Revista Zero15 - 3a Edicao

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Olá !

É com imenso prazer que apresentamos a terceira edição da Revista Zero15. Claro, não poderíamos deixar de informar que a segunda edição teve um aumento no número de acessos de 20% em relação a primeira. Enquanto na primeira edição, fechamos com 2.200 acessos, a segunda edição fechamos com 2.639. Nos sentimos orgulhosos em partilhar esse sucesso com o leitor que é a parte principal dessa dualidade. Claro, partindo do foco da sustentabilidade, impossível deixar de salientar que 2.639 pessoas viram a revista sem que uma folha de papel fosse gasta para que isso acontecesse. Você pode ter visto nosso flyers por aí, mas se repara bem, verá que eles são feitos de material 100% reciclado. E, por falar em sustentabilidade, continuamos com as colunas da Carol Giuli que nessa edição nos fala como agregarmos a sustentabilidade no nosso dia-a-dia na empresa ou no escritório. Falar que se preocupa com o meio ambiente é fácil, mas isso se torna controverso quando se imprime em papel branco, e muitas vezes, sem necessidade. A Eliana Granado que escreveu a coluna “Ser Mãe”, e foi sucesso absoluto, mudou e nessa edição fala sobre “Moda Sustentável”. A coluna do Japa já me fez ganhar 2 quilos desde o início da revista. Sem duvido, vou colocar isso na conta dele! E nessa edição ele nos ensina a fazer panquecas. Sabe aquelas panquecas americanas que vemos nos filmes? Pois é... Muita coisa aconteceu durante os últimos 2 meses, e não podemos ficar alheios a isso. Portanto chamamos mais um colunista: Daniel Piazentin, professor de História, ele nos traça um paralelo sobre as manifestações atuais e as Diretas Já! E outros movimentos ocorridos nas décadas de 80 e 90. Já o Paulo Henrique Wilson fala sobre a legalidade das manifestações no âmbito jurídico. Na área de Moda, a coluna da Bárbara Tagliatti que fala sobre a moda plus size fez tanto sucesso e resolvemos deixá-la fixa, as colunas da Isadora Cato e Gabriela Avancci também estão cheias de conteúdo! E não podemos nos esquecer da Anna Paula que está fazendo um lindo trabalho sobre Literatura. Nosso muito obrigado a todos! A entrevista está simplesmente demais com a Natalia Contreras, modelo portofelicense que está ganhando cada vez mais notoriedade no mercado internacional, e que por sinal é a nossa capa! Um muito obrigado especial à Rafaela Lara que abraçou esse projeto e fez dele prioridade profissional. Muito obrigado a todos que fizeram parte dessa Terceira Edição: Modelos, maquiadores, patrocinadores (afinal, sem eles não seria viável), e é claro, à você leitor que é o nosso ponto final. O aumento crescente nos acessos de cada edição nos mostra que o projeto está sendo bem aceito e apoiado. Isso, sem dúvidas, nos empolga e faz com que sejamos cada vez melhores.


A trilha sonora dessa Edição é da Banda Supra Sumo que há vários anos faz sucesso por toda a região e tem muitos fiéis seguidores. São covers da Banda Gotye e Bruno Mars. Link para os vídeos (Clique e veja no Youtube): Gotye - Somebody that I used to know Bruno Mars - Locked out from Heaven Boa Leitura a todos !

Cleber Martins

Fotógrafo Formado em fotografia pelo CEUNSP atualmente estuda Publicidade e Propaganda na ESAMC - Sorocaba e-mail: cleber@zero15.com.br

Índice História....................................................................................... 3/4 Moda Sustentável....................................................................... 8/9 Direito ..................................................................................... 16/17 Gastronomia .......................................................................... 18/19 Prata da Casa.......................................................................... 28/31 Vista-se .................................................................................. 34/35 Sustentabilidade...................................................................... 40/41 Moda ....................................................................................... 44/46 Sociedade ............................................................................... 50/51 Vista-se Plus............................................................................ 54/55 Literatura................................................................................. 58/59 Editorial ..................................................................................


H O tempo nos mostrará

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m movimento de protesto contra o aumento da tarifa se tornou um ato que ganhou proporções que fugiram das expectativas e que de certa forma, ainda não é possível compreender na sua plenitude seus desdobramentos. Estes atos nos levam a lembranças das “Diretas Já”(1983-84) e dos “Caras-Pintadas”(1992), pela mobilização da população e por si só se tornam fatos históricos. É necessário se atentar para a diferença existente entre estes movimentos. Enquanto nas Diretas e nos Caras-Pintadas as demandas eram mais claras, nos atos atuais elas são das mais variadas.

