Revista Verticale - 5º semestre

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VERTICALE

HISTÓRIA E ARQUITETURA

EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS DO MODERNO AO CONTEMPORÂNEO

1º Volume Junho 2022 IMagem 1 - Ilustração: Josh raymond 03.05.12

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QUEM SOMOS As organizadoras da revista verticale, cursando o 5° semestre de Arquitetura E Urbanismo no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, analisam edifícios residenciais verticais modernos e contemporâneos no Brasil e no Mundo.

ANNY CAROLINY

GISELI DE FARIA

20 anos

20 anos

GABRIELA GIMENES

NAYÁ MÁZARO

19 anos

20 anos

GABRIELA NAGAO

SABRINA MANCINI

21 anos

20 anos

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EDITORIAL

VERTICALIZAÇÃO & HABITAÇÃO

O processo de verticalização das cidades do Brasil e do mundo é um fenômeno que vem acontecendo desde o século XIX. Após o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os países afetados passavam por um déficit habitacional em um nível sem precedentes. Com isso houve a necessidade de projetos de larga escala para atender a grande população em questão.

A Unidade de Habitação em Marselha, projetada por Le Corbusier, estabeleceu uma nova abordagem para os conjuntos de habitações sociais virando referencia no mundo.

Nessa revista trouxemos oito referências de edifícios habitacionais no período moderno e contemporâneo de diversos lugares do mundo.

IMAGEM 2 - Unidade de Habitação em Marselha Fotografia: Neil MP, 2010.

ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA

"UM LAR PARA ÁRVORES HABITADAS POR PESSOAS" STEFANO BOERI

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IMAGEM 3- Edifício Bosco Verticale fonte: Archello

VENDE-SE APARTAMENTO OPORTUNIDADE ÚNICA! APARTAMENTO DE LUXO; LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA; FACHADA COMPOSTA DE VEGETAÇÃO; SUPERFÍCIE INTERNA 160 M2; SUPERFÍCIE EXTERNA 65M2; TERRAÇO; GARAGEM; 14° ANDAR; 3 DORMITÓRIO; 2 CASAS DE BANHO

IMAGEM 4- Apartamento no Bosco Verticale IMAGEM 5- Apartamento no Bosco Verticale IMAGEM 5- Apartamento no Bosco Verticale fonte: Archdaily Fonte: Archello Fonte: Archello

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SUMÁRIO VOL 1 EDIÇÃO 01 SÃO PAULO JUN/2022

1. MAPA CONCEITUAL.............................................. 09 2. ARQUITETURA MODERNA Immeuble Clarté.......................................................................15 Edifício Prudência....................................................................25 Edifício Japurá..........................................................................33 Blocos de Apartamentos da Interbau.....................................45

3. ARQUITETURA COMTEMPORÂNEA Edifício Fidalga 727.................................................................59 Edifício Bosco Verticale..........................................................63 Residencial Glanhof ................................................................79 Edifício Tetrys.........................................................................101

4. LEITORES RESPONDEM Qual o papel da arquitetura na desigualdade habitacional?..113 O que você acha sobre a verticalização das habitações nas cidades?........................................................................................114

5. REFERENCIAS...........................................................115

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HABITAR NA ARQUITETURA INTERNACIONAL NOS SÉCULOS XX E XXI

O QUE É O termo habitar trás como fundamento a relação com o entorno, sendo a proteção e o cuidado.

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS O ser tende a habitar o mundo da criação.

A criatividade é uma coisa necessária para criar a relação com o mundo e com os outros. Porém, com as novas tecnologias, o mundo torna-se dependente das mesmas e cria um explorar diferente.

Nesse sentido, torna a criação que era a partir de um "sentimento" em algo necessário da lógica, do cálculo e do pensar.

IMMEUBLE CARTÈ

INTERBAU

INICIO : 1930 TÉRMINO: 1932

1957

LE CORBUSIER

ARQUITETO: NIEMEYER

EAUX-VIVES, SUÍÇA

GENEBRA,

ALTONAER STRASSE, BERLIM, ALEMANHA

ÁREA DO TERRENO: 750 m²

BOSCO VERTICALE TÉRMINO: 2014

EDIFÍCIO GLANHOF TÉRMINO: 2015

BOERI STUDIO

ESCRITORIO: ARCHITECTS COLLECTIVE

REGIAO PUORTA NUOVA, MILÃO, ITÁLIA

LOCALIZAÇÃO: KLAGENFURT AM WÖRTHERSEE, AUSTRIA

TORRES: 85 e 117 M DE ALTURA

QUAL CONCEITO Os edifícios verticais residenciais foram idealizados para atender o déficit de moradias que o crescimento populacional causou nas grandes cidades. Neles são projetados unidades autônomas distribuídas entre vários pavimentos com áreas de uso comum, pertencentes a diversos proprietários.

ILUSTRAÇÃO Fonte: DreamsTime.

OSCAR

MODERNA

MAPA CONCEITUAL

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CONTEMPORÂNEA

ARQUITETURA NO BRASIL E NO MUNDO

ÁREA DO TERRENO 5.900m²

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HABITAR NA ARQUITETURA BRASILEIRA NOS SÉCULOS XX E XXI

O QUE É O termo habitar trás como fundamento a relação com o entorno, sendo a proteção e o cuidado.

ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS Com o crescimento populacional nas principais cidades brasileiras durante o século XX, as cidades passaram por importantes reformas urbanísticas.

A valorização da cidade urbana como um meio de produção e a formação das rendas fundiárias (FISCHER, 1994) cidades como São Paulo e Rio de Janeiro passaram a ser visadas por grandes empreendedores imobiliários que começaram a investir em edificações verticais que geravam rentabilidade pois permite a sobreposição de unidades em um único local.

ILUSTRAÇÃO Fonte: DreamsTime.

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA

EDIFÍCIO JAPURÁ

TÉRMINO: 1948

INÍCIO : 1945 TÉRMINO: 1952

RINO LEVI

AREDUARDO KNEESE DE MELLO

AV. HIGIENÓPOLIS, 265

RUA JAPURÁ, 55 E 129 BELA VISTA, SÃO PAULO

ÁREA DO TERRENO: 3.942 m2

ÁREA DO TERRENO: 6.910 m2

EDIFÍCIO FIDALGA

MODERNA

MAPA CONCEITUAL

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CONTEMPORÂNEA

ARQUITETURA NO BRASIL E NO MUNDO

EDIFÍCIO TETRYS

INICIO : 2010 TÉRMINO: 2012

INICIO : 2015 TÉRMINO: 2017

TRIPTYQUE ARCHITECTURE

FGMF ARQUITETOS

SÃO PAULO, BRAZIL BAIRRO DE PINHEIROS

RUA DR AUGUSTO DE MIRANDA, 800 - POMPEIA, SÃO PAULO

ÁREA DO TERRENO: 2778 m²

ÁREA DO TERRENO: 1.125 m²

QUAL CONCEITO Os edifícios verticais residenciais foram idealizados para atender o déficit de moradias que o crescimento populacional causou nas grandes cidades. Neles são projetados unidades autônomas distribuídas entre vários pavimentos com áreas de uso comum, pertencentes a diversos proprietários.

VERTICALE

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ARQUITETURA MODERNA

NACIONAL E INTERNACIONAL

IMMEUBLE CLARTÈ

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IMAGEM 7 - IMMEUBLE CLARTÈ.

Fonte: Dezeen

IMMEUBLE CLARTÈ

FICHA TÉCNICA

INÍCIO : 1930 TÉRMINO: 1932 LE CORBUSIER

EAUX-VIVES, SUÍÇA

GENEBRA,

ÁREA DO TERRENO: 750 m²

16 Immeuble Clartè foi um dos primeiros edifícios residenciais coletivos projetado

mas, entrou para a Lista do Patrimônio Mundial apenas em 2004.

por Le Corbusier, encomendado pelo industrial suíço Edmond Wanner, que, por

Entretanto, intervenções,

conta de seus ideais revolucionários, se tornou um símbolo que deu início à modernidade na Genebra. Com o passar dos anos o edifício foi ameaçado várias vezes de demolição, até que em 1986 ele foi considerado um monumento histórico,

deteriorado, por isso, entre 2007 e 2011 o estado iniciou obras de restauro com o intuito de devolver o edifício a seu estado original, reformando desde fachadas e cobertura até instalações de eletricidade e canalização.

Saiba + mais

após o local

consecutivas se tornou

Charles Edouard-Jeanneret-Gris, também conhecido como Le Corbusier, é considerado um dos pioneiros do modernismo, além de ser muito reconhecido na arquitetura de modo geral. O arquiteto revolucionou o uso de concreto armado em paredes e deixou mais de 30 obras pelo mundo como: Unités D’habitation, Villa Savoye, Capela Notre-Dame-Du-Haut, seu principal, Ville Radieuse e, é claro, o próprio Immeuble Clarté.

