Confraria Aster | Vinhos do Mercosul

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Confraria apresenta

Soy Loco por ) America

Zé Luiz Tavares

Redator publicitário, consultor de marketing e empreendedor de negócios com foco no mundo digital, dedica-se ao mundo do vinho há cerca de 25 anos.

URUGUAI

BOUTIQUE

• Idealizador e apresentador do podcast Ouvindo Vinho

• Co-fundador do evento Wine Weekend

• Produtor de vários encontros temáticos em resorts brasileiros

• Colaborador da revista Vinho Magazine

• Jurado em diversos concursos de vinhos no Brasil e no Chile

• Diretor de diversas provas de vinhos e destilados: CVDB, CVMB, Top 10 W&CTF, Best of Wine Weekend

Produção e consumo de vinho na América La5na

Regiões Viníferas Sul-americanas

Regiões Viníferas Sul-americanas

CHILE

Serra Gaúcha | Brasil

Berço da moderna vi5vinicultura brasileira

• 1532: Brás Cubas planta as primeiras vinhas de origem europeia na capitania de São Vicente

• Próximos 200 anos: consumo de vinho importado de Portugal e França

• Final do século XVIII: plantio bem sucedido das primeiras videiras americanas determinando um padrão de produção e consumo que perdura até hoje (80% do vinho consumido no Brasil)

• 1870 a 1875: início da migração italiana para a Serra Gaúcha

• 1970: chegada ao Brasil das primeiras multinacionais do vinho, implantando vinhedos de uvas viníferas.

• Anos 1980: melhoria de vinhedos e técnicas modernas de cultivo e vinificação.

• Anos 1990: busca de qualidade e popularização do consumo. Foco na produção de espumantes em detrimento dos brancos.

• 1999: a primeira reputada safra apresentando diversos vinhos de qualidade jamais vista.

• A partir de 2000: mais e mais vinícolas apresentando produtos de alta qualidade, mas nem sempre de preço popular.

•A maior e mais importante região vinícola do país

•Cerca de 80% da produção de vinho do Brasil fica entre os municípios do Vale dos Vinhedos e as cidades de Flores da Cunha e Caxias do Sul

•2 únicas Denominações de Origem (DO) do país: - DO Vale dos Vinhedos - DO Altos de Pinto Bandeira

Espumante Casa Pedrucci

Reserva Nature

Queijos leves e Frios

• Método Tradicional “Champenoise"

• Maturação: 30 meses de autólise

• Teor alcoólico: 12,5%

• Açúcar residual : Nature (Sem adição de açúcar no licor de expedição)

• Castas: Chardonnay, Pinot Noir e Riesling

• Visual: amarelo dourado, brilho e perlage intensos e duradouro

• Nariz: aromas secundários (maturação prolongada): torrefação, fermento, pão, frutas secas, damasco e figo

• Boca: cremosidade (macio e aveludado), frescor e persistência.

Sabor marcante, acidez equilibrada

• Temperatura de serviço: 6 a 8o C

• Harmonização: frutos do mar e peixes, massas e risotos

Uruguai

O pequeno notável

Vinícolas familiares, produção geralmente pequena, mercado interno muito ativo e custo de produção bem elevado (praticamente todos os insumos têm que ser importados, dos tonéis de carvalho às garrafas de vidro).

Cerca de 190 vinícolas profissionais, mas pouco mais de 15% produzem vinhos finos.

A grande maioria sobrevive fabricando vinhos de mesa.

A sofisticação da produção vitivinífera uruguaia começou a partir dos anos 1990, a exemplo do que ocorreu no Brasil.

Tanat é a uva emblemática, que já foi muito bem “domada" pelos enólogos locais.

Também se produz excelentes rosados e brancos.

Garzón Estate Pinot Grigio de Corte

Risoto Primavera

• Casta: 100% Pinot Grigio

• Região: Maldonado

• Maturação: em contato com borras finas por 3 a 6 meses

• Teor Alcoólico: 12,0%

• Coloração citrina

• Aroma delicado, frutado e fresco

• Boca: mais estruturado e complexo

• Temperatura de serviço: 8o a 10o C

• Harmonização: Carnes brancas grelhadas, frutos do mar, massas com molhos brancos

Serra Catarinense | Brasil

Vinhos de al5tude e de neve

Santa Catarina vem se firmando como o segundo produtor brasileiro de alta qualidade.

A região da Serra do Rio do Rastro possui vinhedos de altitude, entre 850m e 1.450m acima do nível do mar.

Os vinhos de altitude se beneficiam da baixa temperatura e da alta amplitude térmica.

Riscos de geadas tardias de primavera (na fase de brotação) e de geadas precoces de outono (na fase final de maturação)

Na Serra Catarinense são plantadas as castas mais conhecidas internacionalmente.

O processo de maturação mais lenta e completa do terroir se mostra adequada especialmente para variedades mais tardias como a Cabernet Sauvignon.

Rivalizando com a cultura da uva, a maçã representa outra grande produção da região.

Destaque para a vinícola Vila Francioni, de São Joaquim, projeto pessoal do empresário Manoel Dilor de Freitas (Cecrisa), morto em 2004, antes de sua inauguração.

