As sete maravilhas - Perdidos na Babilónia

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Finalmente, o jipe chegou ao fim do caminho tortuoso e desembocou numa pequena pista de aterragem. Tínhamos chegado ao destino. À nossa frente, brilhando no asfalto, encontrava-se um jato militar modificado. O Torquin travou a fundo e o jipe chiou, dando uma volta perfeita de cento e oitenta graus. Duas pessoas estavam a inspecionar o avião: um tipo com rabo de cavalo e óculos de meia-lua; e uma rapariga com tatuagens e os lábios pintados de preto-brilhante, um pouco parecida com a minha última empregada, só que mais morta. Lembrava-me vagamente de já os ter visto no nosso refeitório, o Comestíbulo. – Elddif – disse o Cass, hesitante. – Anavrin... A rapariga parecia assustada. – Ele agora não consegue falar normalmente? – Não, está a falar na sua língua preferida – respondeu a Aly. – Contrariês. Quando a usa é porque está melhor. – São eles... – murmurou o Cass. – É o nome deles. Repeti as palavras mentalmente, imaginei como se liam e, a seguir, li as letras de trás para a frente. – Então devem ser o Fiddle e a Nirvana. – Ah! – O Fiddle olhou para nós com um sorriso. – Estive a preparar este bebé para voar. Chama-se Slippy, é o meu orgulho e a minha alegria, e atinge três vezes a velocidade do som se puxarmos por ele. A Nirvana tamborilou na fuselagem do aparelho com as suas compridas unhas pintadas de preto.

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