Charles Edouard-Jeanneret-Gris nasceu no dia 6 de Outubro de 1887, em La Chaux-de-Fonds na Suíça. Le Corbusier, teve contato com a arte quando fez 13 anos, entrou para uma escola de arte visando se formar escultor e entalhador. Com tamanha habilidade, acabou chamando atenção de um professor, que era formado pela Escola de Belas Artes de Paris, e apresentou para Corbusier a área de arquitetura.

IMAGEM 9 - IMMEUBLE CLARTÈ.

Fonte: Dezeen IMAGEM 8 - FOTOGRAFIA DO ARQUITETO LE CORBUSIER Fonte: StringFizer

IMMEUBLE CLARTÈ

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Observando o mapa da Suécia o edifício Immeuble Clarté está localizado em um ótimo ponto, com alto fluxo de pessoas, entre dois pontos de parada de Bondes e Ônibus (Terrassière e Genève, Villereuse), além de duas grandes avenidas em seu contorno e o Museu de História Natural de Genebra (Muséum d'histoire naturelle) à sua direita. O bairro Eaux-Vives é

IMAGEM 10 - Foto satélite Fonte: Google Maps.

IMAGEM 11 - Bairro Eaux-Vives, Genebra Fonte: Hisour

considerado classe média no país, foi escolhido para o projeto com o intuito de renovação deste espaço.

O Museu de História Natural da cidade recebe cerca de 250 mil visitantes por ano e possui uma área de exposição de 8000 m², sendo considerado um dos maiores pontos turísticos da região. No museu há exposições explorando a fauna e a flora local, além de um andar inteiro dedicado à história da humanidade e futuros desafios científicos. O terreno ao seu redor é muito arborizado, sendo como um parque para a cidade e um ótimo lugar para se levar a família.

O Immeuble Clarté de modo geral, não parece conversar muito com essa área arborizada e nem com o resto de seu entorno. Além de não preservar muito o paisagismo, possuindo apenas algumas árvores e arbustos desajeitados, ele parece muito fora do padrão do resto do bairro, o qual possui em sua maioria casas pequenas e antigas, mostrando a história

IMAGEM 12 - Museu de História Natural de Genebra Fonte: Wikipedia

do lugar, deixando o edifício muito mais fora do contexto, ressaltando os traços do modernismo.

IMAGEM 13 - IMMEUBLE CLARTÈ FACHADA SUL. Fonte: Structurae

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A fachada apresenta grandes varandas, cada apartamento recebe um diferencial.

IMAGEM 14 - PERSPECTIVA COM RUA DE ACESSO E VEGETAÇÃO. Fonte: LeCorbusier Worldheritage

IMMEUBLE CLARTÈ

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IMAGEM 15 - PLANTA TÉRREO Fonte: WikiArquitecturaa

IMAGEM 16 - FACHADA NORTE Fonte: WikiArquitecturaa

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Os primeiros esboços do projeto foram pensados em uma construção de uma "vila imutável", onde um corredor central e apartamentos duplex com varandas.

Com base nas ideias, foi desenvolvido um projeto onde o empreendimento é composto por dois edifícios iguais, com 25m de fachada e 15m de profundidade, possuiria duas escadas, interligadas pelo corredor central e o layout dos apartamentos.

O térreo, foi pensado como um espaço de transição entre a cidade e ao edifício, com

um amplo hall de entrada que serve de mediação entre o público e o privado.

Possui cinco espaços comerciais, além das áreas de serviços comuns como depósitos, geradores, bicicletário, pontos de coleta de lixo, copa, portaria e as garagens ao sul, no nível da rua.

As fachadas norte e sul são compostas por varandas de 1,5m de largura, com janelas de 5m de altura que possuem brises em persianas de madeira e toldos de lonas laranjas, e são alternadas criando um jogo de cores.

IMAGEM 17 - FACHADA OESTE E CORTE Fonte: WikiArquitecturaa

IMMEUBLE CLARTÈ

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IMAGEM 18 - PLANTA TIPO 1 Fonte: WikiArquitecturaa

IMAGEM 20 - PLANTA 3º PAVIMENTO Fonte: WikiArquitecturaa

IMAGEM 19 - PLANTA TIPO 2 Fonte: WikiArquitecturaa

O edifício do primeiro ao sexto andar, tem a mesma planta, mas a sua disposição é invertida por conta do eixo transversal. Os apartamentos do primeiro andar utilizam o espaço da laje do pavimento térreo, assim aumentando o espaço da varanda. A partir

andares com um quarto, um banheiro e uma sala, e estúdios com um quanto individual com banheiro e cozinha.

No sétimo, os apartamentos sofrem uma modificação e acabam sendo diminuídos, pois uma das estruturas de aço acaba não

do segundo pavimento, as fachadas sofrem um recuo de 6 metros no norte e 3 metros na fachada sul, tornando as

existindo e o volume acaba encolhendo para o interior, consequentemente permite a construção de um terraço com

varandas alternadas nos dois lados e permitindo que todos os apartamentos tenham o mesmo benefício.

No 1º, 3º e 5º andar, existem nas

jardim. Já o oitavo andar, possui apenas dois estúdios e um teto abobadado cobertos com vidro translúcido.

Na cobertura, há dois terraços em níveis

extremidades, duplex com 3 quartos, biblioteca, 2 banheiros, lavabo, despensa e sala de estar. Existem também, os

diferentes, sendo uma área de convívio geral, para todos os moradores do edifício, com um solário e uma vista da cidade.

duplex menores estão na área central dos

IMAGEM 21 - PLANTA 4º PAVIMENTO Fonte: WikiArquitecturaa

IMAGEM 22 - PLANTA 5º PAVIMENTO Fonte: WikiArquitecturaa

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA

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IMAGEM 23 - EDIFÍCIO PRUDENCIA. Fonte: ArchDaily. Edifício Prudência de Rino Levi, pelas lentes de Rafael Schimidt

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA

FICHA TÉCNICA

TÉRMINO: 1948

RINO LEVI

AV. HIGIENÓPOLIS, 265

ÁREA DO TERRENO: 3.942 m2

Nascido em 31 de dezembro de 1901, São Paulo, Rino Levi foi um grande nome da arquitetura moderna brasileira. Por volta de 1919, se muda para Itália e estuda arquitetura na Escola Superior de Arquitetura de Roma, se forma em 1925 e no ano seguinte, acaba retornando para o Brasil.

Levi, durante a sua formação, defendia que a arquitetura do Brasil, deveria ser inovadora e ter um estilo mais moderno. Rino tem diversas obras tombadas pelo Condephaat, como o Instituto Sedes Sapientiae, Edifício Garagem América, a Residência Castor Delgado Perez, o banco SulAmericano e outros.

IMAGEM 24 - FOTOGRAFIA DO ARQUITETO RINO LEVI Fonte: ArchDaily

26 Inaugurado em 1948 em São Paulo, o Edifício Prudência, projeto de Rino Levi, é um dos principais edifícios residenciais do bairro. Composto por 36 apartamentos que variam entre 315m² a 350m², distribuídos em duas torres e com duas coberturas. E o projeto teve a parceria com Burle Marx, cujo foi responsável pelo paisagismo e a criação das pinturas nos azulejos das paredes no hall de entrada.

O edifício se localiza em Higienópolis, próximo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do Shopping Pátio Higienópolis . Sendo predominante em seu entorno edifícios verticais.

O bairro de Higienópolis, possui um dos metros quadrados mais valorizados, por ser localizado próximo ao centro de São Paulo, Minhocão, e centros comerciais populares como 25 de março e Praça da República. O bairro traz também bastante história, pois abriga grande parte da comunidade judaica de São Paulo, além de edifícios de bastante reconhecimento, como por exemplo o Edifício Louveira (do próprio Rino Levi), Instituto Italiano Cultural, Edifício Lausanne e Edifício Bretagne.

Saiba + mais

IMAGEM 25 - ENTORNO DO EDÍFICIO PRUDENCIA Fonte: Google Maps, Editado.

IMAGEM 26 - EDÍFICIO LOUVEIRA Fonte: ArchDaily, Pedro Kok..

O Edifício Prudência, é um dos edifícios mais caros do bairro e teve como condôminos famílias ilustres, como a de Rodrigues Alves, Gomes, Azevedo, Monteiro e Moreira Salles, entre outras.

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA

27

28 O edifício foi implantado em um terreno amplo, o qual permite uma simples forma geométrica. Projetado com uma planta ortogonal em U, com 4 apartamentos por andar divididos em dois a dois por conta das torres de circulação vertical.

A distribuição interior dos espaços foi articulada conforme a estrutura do edifício.

A grelha estrutural acaba ordenando a distribuição apenas no interior, assim, possibilitando uma exploração na fachada mais livre.

IMAGEM 27 - VISTA AÉREA MAQUETE Fonte: Revista Acrópole, nº 135, p 10, jul 1949.CHC FAU USP.