Outras casas produtoras de São Joaquim:

Quinta da Neve, Pericó, Sanjo, Suzin e Villagio Basetti

Villa Francioni Vinho Rose Seco

Castas: Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Sangiovese, Syrah, Pe5t Verdot e Pinot Noir

Fermentação individual de cada variedade em tanques de aço inoxidável

Teor alcoólico: 13,2%

Coloração: rosa salmão claro

Aroma complexo: frutado (romã, pêssego e goiaba), floral (rosa) e leve toque cítrico

Paladar: leve e delicado, com acidez vibrante (frescor)

Temperatura de serviço: 8 °C

Harmonização: canapés, ostra, camarão

grelhado e peixes com molhos delicados Tartar de Salmão defumado

Chile | Maule

Renascendo depois do terremoto

A atividade teve início a cerca de 500 anos, com a introdução da cepa Pais (ou Missión/Missão) pelos jesuítas ibéricos em seu trabalho de catequese dos habitantes do Novo Mundo.

Hoje, o Chile é o quarto maior exportador mundial de vinhos de qualidade, de cepas valorizadas, rótulos de renome mundial e com volumes realmente impressionantes.

Sua uva emblemática é a Carmenère.

Existe uma crescente corrente da vitivinicultura chilena, em busca de uma identidade regional um tanto quanto ofuscada pela globalização dos negócios.

A tendência do “territorialismo” tem no Maule, região onde foram implantados os primeiros vinhedos do Chile, os seus defensores mais entusiasmados.

O Vale do Maule representa a fronteira entre o Centro e o Sul do Chile.

Terremoto de 2010 destruiu a região e inspirou o projeto para ajudar milhares de pequenos agricultores, estimulando-se a produzir uma casta mais valorizada, que lhes deixassem maiores rendimentos para a reconstrução de suas propriedades.

O projeto Vignadores de Carignan (www.vigno.org) tem por missão melhorar a imagem do Vale do Maule.

A cepa Carignan, escolhida para iniciar o projeto, está no Chile desde o ano de 1900. Entre 1995 e 1997 começaram a se produzir os primeiros vinhos dessa variedade, mas só em 2011 definiram-se as regras:

1. Produção em área determinada na região do Maule

2. Mínimo 65% Carignan

3. Colhida de plantas de mais de 30 anos

4. Cultivadas sem qualquer tipo de irrigação artificial

5. Condução por “cabeça” ou vaso, sem arames

6. Mínimo de dois anos de guarda

7. Cada produtor usa seu próprio rótulo e garrafa, desde que a marca Vigno apareça com destaque

Miguel Torres Cordillera Carignan Vigno Tinto

Casta: 100% Carignan

Passagem por barris de carvalho

Teor alcoólico: 14,5%

oral e frutado, com toque

Paladar amplo e persistente, com toques de folha de louro e hortelã

Harmonização: Paella, Sopa, Carne

Ratatouille

Argen5na | Mendoza

A estrela da terra dos hermanos

As primeiras vinhas cultivadas na Argentina surgiram com a vinda dos colonizadores espanhóis.

Até cerca de 1780, não houve qualquer tipo de organização no cultivo de vinhas na Argentina.

Os primeiros registros do ordenamento da vitivinicultura surgem a partir de 1850, com importação massiva de vinhas europeias e a criação da primeira escola de agronomia, em 1853.

A Argentina conta hoje com 6 regiões vinícolas: Salta, San Juan, La Rioja, Catamarca, Patagônia e Mendoza.

A cidade de Mendoza é cercada de micro-regiões produtoras que, juntas, respondem por mais de 80% do vinho argentino.

A uva emblemática é a Malbec, originária de Cahors, na região de Bordeaux, onde é conhecida como Auxerrois ou Côt Noir.

O nome Malbec vem do sobrenome de Malbeck, um viticultor russo húngaro que teria propagado a variedade na região do Médoc, na França.

Com a praga da filoxera, essa casta passou a ser vista como frágil em relação as demais. E em 1956, logo após uma geada histórica na França, foi abandonada pelos produtores.

A Malbec chegou à Argentina em 1868, através do agrônomo francês Michel Pouget, contratado para iniciar um programa de melhoria nos vinhedos de Mendoza. Hoje, cerca de 75% dos Malbecs produzidos no mundo vêm da Argentina.

“Há bons lugares para cultivar vinho em todos os lugares, mas a Argentina é especialmente abençoada.

Sua posição em relação à Cordilheira dos Andes significa que você pode brincar com a altitude e se beneficiar de um clima mais ameno em um país muito ensolarado.

Os tipos de solo compostos de cascalho e pedras que foram lavadas das montanhas também são particularmente propícios.”

Clos de Los Siete

Castas: 55% Malbec, 16% Merlot, 15%

Cabernet Sauvignon, 9% Syrah, 3% Pe5t

Verdot, 2% Cabernet Franc

Teor alcoólico: 14,5%

Envelhecido 11 meses: 70% em barricas de carvalho francês (de primeiro, segundo e terceiro uso); 30% em tanques de aço inox

Visual: Rubi profundo

Aromas: Frutas pretas maduras, como amora e mir5lo, toques florais de violeta, especiarias e leve amadeirado vo: Encorpado, intenso, frutado com toques da barrica, taninos elegantes e sedosos, final longo e complexo

Servir a 17o, após decantar por 60 min.

Potencial de guarda: 10 anos

zeluiztavares.com.br | contato@zeluiztavares.com.br

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