Revista de Seguros

O desenvolvimento que tern tido na edade modernissima a industria dos seguros modificou pro^undamente as regras juridicas que presidiam anligamente os contratos relatives aos riscos marit'mos.
Hoje, cada risco e considerado como elemento de uma serie continua de riscos homogeneos; ca da premio, como contribuiqao dos segurados para 0 fundo collectivo, que i administrado pela comPanhia e do qual se tiram as inderanisaqoes em favor daquelles que sao designados pelo destine .
Desta maneira se comprehende a funcqao so cial e eeonomica do seguro destinado a distribuir pquitativamente a riqueza enfre aqueiles que tern 'bais necessidade deila e a partir dessas premisses se determinam as regras juridicas que protegem casa funcqao.
Sc a.csirT> se pdde comprehender a razao de ser das clausulas rigorosas, adoptadas com uniformi^ade em todos os ranios dessa Industria, em que Se exige da parte dos segurados tanta exacti^ao na indicaqao dos riscos quanta precisao na denunciaqao dos sinistros.
Estas ideas que nao sao originaes, mas oriundas de urn notavel publicista, professor de direifo corabtercial numa faculdade estrangeira, precisam ser conhecidas ate dos proprios ssguradores brasileifos, que empiricamente exercem essa industrii sem nenhum conbicimento e sem nsnhum esforqo Para saberem ao menos a significaqao verdadeira dos termos usados nos contraios que assignam !
Vem dahi, talvez, o insuccesso de algumas emprezas e a marcha retatdada de outras.
A ancia por uma boa receita e a sede de ganho de corretores insinceroc levam as companhias a acceitar os riscos de navios incapazes de navegar ou dirigidos por capitaes de ruim de officio, fazedores de naufrag;os, quer por impsricia, quer em virtude de mandate criminoso dos armadores ou a segurarem pequenos estabelecimentos, em mas condiqoes, por qiiantias elevadas, despsrtando assini nos segurados a lembranqa de especular com 0 seguro, incendiando-os.
Por sen lado, os segurados suppoem as Com
panhias entidades fabulosas, de riquezas inesgotaveis 4ue se multipKcam maravilhosamente e devem chegar para attender as suas reclamaqoes exaggeradas, visto como, ate nos cases de sinis tros innocentss, a indemnisaqao se converte era lucro para elles.
Nao 6 so velhacaria, mas Ignorancia. Do contrario, saberiam que no systema do seguro elles nao detxam de formar uma associaqao de mutualidade, tal qual succede no seguro mutuo.
Para aquelle que faz o seguro para se preservar de um acontecimento possivel, que destrua a sua fazenda e bens, para dormir tranquillo, sem receio. do imprevisto, muito deve importar a boa direcqao da companhia seguradora. Quanto maiores forem os seus ganhos e as suas reservas tanto mais elle estara garantido num caso de sinistro que deva ser indemnisado.
Para os accionistas dos Companhias, a escolha da direcqao deve ser motive de grande escrupulo.
Delia depende a prosperidade, o credito e a honra da empresa. O trabalho e arduo, o ganho difflcil. Os directores tem de fazer face, sorrindo as vezes, as pretensoes as mais deshonestas; tem de dizer "nao", com delicadesa, a pedidos feitos com insq'encia ou com humildade de mendigo.
A calma Ihes e absolutamente neoessaria.
A industria de seguros, repetimos, nao pode ser considerada fonte abundante de proveitos faceis. Ao contrario, ella conta difficuldades de toda a ordem.
E' preciso muito tacto para seleccionar os seus freeuezes. evitando delleentemente admittir se gurados susoeitos e animados do deseio de explorar a instituiqao, em proveito pronrio.
As emoresas aue operam sem a indispensai'el prudencia se tem visto forqadas a um premature desapparecimento.
O caracter estricto da Indemnizaqao dos prejuizos directs e immediatamente decorrentes da realizaqao do risco assegurado, irrita nao rare o segurado, que nao tem desse contrato uma idea perfeita.
Dahi, as. descomposturas que apparecem nas columnas dos jornaes — muros caiados nos quaes Pasquino deixa, mediante alguns tostoes, o seu cartao de visita.
E' a poeira da estrada.
As boas companhias, os honiens honrados que as dirigem, nao devem se acobardar deante de taes processes pois tem a faculdade de !evar o insultador aos triburiaes.
l.ima injuria nao e um argumento. Um tactb adulferado ao sabor do odio ou do despeito naoe uma condemnaqao.
As erapresas, cujo credito esta cimertado n;i confianqa publica, nao devem temer a ira dos des-. contentes.
O direito de espernear e um velho dlpeito. Dello podem usar, nao so os demandistas infsiizss como OS segurados, que nao obtem fuda quanto a fome do ouro Ihes faz apefecer.
A "Revista de Seguros", nestcs vinte e um mezes de sua existencia, tem commentado algumas sentenqas proferidas em acqoes de seguros, nas quaes parecem que os seus signatarios desviarara a vista para nao verem as fraudes dos segu rados, a culpa delles nas causas dos sinistros, a inobservanda das dausuias contratuaes, o exaggero das avaliaqoes das cousas seguras ou das reclamaqoes posteriores, quando nao se trata de perda total, ou condemnaram as seguradoras. ao pagamento do valor de apoUces abertas, &2m que ficasse provado o quantum do prejuizo. Nao existe ahi somente insciencia dos principles de direito que regem o contrato e animam o texto do Cod., mas sobretudo um sentiinento piegas de commiseragao pelo segurado, que elles julgam ser uma viclima da fatalidade, ao mesmo tempo que consideram as companhias de seguros instiiuigoes de beneficencia.
Vem dessa estreita comprehensao do seguro e da fragilidade da intuigao juridica desses funcc'onarios judiciaes a enormidade de certas decisoes, favorecendo o crime e a especulagao nesse ramo da previdencia social.
Acreditamos que a condescendencia existente entre nos para factos os mais censuraveis e ate para crimes seja um signal de inferiodidade, fraqueza e cobardia.
O justo nao perdoa, disse Guerra Junqueiro.
Nos povos e nos individuos fortes, forte e, tambem, 0 sentimento da justiga.
Nao 6 ILcito ser generoso com o interesse e o direito alheios.
No "Romeu e Juliera" Shakspeare poz na bocca de uma das suas personagens esta censura dirigida ao Principe, deante do cadaver de um assassinado:
"A piedade para o assassino 6 assassina tambem'.
Dahi se pdde tirar outras conclusoes.
A -'Revista do Seguros" tem publicado egualmente decisoes que contrastam com aquellas, pela energia do sentimento juridico e bom entendimento dos principios que dominam a industria dos seguros.
Em fevereiro de 1921 e em janeinb ultimo e h' presente numero temos estampado trVs. senisngas do Dr, Francisco Borja/de Macedo'^Couto, I'uir da-3' Vara Civel e Gom'niercial de Sao Paulo, proferidas em acgoes quindecendiaes.
Essas decisoes revelam conhecimento perfeito do instituto de seguros e um alto espirito de jus tiga, dessa "justiga forte e intransigente que nao odeia nem inventiva a licita prosperidade das emprezas industriaes, nao attende senio ao direito, discerne os factos, analysa os effsitos, separa o discrimina todas as causas e pronuncia afinal o seu veredicfo, effectiiando aquella formula evangelica que e, ainda hoje, a synthese mais perfeita do direito realisado na sociedade: quod Cesaris Cesari; quod Dei Deo." (*)
A vida laboriosa e activa das companhias de seguros da ao magistrado innumeras occasides de applicar a verdadeira concepgao desse institu to, mesmo no silencio do contrato e da lei.
As dilas sentengas, que tem indeferido as pretensoes dos segurados, declarando-os responsaveis pelos incendios, por culpa ou dolo, mesmo nao tendo elles soffrido condemnagao criminal, exercerao salutar influencia naquelle meio, niostrando aos provaveis e futures incendiaries o risco a que se expoem, nao recebendo o seguro visado.
A impunidade desses scelerados e as facilidades que elles encontram na liquidagao dos segu ros, directamente com as companhias, ou pelos
meios judiciaes, tem desenvolvido no paiz a in dustria do fogo posto.
0 escandalo ja chegou ao pontp de se constituir ha annos uma sociedade de estrangeiros para explorar o incendio aqui e em cidades proximas. Descoberta a quadrilha, foram os seus membros processado.s, mas absolvidos, no jury, porque,
para muita gente e ate para certos magistrados, roubar uma rica companhia nao e crime.
0 distincto juiz paulista comprehende a sua funcgao social e nao favorece, por condescenden cia censuravel, a especulagao que em outras partes- se faz com o seguro, considerado fonte de beneficios.
g- -IS5=2-
As nossas paginas contom hojc o relatorio que cssa iniportaiite Companhia de Seguros Maritimos ® Terrestrcs acaba de lanqar a publicidade.
.-As cifras coiistantcs tlellc sao as seguintes: siUislros pagos, 804:5a48462: preiiiios rccebidos, «-5n:972--<350: rescrvas. 1.294:8598800.
Ellas iiiostram a fructificagao dos esforcos da sua coiiipctentc Direcforia, coniposia dos Si's. Hcn'■'quc Lage. Presidentc; Joao .Augusto .Alvos. Thesoureiro, e Dr. .Tcse D. Raclie. Dircctor-Gcrente, "omcs vantajosainente conhccidos no iiosso meio '•'omniercial e industrial. ps aceionistas d.i aereditada Compnuhia devem ^star satisfeitos com o anno fiudo e os seus~segu-
•■•idos podcin contar com um valioso augmenlo de 831-autias.
-A conducta recta que eila imprlme aos sous iienOcios dilata as fronteirns iln conflauga que inspira praca.s em que opera e os impnrlantos elementos de exile com que conta llie promcttcni um '"turo cada vez mais pro.spcro c brilhante.
Eslnmpamos no presente numero o importaate relnlorio da grande Companhia de Seguros Mari timos. Fluviacs e Terrestres "Alliantn da Bahia" com scde na cidade de S. Salvador, capital do mesmo Estado, refcrente ao ultimo anno. Fundnda em 1870, naquella pra^o tao aereditada do commereio nacional, ha cerca de vinte annos preside os sons destines o Sr. Francisco Jose Rodrigucs Pedreira, socio de uma das casas de -fazendas a grosso, de mais antigo renome. Homem de intclligencia e coragao, gosando de immenso prestigio no meio commercial bahiano, natufcza tadada ao commando pela seducgao que emana da sua pessoa, essa einprcsa deve & sua direecao o desenvolvimento que tem tido.
No periodn de 1921, a .Allianga da Bahia segurou valores na imporlancia de 1.843.475:7818772 tendo a renda geral de 7.107:9128515.
.As indcmnizngoes de sinistros asccnderam a r6is 4.83fii253i5845, Pagas todas as despezas e juntando a renda dos prcmios a das suas propriedados e lilulos di^-ersos o lucro liquido foi de 1.255:5838489, Como no anno anterior, o dividendo foi de doze por cento, sohre o capital realizndo de tres mil contos.
A grande vantagem de um codigo e que elle opresenta, em uma ordem e uma ligagao methodicas, um todo hannonioso. Cada regra e Posta em seu logar e suas relagoes com as outras e com o conjunto sao muito melhor comprehendidas; a claridade augmenta, as contradigoes sao evitadas, a applicagao e facil. Os codigos sao a alta expressao da formagao nacional e humana do direito.
BLUNTSCHLI.
Relativamente a "Chronica de Seguros" de N. R., publicada no ultimo numero, nos pedem a seguinte explicagao que servira de rectifiCagao:
Em 1920 a Companhia Allianga da Bahia re^ebeu de premies effectivamente 6.S39!052$210
« pagou sinistros na importancla de 6.647:6823440, mas como apurou nos salvados, '95:4663330, segue-se que nas operagoes de seeuros ganhou 686:8363300.
A sua receila total foi de 8.222:3793740. resultando um lucro liquido de 802:8593390.
Os seus haveres inoiitam a 14.401:6685450. Os outvos direetorcs da .Allianga da Bahia sao os capitaiistas Srs. Jose Maria Souza Teixeira e Ber nardino Vicente d'Araujo, do alto commereio lo cal. e tem alli inerecida conslderagao.
Do Sr, .Albano Isslor recebemcs um folheto relativo a Prcvisora Rlograndcnsc. da qual S, S. foi director geral.