Partimos dos R$ 0,20, passamos pela PEC 37, por investimento na Educação e na Saúde, pelo fim da corrupção, chegamos até o Feliciano. Essas ideias e críticas nos ajudam a chegar a um ponto agregador: a insatisfação generalizada. Governos reclamam que foi um movimento articulado, ou seja, político, mas pergunto: Qual manifestação contra a ineficácia do Estado não é política? Ou ainda acham que política e democracia só existem nos momentos das eleições? É verdade que o Estado brasileiro sempre teve medo da rua,


História pois sempre foi um país das desigualdades. Desde a chegada da “República” em 1889, as promessas por melhorias sociais e ampliação dos direitos civis são o mote dos governos, mas o que percebemos é que na realidade houve poucos momentos de democracia em nosso país. Todos sabem que o Brasil enfrenta problemas notórios. Falta o básico, milhões vivem abaixo da linha da pobreza, a corrupção está impregnada por todos os cantos e bilhões foram e ainda serão gastos com a Copa. Tudo isso levou a um descontentamento com o descaso do Estado e com a omissão dos políticos. Além disso, os partidos políticos são fracos e não mais representam os anseios da população, mas é necessário perceber que os problemas que geraram as manifestações não são novos, é uma crise antiga e que passa por toda a classe politica. Nosso Sistema Politico não nos permite participar da vida politica sem ser filiado a um partido, e isto gera um paradigma, pois existe um grave problema na relação eleitor-partido, já que a população não se sente mais representada por estes e rejeitam a atual estrutura em que estes partidos se apoiam. É de certa forma, inocente, pensar em “Impeachment” e que a “governa-

bilidade passa exclusivamente pelo poder executivo. A Democracia se sustenta e existe na participação politica diária e no voto consciente. Somos autores do quadro atual, somos responsáveis por ele. Uma Reforma Política é necessária e de máxima urgência. É preciso observar a necessidade coletiva, mas alterar hábitos individuais.

Como reclamar ao Estado padrões éticos se nós mesmos não os cultivamos? Uma mudança fica clara: a sociedade nunca mais será vista da mesma forma pela classe politica em geral. Outras mudanças virão? Só a História dirá...

Daniel Oliveira Piazentin

Graduado em História e Pedagogia Pós-graduado em Língua Portuguesa Atualmente é professor efetivo da rede municipal de ensino de Porto Feliz/SP


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Eco Fashion M

oda sustentável é um conceito definido por metodologias de produção que não são prejudiciais ao meio ambiente, isto é, a criação de roupas e acessórios sem prejudicar o ecossistema que existe ao redor das linhas de produção. Este conceito conhecido como eco fashion se aplica a toda a cadeia de produção, desde a obtenção da matéria prima até a entrega do produto, avaliando-se também toda a cadeia de distribuição e respeitando as leis trabalhistas e a cooperação entre o produtor e a comunidade local.

Ser sustentável Não basta separar o lixo orgânico do reciclável para dizer que é sustentável. É preciso vestir a camisa da sustentabilidade para se viver num lugar melhor. E isso está cada vez mais fácil porque ser ecologicamente correto deixou de ser tendência e moda para se tornar hábitos rotineiros. A indústria da moda

deixa grandes marcas no meio ambiente que vão desde pesticidas usados em plantações de algodão, passando por resíduos químicos de tingimento, até o impacto de descarte dos produtos fora de moda, além de fazerem o uso excessivo de diversos produtos químicos nocivos. A exemplo, o algodão que não é orgânico requer 0,15 gramas de produtos químicos para apenas uma camiseta. Parece pouco, mas quantas camisetas são produzidas diariamente para abastecer um mercado consumidor como o da cidade de São Paulo? Por isso já existem lojas e marcas se especializando na busca por alternativas menos danosas ao meio ambiente, criando fibras orgânicas, tecidos com selos de qualidade e diminuindo a distância entre a produção e o consumidor, o que resulta em menor emissão de carbono e produtos químicos, gerando assim um comércio justo entre todos os envolvidos. A moda verde se originou na Europa e hoje tem agradado muitas empresas brasilei-