IMAGEM 28 - VISTA LATERAL MAQUETE Fonte: Revista Acrópole, nº 81, p 287, jan 1945. CHC FAU USP.

IMAGEM 29 - PLANTA DE ESTRUTURA E IMPLANTAÇÃO Fonte: CHC FAU USP, Editado.

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA

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30

1 - ENTRADA DE SERVIÇO 2 - CAIXA D'ÁGUA 3 - GARAGEM 4 - VESTIÁRIO CHAUFFEURS 5 - PISTA DE AUTOMÓVEIS 6 - JARDIM 7 - MÁQUINA DOS ELEVADORES E AR CONDICIONADO E CAIXA DÁGUA

IMAGEM 30 - CORTE Fonte: Arquivo Arq. Editada

EDIFÍCIO PRUDÊNCIA Revi

procurou

31

privilegiar

o

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Edifício

Prudência com os terraços em balanço para a Avenida Higienópolis.

O térreo com o recuo e o paisagismo, com a presença de uma sequência de pilares com seção retangular, transmite uma transição harmônica com o exterior, expandido o campo de visão do domínio público e preservando o ambiente privado.

O formato horizontal do edifício está em proporção com a largura da avenida, margeando a via com as linhas horizontais, mas que são quebradas pela sequência dos pilares.

A modernidade do edifício é relacionada ao padrão atual, onde um morador consegue ter a oportunidade de escolher a planta de seu apartamento, sendo um conceito revolucionário para a época. Com isso, foi instaurado um padrão de qualidade de vida que poucos empreendimentos simulam e continua sendo um ponto alto de habitação coletiva no bairro de Higienópolis.

IMAGEM 31 - VISTA DOS PILARES DISPOSTOS NO TÉRREO. Fonte: ArchDaily. Edifício Prudência de Rino Levi, pelas lentes de Rafael Schimidt

IMAGEM 32 - VISTA DOS PILARES DISPOSTOS NO TÉRREO. Fonte: ArchDaily. Edifício Prudência de Rino Levi, pelas lentes de Rafael Schimidt

IMAGEM 33 - PLANTA BAIXA ORIGINAL Fonte: Arquivo Arq.

IMAGEM 34 - PLANTA PAVIMENTO TIPO (3º AO 11º) Fonte: Arquivo Arq.

EDIFÍCIO JAPURÁ

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34

Saiba + mais IMAGEM 35 - EDIFÍCIO JAPURÁ.

Fonte: REVISTA ACRÓPOLE. Apartamentos para Industriários. São Paulo, n°119, 1948.

EDIFÍCIO JAPURÁ FICHA TÉCNICA INÍCIO : 1945 TÉRMINO: 1952 ARQUITETO EDUARDO KNEESE DE MELLO RUA JAPURÁ, 55 E 129 BELA VISTA, SÃO PAULO ÁREA DO TERRENO: 6.910 m2

O arquiteto- engenheiro e professor Eduardo Kneese de Mello nasceu em 1906 e faleceu no ano de 1994 com 88 anos.

Em 1927 formou-se em engenharia de arquitetura no Mackenzie College. Iniciou sua carreira nos principais bairros de São Paulo com arquitetura residencial eclética.

Por volta de 1934, Eduardo montou seu

primeiro escritório no centro de São Paulo.

Sua conversão ao modernismo aconteceu quando ele teve contato com arquitetos cariocas e estrangeiros no V Congresso Pan Americano de Arquitetos em Montevidéu Uruguai.

Tornou-se presidente da IAB- SP (Instituto de Arquitetos do Brasil) e teve como colegas de

trabalhos

os

grandes

Próximo à Av. 23 de Maio, entre as ruas Santo Amaro e Japurá, o edifício localiza-se em uma região onde se encontrava um dos maiores cortiços da cidade de São Paulo, marcado pela irregularidade, precariedade, insalubridade e desordem. Com o apoio da prefeitura, em 1948 o cortiço foi demolido para dar início a um projeto de reintegração nesse ponto da cidade.

Hoje em dia o edifício Japurá encontra-se na canalização do antigo Córrego da Bexiga, em uma das regiões mais acidentadas do centro histórico de São Paulo. O projeto de caráter simbólico e revolucionário foi muito importante para o controle social e higiênico da região.

O edifício Japurá foi projetado pelo arquiteto Eduardo Kneese de Mello durante o início do governo de Getúlio Vargas, em 1930. Nesse período, o Brasil passava por transformações urbanas em que o capitalismo e a industrialização ganhavam fortalecimento na sociedade.

Com isso, houve a criação de diversas estatais e instituições, e dentre elas está o IAPI, sigla de Aposentadorias e Pensões dos Industriários.

O projeto é caracterizado pela produção de habitações de baixa renda com

Localizado no bairro Bela Vista, seu perímetro engloba pontos de grande importância para a cidade. Em um raio de 200 metros é possível observar viadutos e avenidas que conectam as zonas da cidade como a Av. Nove de Julho, Av. 23 de Maio e o viaduto Jacareí. Pontos culturais e históricos como: Catedral metropolitana de São Paulo, localizada na praça da Sé, Pateo do Collegio, Viaduto do Chá, e o Mosteiro São Bento.

moradias econômicas nas regiões centrais da cidade, onde a grande quantidade de moradores e comerciantes locais podiam pagar os aluguéis e ter direito a essas unidades. O edifício Japurá foi pioneiro no Brasil ao aplicar conceitos “Unité d’Habitation” de Le Corbusier.

arquitetos

Vilanova Artigas e Rino Levi.

IMAGEM 37 - ENTORNO DO EDÍFICIO JAPURÁ Fonte: Google Maps, Editado.

IMAGEM 36 - FOTOGRAFIA DO ARQUITETO EDUARDO KNEESE DE MELLO Fonte: Acervo Belas Artes

EDIFÍCIO JAPURÁ

35

O terreno no qual o edifício foi implantado possui formas irregulares e ruas estreitas, com dimensões reduzidas. E diante disso, o regulamento municipal da região não

Portanto, o arquiteto Kneese de Mello resolveu sua implantação com uma volumetria linear que acompanhava o alinhamento do terreno, inserindo o

permitia a verticalidade junto a esse alinhamento apertado.

edifício na paisagem da cidade.

36

RUAS ESTREITAS

IMAGEM 39 - VISTA AÉREA MAQUETE Fonte: Revista Acrópole nº 119, 1948; CHC FAU USP..

FORMA IRREGULAR

IMAGEM 38 - PLANTA DE SITUAÇÃO E IMPLANTAÇÃO COM DESTAQUE NO LIMITE DO TERRENO Fonte: CHC FAU USP, Editado.

IMAGEM 40 - VISTA LATERAL MAQUETE Fonte: Revista Acrópole nº 119, 1948; CHC FAU USP..

EDIFÍCIO JAPURÁ

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38 No edifício principal (A), o arquiteto acomodou 288 unidades de apartamentos duplex com duas tipologias diferentes.

Em busca de um melhor aproveitamento do solo e uso público, no térreo do bloco secundário (B) ele integra equipamentos comunitários, comércios e serviços.

A

B

IMAGEM 41 - PLANTA DO PAVIMENTO TÉRREO Fonte: CHC FAU USP.

EDIFÍCIO JAPURÁ

39

Com o conceito de habitação mínima com economia e racionalidade, o edifício de características modernas e inovadoras não se limitou à influência corbusiana com a utilização de elementos como teto-jardim,

Respeitando as limitações da legislação em vigor, o arquiteto Kneese de Mello tirou seu partido aproveitando o recuo dos edifícios para implantar o bloco secundário (B), alinhado na face da rua

térreo livre e unidades duplex.

O arquiteto usufruiu do

repertório

Japurá, com apenas dois pavimentos e apartamentos menores. Em busca de um

moderno, em especial aqueles com ponto de vista propostos por Le Corbusier.

melhor aproveitamento do solo e uso público, no térreo desse bloco ele integra,

Construído abaixo no nível das ruas ao seu redor, utilizou os pilotis para isolar o edifício do chão. O acesso dos pedestres se dá por meio do teto-jardim envidraçado que interliga os edifícios. Para aproveitar o máximo do aproveitamento do terreno, implantou um subsolo com vagas de estacionamento, uma lavanderia e restaurantes.

equipamentos comunitários, comércios e serviços, a fim de suprir as necessidades básicas dos moradores e habitantes da região como: mercearias, farmácias e restaurantes.

40

4 3

5

7

6 3 7

1

1

1

6

1

9

RUA JAPURÁ

IMAGEM 43 - PLANTA TÉRREO COM ANÁLISE DE ACESSOS E USOS Fonte: CHC FAU USP, Editado.

2

A

4

3

7

8

ACESSO PEDESTRES

3

5

288 UNIDADES APTO TIPO A APTO TIPO B

8

O Edifício Japurá possui 310 unidades habitacionais que se dividem em 2 tipologias de plantas: duplex e quitinetes.

