das 23h às 29h
Dorothy parker está viva e mora em SP
Com ambiente retrô, repertório eclético e perfil exclusivo, uma casa noturna tem feito a diferença na cena paulistana Mais do que no Algonquin, você vai se sentir na casa da própria escritora. Todo ambiente faz referência a ela e ao seu estilo de vida. As longas cortinas vermelhas, o papel de parede rendado, a estante cheia de livros e os frames de quadros na parede dão ao ambiente um tom tão malicioso e original quanto o da verve de Dorothy-elamesma – e, claro, tudo sem jamais perder a elegância. A proposta de se “sentir em casa” é intensificada pela sensação acolhedora da lareira, atrás da qual fica a pick-up do DJ. Encontrei o Rick Fleury, um dos sócios. Sentamonos no sofá de veludo vermelho no lounge perto da entrada, que desfruta do conforto de ter um bar
28 | 29HORAS | de 29 de dezembro a 29 de janeiro de 2011
Sofás de veludo vermelho no lounge de entrada
A pista de dança é o segundo ambiente da casa
próprio. Fui apresentada ao drinque que leva o nome da casa e da escritora (copo alto com vodka Ciroc, suco de cramberry e uma pitada de Dorothy Parker, o segredinho do drinque, que
ainda não foi desvendado). Às 24h30, o ambiente começou a ficar mais animado, perdendo aquele ar clássico e com um clima mais hype. Iquinho Facchini e Paulo Bastos, dois outros
fotos divulgação
Já ouviu falar em Dorothy Parker? Boêmia assumida e vanguardista, Dorothy nasceu em 1893. Foi escritora, poetisa e crítica literária americana. Virou lenda quando entrou para o grupo de intelectuais que se reuniam diariamente no Hotel Algonquin, em Nova York, para discutir literatura tomando uísque em xícaras de chá. O grupo se autodenominou inicialmente “vicious circle”, ou seja, círculo vicioso; depois, ficou conhecido como Algonquin Round Table – a Mesa Redonda do Algonquin. Você pode sentir um pouco do ambiente witty, sofisticado e excêntrico da Round Table visitando uma casa noturna paulista, a Dorothy Parker, inaugurada há um ano.