Nessa publicngao figuram a exposigno das medldas por elle Icmbrndas .aos accioni.stas, c das quaes resultoii a modifieaguo actual da cmpresa; 0 eonsciencioso e suceinto estudo folto pelo Dr. C. Miranda Jordao. dos negoclos da Previsora; a actn da, asscmblea estr.inrdinaria de 28 de janeiro c inemorlaes e indicagoes de liavercs .all apreseiitndos sohre o a.ssuinpto.
A renuncia do Sr. Albano Issler do cargo de di rector geral foi lamcntada pelos sous collegas de directorin, tambem demissionarios, e por aceio nistas, quo fireram .justiga c renderam homenagem so sen caracter e A sua intcgridudc.
Afaslado do ramo do seguro, o noaso eslimado eompntriota enconlrarA no comnun-eio cm, geral um vasto canipo para a siia .activiriiide intelligenle e largos horizonlos para a sua visao de homem moderno, apparelhoclo .para todas as conquistns dignificadoras e produutivas.
Relaforio da direcgao da Companhia Allianga da Bahia de seguros maritimos e reiativrL^a^nnrd?!^ assemblea geral orditiaria em 22 de Marge de 1922
Srs. Accionistas:
Tcmos 0 prazer (ic vos preslar contas da gestao dos ncgocios sociacs. cm 1921, e. para nielhor elucidatao do estado financeiro e economico da Com panhia, nos permittinios accrescentar alguiis informes a respeito,
-SEGUROS
Os e/fectuados no anno findo corrcspondem A consideravel sonima de
1.343.475:781$772
RECEITA GERAL
A dcspelto (la refraccao do inovinieiito commerciai, a nossa receita geral ascendeu A sonima de
7.107:912$515
RECEITA LIQUIDA
Conlinuiini muito frer/Qeiites os siiiistros. As dlfliculaaucs nnancclras oriuudns da crjse, qtie perdura, terA por vezcs. desgravadamento, estimiilado OS espjrjios frncos a pratica do crime, aggravando o iiosso prejuizo. Ainda assim podcmos registrar uma receifa llqiiida dc
1.255.583$489, que foi disti'ibuida dcste inodo:
PREDIGS
Gompramos uin lotc dc terreno cm Pernambuco, nn Avenidn Marqucz dc Olinda. oiide tenios em adeantadn construcsao um bom prcdio, qiie eni P*'''''® '■j®™ occiipado pela "Pornambuco Tramway"- Slandamos coiistniir 4 pequenas casas, na gronde quadra^ de tcrrenos que possuimos em Monte video. a titiilo de expericiicin, c alAm disso contiiiuanios a construc?ao, rccentementc concluida, do grande predic da Avcnida Rio Braiico, em Pcinamhuco, cm uma parte do qual vac funccionar a iiossa agciicia local.
Dcste mocio, cm predios, tcrrenos e constntcgocs. leni a "Ailiauga da Bahia" uma reprc.sentasno do cnpifal de 2.533:7815930, iniportando os alngueis reccbidos, no anno findo, cm 184:6935015, renda osta que deve augmentar coiisideravclmente, qiian- (lo A mcsma concorrerem os imporlantes predios novos, do Recife, pclos seus consequentes nrrcndnmcntos, Aiincxo ii, 4. Alem disso, effectuamos varias obras de conservagao em predios desta Ca pital, eusteadas por despezas geraes.
TITULOS
f^ndo dc reserva 280:0005000
3HO:0008000
LUcros suspensos 615:5835489
Total 1.255:5835489
7- ANNO GRATUITO
Contintia a "Alliangn da Bahia" a conecdcr. gra- luitamenic, o scguro do sctimo anno aos cllentes fluc coiiservam iipoliccs coiiira fogo diiranle sds aniios, sem inlerrupgilo ou prcjiiizo.
Cc/iircssfii) linil.irile mnis v<il(.)sn ito <|<,c A iirlmelra visia se p6dc Jiilgar, vein sendo praticada, cnntiniiadnjncrtle, dcsde o imiiio lic Ifi77, (jiinniJo sc venccu o primeiro periodo da Kniluidade referJda. jsto eqiiivalc A distribiiicao anininT dc nin liomis pelos aeB<iri>il..9, cujn expicasfu, cxi.ctu se eneonlni Jifl fommi dii.s eoijcessoes dcslii untiirezfl, feiliis uo anno findo, de 202:204$000 conio do annexe n. 2.
Dcsnecessario nos parcce encarecor o valor real desta vantagein que a Allianga offerece expontaneamcnte aos sens Scgurados.
DIVIDENDO
O'dividendo di.strihuido foi de 12%, na imporlnnclu de ;HiO;OI)0.5(MJO.
SINISTRO A LIQUIDAR
Obedecendo a indicacoes de prudoncia, que a itislabilidade gcriil dos iicgocios nconscllia, ix:solv^os coii-scrvar intacto, no passivo, a couta de Sinistro u liqnidar", no valor de 400:0005000. conio rc.scrva para nuxilio A receita do anno uovo.
Temos augnientado o.omprego"de".«apital em I'* tiilos da dividn publica (hi Uiilao c'dos Estados; sendo esta conta rcpne.scntadn, em 31 dc Dezc""' liro ultimo, peia somma dc 3.725:750$250, correspondente aos titulos seguintes:
8.450.6 apniices federaes de 5 %, Vs. Norn «
40 obrigasAcs do Thesouro Federal!
7 %
1)8,3 n|)oliee.s do Estado da Baliia!
5 %.
120 apolices do Estado do cdaiil!
8 %.
55 apniices do Estado do Mnrnnlino,
5 *y„
31 apolices. do Estado do Pari!
5 %
25 apolices de Itabunii, 12 %
,450:6005000
200:0005000
683:0005000
120:C
1 sOODfII""
7:500ffi00
15:0005000
oil se,(nm um valor nominni de, . 4,483:10050""
Ainda oiitros valorcs de prlmeira ordem enriqu®" com o nosso activo, conio se verifiea do bnlai'S" geral, annexe n. 1.
RESERVA TECHNICA
0 novo regulamento das companhias de segur® estabeleceu a obrigagao de novas contas no "PaSsivo", con.stiliiidns por valorcs «iiie correspondcm a: 20 % dos prcmios maritimos obtidos durante ® anno; c 41) % do.s premies tcrreslre.s.
Facil nos foi obedccer a esta (letermiiiafao, C'O 'isia do volume da nossa conta de "Lucros SoS' M V uv UM- penSOS (jfl qunl trunsferlmos n sonima ncccssAI'la, de 2.000:0005000. para as novas contas de "R®' servos Technicas" que .assim ficnrani estnbelccidflScm conformidade com atjuelle regulamento con'" consfa do halanco geral.
As agcncias. em nuinero de 217, eontinu.am a liinccionar activameiite nos niaiores centros conitncrelaes do Brasil, e cnnstifiiem, i>ela sua cuidadn orgaiiizacao e pela pratica adquirida pelos agentcs no meneio dos negocios, uma forga equilibraila promissora dc auspicioso futuro para a Conipauhia
A cada qual dos dignos agcntes, e na razao dos auxilios que nos prestaram, cuviamos, satisfoitos. A e.xpressao do nosso mais sincere agraclecimcnto.
Continuamos mantendo as duas succursaes, de one nos havemos occupado em rclatorios anleriores.
A do niaior importancia, pelos services que presta
A scde_ c peio valor dc seus negocios, em segiiros. contiiuin .sendo a do "Rio de Janeiro", iiistallada eonvcnienfemeiitc no edifieio do "Jornal do Commerclo", tendo ultimamcnte ampliado as salas de occupacao.
.4 sua administracao contimin a cargo do zeloso or. Alexandre Gros.s. o qttal, dosde ha miiitos an"o.s vein (laiido repetidas provas de intelligente dedicacao no eumprimcnto de sous deveres.
A ageiicia de Montevideo coiitinua bem inslallada nn Callc Zasiiln, n, 1,514, em fronte an edi'icio da Bolsn, sob a csforcada gerencia elos diSnos Srs. Cnetano Gonzalez Suero c A. .Alberto Goncalves.
REGULADORES DE AVARI.AS
Danios, em annexo n. 8, os nomes dos cavalheifos encnrregndos da verificacno de avarias, em didivcrsos portos, para onde commummente segiira- Hos cargas, c nos quacs nuo temos agentcs dire®tos, cuniprindo-iios o dever de agradecer a Icaldadc (Ids seus scrvicos.
CONSELHO FISCAL
Com 0 fallecimento premature e lamentavel do or, Domingos Ciindido de Oliveira, verificou-se Uma vaga uo nosso Conselho Fiscal, de que elle 'azia pnrte. Em conseqiiencia, convidamos o primeiro sup- Dlentc, Sr. .lofio .lonqiiim dc Souza SobrSnho, a "fcujiar I) iTspccljvo cargo, no qufll foi (IcvJila'ncnfe cnipossado.
"'vconslilniiulo Ivgcliiipnlv „ Cuiibp- Mio ri5C£jl, fo! este chamado a cxercer as func?5es "0 exiiiiif (Ins ponlns ivI/iIIvar no niiiio findo, procedeiido As respeclivns diligeiicins c confeccionaii(10, afinnl, o sou siibstnncicsn Parcccr, quo acninpuiiho, como e prnxc. o pruseiilo Kclalorio.
REFORMA DOS ESTATUTOS
Conlimia adiada a projectada rcformn dos Estatiitos, em rnzao do nceiumilo de trabalho, pemia- necendo no emtanto os motivos que doterniinaram a respcclivn nutorizacao, um dos quacs se evidcncia na necessidaje de ampliar as faculdades scguradoras, em harmonia com as possibilidades dos reciirsos finaiicciros.
Cor •esDondcn.Io A vmifnde do noss., .^aucloso nccionista, Barao de S. Raymundo — fizeinos distri[• fumilinB iiimlamentc pobrcs desta Capital o dividendo das suas 15 nccocs desta Companhia, A mcsma Icgadas.
Fornm transferidas:
Per venda
Por successao
REGISTO DOLOROSO
E a manifestayao singela tin nossa saudade e 1 omenagem respeitosa da nossa gratidao A honm da memoria dos fallecidos: honrada respeilavel flrnia Ma- chado & C,, ag.ntes em Jaguarao, Rio Grande do nccionistn
Dr. Francisco Liberate de Mattos Junior vene rando amigo que. tamhem durante dilafndos an nos, exerceu, com a integridade de caracter Comp-inhb
Domingos Candido de Oliveira. saudoso amico de cujo passamento nos occupamos nas info^ma' * goes subordinadas ao litulo Conselho FiscTl
dados estatisticos
Em annexo numero 6 cncontrarao os nossos di ^ gnms accionistas um cstudo interessante do mori? n''®- ®®»'AS desta Companhia Dezembr.I'TiUimS-?'' ™ do Dcssc trabalho s? verifiea qiianto a nossa Com anhia ten. sido util, „ao sdmcnte aos seu" accro" nistas. que levantaram dividendos no valor de 6 250 contos de re-^, ' nias priticipalniente aos segurados, aos quacs pagou sinistros no valor de 49.333 contos, e distribuio em bonus do 7'^ anno gratuito 1.711 contos de rei.s".
ELEICAO
A mcsma Assemblea Geral Ordinaria. que vac retmir-se pam resolver sobrc a appro^aS Ss contas relahvns ao anno prosimnmento findo deComo runccionurlos do Corpo de AtimKnslragao, em geral, de flecarrio com " respecllva convocneao. ^ «i-s"rfio com
CONCI.USAO
Rernardino \ Iccntc d'ArauJo.
PARECER bo CONSELHO FISCAL
Srs. Accionistas: fdrmn da lei, cabfrnos, mais uma vez, na qua- lidadc de membros do Conselho Fiscal deka Com lancos referentes ao aniio findo de 1921.
t
Comquanlo a receita liquida das (ransacfoes do asno findo attingisse a iinportancia de 1.255:583$489, mais 50 por cento da reccila liquida de 1920, resolveu a digna Directoria, de accdrdo com este Conselho Fiscal, distribuir 12 % do divideiido c, do restaiite, aiigmcntar o Fiindo de Reserva, com mais 280:0008000, c a coiita de Lucros Suspenses com mais 6l5:58iliy89, como medida de garanlia, em razao dos frcquentes sinistros que se (6m registrado. nem sempre jiistificaveis.
Contimia a nossa Companhia a inanter, gratui(ainente aos sens seguraoos, "o premio do segiiro do 7' anno, o qiie repi-esenta p.ara a nossa Com panhia uma iniportancia bem considcravel, pois s6 no anno findo se elevou o valor desse prenijo a 202:2048000."