Os apartamentos duplex estão distribuídos em 288 unidades no bloco principal (A) e possui dois dormitórios, com área social no primeiro andar e a área íntima no segundo pavimento. Já as quitinetes estão distribuídas no bloco secundário (B) em 22 unidades, destinadas aos trabalhadores solteiros e pequenas famílias.

8

1 5 10 9

1 7

6

RUA JAPURÁ

1

B 22 UNIDADES APTO TIPO C

IMAGEM 44 - AMPLIAÇÃO DO BLOCO PRIMÁRIO Fonte: CHC FAU USP, Editado.

ACESSO VEÍCULOS ACESSO AOS QUITINETES

IMAGEM 42 - PLANTA SUBSOLO OM ANÁLISE DE ACESSOS E USO Fonte: CHC FAU USP, Editado.

IMAGEM 45 - AMPLIAÇÃO DO BLOCO SECUNDÁRIO Fonte: CHC FAU USP, Editado.

EDIFÍCIO JAPURÁ

41

42

O acesso aos apartamentos quitinetes se dá na lateral direita do bloco que apresenta uma escada que conecta o térreo no nível da rua a um grande corredor de acesso aos apartamentos. O apartamento é composto por um dormitório, com cozinha e banheiro.

Já a idealização de apartamentos duplex foi pensada no sentido de proporcionar qualidade e economia. Os elevadores teriam menor número de paradas, gerando menor custo ao edifício. Os apartamentos se distribuem em um corredor central que a cada dois pavimentos dá acesso aos apartamentos.

Além disso, o arquiteto criou poços de iluminação e ventilação a cada dois apartamentos, proporcionando ambientes mais ventilados e salubres.

As plantas dos apartamentos duplex se dividem em duas tipologias muito similares (tipo A e B): andares pares com sala e cozinha e andares ímpares com a parte íntima composta por 2 dormitórios e um banheiro, o que difere um do outro é que a planta do tipo B tem uma janela no

DUPLEX. ANDARES PARES

DUPLEX. ANDARES IMPARES

IMAGEM 47 - PLANTA DO DUPLEX. TIPO A Fonte: CHC FAU USP, Editado.

IMAGEM 46 - PLANTA DO QUITINETE. TIPO C Fonte: CHC FAU USP, Editado.

hall da parte social e íntima com a iluminação natural proporcionada pelo poço.

DUPLEX. ANDARES PARES

IMAGEM 48 - PLANTA DO DUPLEX. TIPO B Fonte: CHC FAU USP, Editado.

DUPLEX. ANDARES IMPARES

EDIFÍCIO JAPURÁ

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COMÉRCIO/ SERVIÇO POÇO DE ILUMINAÇÃO NATURAL CIRCULAÇÃO HORIZONTAL/ CORREDORES

O material em destaque no edifício é o concreto. A estrutura foi feita pelo sistema de pilares e vigas. Na fachada o arquiteto trouxe maior destaque aos pilares que possuem pastilhas de cerâmica com cores claras e nas demais superfícies ele aplicou pastilhas de coloração cinza. A abertura do poço na vertical forma uma composição de cheios e vazios.

ÁREA ÍNTIMA QUITINETES

ÁREA SOCIAL

IMAGEM 49 - CORTE Fonte: CHC FAU USP, Editado.

IMAGEM 50 - ELEVAÇÃO RUA JAPURÁ Fonte: CHC FAU USP.

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BLOCO DE APARTAMENTOS DA INTERBAU

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46 O edifício projetado por Oscar Niemeyer para a Feira Internacional dos Construtores de 1957, está localizado em um dos mais pequenos, porém o mais denso em questão de população, bairros de Berlim.

Está situado na região central da cidade, entre o Parque Tiergarten e o Rio Spree O bairro residencial foi quase totalmente destruído nos IMAGEM 53; Bairro Hansarvietel, Fonte: Hansarvietel.Berlin

Imagem 51: Blocos Interbau, Niemeyer, Fonte: Archdaily

BLOCO DE APARTAMENTOS DA

INTERBAU

FICHA TÉCNICA TÉRMINO: 1957

ARQUITETO OSCAR NIEMEYER ALTONAER STRASSE, BERLIM, ALEMANHA

Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 15 de Dezembro de 1907. Se matriculou para o curso de Engenharia e Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e começou a trabalhar de graça no escritório de Lúcio Costa, Gregori Warchavchik e Carlos Leão para adquirir experiência. Após sua formação, Niemeyer começou a ter suas primeiras ideias modernistas e se tornou um grande mestre da arquitetura.

Edifício Bosco Verticale fonte: archello IMAGEM 52 - FOTOGRAFIA DO ARQUITETO OSCAR NIEMEYER Fonte: Archiportale

IMAGEM 54 - Bairro Hansarvietel, edifícios modrnos Fonte: Hansarvietel.Berlin

Saiba + mais

bombardeios da Segunda Guerra Mundial e reconstruída no estilo modernista por diversos arquitetos que participaram do concurso da INTERBAU com o lema "Cidade do Amanhã".

O edifício foi implantado em uma área verde, circulado na imagem ao lado, que foi associada com a ideia de liberdade individual de uma sociedade (imagem que a Alemanha Ocidental queria transmitir), porém se esqueceram do mais importante: a relação da população com a cidade (Carta de Atenas).

Você sabe o que é a Carta de Atenas?

A Carta de Atenas é um documento assinado por diversos arquitetos importantes, como Le Corbusier, no ano de 1933. Reuniões importantes eram feitas para discutirem sobre o conceito das cidades. Um ponto importante da Carta é a defesa por cidades mais sustentáveis, e para isso acontecer é preciso existir uma diversidade na função do bairro, não ser apenas um bairro residencial, mas sim incorporar espaços comerciais, recreativos, institucionais e de serviços.

ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA

09 47

48

A estrutura de pilares em formato de "V" proporciona um térreo livre para portaria e o convívio dos moradores.

IMAGEM 54 - Caixa Circulação Vertical - Edifício Interbau fonte: Archdaily

IMAGEM 55 - Fachada fonte: Archdaily

BLOCO DE APARTAMENTOS DA INTERBAU

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Edificação construída de elementos prémoldados de concreto armado.

IMAGEM 56 - Construção Blocos de apartamentos Interbau fonte: Juliano Vasconcelos

BLOCO DE APARTAMENTOS DA INTERBAU

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52 LEGENDA

A edificação de 7 pavimentos possui características fortes da arquitetura moderna: uma lâmina horizontal envidraçada proporcionando iluminação e ventilação natural para os apartamentos. O curioso do prédio é que a caixa de circulação vertical dos elevadores encontra-se mais afastada do edifício, tendo acesso somente ao quinto andar e cobertura. A intenção de Niemeyer em seu projeto foi o de minimizar as paradas de elevador ao longo do edifício com o objetivo de ter mais espaço para a ventilação e privacidade.

Além de minimizar as paradas de elevadores, outra intenção do brasileiro foi eliminar as ruas internas. A presença de ruas internas acontece em alguns patamares com tipologias de apartamentos outros o

menores, acesso

em aos

apartamentos acontecem direto por escadas (cada patamar de escada é compartilhado por dois apartamentos). A planta ao lado nos ajuda a analisar melhor a circulação do edifício.

As duplas de apartamentos são formados por tipologias de dois dormitórios, como indica a cor amarela na imagem ao lado, e pelas tipologias de um e três dormitórios, representados pelas cores roxa e vermelha, respectivamente.

Os apartamentos apresentam pequenas diferenças entre eles, como o número de dormitórios, como demonstra a planta tipo, e o tamanho do banheiro. As unidades de apenas um dormitório dispõem de um sanitário maior.

A ausência dos corredores de circulação faz com que aconteça a ventilação e iluminação natural nas fachadas, tanto nas salas, que estão voltadas para oeste, com vista para Hansaplatz, tanto nos os dormitórios, que têm vista para o parque e se dispõem a leste.

Um ponto a ser pensado é a necessidade de um banheiro maior para a tipologia de apenas um dormitório, com menos pessoas morando, ou seja, menor frequência de uso da casa de banho.

Acesso Vertical (elevador)

Apartamento de 2 dormitórios

Acesso Vertical (escadas)

Apartamento de 3 dormitórios

Acesso Horizontal

Apartamento de 1 dormitório

IMAGEM 57 - PLANTA TIPO Fonte: Diferentes fontes de habitar na cidade moderna, Mara Oliveira Eskinazi

Os apartamentos do quinto andar, onde há a presença de corredores para a circulação dos moradores e também o andar que acontece a parada do elevador, apresenta uma distribuição diferente dos demais andares. O pavimento têm seis apartamento distribuídos por sua lâmina e ainda conta com a presença de um salão de reuniões para os moradores.