Moda Sustentável ras começaram a trabalhar com materiais diferenciados pensando nos bens social e ambiental, como palha, seda e algodão orgânicos, couro de pirarucu, lona de eco juta, malhas feitas de PET recicladas ou de fibra de bambu e até mesmo de látex natural amazônico. Peças desenvolvidas desta forma são consideradas parte do Fair Trade, um movimento social de âmbito internacional que busca a padronização no que pode ser considerado sustentável. E esta padronização garante a segurança de que a peça foi criada, produzida, transformada etc de forma a beneficiar todos os envolvidos, sem trabalho escravo, sem poluição, sem exploração, sem excesso. Ao visar tal tipo de produto, a qualidade tende a ser maior, já que o feitio é voltado para evitar o desperdício e aumentar a vida útil. Por isso, são peças mais clássicas, sem sofrerem tantas influências de cores e cortes de uma moda passageira, o que sugere o uso da peça como coringa na composição de um look. E, por se tratarem de peças muitas vezes artesanais, tornam-se ajustáveis e reaproveitáveis dentro do estilo que se busca, permitindo a personalização de cada item na hora da confecção. É o que se pode chamar de estilo do artista ou da marca. Esta vertente da moda tem sido uma afronta direta ao consumismo desenfreado

que a própria moda criou, uma vez que esta se baseia no efêmero das coleções e da sua substituição do antigo por algo sempre novo. E isso só é possível pelo preço reduzido de produção. E as premissas da sustentabilidade incluem ser justo e ser ecologicamente correto, o que torna o produto mais caro por duas vias. Primeira é a redução dos agentes químicos, o que reduz a quantidade aproveitável a ser extraída da natureza, e segunda, o preço justo pago aos trabalhadores. E, em meio às manifestações atuais pelo Brasil afora, eis o dilema: pagar mais barato para se ter o que se deseja, ou tentar o mais caro para o bem social? Esta reflexão é que irá determinar realmente o ser sustentável.

Eliana Silva Granado

Blogueira de moda e ecoconsciente Consultura de Beleza blog: www.fashionlih.com


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Ambiente Perfeito

“Ambiente Perfeito” Ciência e inspiração são palavras que não costumam estar relacionadas, mas não seria equivocado afirmar que a criação de um ambiente “PERFEITO” é um dos principais motivos que leva a inspiração. Recantos em meio as plantas são ideias tanto para momentos de descanso como de lazer, cantinhos podem ser valorizados e aproveitar áreas com pouca circulação pode fazer toda a diferença no seu bem estar. Elaborar o ambiente perfeito não é uma tarefa fácil mas com algumas pinceladas de flores conseguimos dar vida aos ambientes tendo o poder da harmonia e transformação. Mesmo no inverno é possível encontrar plantas que nos encante, idéias criativas fazem com que o espaço fique personalizado. Nos últimos tempos a inspiração para ter um canto verde está cada vez mais familiar, pois nos trazem sensações e lembranças fazendo bem aos olhos e a mente. Traz também um toque de modernidade. Existem vários estilos como, por exemplo: o clássico, o formal, o contemporâneo, o mediterrâneo, o oriental, o tropical, os jardins desérticos ou rochosos, os de topirarias, o italiano, o romântico, o inglês, o temático, os jardins verticais, que vêm ganhando destaque, pois podem ser feitos em locais com pouco espaço, os jardins infantis, os de vasos e até mesmo os recicláveis. Mas não devemos nos esquecer das hortas e dos pomares, é claro.. Existem diversas maneiras de montar o seu ambiente perfeito, consulte a Galeria das Flores e se oriente para que possa aproveitar ao máximo o seu espaço.


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A Liberdade das Manifestações

