Conexão Glam
raissazogbi
Brasil Eco Fashion Week A versão sustentável da SPFW
Fotos: Divulgação
O
Por Raíssa Zogbi
futuro que parecia distante já faz parte do presente. Ufa! Termina São Paulo Fashion Week e entra sua versão ecológica. A Eco Fashion Week, uma semana de moda inspirada nos moldes das famosas pelo mundo, porém voltada ao consumo eco-conscious, deu as caras em sua segunda edição no Brasil. Isso mesmo, leitora! Depois de uma primeira, e bem-sucedida edição em 2017, o evento retornou ao Unibes Cultural para lançar tendências sustentáveis, além de, é claro, estimular esse pensamento através de desfiles, palestras e workshops.
Este ano, a novidade ficou por conta do espaço Amazônia, direcionado a iniciativas que empoderam comunidades da região e preservam a fauna e a flora locais. Além disso, os visitantes puderam conferir o espaço ECOnomia, dedicado a empreendedores do setor com atividades de capacitação. Entre aprendizados e tendências, o que fica é a mensagem de que é possível sim se pensar em uma moda consciente sem abandonar o design. E note que mais do que sustentável, as marcas pensam na palavra consciente de maneira mais abrangente, com valorização da diversidade e de roupas mais fáceis de vestir pessoas com alguma limitação. Basta ver esses quatro exemplos para crer!
3) Alhma
2) Ana de Jour Po n t o a l t o d o slow fashion! Com modelagens r o m â n t i c a s, a g rife valoriza tecidos orgânicos, como a seda, e preza pelo aproveitamento máximo dos materiais.
nicos de sua A marca relembrou itens icô tir de tecidos par a as história, com peças feit certificados. recuperados, reciclados ou chwear em Também rolou peças bea faz calcinhas parceria com a Pantys, que áveis. absorventes e sutiãs reutiliz
1) ALUF A continuação da coleção Carta para Nise, batizada Capítulo II, de Ana Luisa Fernandes, traz um azul obtido pelo tingimento com índigo natural, água do mar e sal. A cor contrastou com os tons crus dos tecidos naturais, orgânicos e biodegradáveis.
4)Carlos Bacchi O designer produziu 15 looks com tecidos artesanais – em grande parte sedas que não passaram por qualquer tratamento químico e industrial. No tingimento orgânico, a paleta de cores ficou por conta de insumos como manga, eucalipto, clorofila, tanino e grafite.