BLOCO DE APARTAMENTOS DA INTERBAU

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Observando a imagem percebe-se como o quinto andar se destaca dos demais.

IMAGEM 58 - Blocos de apartamentos Interbau fonte: Archdaily

BLOCO DE APARTAMENTOS DA INTERBAU

IMAGEM 59 - Planta Baixa Andar ColetivoProjeto Proposto fonte: UFRGS

IMAGEM 60 - Planta Baixa Pavimento TipoProjeto Proposto fonte: UFRGS

O projeto inicial que Niemeyer propôs sofreu algumas alterações, no pavimento coletivo, por exemplo, foi adicionado uma tipologia menor de apartamentos.

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IMAGEM 61 - Planta Baixa Andar Coletivo- Projeto Executado fonte: UFRGS

IMAGEM 62 - Planta Baixa Pavimento TipoProjeto Executado fonte: UFRGS

Na proposta inicial, havia uma grande rampa que fazia parte da caixa de circulação vertical, porém foi executado uma caixa menor somente com elevadores.

VERTICALE

ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

NACIONAL E INTERNACIONAL

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EDIFÍCIO FIDALGA 727

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EDIFÍCIO FIDALGA 727 Imagem 63- Foto do edifício Fonte: ArchDaily

FICHA TÉCNICA INÍCIO : 2010 TÉRMINO: 2012 INÍCIO : 1945 TRIPTYQUE TÉRMINO: 1952 ARCHITECTURE ARQUITETO EDUARDO SÃO PAULO, BRAZIL KNEESE DE MELLO BAIRRO DE PINHEIROS RUA JAPURÁ, 55 E 129 ÁREA TERRENO: BELA DO VISTA, SÃO PAULO 2778 m² ÁREA DO TERRENO: 6.910 m2

O Edifício Fidalga, é um bom exemplo de Arquitetura Contemporânea, ele está localizado na Rua Fidalga, 727 em São Paulo, foi pelo escritório Triptyque,

especializado em arquitetura comercial e residencial com um total de 16 projetos elaborados.

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Imagem 64 - Foto satéliteFonte: Google Maps

Imagem 65- Foto dos arredoresFonte: ArchDaily

O escritório é um estúdio premiado internacionalmente, explorando o contemporâneo e o sustentável, fundado em 2000, por uma brasileira e três franceses, em São Paulo. Com foco principal na América Latina, o principal objetivo dos arquitetos sempre foi mesclar a elegância europeia com a tropicalidade brasileira, pensando na demanda única cultural de cada região, respeitando o contexto social, econômico e histórico do local.

Imagem 66 - Praça Éden Sader Fonte: Joga o Jogo

São Paulo é uma cidade bem dividida, caracterizada pela presença de construções verticais e horizontais, a maioria que não se importa e não se encaixa no contexto urbano envolvido. O conjunto é caracterizado por uma junção de altos e baixos e cores escuras (imagem 63), o que o deixa em destaque, além também, de sua arquitetura ser complexa ao ponto de cada lado que for visto parece um edifício diferente, como é possível ver ao compararmos a imagem 63 e 65. O bairro que foi inserido é caracterizado por constantes transformações, o que deixa o edifício em evidência revelando um horizonte panorâmico.

A Triptyque Architecture diz visar a urbanização de bairros em que atuam, pensando no contexto e na harmonia com as manifestações sociais ali presentes, se comprometendo com o meio ambiente, o cenário proposto e, é claro, as pessoas. Visto isso, é possível perceber que o Edifício Fidalga se encaixa sim ao seu redor, apesar de existirem várias casas à sua volta, ainda sim há alguns edifícios (imagem 65) e todos de pequeno porte, como o próprio. A elevação, apesar de ser exótica e inovadora, não quebra o bem estar envolvido, pois todos ali possuem a mesma linguagem. O local é uma área povoada, com muitos comércios ao redor (imagem 64), o que deixa a construção cada vez mais visível, além de existir a Praça Éden Sader (imagem 66) localizada na sua redondeza, que faz os inquilinos terem uma vista arborizada de seu bairro.

EDIFÍCIO FIDALGA 727

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A construção é composta por 11 unidades residenciais, divididos em apartamentos, lofts e coberturas, com metragens que variam de 79 a 281 metros quadrados. As unidades são empilhadas não-linearmente (imagem 67), fazendo a variação de aberturas e dando ao edifício esse aspecto com cheios e vazios, além também da torre central de circulação que dá a mesma sensação.

Feito inteiramente de materiais simplórios, predominando o asfalto negro.

O complexo é dividido em três partes (imagem 68) para o melhor aproveitamento das áreas vazias, de lazer e circulações verticais e horizontais, além de uma pequena praça na área frontal que interliga o ambiente urbano. Possuindo, também pilares em formato de “X” que apoiam as torres (imagem 69), uma referência ao arquiteto Rem Koolhaas.

Como é possível ver na Imagem 70 os apartamentos foram pensados com os critérios de: Ter um acesso individual pelo portão externo; sendo um apartamento por andar, possibilitando a visão 300 graus; e tendo um elemento arquitetônico

Imagem 67- Esquema de plantas Fonte: ArchDaily

Imagem 69- Pilares em formato “X” Fonte: ArchDaily

Imagem 70 - Planta pavimento tipo Fonte: ArchDaily

diferente para cada pavimento (imagem 71), com em média 3 metros de pé direito, os apartamentos dão a sensação de bem estar e aconchego, sendo considerado um ótimo edifício para se morar.

Imagem 68 - Planta nível térreo Fonte: ArchDaily

Imagem 71 - Corte mostrando a divisão dos apartamentos Fonte: ArchDaily

EDIFÍCIO BOSCO VERTICALE

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IMAGEM 74 - Imagem Satélite fonte: google maps

IMAGEM 73 - Imagem aérica Boco fonte: archello

EDIFÍCIO BOSCO VERTICALE

IMAGEM 75 - Parco Biblioteca Degli Alberi fonte: milano weekend

O projeto foi realizado pelo escritório Boeri Studio composto

FICHA TÉCNICA

por Stefano Boeri e Gianandrea Barreca, Giovanni La Varra.

Stefano Boeri, responsável pela ideia inicial de criar o bosque vertical, é um italiano de 64 anos, muito reconhecido pela recuperação das cidades atingidas pelo terremoto de 2016.

Possui mestrado em Arquitetura pela Universidade Politécnica de Milão e doutorado em arquitetura em 1989 pela Universidade Iuav de Veneza. Entre os seus projetos mais

TÉRMINO: 2014

conhecidos estão a Floresta Vertical em Milão, o edifício em questão, e a Villa Méditerranée em Marselha.

IMAGEM 76 - Giardino Pubblico Aldo Protti fonte: milanos.it

BOERI STUDIO

REGIAO PUORTA NUOVA, MILÃO, ITÁLIA TORRES: 85 e 117 M DE ALTURA

IMAGEM 77 - Milano Central fonte: milanos.it IMAGEM 73 - FOTOGRAFIA DO ARQUITETO STEFANO BOERI Fonte: Style Park

O projeto arquitetônico localiza-se em frente ao Parco Biblioteca Degli Alberi e bem próximo do Giardino Pubblico Aldo Protti. A região em que se encontra o prédio é de fácil acesso devido às estações de metrô que estão situadas no entorno, como a estação Gioia e Isola, e por causa da Estação Central de Milão, a segunda maior estação em relação ao fluxo de pessoas em toda a Itália. A locomoção para os habitantes do Bosco Verticale torna-se mais acessível e ágil devido sua vizinhança. O fato do transporte público ser de fácil acesso na região, faz com que a emissão de gás carbônico, que seria gerado com mais frequência pelos carros dos moradores da edificação, seja produzido com menos constância.

O edifício Contemporâneo conversa com a região em função da sua proximidade com o Parco Biblioteca Degli Alberi e ao Giardino Pubblico Aldo Protti. O primeiro parque citado é conhecido simplesmente como o Parque das Árvores, projetado pelos paisagistas Petra Blaisse e Piet Oudolf, finalizado em 2004. Já o Jardim Aldo Protti foi inaugurado em 1975 e, assim como o Parque das Árvores, apresenta várias espécies de vegetação, o que faz com que o ambiente seja mais tranquilo e relaxante para seus frequentadores. A presença de um bosque vertical ao redor desses parques cria a sensação de estar em uma região distante da grande cidade, alguns estudos sugerem que a convivência com a natureza ajuda a afastar os sentimentos de esgotamento ocasionada pela vida no meio urbano.

EDIFÍCIO BOSCO VERTICALE

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Conexão dos passeios

IMAGEM 79 - Implantação fonte: Archdaily

Estudando a implantação e a imagem ao lado, nota-se a ligação da passagem de pedestres ao lado do edifício se encontrando com o passeio público do Parque das Árvores. É perceptível que houve uma preocupação em dar continuidade a esse caminho e ao mesmo tempo manter uma conexão com o parque. O contato do projeto arquitetônico de Stefano Boeri com o paisagismo de Petra Blaisse e Piet Oudolf, faz com que pareçam um único projeto.