alco absoluto das mídias jornalísticas nas últimas semanas, as manifestações populares que tomaram as ruas de centenas de cidades de nosso país, demonstraram como a união das pessoas para um propósito pode ocasionar mudanças nas leis. A liberdade exercida pelos manifestantes de hoje representa um direito assegurado no artigo 5.º da nossa Constituição Federal de 1988, genericamente denominado de “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, o qual por sua vez, assim como a própria Constituição, também foi conquistado à custa de grandes manifestações, lutas políticas e muito clamor público. Presentes nos incisos VI, IX e XVI domencionado artigo Constitucional, as espécies “liberdade de pensamento”, “de expressão da atividade intelectual” e “de reunião”, formam a base jurídica que nos permite, respeitado os limites legais, o direito de nos reunir e de exteriorizar aquilo que pensamos, sobretudo, o direito de lutarmos por um país melhor e mais justo. Mas quais são os limites legais para o exercício da liberdade de manifestação? Para encontrarmos as respostas para a questão que se põe, se faz necessário entendermos um pouco mais sobre aquilo que a própria Constituição está a nos exigir para o pleno exercício dessa liberdade tão poderosa que é a “liberdade de manifestação”, o que o faremos analisando e comentando a dicção dos incisos mencionados acima. O artigo 5.º da Constituição Federal estabelece que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Proibindo o anonimato, ocorre automa-ticamente a proteção da esfera íntima dos destinatários da manifestação proferida. Em outras palavras: caso alguém, dentro de sua liberdade de dizer o que pensa, extrapole os limites e ofenda a honra de outrem, deverá ser devidamente responsabilizado, podendo até ser condenado por danos morais, conforme explicado na edição anterior de nossa coluna. (...) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, indepen-dentemente de censura ou licença; Muitos dizem que a liberdade assegurada neste inciso é apenas figurativa em razão da e-xistência de prévia avaliação do conteúdo pelo poder público. Contudo, o referido filtro visa a-penas e tão somente proteger instituições como a família, ao indicar o melhor horário para que aquela determinada expressão de atividade seja exposta, não impondo qualquer tipo de bloqueio à livre expressão. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas e-xigido prévio aviso à autoridade competente. Mais uma vez nosso texto constitucional garante a liberdade de reunião de pessoas em locais públicos para manifestarem e discutirem qualquer assunto, sem que para isto seja exigida permissão de qualquer autoridade pública; no entanto o comando legal determina a comunicação prévia à autoridade competente com o intuito


Direito de garantir a ordem e segurança da pluralidade. Ou seja, para que essa liberdade possa ser fruída, o atendimento das exigências apontadas deve ser a primeira providência adotada pelos organizadores da reunião pública, devendo estes informar à autoridade competente, o local, horário e eventual caminho a ser percorrido, caso seja uma manifestação itinerante. Importante relembrarmos que DEMOCRACIA não é sinônimo de LIBERDADE, e neste sentido, preciosos são os ensinamentos do grande jurista e professor PONTES DE MIRANDA , que assim lecionava: Pode haver democracia sem que haja segurança suficiente para a liberdade. Pode haver liberdade sem haver democracia, se bem que os fatos te-nham provado ser precária tal liberdade sem normal vigilância do povo. Mostremo-lo. São eleitos os componentes do Parlamento (palavra de que usaremos para significar a assembleia legislativa, independentemente de ser parlamentar ou presidencial o governo). Se na Constituição, não se vedam as restrições às liberdades, isto é, se não foram elas asseguradas devidamente, com eficácia técnica, os parlamentos facilmente farão leis que as coarctem, ou lançarão mão das declarações de estado de sítio, ou da lei marcial, ou de outra medida de exceção, de modo que, durante certo tempo, se suspendem ou se elidem as liberdades.

Acredito ser de extrema importância parabenizar todos os cidadãos que, cansados do atual panorama, emprestaram sua revolta para dar o impulso inicial ao movimento que abriu e continuará abrindo novas possibilidades de demonstrar como as coisas devem ser. E para finalizar a coluna desta edição, utilizo-me uma vez mais das inteligentíssimas palavras do já citado e festejado Mestre PONTES DE MIRANDA : O resultado de tal contemporaneidade entre pensarem-se os problemas e sentir-se a necessidade de resolvê-los imprime cunho especial ao nosso tempo. Não esperamos mais um século, ou alguns séculos, para que o pensamento do passado se realize no presente. A ação é imediata e por bem dizer rente ao pensamento. Como os pensamentos são muitos, a luta é mais acesa, não só a luta dos pensadores entre si, ou dos homens de ação uns com os outros, mas também entre pensadores e homens de ação, misturadamente.

Assim, fácil constatar a necessidade de se ter assegurado em lei a tão discutida liberdade de manifestação, de forma a garantir à segurança necessária a todos aqueles que elejam esta via como a adequada às transformações.

Paulo Henrique Wilson

Bacharel em Direito, formado pela Universidade Paulista em Sorocaba Pós-graduando em Direito Civil e Empresarial no Complexo Educacional Damásio de Jesus


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Vai uma panqueca aí?

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ocês já devem ter visto várias vezes na tv e ficado com água na boca. Doces, macias, com gotas de chocolate, sorvete, chantilly, coberturas. Empilhadas saborosamente para saciar sua fome. Quentinhas e macias no café da manhã.