Dcssjando a digna Directoria collocar uma parte das rescrvas da nossa Companhia, em prcdios de real valor, encetou a, construc<;ao de novos predlos, confonne vereis espeeificado no Relatcrio.
Subsislindo ninda as nvesinas razoes, continua a reforma dos E.statiitos autorizada j>ela -Asscmblen Geral Ordinaria de 10 de Marto de 1920. Convindo,
no emtanto, ser rcnovada aqiiella aulorizatao, somos de opiniao que scja clla rcnovada <• apprnvad.t con.iunctamcnte com o Relatorio.
Diversos outros assiimplos que vOm especificados no- Relatorio da digna Directoria, os Srs, .Accionistas tomarao dclics conhoclmciiio pelo mesmu Rela torio, o qual achamos que dcvera sen approvado conjunctamenle com as contas e balango quo o acompanham, constantes dos livros que e.'iamiua-' mos e achamos escripturados com clarcza c ordcmCongrntulando-nos com os Srs. .Accioiiistas. pelo estado prospero da nossa Compaiiliia, i>ropomos um volo dc louvor a ilhislre Directoria, pcia inaneira pcla qual tem dirigido os negocios da nossa Com panhia, mantendo-a no gr5o de prosperidade e cedito cm que ella se acha.
E' com pezar que lamciitamos a pei'da do nosso companheiro no Consclho Fiscal, o Sr. Doraingos Candido dc Olivcira, reccnlcmenle fallecido.
Rnhia, 17 de Fcvereiro dc 1922. — Juaquim Lo pes Cardoso. Joso Joaquim Vicira Lopes. Joao Joaquim de Souza Sobrinho.
Commissdes Custcio das ngeiiclns Dcspczas gcracs
Despczas judiciaes
Impostos
Preinios Uispcnsndos, 7° anno.
Rcscisdcs
C Italiiino 196:8688580
Hypothecns nrbanas 212:5008000
.Tui'os a recobcr 183:452.^200
Letras .i rec'ebtr 1.066:1496053
J.etrns do Thesouro do Estado da Bnhin 90:0008000
Movois e utcnsilios. side c agendas 29:6458100
Propriedades, annexo n. 4 2.533:7846930
Thesouro Federal, deposito dc 200 opullccs Bcrncs
Djvidendos iinO reclaniados Dividendo 45°, a distrilmir
Caucao da Directoria
Lcgado Barao de S. Raymundo....
em deposito. . . .Dcvedores c ercdores —• Saldos credorcs
Cominissao da Directoria Diversas contas Estampilhas, a cobrnr
Imposto de dividendo, a pagar.... Iniposlo de fiscalizacno, a pagnr.
Imposto de renda, a pagar, 5 % so-
Bahia, 31 de Depmhro de 1921. — Francisco J. Rodrigucs Pedreira, Dircctor-Pnesidentc — J Lniz OD Carvalho, Guiirdn-llvros. j-uiz
UELACAO das I'ROPRIEDADES PERTENCENTES
A' COMPANHIA ALLIAN^A DA BAHIA, EM SI DE DEZEMBRO DE 1921
Na Bahio:
1 predio .4 ma CoiisellKiro Dantns n. 5.
1 predio A run do Juliao n. 8.
1 predio A rua de Santa Barbara n. 81.
1 predio A run tie Santa Barbara n. 83.
1 predio a rua das Grades de Ferro n. 98.
1 predio A run das Grades de Ferro n. 100.
1 predio A rua dos Coquolros (tmpiche).
No Rio de Janeiro:
1 predio A rua da Quitnnda n. 125.
Em Pernambuco:
2 predios cm eon.strncfao.
Em Montevideo:
4 cosas pequeiias.
1 predio e tcrrenos, Na Parahyba:
Condominio no predio da AssociacSo Commercial.
ACCOES DA COMPANHIA ALLIANQA DA BAHIA
660 da Companhia Chap.' Norte Industria. 1)00 da Companhia Emporio Industrial do N
<lo Banco IJcoiiomlco
320 do Banco Au.tiiiar
432 do Banco da Bahia
400 do Banco Kortugiiez do BrasH.. 5 do ".lornal de Notlcias"
290 da Companhia Cnlcado , TrocndAro 100 da NavegnfSo Bahiana
rlc c Bahia, 31 de Dczentliro de 1921.
MOVIMENTO TOTAL DA COMPANHIA ALLIANCA DA BAHIA. DE.3DE 1870 ATE 31 DE DEZE.MBUO DE 1921
Premios tcrrestres 29.226 contos de rAJs
Premios maritimos 37.94J contos de rois
Salvados 6.875 contos dc rois
Receita brufa 81.177 contos de rois
HInlslroa terreatres 18-042 contos de r6is
Sinistros maritimos 81,291 contos dereis
Dividendos e.250contO8dereis
Bonus aos accionistas 1.400 contos de reis 7° anno gratuito aos segnrados 1.711 contos de reis
Responsabilldades asSnmidas — lS.126.402:7gl$000.
U.MA iI-MPRESSaO SOBRE O QUE TEN:HA siixj O ANNO EE 1921,■ PARA A rNDUSTRIA EQS SE
GUROS: — Tenios recebido OS primeiros relatorios vindos d lume, subne a cxploracao com mercial da indu.sti'ia de seguros.,no anno findo, e quanto referem faes doeumentos, deixam perceber que o nossa cspccialidade, em raateria de retribuisao de capltaes empregados e trabalho produzido por quantos dao a este dabor a sua actlvidade, e da maior pFecariedadc.
Para-breve estd o apparecimento da ma-ssa de relatorios de 1921, mas a nossa prcsnmpcao <5 de que esta Jiao podera modificar o nnniincio dos primeiros, seiido cstes, como sao, das companhias mais iiuportanles no mercado carioca.
Em 'segiiros, porlanto, o anno 1921 foi man para as companhias, na produc?ao augmentada de iprcmios, 0 que quer dizer que a riqueza do paiz contiiiua a incrementar-se em todas as suas fontes. mas qne esta riqueza s6 numa quota mi nima vem a interessar o segiiro das companhias da parte gestora das nossas scgnradoras, pois, nos nossos raeihodos de trabalho e propaganda eslamos na infancia d;i arte, sem imprensa que nuo seja para dcprimir-nos, acoihendo em suas columnas os desaforos de quanto inlcrcsse contrariado vac bater-lhe A porta; sem fima sociedade que especialmente nos represente perante os poderes publicos e o .publico, tornando-nos tambem conliecidos uns dos outros, e delindo, pela convivencia, as arestas do nasso individualisino; finalmente, nao tendo creado ate ao presenle umn classe tie profissioiiaes tie seguros (agcntes), que, POP entrc o publico, disseminasse a indispensabi■lidade do soguro como tima garantia social, Mas se a producsao pouco nngmenfou, ein conIraposigao cresceram as despezas dessa produccao e ainda se nvolumaram os gasios geraes das crnnpanhias, uus e outros por luma fdrma alannantc.
Tambem em sinistros o anno que findou foi espeoiaJmonte de cousar paver, observamio-so fine com pequeno saldo, a imporlancia de premios foi na tofalldadc absorvida pelos prejiiizos sobre se guros em riscos de transito e incendio havidos.
Prclende o chronista occu'par-se com cada um desses balangos, estabeleccndo sobre os mesmos um juizo critico, baseado sobre o valor das com panhias e fornecendo deslas os eieuieiilos estaUstlcos, que sao tiido em seguros.
Eeste jiosso Irabalho exclueni-se os dados so bre companhias estraugcirus, pela razao de que estns emprezas nao distribuem relatorios no Brnsil.
EXlGUIiDA-DE DAS TAXAS DE SEGUROS.
UMA ANOSIAEI'A: — A tpicm perliistra cslas paragens dos seguros, como a n6s succede por lusIros jA exlensos, sabe que esta industrin nao e
daqueilas que tcnlia prosperado no Brasii, e emquanto que em todos os ramos commerciaes eindustriaes um feniert optts & o saiito e a senha com que se fazem fortunas qitc sao o padrao da aetivldade e do progresso brasileiro, nos segu ros para alii dormitam u se arraslam quasi as mesnias emprezas de ha um quarto de scculOi sem uma nota de evolucao ou do riqueza, porque riqueza nao deve chamar-se aos recursos concretisados em alguns poucos milhares de contos, —' nao ehega a duas dezenas I — que sao o patrlmonio de mcia duzia de companhias da Capital c dos Estados, E computaiido-se os relatorios dessas sociedades, apprehende-se sem difficuldade quo os recursos ® que alludimos datam do dpocas ja rciallvameiitc remotas, c nem scqucr se pdde, dizer que taes recursos liagnm effectuado livTemcute a sua obra de riqueza, porque se agissem livremcute, em ou tros departaiiientos da aetividade, outras seriaTii as condicoes aprescntadas.
Mas e certo quo a media dos .sinistros avolaniou-se cslraordinariamente sobre as mcdias a"teriores; por egual engrdssaram "as .^rgas a pr"" ducfao de stjgnros, outr'orn variando entre 10 ^ 15' % e elevaiido-se iigora a 2o e mais por cento! e as despezas geraes, quo se duplicarain e u"! muitos casos triplicuram, nas loeajoes, nos postos com que todos os annos os poderes rnes do Rio e dos Estados despejam sobre uS cmpaiiliias de seguros, com uma boa vontade qu® apavora 1 e nas deiiiais rubricas correndo sob estu designa?ao!
Nao aconipaiiharain o diapasao que deixainos .icinia as receitas das companhias, e isto pd" razao de que as taxas de seguros, nao tendo a"* gmenlado nuncn, teni antes diminuido, devldo C' primciro logar id concorreneia descaroavcl c roz que as nossas sociedades entre si se fazen'* possuidas de uma obsessao intellectual, de um" falta de dcscortinio vcrdadeiranienle lanicntavel.
A massa de valores dada 4 Industria de segur.'S no paiz, sabemo]-o toiios, nao acompa'nlia o descnvolvimento da riqueza do paiz; escnpa-nos a quas' fotalidade dos seguros de imporlasao, pela povia das traiisaecoes cif, que deixa nos ceiilros prodfetores os rcsultndos quo daviam ser nossos; c-icapa-nos o scguro dos valores que exportamos pc las vendas fob. isto porque os nossos constnni" dores qucrcm para as companhias dos seus pa'" zes OS premios (lestns opernsoes; esenpam-aos o9 seguros dos nossos grandcs armadorcs, b "Lloyd Brasileiro", a "Conimercio e (Navegasiio". a "Nf* vegajtio Costeira", que possuem nas suas eseriptas as contas por onde corrciii os seus prtvprios se guros; 'finalmente, eseapam-nos ainda os nos sos vultuosos imlustriji'cs, commerciaes, prediaesa maioria dos quaes preferem as companhias es-
frw/il/ciru.s, euphemismo generico dado as seguradorns iiiglezas, allemas e amerieanas.
Do que deixamos dito se inf4rc que o todo seguravel u relativamentc pequcuo e menor se torna, nierce dos faclores que deixamos menciouados, e esse todo e quasi o inesnio de todos os tempos, fornecendo quasi sempre a mcsma renda, taiilo mais exigiia quanto mais nuinerosas sao as epnipanbins cm disputal-a.
iDonde vem oiituo, — e oA esta o caso auomalo — de que seudo o valor seguravel quasi sempre o uiesmo, — porque n.ao soubemos chnmar ainda para ii6s o grande publico, — as companhias se nao conccrtem ciilrc si para uma remodelajiio das labellas de premios, elcvundo esfas ale ao poiito necessario cm que a nossa industria de seguros se cubra dos lucros modestos que hoje deve aiiimnr toda a cxplorasao honesta e bcm orgnnisada ?
Ha para ahi, distribuldo nos oscriptorlos de to das as companhias, um excellente trabalho ntisle seiilido, da autoria dos Srs, iCarl Melz ("Interliacional"). Huniberlo Taborria ("Minerva") e Octavio Feircira Noval ("'Varejistas"), que p6tie ser aproveiiatio, e em todo o caso e uni excel lente ponto de paplida para um trabalho estavel 0 util,
A associaeao de scguradores que por ahi lem aJidado, com a boa vontade de muilos, com o enibaraeo dos que poem em cquagao os seus va lores iudiViduaies, acinia dos Inleresses /geraes, Com a md vontade dc um peqiicno iiumero, por que nao estia com os intcressados promovendo en tre estes OS sens salutares beueficios ?