IMAGEM 78 - Edifício Bosco Verticale fonte: Archello

EDIFÍCIO BOSCO VERTICALE

O térreo da edificação conta com o apoio de um bicicletário, incentivando o uso de meios de transportes não poluentes. Com os parques, estações de metrô e trem localizados próximos ao Bosco Verticale, a bicicleta é o meio de transporte mais ágil para os moradores.

IMAGEM 80 - Edifício Bosco Verticale - Térreo fonte: Archello

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A planta tipo mostra 3 apartamentos por andar em cada torre, cada um com tamanhos e layouts diferentes. Os apartamentos variam de 50 m² a 200 m², dos mais compactados, que contam com a presença de um quarto, casa de banho, sala e cozinha, aos mais espaçosos com dois ou mais dormitórios.

As habitações sinalizadas na cor amarela são as que possuem 3 quartos.

Na torre 1 apresentam a mesma distribuição: ao entrar no apartamento nos deparamos com um hall de entrada que fica de frente para o corredor de circulação da área privativa, e ao lado do hall localiza-se a sala de estar e a sala de jantar diante da cozinha. A varanda desta tipologia "abraça" toda a cozinha e sala de jantar, deixando o ambiente bem amplo. A área privativa possui dois quartos, uma suíte com closet e varanda, e um banheiro social espaçoso. Na torre 2, a tipologia contém uma disposição de layout diferente. O Hall de entrada nos leva diretamente para a área social da casa: a sala de estar, que inclui a cozinha de frente para a sala de jantar, e a presença de um escritório ao lado dela, o que tornou a passagem para o terraço limitada no caso de alguém estar utilizando este ambiente. O acesso para a cozinha pode ser feito sem desvios pela dispensa/lavanderia, ou passando por todo ambiente social (sala de estar e jantar).

IMAGEM 81 - Planta Tipo fonte: Archdaily

LEGENDA Apartamentos com 1 quarto

Apartamentos com 3 quartos

Torre 1

Apartamentos com 2 quartos

Sala de reunião

Torre 2

Circulação Torres

A primeira passagem ocorre pelo hall de entrada, permitindo que o morador, por exemplo, tenha a vantagem de encurtar seu caminho quando estiver com sacolas de compras pesadas. Além disso, os nossos cuidados aumentaram durante a pandemia e algumas pessoas criaram o hábito de retirar o calçado ao chegar em casa, o que ocasiona na praticidade de ter uma lavanderia perto da porta de entrada. Por outro lado, a posição da lavanderia no apartamento não possui a presença de janelas, ou seja, sem a luz solar direta no ambiente, tornando a secagem das roupas mais demorada.

A área privativa conta com um banheiro social, dois quartos com passagem para terraços diferentes, e uma suíte com closet e varanda. A habitação de dois quartos, indicada pela cor verde, dispõe de um hall de entrada e, fazendo ligação com ele, uma dispensa que contém passagem para um lavabo. A existência desse cômodo proporciona a mesma questão de higiene citado no parágrafo anterior: a retirada dos sapatos para entrar no apartamento. Logo após o hall de entrada, temos posicionado a sala de jantar juntamente com a sala de estar e cozinha (nesta tipologia em questão, a cozinha apresenta um layout apertado para uma residência tão espaçosa). A varanda, está disposta do mesmo modo que os outros layouts citados: abraçando a área social (sala de estar). Analisando a área privativa podemos concluir que o quarto e a suíte são ambientes grandes, a suíte ainda conta com uma varanda bem generosa, o que torna o espaço ainda mais amplo.

O apartamento de menor tipologia, apenas 1 dormitório, está sendo indicado na cor vermelha. Apresenta a mesma disposição nas duas torres: um dormitório, sala e cozinha acoplados, banheiro e varanda.

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IMAGEM 83 - Diagrama Irrigação fonte: Archdaily

Observando o corte, conseguimos ver detalhes de como o plantio da vegetação é feito no edifício. Cada tipologia de apartamento tem uma distribuição de jardineiras diferentes, fazendo com que a fachada fique com cheios e vazios, criando uma ideia de movimento.

As 20.000 espécies foram escolhidas com o cuidado de não causar alergia nos moradores e, além disso, o plantio da vegetação aconteceu em um viveiro desde 2010 até a inauguração da "floresta vertical", em 2014.

IMAGEM 82 - Corte fonte: Archdaily

Com o objetivo de fazer um prédio sustentável e melhorar o custo de vida da dos habitantes, as torres possuem um sistema de reciclagem de água: para irrigação da vegetação a água dos chuveiros, torneiras e da chuva são reaproveitadas. O diagrama acima mostra todo o sistema hidráulico que acontece para a realização da irrigação das plantas.

Vale citar também a presença dos painéis solares fotovoltaicos, o que faz com que as duas torres sejam "abastecidas" de energia solar

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O diagrama ao lado mostra os benefícios que a vegetação cria para o Bosco Verticale. A primeira vantagem é a capacidade das plantas para a filtração solar, onde conseguem absorver 90% da radiação visível e 60% da radiação infravermelha.

A vegetação utiliza essa radiação absorvida para seu processo de fotossíntese, fazendo com que apenas uma quantidade solar seja refletida por suas folhas.

Por esse motivo, acontece uma redução de calor no edifício.

Pode-se dizer que a presença da vegetação, faz com que o edifício tenha criado um microclima local, ajudando, por exemplo, a reduzir os efeitos da ilha de calor.

IMAGEM 84 - Diagrama Benefícios da Vegetação fonte: Archdaily

Outra vantagem é o potencial acústico que elas possuem. Os ruídos de alta frequência, os mais prejudiciais à saúde humana, são captados por folhas, galhos e flores de cada espécie, diminuindo os sons de chegarem muito altos nos apartamentos.

Ainda são capazes de melhorar a qualidade do ar, pois são capazes de colher e diluir partículas prejudiciais à saúde humana, como o CO2. Além disso servem como barreira de poeira.

Dado o exposto, a vegetação faz com que a sua presença seja um ponto de decisão na escolha de onde morar, já que possuem diversos benefícios à saúde e ao bem estar dos moradores.

EDIFÍCIO BOSCO VERTICALE Fachada do Bosco Verticale no decorrer das estações do ano.

IMAGEM 85 - Elevação do edifício fonte: Archdaily

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IMAGEM 86 - Edifício Bosco Verticale Fotografia: Chico Lopes

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IMAGEM 87 - Edifício Bosco Verticale Fotografia: Chico Lopes

EDIFÍCIO GLANHOF

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80 O projeto possui uma área de 5900, 0 m2 O Residencial Glanhof 1 foi construído no ano de 2015 e conta com 4 andares, além do térreo, e 150 unidades.

O complexo residencial leva esse nome por conta de sua localização próximo ao rio Glan e o arranjo dos blocos de estrutura ao redor de um pátio verde, que acaba por funcionar como a área de lazer coletiva dos moradores.

IMAGEM 87 Edificio Glanhof Fonte: archello

EDIFÍCIO GLANHOF Edifício construído pelo grupo Kärntner Siedlungswerk (KSW) que conta com mais de 30 anos atuando no mercado de construção e administração de obras.

FICHA TÉCNICA TÉRMINO: 2015

ESCRITORIO: ARCHITECTS COLLECTIVE LOCALIZAÇÃO: KLAGENFURT AM WÖRTHERSEE, AUSTRIA ÁREA DO TERRENO 5.900m²

‘’Os principais parâmetros e desafios na construção de nossos apartamentos não são apenas a seleção criteriosa de canteiros de obras em locais atraentes e com boa infraestrutura, mas também a criação de moradias acessíveis apesar da demanda por arquitetura moderna e equipamentos de alta qualidade. Já conseguimos criar espaços de vida de valor duradouro no passado queremos continuar a implementar este projeto. Além da economia, a ecologia foi e é parte essencial de nossas considerações no planejamento. Todos os edifícios construídos nos últimos anos estão equipados com sistemas solares e/ou fotovoltaicos, e o aquecimento é - na medida do possível - alimentado por energias renováveis.’’

Grupo Kärntner Siedlungswerk

Rio Glan

IMAGEM 88 Implantação Edificio Glanhof Fonte: Google earth

IMAGEM 89: Edificio Glanhof Fonte: Google earth

Se localiza em uma avenida larga e movimentada do centro da cidade de Klagenfurt, na Austria, em uma área de predomínio residencial, em um bairro que conta com diversos complexos residenciais, mantendo um padrão de gabarito de em média 4 andares.

A inexistências dos muros nos edifícios e residências do bairro, revela que o bairro conta com certa segurança e cria um ambiente mais propício ao caminhar da população A região também conta com muita área verde

EDIFÍCIO GLANHOF

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82 O seu primeiro edifício foi construído ao longo da rua Pischeldorfer, sendo o acesso realizado por uma varanda com uma fachada em formato de zig-zag, fachada esta que conta com elementos fotovoltaicos que fazem parte do partido e concepção do projeto.