Panquecas!

Panquecas, do inglês pancakes (bolo de frigideira... Doido, né). Aqui no Brasil, muitas vezes, consumidas salgadas, têm infinitas versões. Aquelas que habitualmente vemos por aqui são as versões mais finas, baseadas nos crepes europeus. Estas são enroladas em seus recheios e depois reaquecidas, possuem uma decoração baseada em

molhos, muitas vezes menos espessos. No entanto, abordarei as versões americanas, que são mais fofuchinhas, rechonchudas, gorduchinhas. A grande diferença entre as panquecas americanas e os crepes europeus é a adição de algum tipo de fermento, gerando esse crescimento graças às reações químicas que produzem um desprendimento gasoso capaz de expandir massas elaboradas com farinhas, amidos ou féculas, aumentando-lhes o volume e a porosidade, deixando -as mais macias, mas tirando a possibilidade de serem enroladas. Sem problema, gente, porque empilhadas elas ainda ficam uma delícia, e até mais bonitas!


Gastronomia Mãos à massa (não necessariamente, pode usar um garfo ou uma colher pra misturar, mas é melhor usar um fouet mesmo!).

Ingredientes: 1 copo de farinha de trigo 2 colheres de sopa de açúcar 1 colher de chá de sal 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio 1 colher de chá (rasa) de fermento químico em pó ¾ copos de leite 2 colheres de sopa de vinagre branco 1 ovo 1 colher de sopa de manteiga derretida

Preparo: - Misturar o vinagre com o leite e reservar durante 5 minutos. Enquanto o leite tá lá, curtindo o tempo dele, peneirar todos os ingredientes secos (a farinha, o açúcar, o fermento, o sal e o bicarbonato) em uma vasilha grande. - Misturar a manteiga derretida, o ovo e o leite. - Misturar os ingredientes sólidos com os líquidos até obter uma massa homogênea.Para o preparo, utilizar, em fogo baixo, uma panela anti-aderente, de preferência uma panquequeira.Colocar na panela com uma

colher grande, uma concha ou diretamente do recipiente onde está a mistura. Atente a não fazer uma massa muito grossa, para que não fique crua dentro. - Quando ela se estabilizar e não escorrer mais para os lados, você poderá colocar chocolate em gotas ou frutas picadas. Isso as deixa muito bonitas e saborosas. A hora certa para virar é quando você perceber bolhas aparecendo na massa, deixe borbulhar por aproximadamente 5 segundos e vire. NOTA IMPORTANTE, MEU QUERIDO AVENTUREIRO DA COZINHA: Nunca, jamais, em hipótese alguma aperte a panqueca com sua espátula depois de tê-la virado. Isso irá remover o ar e fará com que ela perca muito de sua maciez. Você foi avisado ò.ó!

Sugestões de consumo: Passar nutella (vish, as mina pira) nas faces das panquecas, empilhar 4 delas, colocar uma bola de sorvete da sua preferência no topo, rodear esse sorvete com chantilly e decorar com cobertura. Versão saudável (mas nem tanto): Passar geleia de sua preferência nas faces das panquecas, empilhar 4 delas, colocar uma bola de açaí no topo, rodear com banana e morango e cobrir com granola e mel.

Alexandre Takahashi

Formado em Gastronomia pela UNISO - Universidade de Sorocaba E-mail: alexandre@zero15.com.br


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De Porto Feliz (SP) “para as passarelas do mundo”, a modelo Natália Contreras conta sobre suas viagens, seus trabalhos mundo afora, suas próximas conquistas e como passou a ver a vida após tantas experiências. Confira a entrevista !

Fotos: Cleber Martins

DE porto feliz para os outdoors do mundo !

Texto: Rafaela Lara

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Prata da Casa

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sonho de ser modelo não a acompanha desde pequena, mas seus traços perfeitos não deixavam dúvidas quanto a sua capacidade e logo chamaram a atenção. Natalia Contreras foi a Miss Monções em 2007, e partir de então ganhou cada vez mais notoriedade no mundo da moda. A modelo galgou seu espaço em um mercado extremamente concorrido através de muito esforço, sempre superando as adversidades e, claro, usando toda a sua beleza, simpatia e humildade. Natalia Contreras tem ascendência chilena, mas foi muito além do Chile e de Porto Feliz, através de seu trabalho ela pôde conhecer parte do continente asiático e europeu, mas isso ainda é só o começo de uma longa carreira de sucesso e “shootings”. Em entrevista a Revista Zero15, a jovem contou desde os primeiros trabalhos até o que pretende para o futuro. Confira!