INCENDIO DO MOINHO iSAlNTA QRL'Z: por esta secvao pas.saram algunins linhas tratando deste sinistro, no valor de IP mil contos, colloeados cm diversns companhias dcsta praca, nacionaes e eslrangeiras.
O inquerito aberto pela policia na visinha ca pital, concluiu pela intcira casuaiidade deste sibislro, e sabemos de fontc certa que a idea da su.T nao casuaiidade nunca atravcssou o pensanieiito das comp.aiihias intcressadas, bastnndo para isto n respeitabilidade moral e material da firma Pereira Garneiro & C., proprietarla do molnho em questao.
No moineiito que trajamos estns linhas, a commissiio de companhias a q.ucni foi attribuida a liquidnvao deste seguro, cstan\ em frentc dos scgurados cunrprindo o sen dever, que jeconhecemos ser bom ipenoso, visto as trndi^oes do mercado, que todos conhecemos, em que estes ncgocios se fazem quasi carnarariamente, devldo ao terror nnnico de que as companhias em geral estao pos suidas, enteiuio que a nicnor objec?ac> pu a mats insignificante esigeiicia no ulfimar-se n liquidasSo de um sinistro, possa ®cr interpretado como uma desconfinnca de um Indo c coiisequentc inA fc do onlro. Nao queremos. aqui fnlar das com panhias que, por commodidade e porque lite sobrcm. OS recursos, facilHam por Isso tbdas as liquida{6e5. 'Isto e faltar ao seu dever e falsear
0 caminho do segnro, vieiaodo a atmosphera em que devem decorrer e attingir o seu termo estas iransacgoes.
Esta conimissSo nao poderA eneerrar liquidasaode tanta monta, .passando por cima do principio, — valor esacto da cousa segura, — de que magistralmente, e sobre este mesmo sinistro, se oceupou 0 causldico J. X. Carvalho de Mendonca, iiiserto a paginas 19314 dcsta rcvista.
As hazes de iudcmiiLsag.ao pelo sinistro do Jloinho Santa Cruz, estao ahi trafadas por mac de niestre.
"PORTUGAL E ULTRAMAR", EM S. PAULO: ageucia desla companhia portugucza de se guros, vein dc passar das mSos do Sr. Germano Martins, que a renanciou, para as da firma B. Cunha & Cia., Lda., rua 15 de Novembro n. 41. que se organisou especialmente para ficar com esta i-cpresentasao.
".ALLiIANCA DA tB.AHLA": — O Tclatorio 192! dosta companhia, continua a tradicao dos anteriQres, em exhibir o e.stado prnspero e garantido da nossa mais poderosa organisawo nacional de seguros.
A receita elevou-se a 7.'(07:912$515, a saber;
Premios de seguros 5.673:3475799
AlugueLs, juros c dividendos 958:4745540 Snlvjidos 470:0905176
-A despeza foi a seguinte:
Sinistros maritimos e tcrrestrcs 4.836:2533545 Carga da produccao, incliiindo. r6ls 202;2O4.S000 de 7° anno gratuito 294:5143851 iDespesas geraes. iniposlos, despe zas judiciaes, etc 721:5695330 de onde se obfem o saldo de 1.255:5833489 que flcou sendo o lucre de 1921.
Sobre a receita ,de premios foram as seguintes as pereentagens:
Sinistros .'.'...v. 76,84 % Eiieargos, em geral f7,'91 % Premio 7« anno 3,55 %
A "Allianga", do que deixamos dito, tevc um anno preearissimo, que nao eompensou de modo algum 0 seu immense trabalho e nem mesmo reIribniu, 0 juro dos seus avultados capltaes, que, einpi-estados em hypothecas, tcriam produzido oito nu dez vezes mais, do que explorando a industria de seguros,
E' para cstes factos que valeri.i a pena chamar a attencao daquelles que julgaiu scr este campo enmnierclal o Pactolo onde so rolam ouro c brlihantes em profusao A direcsao da "Allianca" tern algumaa palavras de qucixa nao s6 contra o numero. mas contra os inAos sinistros, isto A: aquelles que se pagam e fica a gente com a impressao de haver tornado parte numa m& accuo. E' 0 cancro que d6e!...
O aclivo da "Alliauca" i de 16.2+3:5963497,
soanoas aa vxsiash
sio.i ap (OAiBixa opBjB(oap OA[ssBd gs o moa
■5Mftf08:it5-l
oyP'BOjj- BiiciqBq uzaadma ajuufnd b a|BA anb o
' ojjno op, ajaajj ma mn 'somsiiiBBia stop saisau
— :„svxsir3«vA SCO 3^3D:iiai«w)o onxH..
-jooui o)i.nm uq riquwlmoa Bjsap '(261 o!aoiB{9a op opBiAtia [OJ sou anb jB)duiasa o somaaapcaBv
-op assa y 'sannoiauii sajoqiaui sBp (oj ob BpBJOd
:souisjaB3[B sajuinSas so maaiia]j8d 0)U3mna
SOBJOS SOJIQ saBiaadsa soSaeong
% 9-l'0K
% "9'EIfc
u as-noDij 'sojuSasaa sop BisuapiAaad y sujBao
'soJisiuis mo ogSfsod o)U3()ooxa mo ..sBjsirojBAi.
soBjaS soBJBOua sq '% 60'89 ooBd opj mBijo) anb
'B3|uiouoas 0)uamBsojo3iJ' 0B)sa3 Bmn- mojisom
isBRb op oAijau mn yp. ..sBjsipojBA,, oraojtqoJ o
siaj ap (OAjSixo OAissBd mn ujBd 'so]uoa 002'8
SI9J op UIBJOJ oiinu op sojoni sq "8998826:562
sowiiiavw 3 S3ais3aa3i soanoas aa viHNVdwoo
3261 ®P oSae;^ ap jg uia 'lexag Bajqiuassy bu opu jas BJBd '[261 ®P ojquiaz -®Q ap ig we opUij oioiojaxa ob BioliBjajaj lua BuojoajiQ Bjad opejuasaudB ouojBjay
:SBjsiuoioaY' -sag
sossimoadmoD so sopo) soyajsous saaB)tiaiuB[nHaj
inapuodsop Byaaaj B)sa ojqog
3p 0tSg699:6[}' soupm 'sojjsriits
0028180:961
0084'itE:2i1''I '' sBsjo.\ip sujiaaoy soimajd op B)iaaay
98ii<i99:S89 soanSasaa
80iSii0:88t '"'soJiiSos ap. sauiaadsa soSacaug
ROi'ft6t2:66[ soBjaS SBZadsaQ
B ojqos S0(inn9a8 sctaSujuaajad. sB aaou.ioj anb o
isbimaJdi Ilia OBianpojd
Eojisiuig
'sop -uapiAjp ap 80)1100 ool opuinqijisip 'foeSgES'ZeC
•y up •>{
-Bduioa s,v — yasiKOUiHD oo oOaaad' Kn
-as op Bi.Dsnpii! bu supuSaaduia suosssd o sriqu
UIOO •0B53Bpaj B(sa uj.Bd .iBiAiio soiutpad 'sojnS
-ua ap saoSuiiijojiu 'so)U(aa so 'sobioiuj sussoa sb
0 'SBiqiiBdiuoa SBp ua|[q,nd' upiA Bp no [uaaS Ja)3Bj
-lui opuooa.iaut 'joiua moa B5ojud soq( anl» opn)
ap oduiaj o aiiiBOfjiuBisu! y oiuos oisia 'ouSusKq
sassa aiiiam(«ossod jaq(030.i ujod souiodsjp anb
'soiiAiasi
% i9'ee
'soniauiioapujBB' somBdiaaiuy
•so^BJuoq aas-uiapod sojsapoui so o§
g.
-III uuitajjomy (h'g o)Hiiy iiiqiiudmo;) upuji|)a.i3B y
'..sojiiBag ap B)siAay„ up oaamnu aiiiasajd ou 'ajos
oy.iS o oiSfA Bjaj uayqiid apuBjB o yr 'aya Joy 'SB)siuoiaaB snas son nojiias.t.idu Bi.iojaajip uuSip uns u anb oiJo)B(ad o
muJuSaqa (Biaos ouub ou supiioj SBiis sy BsaJdma ajncjjodmi Bssa uqaB as anb ma apupj.iadsojd ap
-apiiaasc suSud sagdBztiimaiiui sy 'ooUb'GSI'tOil'f "
jo(BA 0 ma) SBA.iasaJ kbUR sy "1"
-amy (ng 0(StiV uu saaaAuq snas so jujnBas man^ 'sojuoa so]U3Sa.i) a [im oaufs ap
-mi op sBsajd.ins s'B BJjIloo opoiiiUDS y.iB)sa uiiBaia
u jgdxa as oy.iopod sojuaBijBsu so gs a ojsiAOJd
OBja) sBsojdma suanod JopsjiiBa^ oiaui ossou ojq suBiJod SOB)
'jDsao oi|nf ap aaqo(30 asujqd u opimSos '^naouoA o oia 'OJoa,, B()a oiib jazip aS-spoy 'ossaoans opiduJ ob] opi)
•BpilBuosjdd Bp oxaijdj 0 p apBpaudoJd v
•1303H 'sajouaixa suaq sop omimop ou Buemnq ap
-ijojAau oiuaS ujn8|B Jod opu|po(dxa 'oijussasau 'opBJBdajd 'o)ua[ ojiojja mn oBs sa96n(OAOj sy
-[OAsa sG a 'OsiJojBiq aiuapjOOB ujni{B' Jod lib o3
'Buao a)jbui Buin s omsaui is Jod sopsiOA SSoXjqui;i ap 'BpBJ&SSukb BitiiBJodmaj ^ 'iflraijTWB 'BpBiidiadJd oBbnqnaui Biufi o«s IsSbSipSS no 'sbj
IHDSVl a OSOHSWOl
isou-uiaAdjasg
-tqay 0 ouSB.iapjsuoa bssoa y .laA^mcpis soiui^
oy^Dnaoud 'd 'd oaqmazaQ ap (g ma -opc.uaatia oiaioaaxa ou 'uiqiiBdiuoo up [uta -aamuioo oiuauiiAou! ou sojuoaajoa soxauuu a Ofab]
soanBas a saassaaaa) soanBas aaqos sagiBJOdo' sy
ap uiujiziipoad opuaoiiuiBq ojDia.taxo 011 soiiinuBm
98989l2:69r0 saajsaaao) sossp aaqoc ilG8fr89:9^S'I somiyautu soosia aaqog lopnas '205s008'tlG't 3P BiaiiBjaotiuii u soTiuajii
souisixis 3 sounoasau
-ado SBSSop o)iiaaao3op |U([o[S a'pup'i(;q'usiiudsaa *y
•SiCs ossou 0 ajtioosiioa — Bpjnqpjsjp loj saoSnj
SBiqnudmoD sBJ(no aod — ouSBaisiiiimpB ap cmai
-si.i sossou sop "ayiuy op ossaoxa 0 souiuo'oi|oo opuo
G somiznpaa missu a :soj)saJJa( a souiiyaBui suo
-IS so Baud sossiiuuaduioa sossoti so O£^8t80'8t8'?
