas, mas também podem ser conduzidos pela própria empresa, com base em ferramentas e

ESTRUTURA TECNOLÓGICA Integração de todas as soluções.

informações disponíveis na Internet, como o questionário de avaliação de impacto do Sistema B”, indica.

Ainda sobre o tema, o especialista Emanuel Pessoa faz um alerta: adequar-se às melhores práticas foi, é e sempre será essencial para empresas que querem se manter competitivas. “No que toca ao ESG, as empresas devem buscar entender o momento de seus respectivos mercados, abordando tanto a questão ambiental quanto a social quanto a governança corporativa ao mesmo tempo. O primeiro passo é planejar

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aonde se quer chegar, as práticas que se quer adotar e a transformação que se deseja realizar e executar”, finaliza.

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ARTIGO

O EIXO E OS PONTOS CARDEAIS DE UMA OPERAÇÃO DE CAMPO Por Edson Pacheco, CEO da Tranpo e coordenador do Comitê de Startups da Abese

Que tal uma abordagem estruturada para gestão Foto: Divulgação

de campo de sua empresa? Para isso, o primeiro passo é entender os pontos fundamentais para sua operação.

EDSON PACHECO

CEO DA TRAMPO

Nossa abordagem se baseia em um eixo, que que medem forças, de um lado, o objetivo de seu serviço (satisfação do cliente) e, do outro, os recursos (ou sua escassez) para seu alcance. Além disso, temos 4 pontos cardeais, que são o foco da gestão: as pessoas, os processos, os indicadores e a evolução.

O EIXO

Em nosso eixo, temos uma contraposição entre os objetivos da operação de campo e as limitações para o seu alcance.

O objetivo é a razão de ser de sua operação e tende a convergir ao mesmo ponto: a felicidade do cliente. É essencial se colocar isso em perspectiva, pois o dia a dia (pressões de custos, metas, “incêndios” etc.) costuma tirar a questão de foco.

Para realização dos objetivos são necessários recursos, que serão sempre limitados. E aí entra a uma palavrinha mágica: eficiência. Ou seja, buscamos extrair o máximo desses recursos para alcançar os objetivos.

Neste eixo, ou seja, na contraposição entre qualidade e custo, está o posicionamento estratégico da sua organização quanto aos serviços de campo: estes são um diferencial competitivo ou um custo que deve se manter mínimo? Entre esses extremos está a decisão da sua empresa e, a partir da qual devem se desenvolver suas ações.

E como fazemos isso? Trabalhando sobre os quatro pontos cardeais mencionados anteriormente.

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PONTOS CARDEAIS Os pontos cardeais de uma operação de campo são os quatro elementos sobre os quais podemos exercer gerência. Vamos entender cada um deles:

PESSOAS

Uma boa operação de campo depende fundamentalmente de pessoas. São elas que, ao fim e ao cabo, executam as tarefas, tomam decisões, gerenciam e promovem a sua evolução. Mesmo uma operação estruturada não poderá prescindir de profissionais competentes. Para o bom funcionamento de qualquer operação, temos que considerar o perfil da pessoa para a sua atividade, seu conhecimento, sua experiência, precisamos compor programas de treinamento para melhorar e ajustar eventuais deficiêncaias, incentivá-las com uma remuneração atrativa e alinhada com os objetivos das empresas.

PROCESSOS

Enquanto as pessoas são os principais ativos de uma operação de campo, os processos permitem a utilização eficiente dos mesmos. Os processos são compostos por sequências de atividades, os fluxos de tomada de decisão, softwares, a documentação, divisão de responsabilidades.

Os processos estabelecem rotinas e hábitos eficientes e tornam as decisões mais automáticas.

Uma boa operação INDICADORES de campo depende Não se gerencia sem se medir, e isso se torna ainda mais verdadeiro em uma fundamentalmente operação de campo. As métricas podem indicar qualidade ou eficiência. Por exemplo, de pessoas. São índices de satisfação do cliente (diretos) e operacionais (pontualidade, retorno, elas que, ao fim e retrabalho, falhas) apontam para a qualidade ao cabo, executam do serviço que é prestado. A qualidade, por outro lado, precisa ser alcançada de forma as tarefas, econômica, por isso, os índices de eficiência, tais como produtividade, custo por OS, custo tomam decisões, de insumos etc. precisam ser medidos. gerenciam e EVOLUÇÃO promovem a sua Qualquer operação, não importa quão evolução. Mesmo avançada, exige melhoria contínua. Mais do que isso, mudanças tecnológicas, uma operação mercadológicas entre outras, exigem adaptações e ajustes. A evolução não é estruturada não final ao processo, mas deve estar presente poderá prescindir desde seu princípio. O planejamento surge na origem e segue existindo a partir de cada de profissionais reflexão e identificação de oportunidade de melhora. Os serviços de campo são uma competentes. disciplina complexa e desafiadora, exigindo entendimento dos seus componentes, ou seja, compreendendo seu objetivo e os recursos disponíveis, podemos trabalhar nos seus elementos, ou seja, sobre as pessoas, processos, indicadores e evolução.