Zero15: Como você chegou no mundo da moda? Natalia: Depois do Miss Monções, fui convidada para participar de um concurso em Salto. Não ganhei mas fiquei entre as finalistas. Então, fiz um curso basico de maquiagem, postura e passarela. Logo em seguida me mudei pra São Paulo para estudar e trabalhar, mas não como modelo, eu já havia praticamente desistido. Então, fui acompanhar uma amiga até uma agência em São Paulo, o diretor gostou de mim, e fui convidada para trabalhar com eles. Depois de um tempo trabalhando em São Paulo (dessa vez como modelo), fui fazer o internacional.

No início tudo é difícil, falta dinheiro, falta experiência“....”

Zero15: Mas e aquela vida de glamour que todas as meninas imaginam ? Natalia: Glamour ? Por muitas vezes eu tive de contar moedinhas pra pegar o metrô para ir nos castings (seleções para trabalhos). Perdi a conta de quantas vezes, no intervalo dos castings, tive que comer “porcaria”, pois o dinheiro que eu tinha não dava pra comer coisas saudáveis. “Até hoje não vi muito do glamour não (risos).” Claro que depois, com a experiência e com os trabalhos, as coisas melhoram, mas no início é muito sofrível. Pelo menos para mim, que não venho de berço Zero15: Você sempre quis ser modelo ? Natalia: Não, na verdade eu sempre quis conhecer de ouro foi. Esse também o motivo para que eu o mundo, e ser modelo foi a forma que eu encontrei valorizasse todoo apoio que meus pais me deram, pra que eu pudesse realizar o meu sonho, pois eles para concretizar meu sonho. se sacrificaram bastante para que isso pudesse Zero15: A partir de quando você passou a se acontecer. considerar realmente uma modelo ? Natalia: A partir do momento que comecei a Zero15: Quais países já conheceu através do seu trabalho ? ganhar dinheiro, a sobreviver disso. Natalia: China, Tailândia, Indonésia, Filipinas, Zero15: Quais foram as dificuldades que você teve Cingapura, Hong Kong, Croácia, Emirados Árabes, Portugal, França e Malásia de enfrentar ? Natalia: Muitas, especialmente financeiras.


Fotos: Cleber Martins

Texto: Rafaela Lara

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Prata da Casa Zero15: E qual desses lugares mais te impressionou? Natalia: Cada lugar tem sua própria beleza e cultura, mas Cingapura me impressionou muito, pela sua beleza e organização.

uma vida mais natural e simples possível.

Zero15: Você faz regimes rigorosos para se manter no peso? O que faz na véspera de uma sessão de fotos, por exemplo ? Natalia: Não faço nenhuma dieta maluca. Procuro Zero15: Para quais marcas famosas já trabalhou? me alimentar de forma mais saudável possível Natalia: Fiat, Seda, Avon, Toyota, KFC, Mc e me exercitar. Antes de um trabalho, procuro Donalds, Coca-Cola, Banco Bradesco, Nestlé, hidratar a pele de melhor maneira possível. Vivo e Tim. Zero15: O que mudou em você após todas essas Zero15: E qual trabalho foi mais desafiador? experiências? O que isso agregou em sua vida? Natalia: Foi quando eu fiz a campanha para o Natalia: Eu amadureci muito, talvez muito cedo Shampoo Seda. Eu havia esperado muito por isso (risos). Aos 17 anos já tinha que me virar sozinha, e queria fazer o meu melhor. em uma cidade como São Paulo. Porém, hoje me sinto preparada para qualquer coisa. Aprendi Zero15: No âmbito profissional, você já sofreu que as coisas não caem do céu, e se você quer algum tipo de preconceito? algo, tem que ir à luta, e batalhar MUITO. Nada Natalia: Às vezes pela altura. No meu caso, não cai do céu ! foi tão forte, porque sou modelo comercial. Isso é um assunto que está sempre sendo questionado. Zero15: E, pra finalizar, que conselho daria para quem está iniciando ou querendo inciar no Zero15: Como você encara a competitividade? mundo da moda ? Natalia: Faz parte ! Acho que se encarado de Natalia: Seria isso: batalhar, ir atrás do seu sonho. forma positiva faz com que queiramos sempre Se você acha que alguém vai te parar no meio da fazer o melhor, ter um diferencial e sempre ser o rua e te chamar pra ser top, sendo uma proposta mais profissional possível. séria, esqueça. Pode até acontecer, mas é muito raro. Vá atrás do seu sonho! Zero15: Quais modelos te inspiram ? Natalia: A Gisele para mim é o maior exemplo Veja mais fotos da Natalia Contreras como modelo, principalmente por ser brasileira. Também gosto muito da Miranda Kerr no final dessa edição! (supermodel australiana). Gosto muito das duas pelo profissioalismo e por tentarem sempre levar