-iqoiii 'jqu 0()cjB[aa oioioaaxa ou sopraaoooo soajsi'u
OGii anb sop soyiapuail sao5cp!nbf( sb oais
•OB5B(iioiunoop EiaBssoaau u upuiB lUBJBjuas
svAuasau
'ivodd sinoi
uiBJOj ooipojaad mh ap OBbOBpaj ep sBossaj,,
-sg ap BiquBdiuoo Biun ap ouogdiaase ob sBlp bq
opssnoaj loj saqi anb o 'sopunuuB JBjiaqos soanS
0 anb cquBdiuBs v aaqos jBSjaAuoa uiEjazin^
sBUinSiB Bj)uoo opuazBj uiSA ooipouad omsaui
Byanbup aiuaSs o sbui 'sojnSas ap sBjquBduiOD
-sap 0 anb 'ojdiunssB op jbjbjj nnjjAa BjquBdmoa
•bAB^eiSc
-vduitio vns p opda,iojddv a soAiiovfjuSis svsnvd nmqiJJiB 3q[ oajpoijad ouiSfim o 'o)sip smdSQ
•DV«
-BIB !|i3 sBjquBduioa se s oppajaa ajuaSB o ajiua sBbUBijuoasap JBdJa joj OfbuoKqnd eiuBq|9Uias sp oimju! o 'spBpjSA a)U8UiB}n)osqB y ogu osj
ens B(ad a saaooajip snas jod saBiib sb 'sBpsa
•„OB5cj8p!suo3 3 Bpoj OiaaajSui 8q[ Bjabpuoa
aiilJriiiiiiiiiair|ii|ii|ijiniiil»llJlit|iiiiiliilJilii|iiiij|iiijiiiii!iiiiiiiiNiiiii(|iilriiii^
SB sopo) lurj .lod scBud isojjsiuis a soanSasoa so(a,<l
•opuij oioiaaaxa op soiaoSau sob sajUDaajDJ SBiuoa
■ffiiS966=21tl 3(1 BI3UB) -joauii Bii Bzatisog b aaqos ajciapasxa mn noirnsaa
axNaaaoxa oa oyovanddv
:opB3!(ddB luissB loj opBOijiaaA o)uapoaxa q
ojoauiSnB—((gei) U!au}n(B|so BAaosay
091S-66S:8> tSi8966:2t2 ojqos % oj ap"
000§008'001 (IS6I) ojsodwi 0 opuopiAiQ
OOOsOf2'O0 ogdnaistuiiupv c maSBjuaaaaj
t09g99C'69 (1261) sosuadsns soaong
0(au C()BU!uioiiap missu \,BiJB)n(B)sa uaaasay,, y
■9tlS62Q:89i ap uioiiuiaoduii B(ad iipu)uosDacIaj pjsa 0 ajiiapaoxa op Bjonb B|(anbu moo opuij oiojwaxa ou upBjuDuiSnu loj '..(bBo'i Baaas "3y« sp auiou 0 qos 'soin^Bisg shas ap OAoisodsip 0 uioo opjgaau ap '(H6l) BiqacUmoj up oiaiiu 0 apsap opuBUiJoj luaa as anb b 0)Hauiu[n3ovi oaou
-ajdu
-uouiB(nSau oaoii op saoScsodsqi sy Biaiiaipaqo lua
-OJ SBp oB5in)i(siio3 ap op'oiu o aaaaosaad anb -o)
-3S.. 3p •,,[Bi3adsa BiiuBaBO ap sopuny,, so aipunjaj anb somoAi) 'soanSos 3|) SBiqiiBdiuo^ su Baud SBaaas
-3y.. u 3 ..soun)JB"n soasiy,, '..'oSoj uajiioD scans
-UB souiiB mo so(n3a[aqB)SD '„BiaBUjpJoBa)xa UAaaj
B)ip B.idns Bp sB(nuiaoj sg so-iB)(iBpB Baud soaoiaa]
•3D i-'lp33Uii V saaoiBA sassa opiiipiiiij luissu 3 'lai
■„sa.ii!jaaiiiU[n8Da scaaasay,, sb soiuinjrjsuoaa'a ^.(bj
OBU Sa()Bpj|!qDSUOC( -SDJ SB Baud BAJasay isupBuiiuiaasjp inbti
-sja oa(|os supiauaa
ia[ B (uu3 opjpaoB ap) saaisD.iJa] soa
-sa.i SB Baud uaaasay 8i8SS09:89C •"(0261 ap 'EC9'1'I
OBU sapupj[iqBSiiod
!3[ B UI03 0[)a9aaB ap) souiopcui soa -sfj aaqo's SBjijauaa
cei8:00:002 1 8B4g09Mesfi '•••(0261 ap "eCS'H
-Ba op upuoj — i98S;niK:08l ap "P -uB).iocluii B so[)Bp8aaajn soiiuajd op su{)iiBnb su((aiiby opuuuopippy avyao vxiaoay
-Bi bmsaui ou BiquBduioy up (B)td
C9BS96i:tOi't IU3 -opB^anB|ut| oiojo-iaxo ou'uiqti -Bduioo op (BaoQ uiiaaay Bp bgs -saadxo c soiuo) — 'uduia.) ap osd
602^tt'lll aoiaajiiii ojaiaaaxo op „ostiodsns tua soaaiiy,, ap opit's lopucaudaoaui iqy
t928098'l9t!'I '"..0201 3p iqaBuipjoBaixa Baaasay,, 004'0(HJ'009fl • •'sopiaajaj BUijoB „(Bi3adsg sy -UBJBO 3p sopuny,, sop 'ujauuiauuiiij
'ap [BIO) 0 noybsaa 2t8§i6t:i99'9
wia siajaa oiatiti'rf odutiieq 0(3,2'
-OS (B(KlBa op oBSinqia^aj uaijci .^opu3()iA!(j„ q
Bfns '% z\ ^"3 opoxij (o^ opB)B{aa oiotoaaxa ou (bio
-nniiuB Baas aajsaiuas ,5 ou ajiiapuodsaaaoa ajau'cl
-sa 0)uasajU o opuAoaddu ap siodap b3bcI a tpBia
■OSUBl
oai^aaiAia oa iviaaasa vunvuvo aa oaNna
OOOSOOU-OS5 3P BiauBiJoduii bu BptjUBut Bnuijno^
■„I®P9ds8 ui}iibjb3 ap BAaasa\j„ Bjsa
sae5DV aa sviONayadsNvui
jod svpuajsiiBa) muaoj opuij opraaaxa o ajuBjnQ
■souiaa) soAi)aadsaj so opunBas 'sooSob 09 BpuaA
'ICSSeiy'OOK'S ap BiauBjaoduii B(ed opB(uasaaaaj as-uipB BiquBdmog sp oa}(db q OAUOV
OBS anb sia.iBjou seqaaA SBsaaAip suns opiiBsXiBiiy
-(}sa (Baa a Bjsnf ap SDao(BA ap saossaadsa su((a
-aj3 BOB «!)n8au3 Bpnos mjssB opuaaaaajjo •uaijbIu
■BiqiiodiuoQ BSSOU Bp SO)ip
-tuBui sou-B}$aa •opBjiiasajdD d5uB[Ba op aiuwxo on soi.iBssaaaii Baniuaivaoil so)uauiiaajB[3sa aanbsantib soajno B.iBd 'sojsnioiODB -sag Sop oDSfsoclsjp .y
-ajdaa sossca sob sojuauiioapBjSB sojaouis aojsaj
-sojtl B cjBd ogSBJocjniioa uio 'saaB[[txnB a taiubiuas
•omuBduio^ njsap apupuacl
•a)iiapiSDJ(i 'saaqiBSeK ap "K »50f — '5261 31' oSjBj^ Dp s( -oajouBf ap oiy
-co OpuUUlO) 'OpUuglSSB OXIBqU I«aS«d 01(1081103 o ysDauvd
Siom nooijiaoA — aiifa scisiuoioau 'sag sod auuijojin ap OKanjsnBs « ma) 'opiii^ oiaiaaaio on sopunjaojja soiaoSaii sob sajuaaajaa SB]uoa so supoj JBLiuiBxa ap siodop a 'BiaojoaaiQ up sojaB sop o)iiauJiaai|n
•Bsmimluno up ondojjsiutiupB a iipiajoxa a anb UIU3 upiiaioduioa a oinclnaasa 'ojaz o zoa biuii
-0} iBzajop a opoqjaiu moo ojiaj obSbjojcIuoso v
-otisaj sojoci s«po3Ul)sn[- o.luuiRu op scqaoA s« soil
-ntlQ sopjus so SO^OUXO opuos '8OJU9Uin0Op SOAlp
•SOpB.I
Bisi.v uia siSABsuadsip — saqiejap uis jtuiua uios
-W|Q op 0!.i0)0|a\j (ip ouaisotlXD iispiiod's bjRi'o nfe
UiBfas, atib jIB3SI omasuoy o aaoajotf ap a — ouojp
-1103 a SOIOU so SU)S{U0I33V -aJS SOpa SOpUAOjUtIO
tas a quo se referem o Rclatorio e Balaiijo submcttidos ao seu exame sobre os iiegoeios do exercicio findo em 31 de Dezenibro p. p.
RESUMO DA CONTA DE LUCBOS E PEBDAS EXERCICIO DE 1921
Contas 1 Deblto , Credito
Snldo do exercicio anterior.'-.. , , ,.. 111:4428209
Prcniios dc seguros:
Fogo
-Maritimo |>. Operaydes dc capUali..
Rcsena exlraordina-j ria — 1920 |.,
Fiindo de garantia!.
— Fogo |..
Fnndo de garantia|. ,
— Sfaritimo |., (Transferidos para formacao da nova
• Reserva, em confcrinidadc com a lei 11. 14.593. de 1920)
Resoguros — Can-, cellamentos e restituiyoe.s
Sinistros: Fogo
.Maritinio Despczas diversas Coinmissoes. salarios, lioncrarios. impostos e e.xpediente da Casa
Rio de Janeiro, 20 do Maryo dc 1022. — Joaqnlm Machado- de Mello. — Charles Hue. — Pedro Hansen
BALANCO GEBAL E!H 31 DE DEZEMBRO DE 1921
EXERCICIO. DE 1921
Activo
Aceionisfa.s
Cauyao da Directoria
Apolices da Divida Pnblico — I..500 do valor nominal de 1:0003. sendo 200 depositadas no Thesouro
Federal
Propried.ades
Hypplhccfls
Outros titulos de renda
Depositos DOS Bancos em conta cop-|
rente |
Dinlieiro em caixa
Jill-OS e indcmnizayoe.s a rcccber.
Correspondenlcs no esfrangeiro, Deposito .indicia]
Material de cscripforio
Depositos cm garantia.
Moveis c iitcnsilins. ...> T."
Iii.slallay.ao'nova
Contas corrcntes — Age'noms e Suc-
1917
Companhia Confianija Brasileira d» Seguros
" The North' Britsh & Mercantile.
1918 (Nenhunia)
1919
Companhias Previdente e Confianga
Gompanhia Previdente
" Luso-Brasilsira Sagres
1920
Companhia Confianga
" Uniao dos .Proprietarios
" Previdente
" Anglo iSul Americana
" Minerva " Argos Fluminense
1921
Conipanhia Atlas Insurance Luso Brasiieira Sagres • •
" Indemnisadora
" Adamasior
" Argos Fluminense
de seguros maritimos e terrestres propostas na justiga fideral contra as companhias nacionaes e estrangeiras, que aqui funccionam, durante os ultimos cinco annos.
Agora, da as que foram distribuidas aos juices do civil.
Nas duas jurisdigocs o numero total -de acgoes foi de 49, sendo onie para sete companhias estrarigeiras e trinta e oito para dezoito companhias nacionaes. O anno de 1921 contou 26 accoes, isto e, mais de metade de todo .o quinquennio.
Ate 0 anno passado, funocionavam 27 comp.inhias i-strangeiras e quarenta e quatro nacionaes. De todas as acgoes a maior e uma de 470 contos, propo3{a_ contra "The North Britsh & Mercan tile", para indemnisagao de um inceitdio occorrido no Parana, no anno passado.
Esta estatistica mostra quanto sao exaggerados e majdizentes aquelles que assoalham que as com panhias de seguros chicanam no pagamento das indemnisagoes, forgando os sinistrados a recorrerem a jusjiga.
Durante os cinco annos decorridos, as indemni sagoes pagas aqui, na Capital Federal, sublram a milhares de contos. Alem dos pequenos incendios e naufragios, das avarias terrestres e maritimas e dos furtos em transporte indemnisados, houve OS grandes inatndios dosi trapicbes Freiitas, Flora, Cometa, armazem 14 e da Ilha do Caju', cujos seguros importavam era cerca de 14:0005000 » o do vapor "Pacifico", pelo qua! pagaram as seguradoras rail contos de reis, alem do que tinham na carga.
.
NOTA — A "Revista de Seguros", no seu niiniero passado, publicou a reiagao -das 26 acgoes
nense
Em outra pagina enconlrarao os ieitores o relctorio desta conceituada oompanhia de seguros. Delle se verifica a estabilidade da antiga companhia e a competencia cam que a rnesma tem sido dirigida.
As acgoes relativas a seguros die vida foram apenas tres, segundo conseguimos saber.
Os homens honrados sao simples.
A. COMTE.
M. F. Gomes de Plnho.
M, de Magalhaes. — Gerente.'H.
Waite. — Contador, M. F. Gomes de Pinho.
Verifica-se assim que o seu fundo de reserva elevou-se a quantia de 1.374:(X)0$003, attlngindo 0 total dos seguros r.eaiisados a quantia de reis 382.975:3.505470, tendo pago sinistros na importancia de 199il81S786. Do mesmo relatorio se verifica o modo seguro com que a Argos Flumi nense vem applicando o seu patrimonio .e demonstra 0 acerto e a boa orientagao que a sua dire ctoria vem dando d companhia. Sao estas as provas mais evidentes da seriedade e 'honestidade com que s» conduzem as companhias de seguros no Brasil.