IMAGEM 90: Edificio Glanhof Fonte: Google earth

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84 Os sistemas de energias sustentáveis foram durante muitos anos negligenciados e escondidos nos poucos projetos em que eram utilizadas, mas agora com o desenvolvimento da tecnologia e com a expansão da preocupação da própria população com o meio ambiente, esses elementos passaram a compor como parte fundamental dos projetos, podendo até integrar na arquitetura e fazer parte de uma fachada, trazendo uma aparência elegante e moderna, assim como o Residencial Glanhof que possui uma alternativa eficiente quando se trata de energia e economia dos recursos naturais acaba por ser praticamente autônomo quando a questão é energia.

Em relação a concepção do residencial, a sustentabilidade sempre foi essencial para os fundadores do projeto, que se preocuparam com o meio ambiente e com a população que ali iria viver em um futuro próximo, Sendo assim, o projeto é praticamente autossuficiente, contando com um reservatório de salmoura geotérmica que armazena o excesso de energia solar do sistema fotovoltaico durante os meses de sol.

Imagem 91 Fonte: archello

Imagem 92 Fonte: archdaily

EDIFÍCIO GLANHOF energia fotovoltaica tem seu Em A relação a concepção do funcionamento das placas residencial, a através sustentabilidade solares, que transformam a luz do sempre foi essencial para os sol em energia elétrica. O efeito fundadores do projeto, que se fotovoltaico consiste do surgimento preocuparam comelétrica o meio ambiente de corrente dentro da e com estrutura a populaçãodeque ali em um iria viver material semicondutor, quando exposto um futuro próximo, Sendo assim,as o partículas de da radiação projeto é energia praticamente eletromagnética. Tais placas solares autossuficiente, contando com um tem na sua composição diversas reservatório salmoura geotérmica células de fotovoltaicas que são que armazena o excesso de energia fabricadas a partir de materiais sendo o silício (Si) o solar semicondutores, do sistema fotovoltaico durante mais comum. os meses de sol.

Quando os raios solares incidem sobre os painéis, os fótons energizam os elétrons dos átomos de silício das células solares, fazendo com que eles se desloquem pelas diferentes camadas do dispositivo e com isso, criem uma corrente elétrica, chamada de energia solar fotovoltaica suportar o aquecimento de água por fornecedores externos.

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Pode-se classificar o clima da Áustria como temperado, por mais que haja diferença entre as regiões leste e oeste do país, as temperaturas são amenas na maior parte do ano e os invernos costumam ser bem rigorosos. O verão costuma marcar entre 20 e 30°C. E os índices de precipitação são altos, ocorrendo na forma de chuva e até de neve.

Os elementos fotovoltaicos também são conectados diretamente à bomba de calor e aumentam significativamente a eficiência geral do sistema. O excesso de energia solar é fornecido e armazenado em um reservatório de salmoura geotérmica durante os meses de sol.

Essa energia é então liberada durante o mês mais frio e trancada no sistema de bomba de calor e tornada utilizável para aquecimento. Apenas uma pequena proporção de energia é necessária na forma de eletricidade para a bomba de calor e aquecimento urbano para temperaturas mais altas.

IMAGEM 92: Vista de cima do Residencial Glanhof

Fonte: Google eatrth

IMAGEM 93 Fonte: archdaily

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IMAGEM 94: Implantação do complexo residencial Fonte: archdaily

A implantação do residencial é feita toda em volta de um pátio central, que leva como finalidade trazer a convivência para todas as idades que compõem os moradores do edifício.

Na vista da implantação do edifício é possível ver também que foi criado um acesso ao Rio Glan, através de corredores verdes, que acabam por criar um ambiente de contemplação e de descanso aos usuários do complexo residencial.

IMAGEM 95 Fonte: archdaily

IMAGEM 96 Fonte: archdaily

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IMAGEM 97:Implantação do terreo Fonte: archdaily

O prédio conta com 4 andares sob o térreo, que é todo envidraçado e conta com áreas de lazer, possuindo café, buggies, estacionamentos para as bicicletas e ate algumas vagas para carros.

Ele tem a preocupação de ser um encontro para todas as gerações que habitam o edifício, esta área separa o pátio ajardinado do pátio de recreação ao longo da rua onde

se localiza a entrada de pedestres e garagem no subsolo.

A partir dela e da garagem, os residentes caminham pelos quatro pavimentos de apartamentos sobre duas escadarias generosas em uma varanda de acesso.

No interior, os edifícios são projetados para serem contemplativos e tranquilos, justamente como o suave rio Glan.

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LEGENDA

Passagem Acesso Vertical (escadas) Porta carrinho de bebê Sala da reciclagem Sala das bicicletas Sala de festas Ante sala Sala compartilhada Café Estacionamento Patio Unidades

IMAGEM 98: Pavimento térreo Fonte: archilovers

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Tais ambientes são essenciais para que haja um convivo e harmonia entre todos do edifício, princípio esse relatado no livro de Jane Jacobs "Cidade para pessoas", onde ela informa que para criar um ambiente saudável e seguro, é necessário que as pessoas conheçam o local, e se sintam donos daquele ambiente, para justamente o ambiente e as pessoas que ali permeiam sejam cuidados e tenham sempre atenção e sensação de pertencimento ao local.

IMAGEM 99: Patio interno Residencial Glanhof Fonte: archello

EDIFÍCIO GLANHOF Em relação às unidades temos a presença de 2 tipologias, uma que possui apenas 1 dormitório e conta com uma área de quase 50m², possuindo além do dormitório, uma cozinha integrada com a sala e um banheiro que também abrange a área de serviço. É uma planta bem prática e responde a proposta do edifício, que é atender as várias faixas etárias e diferentes rotinas. Tal unidade, pode ser habitada tanto por um casal de jovens ou idosos, como para um estudante, e até mesmo para um único morador.

Já a outra tipologia apresenta 2 dormitórios e conta com uma área de aproximadamente 75m² contanto, portanto, com uma disposição mais ampla dos ambientes.

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Tal unidade conta com uma cozinha em conceito aberto, uma sala de jantar e uma sala de estar/tv, além, é claro, dos 2 dormitórios e dos 2 banheiros que ficam a área mais privativa da unidade Tal unidade é dividida entre a área social da residência, abrangendo, portanto, a área referente a cozinha e as salas de estar e de jantar, e a área íntima que abrange os dois dormitórios e seus banheiros.

A unidade de 75m² possui a mesma ideia da unidade menor, ambas podem ser habitadas por qualquer tipo de pessoa e família. Tendo tamanho suficiente para acomodar confortavelmente uma família composta por um casal e dois filhos, até um casal de idosos ou pessoas solteiras.

LEGENDA

Apartamento de 2 dormitórios Apartamento de 1 dormitório Acesso Horizontal

IMAGEM 101:Corte Fonte: archdaily

IMAGEM 100: Plantas unidades tipo Fonte: archdaily

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IMAGEM 102: PLanta tipo Fonte: archlovers

LEGENDA

Apartamento de 2 dormitórios Apartamento de 1 dormitório Acesso Vertical (escadas) Acesso Horizontal

IMAGEM 103: Pavimento tipo Fonte: archdaily

O acesso se dá por meio de escadas que levam ao corredor das unidades.

EDIFÍCIO GLANHOF

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Todas as unidades do complexo habitacional contam com uma varanda com vista para o pátio interrno

O uso das cores nos traz um ar de modernidade ao complexo residencial.

Imagem 104 Fonte: archdaily

EDIFÍCIO TETRYS

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EDIFÍCIO TETRYS PARA ENTENDER DO QUE ESTAMOS FALANDO

EDIFÍCIO TETRYS

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Saiba + mais IMAGEM 105 - Foto do Edifício Tetrys Fonte: ArchDail

EDIFÍCIO TETRYS FICHA TÉCNICA INÍCIO : 2015 TÉRMINO: 2017

A história da FGMF Arquitetos teve início no ano de 1999, quando os três amigos Lourenço Gimenes, Rodrigo Marcondes Ferraz e Fernando Forte decidiram dar início a um sonho.

FGMF ARQUITETOS

O escritório FGMF nasceu com o propósito de realizar uma arquitetura contemporânea, investigativa e inovadora,

RUA DR AUGUSTO DE MIRANDA, 800 - POMPEIA, SÃO PAULO

com atuação em todas as escalas e programas, do detalhe do mobiliário do edifício multiuso e ao plano urbanístico.

ÁREA DO TERRENO: 1.125 m²

Portanto com o nome bastante consolidado no mercado, o currículo do trio já conta com diversas premiações internacionais e já foram considerados um dos maiores escritórios de arquitetura da nova geração.