Rafaela Lara

Estudante e Formanda em Letras pela Universidade Paulista-UNIP E-mail: rafaela@zero15.com.br




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Moda Vintage! Olá meninas! A terceira edição do VISTA-SE está com cara nova! Vocês vão poder acompanhar cada edição com um estilo diferente e, além disso, vou buscar sempre apresentar peças que possam encontrar em qualquer loja para vocês se inspirarem, procurarem e se vestirem!

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Vintage.

oje o nosso estilo é o Para as que não sabem, o estilo vintage é uma recuperação das décadas de 20, 30, 40, 50 e 60 com o contemporâneo. A peça chave dos dois looks é a saia plissada, que teve origem nos anos 50/60 com o modelo clássico da maravilhosa Marilyn Monroe.

LOOK 1 Trabalho, cinema ou jantar? Este look pode ser ideal a qualquer ocasião! A cor nude é a principal cor do estilo vintage. Esse vestido com saia plissada é um charme, e pode ser chique pelos seus detalhes e recortes, como também casual com sobreposições, que no caso, fizemos com um blazer marinho. Cheio de acessórios vintage, ele até ficou com um toque romântico e super na moda!


Vista-se! LOOK 2 Quer algo descontraído, vintage e lindo? A saia plissada longa em cor forte dá um destaque para o modelito! Para fechar o look, colocamos uma regata florida e uma jaqueta jeans. Nos acessórios não podia faltar as famosas bolsa e botinha vintage caramelo!

Dica!

Para quem tem seios grandes, os dois looks apresentados são ideais, pois a atenção é distribuída ao longo do corpo, aumentando a silhueta e não existe decote e nem detalhes que possam chamar atenção na parte de cima. Além disso, tanto o blazer quanto a jaqueta jeans usados como sobreposição ajudam a dar uma diminuída no busto. Espero que gostem dessa edição e fiquem atentas para a próxima! Vistam-se.

Fotos por: Cleber Martins Modelo: Mariane Limoli Todas as roupas são da

Mari Modas

Isadora Cato

Estudante de Moda na ESAMC - Sorocaba Fashion Designer E-mail: isadora@zero15.com.br


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S Práticas sustentáveis nas empresas

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s práticas sustentáveis devem se estender também ao ambiente de trabalho. É lá que passamos boa parte do dia. Além de gerar um ambiente muito mais agradável, certas práticas evitam a degradação do meio ambiente e geram economia nas contas. Podemos começar com a famosa “carona”. Diminuiremos os gastos com combustível e manutenção do automóvel; diminuiremos também a emissão de gases poluentes ao meio ambiente. Além de criar um bom convívio entre colegas de trabalho. Já no ambiente de trabalho, podemos adotar práticas muito simples mas com grandes resultados.

acumular coisas em cima da sua mesa e ocupar espaço e deixar tudo bagunçado, gerará grande gasto de energia para impressão além do uso excessivo de papel. É realmente necessária essa impressão? Revise muito bem os arquivos e procure sempre usar os dois lados das folhas para essa impressão. Use sempre o modo rascunho para documentos não importantes.

Idéias:

→Desligue sempre o Monitor sem uso: Procure sempre desligar o monitor do computador quando não estiver em uso (em horários de almoço, reuniões etc).

→ Materiais do escritório: É muito importante que o lixo gerado no escritório seja devidamente separado, pois boa parte irá para reciclagem. Uma parte do lixo poderá ser reaproveitada na própria empresa, por exemplo, papéis que virarão bloquinhos de papéis para rascunhos e outras anotações. Segundo o “Earth Works Group”, anualmente, funcionários de escritórios jogam em média 500 quilos de material reciclável de boa qualidade no lixo.

→Tecnologia a favor: É possível realizar importantes reuniões, mesmo a distância. Economiza-se tempo e dinheiro sem esse deslocamento além de poluir menos. Precisamos usar a tecnologia a nosso favor!