A Compat^ia de iSsguros Maritimos e Terres tres, Uniao Commercial dos Varegistas acaba de muito sympathica, desiinando 4 f- do dividendo a pagar aos seus accionistas para um fundo de previd,encia dos seus empregados. Eslamos certos de que as demais empresas seguirao tao gencrooa idea, qua esta de accordo coma moderna onentagao commercial do mundo.
Rela^jilo (las AcfjOes de Segiiros terrestres distribiiidas pelas varas civeis da justica local deste Distrlcto, de 1- de Janeiro de 1917 a 31 de Rezenibro de 1921, contra as Coinpaniiias abalxo iitdicadns
RELATORIO
Srs. Accionistas:
De accordo com as leis cm vigor c a .disjjosisao dos nossos cstalutos, cumprimos o dever de api-cseutar o relatorio o balaiifio, as contas correspondcntcs ao exercicio dc 1921, assim como o piirecer do digno Consclho Fiscal.
Seni embargo da crise intensa que avassalou todos OS ramos de actividndc em nosso paiz. especialmentc o comniercio, reflcctindo-se senslvelniente sftbre a industria de seguros, e, apczar ainda da concorrencia serapre e cada vez mais Severn, podemos adeaiilar que os ncgoclos do Lloyd Sul Ame ricano continuarani em marcha asccndentc. em comparacao com os do primeiro anno, o qua] comprehcndei! mn periodo de ccrca de "quinze mezes", como tudo se verifica polos dados que se seguem.
Durante o segundo anno, ciicerrndo em 31 dc Dezenibro transactc, as iiossas responsabilidadcs por seguros maritimos e terrestres montaram a
799.81-t:858.$572
assiqi dcscriminadas:
Seguros Maritimos..., 482.924:.565«381 Seguros Terrestres 316.890:2938191
799.814:8588572
PREMIOS RECEBIDOS
Rcseguros
Rcscrva cstalutaria: 20% dos liicros liquldos de 1921...
suspenses: Saldo para • 1922
SINISTROS
O pagamciito de indeninizagocs pelos siiiistros maritimos e terrestres occorridos, dcduzidas as rcsponsabiliclades liquidadas pelas Conipanhias reseguradoras. altingiu a importancia de
Feita a doducguo das quantias cnipre^idas no pagamcnto dos rcseguros, •sinistros maritimos c ter restres, e dcmais eiioargos da Companhia, ficou vcrificado uiii excedeiite do activo sobre o passivo no valor dc
1.551:8158596
AS NOSSAS RESERVAS
Especi:il deslaque nicrcec a mcflculosa coiistltuitflo das nossas rescrvas. accrcscidns dos lucros sus penses, para attender c garantir a solufao dos nos sos compi-o:nissos com os seguros realizndos e em ^igor, asseguraudo as rcspousahilidndcs assumidas.
® saber:
Reserva technica para os seguros maritimos e terrestres 654:8348800
'teser\'a cstalutaria 307:6298000
'-uoros suspenses
332:3968000
1.294:8598800
Durante o exei-cicio de 1921 foram lavrados' 12 Icrjnos de frausfereucias de accoes, referenlcs a 3.170 ncgocs, a saber:
Acgoes
*4 lernios de cnufdo, correspondente a... 300 *'8 termos de vendn, correspondente a.... 2.870
Total 3.170
AGRADECIMEXTO
A dircctorla cstd summamentc grata a todos os ^us auxiliarcs e agentes pelos esforgos cmprcgados
e cujo zclo c actividade muito concorrerain para o desenvolvimento dos negocios da Companhia. Nno pode outrosim deixar de manifcstar os mais profundos agradecimentos aos seus amigos. desta Capital e de outras localidades, eujo ausilio efficicnte e vohmtarlo tanto tern concorrido paca a prospcridade do Lloyd Sul Americano.
Ficamos a vossn Intclra disposicao para quaesqucr outros esclareciinentos que sejam julgndos necessarios.
Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1922. Hen rique Lage, Dircctor-Prcsidenlc. — Joao Augnsto Alyes, Director-Thesoureiro, — Jose D. Rache. Director-Gerente.
Srs. Accionistas:
0 Consclho Fiscal do Lloyd Sul Americano, em cumprimenlo da lei e dos eslatntos. examinou o balaiico. as contas e a escripturacno. hem como as operagoes coiTcspondenfes ao exercicio de 1921, a que sc refere o relatorio da Directoria, tendo a satlsfaguo de verificar a exactidao, rcgularidade e concordnncia das niesinas.
A Companhia. mac grado a crise que tern pcrturbudo todos OS ramos da actividade. cspecialmente o comniercio e a industria. e. apezar ainda da forte concoiTcncia do cmpresas congenercs. coiitinua a prosperar, augmentando dia a dia os seus negocios. c a csphcra dc sua acffio.
Somos por isso de parecer que a Asscmbtca Geral approve as contas apresenladas.
Rio de Janeiro, 20 de Fevereiro de 1922. Jono Gentll de Mello Araujo. — Bernardo Gomes. Alfredo de Sequeira Jorge.
BALANCO E.M 31 DE DEZEMBRO DE 1922
• A arrecadagao de premios correspondente ao va lor dcsses seguros prcduziu a importancia total de seiido de:
Seguros Maritimos. Seguros Terrestres.
Fallencia da Banquc Frangaisc pour Ic
3,517:97283,50
2.350:4898804
1,167:4828546
3.517:9728850
de contas — Gnstos de iiistnlJavao:
RRSEGUHOS
Parlc dessn reccifa foi unplicuda ao paganreuto dos rcseguros dados a outrns Compaiihlas, para dlminuigao c dislribuico" das iiossns responsabilidades, dc conformidade com a lei e com a norma de acjao que nos impozemos.
Peios nscguros feitos pagnmos a quautla de ' 516:3798407
assim detalhadn:
31 de Dezembro de 1921. — Henrique Lace. Director-Presidcnte — Tofio AuEusto Alves. Director-Thesoure.ro. - Jose D. Dircctor-Gerente. - G. Mayer.' Cjntador.
A companhia de seguro fica exonerada da responsabilidade pelo seguro, uma vez Que, nao tendo sido total o incendio, 0 segurado deixou de cumprir a clattsula contratual qne o obrigava a Ihe communicar Immedlatamente o valor das perdas havidas, e bem assim dos salvados no momento do incendio, maxime se tudo induz plausivelmente a crer que o incen dio foi ateado, proposiladamente, pelo proprio segurado.
Decisao do Sr. Dr. Macedo Couto, juiz de dileito da 3* Vara Commercial de Sao Paulo; "Vistos OS presentes autos de acgao ordinaria, etn que sao AA. Jose Antonio & Comp., e R. a Companhia de Seguros de Vida, Terrestres e Maritmos Tranquillidade:
Considerando que pelo contrato de seguro con tra fogo realisado entre os AA. e a R., de que da noticia a respectiva apolice a fls. 7, ficou, na clausula X, segunda parte, estipulado que, veriRcada a nao casualidade do sinistro. estava por 'sso mesmo a R. desobrigada de prestar a indemnisaqio, o que e alias consentaneo a natureza iuridica de taes contratos, que visam justamente a repara;ao de damnos oriundos de casos fortuitos ou fnrga maior;
Considerando que o exame dos autos demons'ra concludentemente que o incendio manifestado na casa commercial dos AA., as 24 horas mais Oil menos de 20 de dezembro de 1920, nao foi occasionado por nenhum caso fortuito ou de forqa maior .porquanto, nao tendo occorrido nenhum accidente imprevisivel e inevitavel, e outrosim certo que o fogo comeqou depois que os AA., sendo mais de 21 horas, fecharam o seu estabelecimento commercial e se retiraram para a casa de sua residencia, sem que ninguem all permanecesse, relevando notar que o socio Moyses Jorge Traije, que prestou o seu depoimento a fls. 51, declarou que, em sun loja de fazendas, armarinhos e roupas feitas, — "nao se lidava com fogo, nao havia fogao, nem fogareiro, a illuminaqao era electrica, nao havia gaz, nem qualquer materia inflammavel":
Considerando, portanto, que tudo induz plau sivelmente a crer que o incendio foi ateado propositadamente pelos proprios AA., para pleitearem a Indemnisa^ao de 40:000S; considerando que 0 laudo apresentado pelos peritos nomeados pela autoridade policial constata a fls. 19-24; a) que 0 incendio teve uma causa voluntaria; b) que nao foi total, senao parcial; c) — que e difficil avaliar o damno causado per ser iqnorndo o valor do 'stock" de niercadorias pela falta de escripturagao regular no estabeleciraento dos autores; d) — que, entretanto, e incontcstavel que nao havia, pelo que fo' visto no local, quantidade correspondente ao seguro feito de 40:0005, -.jarecendo que a quarta parte dessa importancia deveria corresponder ao "stock" apreciavel, pois as arma?6es nao destruidas se apresenfavam quasi vaslas de mercadorias; e) — que a destrulcao das mercadorias pelo fogo deve orqar approxima-
damente pelos tres quartos do "stock", soffrendo 0 resiante damnos provenientos de outras causas; a agua da extincqao e o desmoronamento da ccbertura; considerando que as condiqoes financeiras_dos autores nao eram prosperas; elles, a fls. 25, apenas as reputavam "regulares" e nao dissimularam que os seus compromissos durante 0 mez em que teve logar o incendio ascendiam a 6:0005, sendo de mais de 30:0005 o total do seu passivo. Os documentos de fls. 38 e 39 e a penhora, constante do rosto dos pressures autos. sao, de resto, eloquentes em demonstrar o precario estado de finangas dos autores;
Considerando que sendo o seguro um contrato bilateral e nao tendo sido o incendio total, nao cumpriram os AA. com a clausula X da apoUee de fls. 8, pela qual cstavam injungidos a communicar immedlatamente a R. o valor das perdas ha vidas e bem assim dos salvados, no momento do Incendio, visto como a indemnisagio devia ser proporcional ao damno effectivamente soffrido pelos AA.;
Considerando que tendo sido os AA. omissos em taes diligencias, omissao que nao foi justificada, esta a R. exonerada, nos expressos termos do art. J.457 do .Codigo Civil;
Julgo por taes fundamentos e mais que dos au tos consta OS AA. carecedores de acgao e os condemno nas custas. Publicada. Intime-se. Sao Paulo, 4 de fevereiro de 192^. — Francisco Bcrjas de Macedo Couto.
R. r. DE M.-^'RQO, 66 — Edificio da Bolsa Das 3 % iis 4 % horas
Uma multidao e um amontoado de elementos hecterogeneos, desconhecidos uns dos outros; portanto, desde que uma faguiha de paixao salta de um delies, electrisa esse aggrupamento e produz uma sorte de organizagao subita, de geragao espontanea. Essa incoherencia torna-se confusao, esse rUido torna-se voz e esse milhar de homens reunidos nao forma dentre em brevs senao uma so besta, uma fera inominavel e monstruosa, que marcha ao seu alvo, com uma finalidade irresistivel.
TARDE.
Ser honrado neste mundo e ser um hoinem exfremado entre dez mil.
SHAKSPEARE,
Rio de Janeiro, 31 de Derembro de 1921. - MAGALHAES & C., representantes geraes no Brasil. — RICARDO ROCHFORT. Gerente. — JORGE DE MACEDO. Contador,
Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1921. — JORGE DE MACEDO, Contador. — RICARDO ROCHFORT, Gerent®.