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NOVIDADES DO MERCADO HIK-PROCONNECT

PLATAFORMA DE GESTÃO EM NUVEM PARA INSTALADORES E PROVEDORES DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA

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eja para instalação ou manutenção, com o Hik-ProConnect as equipes de segurança podem gerenciar vários locais com robustez e eficiência.

O aplicativo simplifica os fluxos de trabalho operacionais e aumenta a eficiência da manutenção remota, reduzindo significativamente os custos dos provedores de serviços enquanto aumenta a eficiência.

A solução Hik-ProConnect permite que vários dispositivos Hikvision - incluindo câmeras, gravadores, painel de controle de segurança, https://www.hikvision.com/pt-br/ dispositivos de controle de acesso e vídeo products/software/hik-proconnect/ porteiro trabalhem juntos como um único sistema. A solução possibilita que administradores de serviços de segurança criem fluxos de trabalho para diferentes tipos de eventos, horários e ações acionadas de acordo com cenários de segurança específicos.

INTELBRAS INTEGRA SOLUÇÕES COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA EMBARQUE COM RECONHECIMENTO FACIAL

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s soluções da Intelbras estão fazendo parte do projeto Embarque + Seguro 100% Digital, iniciativa do Governo Federal que utiliza reconhecimento facial para tornar mais eficiente, ágil e seguro o processo de embarque de passageiros nos aeroportos do país. A Intelbras é a única empresa brasileira presente nos três "touchpoints" de embarque da Floripa Airport, pertencente ao grupo Zurich Airport: check-in, boarding pass/code e portão de embarque.

Os controladores de acesso da empresa estão em fase avançada de testes no aeroporto.

O Embarque + Seguro 100% Digital é um projeto-piloto idealizado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) em parceria com o Serpro, do Governo Federal, que pretende tornar mais eficiente o processo de embarque nos aeroportos e mais seguras as viagens aéreas. O sistema consiste em tecnologia de reconhecimento facial, que valida a identidade do viajante por selfies tiradas no momento do embarque e compara com os dados do Denatran e do Barramento SGD (TSE), dispensando assim a apresentação do cartão de embarque e de documentos de identificação do passageiro.

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https://intelbras.com

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SAFR CONHEÇA O SOFTWARE DE RECONHECIMENTO FACIAL DA REALNETWORKS

MODESTO DISTRIBUIDORA INAUGURA UNIDADE EM CABO FRIO

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A plataforma de reconhecimento facial baseada em machine learning, SAFR (Secure Accurate Facial Recognition), foi arquitetada para escalar economicamente com alto desempenho e processamento rápido que detecta e combina milhões de rostos em tempo real. O software foi desenvolvido para ser flexível e atender todas as necessidades dos mais diversos segmentos, proporcionando mais segurança, eficiência em identificação facial e assertividade.

O software foi otimizado para ser leve e ágil, e utiliza, em média, um quinto do processamento para ser implantado, se comparado aos concorrentes. O SAFR foi projetado para conectar, adaptar e se estender a uma ampla variedade de ambientes, aplicativos, hardwares acessíveis ou integrações personalizadas. Empresas, escolas, estabelecimentos e até cidades inteiras podem contar com monitoramento de eventos e locais, sinalização digital, prevenção de roubo e perda, localização de pessoas desaparecidas, dados demográficos, análise ao vivo, insights de varejo e análises de espaço físico.

www.realnetworks.com

https://modestodistribuidora.com.br

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município de Cabo Frio, uma das principais cidades do estado do Rio de Janeiro, foi o endereço escolhido para a nova unidade da Modesto Distribuidora - referência no segmento desde 1996. A nova loja integra a rede da empresa que conta com um centro de distribuição, 12 unidades físicas em Minas Gerais e mais 4 no estado do Rio de Janeiro. A loja física de Cabo Frio foi inaugurada em outubro e já atende as demandas do município - o maior da área conhecida como Região dos Lagos.

“Já são 25 anos no segmento de Segurança Eletrônica, e desde 2019 em Energia Solar. Oferecemos todo o suporte, treinamento, assistência de auxílio para nossos instaladores, revendedores e lojistas parceiros. Além disso, a Modesto Distribuidora conta com um canal exclusivo, no qual conseguimos atender todo o restante do Brasil, através da ‘Venda Direta’ aos parceiros”, afirma o Supervisor de Marketing, Giovane Mendonça.

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