IMAGEM 106 - Foto do trio FGMF Fonte: Casa e Jardim - Globo.com

O hall de acesso do edifício possui um equilibrio entre privacidade e amplitude. Além disso o edifício Tetrys possui uma entrada com conceito de praça aberta,por isso ela foi valorizada com uma duplicidade de praças que contém bancos, plantas e paraciclos abertos para a cidade.

A sustentabilidade foi muito bem planejada por englobar soluções de eficiência energética. Nessa perspectiva ter um certificado internacional de sustentabilidade nunca foi o principal objetivo dos arquitetos, porém ao lidar com reponsabilidade o meio ambiente isso torna-se uma possivel consequência

O Edifício Tetrys foi projetado pela empresa FGMF Arquitetos, iniciado em 2015 e finalizado em 2017. A proposta do edifício foi feita pela Ink incorporadora, uma empresa com foco total na experiência do usuário.

Buscando algo inovador e autêntico, o objetivo era transformar o jogo virtual "Tetris" em realidade. Nesse contexto, a intenção era que as peças do projeto se encaixassem na vida real assim como o game faz.

Sendo assim, com o desenvolvimento imobiliário da KOA e a construção a cargo da REM Construtora, o Tetrys contém 66 apartamentos de tipologias diferentes: estúdios, com ou sem varanda; duplex; gardens e coberturas com generosos terraços. Essa alternativa é interessante para atrair perfis mais variados, interessados em morar bem e próximo ao que São Paulo tem de melhor.

Localizado no bairro da Pompéia, o edifício Tetrys tem sua estética e formato inusitado, tornando-se um marco diferencial na região comparado às outras construções ao seu redor.

Em seu entorno possuem diversos transportes públicos, como a estação Vila Madalena da linha 2 Verde do metrô, a futura estação Sesc Pompéia e diversos pontos de ônibus ao seu redor.

Os moradores estão próximos a locais como o Shopping Bourbon, o Sesc Pompéia e o Parque da Água Branca. Além disso, a região possui sete academias, cinco farmácias, quatro padarias e dois mercados ao lado do edifício.

IMAGEM 107 - ENTORNO DO EDÍFICIO TETRYS Fonte: Google Maps, Editado.

EDIFÍCIO TETRYS

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O terreno do edifício Tetrys em questão é pequeno.

Porém como ele é totalmente integrado à calçada com uma praça sem a construção de grades e muros separando a rua, cria um ponto de encontro para seus moradores e toda a vizinhança.

IMAGEM 108- FACHADA DO EDIFÍCIO Fonte: ArchDail.

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O edifício utiliza recursos como pé- direitos altos, grades recuados e espelho d’água para permitir total integração entre os espaços públicos e privados.

Entretanto suas varandas aparentemente em balanço são sustentas por requisitos préfabricados que equalizam as deformações em balanço. Com isso essas estruturas foram utilizadas pelos arquitetos para compor caminhos e formas de molduras, que acabam por personalizar a identidade do edifico Com isso, o edifício identifica diversos condicionantes, Como programa, volumes, identidade do entorno, vistas e insolação. Esses diversos fatores acaba trazendo uma identidade visual totalmente diferenciado dos edifícios comuns que normalmente tem na grande São Paulo, e acabam tendo uma visibilidade maior ao projeto.

IMAGEM 110 - CORTE BB Fonte :ArchDail

IMAGEM 111 - PLANTA SUBSOLO 1 Fonte :ArchDail

IMAGEM 109 - VARANDAS DO EDIFÍCIO Fonte :ArchDail

IMAGEM 112 - PLANTA SUBSOLO 2 Fonte :ArchDail

EDIFÍCIO TETRYS

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110 As unidades do edifício se diferem entre apartamentos térreos com jardins privativos, unidades duplex e varandas que variam de acordo com o pavimento.

Essa dinamicidade nas plantas é reforçada em sua volumetria, apresentando ao futuro usuário opção de escolher como deseja sua moradia.

IMAGEM 113 - PLANTA TÉRREO EDITADO Fonte :ArchDail

Salão de Festas

Espaço Gourmet

Academia

Studio com varanda

Por isso, possuem coberturas privativas, ou seja, são áreas complementares do apartamento. Esse tipo de solução libera o piso térreo para sua integração com o bairro, além de individualizar os custos de manutenção dessas áreas à medida que oferece ao comprador uma ampliação de sua área privativa, agregando área útil, mas também transferindo os possíveis custos de manutenção do condomínio à parcela realmente interessada.

Suíte Garden

Studio com varanda

IMAGEM 116- PLANTA 3º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Studio sem varanda

Suíte Garden

IMAGEM 114 - PLANTA 1º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Duplex

Studio com varanda Studio sem varanda

IMAGEM 117- PLANTA 4º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Studio com varanda Studio sem varanda Studio com varanda Studio sem varanda

IMAGEM 115 - PLANTA 2º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Duplex

EDIFÍCIO TETRYS

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O edifício traz diversos tipos de tipologias para atender todos os estilos de vida. Distribuídas em oito andares, as opções são as seguintes: Studio, com ou sem varanda (32m² a 51m²), Duplex (50m² a 80m²), Garden (76m² a 122m²) e Coberturas (62,16m² à 130,74m²). O paisagismo é assinado pela Studio Ilex e o projeto arquitetônico é da FGMF Arquitetos.

Studio com varanda

Duplex

Studio sem varanda

Área da piscina

Studio com varanda Studio sem varanda

IMAGEM 118 - PLANTA 5º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

IMAGEM 119 - PLANTA 6º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Duplex

IMAGEM 120 - PLANTA 7º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Duplex

IMAGEM 121 - PLANTA 8º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

Duplex sem varanda cobertura

Duplex

Studio com varanda Studio sem varanda Duplex

Duplex sem varanda cobertura

IMAGEM 122- PLANTA 9º ANDAR EDITADO Fonte :ArchDail

VERTICALE

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LEITORES RESPONDEM Sabemos que muitas pessoas, hoje em dia, vivem em situações precárias e habitações improvisadas. Qual o

O termo "verticalização" começou a ser utilizado no mundo no século

papel da arquitetura em situações como essa?

XIX para referir-se ao processo de crescimento vertical nas cidades.

Após o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os países afetados passavam por um déficit habitacional em um nível sem

Planejar a cidade de forma a prever a harmonia (é difícil ter uma harmonia completa, mas é possível melhorar como está) entre recursos naturais, pessoas e tudo que envolve este entorno (mobilidade, acesso a infra estrutura tais como água e esgoto), de maneira que possa se executar de maneira rápida, duradoura e econômica.

precedentes. Com isso houve a necessidade de projetos de larga escala

Fábio Mázaro Júnior, Diretor de Obras

Entendo ser necessário, otimiza recursos desde que devidamente planejado.

A arquitetura como um todo, pode contribuir para que as pessoas menos favorecidas usufruam de um ambiente mais estruturado, não de maneira que coloque sua segurança em risco. Saliento, porém, que estas pessoas possuem direitos básicos de segurança, e os profissionais da arquitetura poderiam contribuir para este fato ocorrer.

Fábio Mázaro Júnior, Diretor de Obras

Guilherme Lins, Gestor Financeiro

A arquitetura possui um papel fundamental no oferecimento de condições dignas de moradia, já que desenvolve projetos e faz com que mais pessoas tenham acesso à moradia digna. Como dito na questão anterior, o processo de verticalização é um exemplo do papel desta profissão no combate à precariedade habitacional.

Gustavo Felisola Caso, Estudante Universitário

para atender a grande população em questão. O que você acha sobre a verticalização das habitações nas cidades?

Acredito que é muito favorável para o crescimento econômico e social dos países, visto que consegue conglomerar um maior número de pessoas dentro de uma região. Fator tal que contribui também para a diminuição de desmatamento, sendo uma consequência da diminuição das construções de casas que costumam tomar um maior espaço para um menor número de pessoas.

Guilherme Lins, Gestor Financeiro

Acredito que a verticalização seja uma forma de aumentar o nível de moradia e favorecer o acolhimento da grande maioria da população. Com isso, entendo que esse processo seja de extrema importância para o crescimento das cidades.

Gustavo Felisola Caso, Estudante Universitário

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A Revolução industrial fez com que ocorresse uma migração muito grande do campo para cidade. Era necessário abrigo para esses novos trabalhadores da cidade, e com isso começam surgir as vilas operárias, começando uma ideia inicial de habitação social.

Sabemos que, com a segunda guerra mundial, o déficit habitacional aumentou no mundo todo.

Muitas pessoas com suas casas destruídas, sem lugar para morar, vivendo de forma precária. O papel da habitação social é ajudar pessoas com renda mais baixa uma moradia digna, direito de todos os.

Diante deste contexto econômico e social, a arquitetura moderna surge levando a habitação social como pauta em diversas reuniões. Eram discutidos a padronização de altura, organização interna dos ambientes, etc...