CAPITAL R^5.000:0008000
SEeUROS
TERRESTRES. MARITIMOSeFERROVIARIOS (INCENDIO,TRANSPOPTE. ROUBO.etc.) sedejSAO PAULO
Relatorio apresentado pela directoria da Companhia de Seguros Argos Fluminense d assembles geral ordlnaria dos srs. accionistas em 7 de marge de 1922
Srs. Aecionistiis: FUMDo 'DE DIVIDENDO
A 'Directoria da Companhia de Seguros Argos Esta mantido na mesma impnrlancia de rcis Fluminense, obeileccndo o disposto cm sens es- 24(l:000?000, tatiitos. vein apresentar-vos com cste relatorio, 0 balanso e annexes aos 1° c 2° semestrcs do FL'?>DO iDF PREVIDFV.riA anno cle 1921, 77" ila fundngao da nossa emprcsa. ^ KHb\ lDJi.Nt.iA jnnlundo egualmeiUe o pareccr do nosso presti- ,Greditnmos a elle 6:000?000 em paries eguaes (UOSI) l.nnsellio t-iscal. . ,.m cada scmestre e retiramos 2:725?000 para l>eSITUAgAO ficando em
Congrnlulamo-nos comvosco por munter-so pro- -LUCROs E PERD.AS spora a situavao da nossa Companhia, gracas a conlimiada prefcrencia dc nossos apreciados ami- Depois de attendidas lodas as nossas contas fios segurados aos qnaes signifioamos scmpre c ainda rcstam nesta 159:993^91. otini eonsignamos a nossa coiisiderasuo e agra- ' decimenio, APOUCDS DuA DIVIDA PU1BLIG.A
As acN'oes da nossa Companhia conser\-am a sun iiiirceiftvel cotneao na Bolsa, pois, sendo de t*"® tiveram al'terajao nem nas riuantidades 7(1(1^(100 effecllvos, as snas 'vciidas lem-se man.. nem nos valores que se conservam no nosso ultido em 1:50(140(10. '""'c balanfo em 2.006:8+34700 e em deposito Em 1913, em avtilsos, informavamps aos nos- no Thesouro Federal de accordo com a Lsi, as SOS accionistas e segurados que os valores do ca- 2^0 apoliees federaes de 1:0004000. pita) e fundos da nossa Argos •Fluminense rounidos, attinglm (4 2.911:9824010 0 hoje, nove annos PROPRIEDADES depois, temos o prazer de Ihcs dizer que elies niigmcntarain, a despcito da scnsivcl reduccao de Estao :iugnieiitadas pelo accrescimo da nos.-ia tnxas, de 1.228:S47-4213, formando urn vuiluoso importanto coiislrucsao dc 4 pavimenlos .4 rua total dc 4.140:8294225, assim distribuidos: dt> 'Ouvidor ss. 15 a 19 e Mercado 22 e 24 que Id arrendamos por contrato. Tivcinos que otCnpital
Pagamentos a segurados e herdeiros ate 28 dr. Fevereiro de 1922
MAIS DE 81.500:0008000
RUA DO OUVIDOR
Durante a construcgao da Casa Matriz
RUA BETHENGOURT OA SILVA N. 13
® recommendamos a COMPANHIA ANGLO-SUL AMERICANA a que mais solidas
2.100:00(18000 tender is detenniiiasoos da Saude Publica e por Fundo de reserva
1.374:0008(100 isso flzemos obras de algum vulto nos predios -Fondo de reserva especial 266:8338834 da rua da GambOa 'iis. 161, 163 e 165 Fundo de reserva dividendos .... 2M|(IO(lSO(ltl encerrar o anno que relatamos todos os -ucrns e 1 erdas 159.J93..391 predios se achavam alugados e com compensa. , ... . .. . .v • <lora loca?ao. Eleva-se A aprecinvel soninia de tciido-sc podido augmentar e disfribuir o dividcn- 2.15'1:4128320 o valor do custo dos pi-edios da itir.''3040(10 ® "ossa Companhia, todos no centro da cidade.
Comparado com o anno findo de 1920 ficou Ainda temos a sntisfafflo de vos aprosentar um iiinda augmenlado, pois, no balanjo do 2° semes- consideravel augmeiito no total dos seguros reatre de 1921 elle eleva-se A importnutc eifra de llsados em 1921, que allingiram a 3&2.975:3504470, 4.468:7298503, sendo em: divididos por:
Apoliees fedei-aes, ostadoaes e mu- 7.483 apoliees de seguros teruicipnes 2.0146:3438700 restres 378.547:155825(1 Prnpriedadcs no centro du cidade 2.151:4128320 73 apoliees de seguros maritimos 4.488:1958220 Diirheiro cm cai.xa, em bancos, juros de apoliees, alugueis, letras, PREMIOS jiremios a receber e estanipilhas 310:4738483
Ds scRuros aclma produziram de premios reis FLMDO DE RESERV.A 921:964847(1, sendo dc Seguros terrestres o t • . . ,1.. 895:791.8770 seguros marillmo.s 26:il728700 on se-
Subni A 1.314:00(^4000 por ter se ineorporado ,am mais 246:958,8670 do que a produccao do i>renAn.:nnn' ^emestre 40:0004000 0 no segundo ,,,,0 no anno dc 1913. comparado no iiilrl.. deste 54:0008000. relatorio,
FUNDO DE RESERVA ESPECIAL SINISTROS PAGOS
Obedccencto A detenninaeao do Regulamento em iDentro do.s doiis semestrcs do anno qne prestnvigor para a fiscallsasno das Companhias de Se- . mos contas, satlsfizemos, A vista, sinistros na imguros, crenmos este fundo que fignra em nosso portaiieia de 199:1818786, como -vereis dos nossos ultimo balanso pela somma de 266:8358834 que anne.xos. Tern a nossa Companhia pago desde 0 jA se aeha por demais npplieado em qualquer sua fundasao indemnizncoes iia avultada sonima das verbns do nosso aeen-o, de 8.314i51'38463, .
ConservaTDos a mcsma quota de 508000 por at-fao c por semestre. distribuindo por csta verba 300:0008 acs Srs, Accionislas.
Em 1&2! forani lavrados 76 lennos oorrespontlenfes a 151 acgoes, sendo: Acgoes por venda, 2o tcimos 106 por alvara, 37 termos .n ... 190 per caufao, 9 termos 115 por levaiitamento de causao, 4 termos 35 por alteracao de Dome, um termo 5
IMPOSTO
'boi de 118:0388295 a nossa coiitribuifao 'aos cofrcs federal e municipal pelas seguintos vcnbas:
Imposto de Renda
Imposto de industria, profissao e licengas
Imposto de divideiido
Imposto do 2 por cento, decreto
a. 14.203
Imposto predial, agua c- saneameulo
Imposto de sello em apoliees
PESSaAL
1° de novembro passado, quando, do regresso, reassumiu o sen posto o Sr. Jouo Ilodrigues Teixeira Junior. Ao digno supplente Sr. Coelho de Oiiveira c aos prcstimosos mcmbros do nosso GonseIho. renovamos os nossos agradecimentos pslo dedicado intercsse a nossa Companhin.
Complcta o praw) da sua cleieao o nosso collega e amigo Sr. coronel fPauIo Vicira de Souza. De accordo com os estatutos e no-ssa convocosao deveis elcger iiesta a'ssemblea: um d.ircctor e os merabros do Consellio 'Fiscal e seus suppleiites.
Se alem das informajoes aqui preatndas mais algiima desejardos, econtrareis q'Directoria a vossa iiitfira disposicao, Rio de Jaueiro,40 de fevereiro de 1922. — Hen rique Josi! Gongalues. — Alfredo L. Ferreira Chavcs. — Pintla V, de Souza.
1-740 apoliees da Divida Publica de 1:000800
B.ALANQO EM 3! DE DEZEMBRO DE 1921
4:6358000
4:9398flnO
16:2458000
18:4398287
31:6348508
42;143§500
Continuam os nossos ^intigos auxiiiares a merecer a nossa confiansa pelo bom cuinprimento de seus deveres.
OONSDLHO FISC.-VL
Quando da ultima cleis.io, achaiuio-se ainda na Europa, o nosso prezado ainigo Sr, Jqao Rodrigues Teixeira Junior, coiitinuou a substituil-o o nosso estimado amigo Sr, Candido Coelho de 011veira que competentemente occupou o cargo ate
PARBGER DO CONSBLHO FISCAJ., Srs, Accionistas:
O Gonselho 'Fiscal da Oompanhia de Seguros Arg<^ Fiuminenso .tendo scguido com intercsse a ge_stao_ da csforgada Dircctoria. vein coiifirmar a minucio.sa_ exposigao do seu irolntorio, tendo verifiendo as cifras dos 'ba'la-nso.s quo confercm coin a escriptui'a^ao que inantem a mesma tradigao de orciem e clareza.
Agradecemos ap nosso prestimoso colloga SrCandido iCnclho de Oliveira a sua cooperac:io ate 30 de outubro passado. •
Terminando somos dji pareceF qui sejam approvadas as contas e ados-da Directofia rclativos ao anno de 1921, atti lioje'O de maior receila da nossa Oompanb'ia.
Rio do Janeiro, 14 do fevereiro de 1922. —■ Dorup de Oliueira Castro. — Alexandre Uerculnn" Rodrigues. — Jodo H. Teixeira Junior, Q.ALANCO EM 30 DE JUXHO DE 1921
200. apolieo.s da Di vida Ohiblica de 1:0008000 dcpositadas no Thesoitro 255 apoliees do Estado de '.Minns Geraes de 2003 1 -OOO apoliees 'Municipaes dc 2008. Inimoveis Estampilhas Letras a recebor Seguros a dinheiro Laixa c 'Bancos Aliigueis (a reeeber) ■luros de apoliees
em caugno
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1921. —.intonio Lopes Franco, Guarda-livros.
E' conhecida a sifuaQao difficil do emharque e desembarque no porto de Fortaleza.
da Divida Pahlica de 1:000800 1.564:8468000
200 apoliees da 'Di vida Publica de 1:0008006 deposiladas no Thesoufu 200:0008000
255 aP'Olices do Estad-o de '.Miiias
Geraes de 2008 43:1918000
Capital Funclo de res'erva
Fiindo de rescrva especial sobre premios, de accordo com o art.
49 do decreto 14.593
Fuiido de dividcndos
Imcros e pcrdas
Fundo de Prcvidcncia
CauQao da iDlrcctoria
Fian^s
Devido a isso, as companhias de seguros sao grandemente prejudicadas, nao so pelas avarias constantes, cono pela perda de volumes, que caem 30 mar, ao s.erem descarprgados.
Esses inconvenientes podem ser corrigidos pela (ntelligencia e boa vontade dos encarregados desse serviqo.
a) ser a mor parte da descarga effectuada no poQO denominado "das dragas", cuja penetraqlo, difficil e perigosa, em virtude do antigo quebrainar, existenfe a sua entrada, da em resultado quasi infallivel ser a carga attingida pelas vagas que fortemente quebram contra o mesmo;
b) 0 mao estado das alvarengas que fazem o dito service de desembarque, cujos fundos apresentando fendas e rombos, dao logar a invasao d'agua nos seus poroes, a qual cresce as vezes a ponto de ser preciso as suas respectivas tripuiacoes esgotarem-n'a sem cessar, ora servindo-se de bombas, ora de vasos, latas, canecos, etc., conforme 6 publico e notorio;
1.000 apoliees iMunicipac.s de 200$. 198:8068700 2.006:»438700, Immoveis
Dividcndos: Atrazados ale ao
1.934:5068020
.^ceoes cm cauja:) 63:0008000
Esfampilbas 1:0368890
Garanlias diversas 100:0008000
Eelras a reeeber 5:4938200
Seguros n clinheiro 31:,5868238
Gaixa c Haiicos 233:0548570
Alugiiei.s' (a i-ecober) 9:3818000
Lloyd 'Brasileiro (avaria grossa jd regulada do v.ipoT "Itaitu'ba"). 29:5588490
Jums de apoliees 55:7758000
Porcenlagem do dividendo
Reseguros a ilquidar
Siiiistros a liquidar
Uma companhia de seguros, pelo seu agente 3lli, dirigio aos respectivos prepostos do Lloyd Brasileiro, a seguinte reclamaqao, que deve calar "0 animo da sua directoria e ja foi discutida na Associaqao Commercial desta praQa:
"Ceara, 21 de Janeiro de 1922 — Sr. Gerente da Booth & C. (London) — Nesta — Amigo e Sr.
Na qualidade de agcntes da Companhia de Se guros Maritimos e Terrestres, vimos na presente trazer a V. S. a nt justissima reclamaqao contra 0 modo porque estd sendo feito o desembarque das mercadorias destinadas a esta praqa, a cargo de V. S., que grandes damnos vem causando d mesma Companhia e que esta a exigir da parte de V. S. urgentissimas providencias a respeito. E' 0 caso de, de certo tempo a esta parte, chegarem sempre muitissimo avariados quasi todos OS carregamentos importados pelo n[ commercio, Como causa dessas constantes e grandes avarias que estao constituindo um verdadeiro fiagello para as companhias de seguros que operam nesta praqa, aponta-se o segnintet
c) as condigoes precarissimas em que se encontra a fornaiha do motor do guindaste da ponte metallica, que faz alii o servigo de descarga, cuja grelha desprende em grande quantidade fagulhas e brazas sobre os bateloes carregados que the ficam ao lado, no mar, visto o lasfro protector das mesmas fagulhas e brazas se encontrar presentsmente em estado de nao offerecer a minima earantia.
Assim posto, sendo visivel, como a responsabilidade da Booth & C., nos factos que acahamos de apresentar, reiterando a nossa reclamagao, pedimos-lhe urgentqs medidas que venham p6r immediatamente um paradeiro aos mesmos, ao mes mo tempo que protestamos pela responsabiiidade de quern de direito, para resalva dos interesses da Companhia que representamos.
Sem mais outre motivo, com elevada estima e toda consideragao no's firmamos."
DistiKguicios pela digiia directoria da Coinpanliift Uniao dos Vareg.stas" com a offerta do seu ul timo Melatono apresenlado e approvado na Assomhlea Geral realizada em 24 do correnle, procuramos analysal-o coin a niaior att«n?ao, nSo tendo sido para a "Revlsta dc Seguros" nenhiiina surpresa o magiiifico resultado oMido iio anno de Un, eonhccendo como conliecemos a dcdicacao. capacidade de trabalho e sobretudo a iiitensa actividade e competencia de sens illustres directores. Anno sobrcmodo precario para a ipiasi totalidadc das nossas seguradoias, com maior razao deveinos louvar o trabalho honesto e productivo da hnrirada directoria da "Uniao dos Varegistas" nuc scuba assiin. mais uma vez. elevar o alto conceito cm^qtie e tida a notavel Coinpanhia.
E' a "Varegistas" considcrada ho.ie uma das mais importanles a acatadas Companhias. possuindo agiiicias disscminadas por varios Estados do nosso pniz.
Teve clla o seu principio hem modosto mas, forcoso a confessar — tanta confiansa inspirou ao pnblieo desde a sua fui)da?ao que as siias accdes do valor nominal de msoon cada uma, tendo lido auonas uma UN'ICA entrada de 20SOOO — vinte mil reis — feita pelos accionistas, «stao hoje com todo o capital integrallsado, grafas As "bonifieacoes" creifitadas pela Companhia, Do valor de 200i50fln cada uma, como acima dizenios, uUimamente quando. csporadicamente, apparece o aniiuncio da venda de qualqucr lofe. surgem logo innumeros crnipradores offerccendo 400S00f> e mais para cada uma, o que natenfeia clara e insopbismavelmente a inve.favel sifuaca- de que gosa e sem favor meroce a "Varegistas".
Relcva notar que tendo todos os accionistas entrado apenas com o capital de inOiOOO'sOOO — cem contos de reis — para a fundafao da Companhia. pngnii clla, desde 1887 aU 1921 o seguinte:
Sinisfros
9.?8fl:247St87
Dividendos j,525:00080fl0
i5omfjca<;flo de )ncorporacao a Socicdado dos Varegistas 253:7038309
Num total de 11.067:9508547
Onze mil sessenta e aete contos novecentoa e cinccenta mil quinhcntos e quarente e aete rdisl
A reeeita de 1921 fol de 1.667:4288505 que, eote.fada com a de 1911, (ha 10 aiinos), de 655:9388788
•Moslra urn auginenlo de 1.011:4898717
Possue a Companhia, alAm de mais de 300 con tos nos hnncos c caixii e dc oulros bens, 2.200 apolices «ic 1:0008000 cndii uma c o bello predio da niu Primciro de Marco 11. 39, quo, apezar de flgurar no ".-letivo" da Companhia pelo valor per que fol nrrcmntado cm iirnca, 160:8008960, vale hoje iiiiprosiinatlamenle 500:0008000.
A "Varegistas" luigoti dc sinistros, 110 exercicio de 1921. 1.002:1378125 — em pnrte ntteniiados com resegiiros effectuados em companhias eongsneres, Deduzidns as dcmais despezas proprias de uma conipanhin dc segurcs. teve n "Uniao dos Varegis tas" urn luero llqiiido tie 397:6338304, ciijn resul tado assAs apreciavel na actual Apoca, da-nos en-
se.fo a quo daqui apresenteinos aos illustres e eompstentes directores da Companhia, os nossos amigos, Srs, .1. L, Gomes B. Assumpcao, Agostlnho Tcixeira de Novaes c Octavio Ferreira Noval, as nossas maiores saudagoes.
Publicanios ahaixo 0 rcsumo do balanco e.xtrabido do Reiatoi'jo pelo qual verilo os nossos leitores a eonfirmacao do que acima dizemos:
3.1.73:6788941
Rio de Janeiro. 31 dc Dezembro do 1921. — Hen rique Goulart, Giinrdn-livros.
DE-MONSTRAGAO DA CONTA DE LUCROS E PER-
Representantes geraes e banqueiros: SOTTO MAIOR & C. Sede
TELEPHONE: NORTE 26 BALANCO
A insHtuiQio dos seguros, que fantos servigos .presta a communhao social, sanando ou minorando OS effeitos dos sinistros que consomem ou damnificam os 'b^ns das pessoas previdentes cue a eJlu recorrem, esfa sendo grandcmente desnaturada, nesta capital, pela ganancia criminosa daquelIcs que entendem_ especular, transformando urn contrato que so indemniza prejuizos por casos •fortuitos ou de forga major, em fonie de facets lucres.
D^hl a frequencia dos incendios, cuja importancia--tem augmentado com a actual crise com mercial.
O incendia crimlnoso constitue entre nos uma verdadeira industria, sendo assombroso o numero de Sinistros causados pelo fogo; nao ha nsgocio mais vantajoso nem empreza mats facil devido a impunidade em que ficam os seus aiitores, nao existindo no mundo nenhuma cidade que se possa rivalizar com o Rio de Janeiro, na pratica dos incendios propositaes e impunes.
Esta observagao basta, por si so, para mostrar a origem criminosa dessas fogueiras, que de vez em quando devoram vidas humanas, sem que uma providencia energica e efficaz venha garantir a incolumidade publica e o patrimonio das companhias seguradoras.
Ha alguns annos, o Jornal do Commercio, a proposito de urn incendio de uma casa de famiha (facto ranssimo, apezar do use que se faz do fogo para os misteres domesticos), dizia, muito jui^iciosarnente, que em geral soinente pegam fo go as casas commerciaes dc pequenos "stocks", de pouca freguezia, ou em mas condiqoes financeiras, e O imparcia' clamava contra a impuni dade dos incendiarios.
0 mal de que se trata e dos mais velhos no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.
A falla de castigo para os incendiarios continua a ser hoje tao escandalosa corao era ha cincoenia annos, quando essa industria estava na infancia. E o motivo e o mais simplesi e a annullagao de fodas as diligencias pela falta da prova basica, que nunca e obtida, salvo casos rarissimos. Quando o crlminoso deixa boijalmenie
no local OS vestigios do crime, so quando estes sao de uma evidencia irrecusavel, e que os laudos periciaes terminam pelo reconhecimento de que nao foi accidental o fogo. Ora, isso so por excepqao pode succeder. Mesmo sem grandes cautetas OS delmquentes vcem consumida, na destrui(jao rapida dos prcdios, qualquer prova cue os possa levar a prisao.
A nomeacao de peritos foi sempre feita sem 0 menor cuidado. O habito tern sido considerar 0 exame uma formalidade facil, entregando-a a psssoas que nao tern capacidade profissional ou moral e facilmente se delxam peltar pslos interessados na occultaqao do crime.
E o resultado tern sido sempre este: ou os nomeados nao dao o menor valor a incumbencia e assignaiti o auto mecanicamente ou procuram o segurado e delle recebom j^orgetas valiosas
urn desses peritos nos contou que ha annos, servindo num caso de incendio, no Mercado depois de ter verificado a casualidade do facto, foi gratificado com urn conto de reis, recebendo a mesma qiiantia o companheiro c o delegado do districto!
_Hum outro caso de incendio foram, por excepqao, nomeados dous eiigcnheircs Jionrndos, que yerificaram_ em varies poijtos do pffcio materi.is inflammaveis. O fogo _fin4ia sido apagado em comego. O delegado surrupioti esse corpo de delicto e nomeou associados seus, que deram o incendio como casual.
Outra vez, os peritos extorquiram dos commerciantes segurados cerca de doze contos de reis. Esta infamia foi levada ao conhecimento do ohefe de policia de enrao, que enviou .?os seiic delegados uma relagao das pesaoas que podiam servir nesses exames.
A, imperfeigao dos processos empregados para 0 descobfimento da verdade illude a justlga !amentavelmenfe, assegurando a impunidade a criminosos,_que allticinados pelo ouro nao medern a extensao que podem ter os fogos que afeam. prejudicando pessoas e cousas.
Em 1913, vinte e sete companhias de seguros dirigiram ao chafe de policia uma representa-
Cao, pedindo a sua atlengao para a frequencia dos incendios em isstabelecimentos commerciaes nesta capital, visto resultar sempre dos inqueritos a casualidade dos factos.
Essa autoridade expediu entao aos seus delegados a circular abaixo:
"Recommendo-vos a maior diiigencin na orienfagiio dos inqueritps pollciaes referentes aos ca sos de incendio, afim de serem coligidos todos os elementos comprobatorios, que possam esclarecer a justiga ou evidenciar a intengao criminosa.
Quando nao se verificar a hypothese de cri me doloso, convem que esclarega antes de reconhecer a casualidade do facto, se houve imprudencia, negligencia, imperida, ou inobservancia de disposigoes regulamentares, no forma do art. 148 do Codigo Penal. Em 2 de dezembro de 1913. — O chefe de policia, F. Valladares." Depois disso, a situagao nao melhorou. Os incendiarios se lornam cada vez mais ousndos; a policia boa amiga e a justiga complacenie. A desvalorizagao dos generos de exportagao, concluida a grande guerra, motivou muitos fogos casiiaes em trapiches.
A crise 'commercial faz perdurar essa situagao e 0 fogo serve, tambem, de capa a ladroes, que com elle apagam os vestigios dos seus crimes.
A influencia venenosa de uma imprensa apaixonada e vioienta torna a massa popular cega, brutal, indomavel, sem o sentimento do jusfo c do injusto, indeeente e rancorosa.
Oompanhia de Seguros
Maritimos e Terrestres
g Companhia de Seguros Maritimos e 1 Terrestres
SbDE: RIO DE JANEIRO n. 9.2°
(SALAS 213 e 215)
= Telephone Norte 1236 I Oaixa postal N. 1324
I Agendas em PERNAWIBUCO, CURII TYBA, RIO GRANDE, PELOTAS e m. PORTO ALEGRE.
g Representantes e commissarios de I avarias em todos os portos do § Brasil e Ssterior
1 ii MANNHEIM^^
COMPANHIA ALLEMa DE SEGUROS — TERRESTRES E AURITl.MOS, com sede em
Capital integralisado
Apolices Federaes..
Deposito no Thesou= ro Federal Fundo de reserva. .
1.000:0005000
1.500:0005000
200:0005000
493:9575000
End. Telgraphico "SECURAN?A"
Telephone 857 Norte
RUA DE S.PEDRO,33-Sob,
Esqiiina dn run Caiidelaria
RiO DE JANEIRO
I MANHEIM (ALLEMANHA) f Funccionando no Brasil desde 1887 1 PREMIOS MODICOS
OARANTIAS DE 1=^ ORDEM i = Pagamentos dos sinistros I em dinheiro a oisfa
I AGENTES GERAES:
ROMBAUER & C.IA I
121, Rua Theophilo Oltoni, 21 1
Telephone Norte 1900 RIO DE JANEIRO
FUNDADA EM 1894
Deposlfo no Thesouro 200:0005000
Opera em Seguros Terrestres em predios, estabelecinieiitos crjnimorciaes, moveis mcrcadoriQS em transito e outros riscos terrestres. Em Segiiros Maritimos sobre vapores, navios a vela e outras embarcacoes, mcrcndorias embarcadas, etc. Acceita procura«ao para administrar bens de qualqiier natureza, recobimentos dc alugueis de predioj, .juros de apolices e outros titulos de renda. mediante modica commissao.
Directores: Sebastiao Jose de Oliveira. Joao ^rge Galo Junior c Daniel Ferreira do» .SaiiloB
I*RESr.AM-SE CONTAS PGR SEMESTRES TRIMESTRES OU MENSAES
87,KXJA DA QUITANDA,87
EDIFiaO PROPRIO
Aveitida Rio Branco 33 (2." andar)
Seguros