→Ar Condicionado: É o grande vilão da conta de energia e inimigo do meio ambiente. Mantenha as janelas e portas sempre fechadas. Cortinas também deverão ser mantidas fechadas, pois com a entrada da luz solar dentro do ambiente, aumentará a temperatura interna, exigindo mais trabalho dos aparelhos. A manutenção periódica dos aparelhos é essencial. Seus filtros deverão sempre estar limpos, pois a sujeira prejudicará a circulação do ar afetando o bom funcionamento do motor e

→Hora do Café!!!: Evite o uso de copos plásticos. Por que não ter a própria caneca? Ou ter a própria garrafa de água? Tão mais prático. Tão mais ecológico.

aumentando o consumo de energia. Durante meses frios, janelas abertas resolvem o incômodo do calor!

→Acúmulo de Papéis: Não saia imprimindo tudo que vê pela frente. Além de

→Luzes Ecológicas: As lâmpadas de LED gastam até 70% menos energia do que as


Sustentabilidade outras lâmpadas. Opte sempre por elas! Sempre que não utilizado o local, apague as luzes. →Coleta Seletiva: mais da metade do lixo gerado em empresas poderá ser reciclado. É essencial a separação e destinação adequada de materiais. Latões de cores específicas e devidamente etiquetados é sempre a melhor ideia. Boas Práticas gerarão inúmeros benefícios a empresa e seus colaboradores, além de serem grandes aliadas do meio ambiente. Um programa adotado por grandes e pequenas empresas, que gera resultados imediatos, tanto para seus colaboradores, quanto para seus clientes e para a própria empresa, é o chamado “Programa 5S”. O Programa 5S tem como principal objetivo mobilizar e conscientizar toda a empresa para qualidade do ambiente de trabalho, através da organização e da disciplina do local de trabalho.

“Unir ideias sustentáveis à práticas rotineiras do dia a dia gerará bem estar no ambiente de trabalho e contribuirá com o meio ambiente.” Por que “5S”? Cinco palavras japonesas iniciadas com S: - Seiri : utilização - Seiton: ordenação - Seiso: limpeza - Seiketsu: higiene - Shitsuke: autodisciplina

UTILIZAÇÃO - Separar sempre o necessário do desnecessário. Eliminar do espaço de trabalho tudo o que não for útil. ORDENAÇÃO - Todas as “coisas” sempre em seu lugar. Organizar o espaço de forma eficaz. LIMPEZA - Limpar e manter a limpeza em ambiente de trabalho. Procurar sempre melhorar o nível de limpeza. HIGIENE - Sempre tornar saudável o ambiente de trabalho (ou o mais próximo disso...). Evitar coisas supérfluas e desordenadas. AUTODISCIPLINA - Tornar rotina e ter padrão na aplicação dos “S”anteriores. Incentivar esforços e aprimoramentos de todos. Quando se consegue praticar todas essas etapas, os benefícios são rapidamente percebidos. → Perde-se menos tempo procurando por objetos. Aumenta-se a produtividade. Só se mantém no ambiente, objetos realmente necessários. → Reduz-se o desperdício de materiais e melhora-se o aproveitamento dos outros. → Melhora-se a qualidade de produtos e serviços prestados. → Redução significativa nos acidentes de trabalho. → Maior satisfação dos colaboradores e clientes, com o trabalho.

Carolina G. Menk Pós graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho Pós graduada em Gestão Ambiental Graduada em Engenharia Florestal E-mail: menk@zero15.com.br




M

Um “salto” no futuro O

salto alto, responsável por nos deixar com a auto-estima lá em cima também provoca euforia e uma pitada de loucura em qualquer vitrine ou passarela. Diante de tantas ofertas de modelos e cores só podemos ter uma certeza: agora escolhemos o que mais combina com nossa personalidade, e isso de alguma forma define um pouco de nós. Se o salto é alto, ou baixo, fino, grosso, plataforma ou meia pata, não importa o modelo, sabemos que cada um deles nos provoca diferentes sensações de confiança quando combinados com acessórios ou aquela peça chave de roupa. Até aí tudo bem, mas o poder do salto alto já mexia com homens e mulheres há muito tempo atrás. A princípio, o sapato surge como meio de

proteção. Existem registros de sapatos que os primitivos usavam para proteger os pés do frio e pra dar mais segurança no caminhar, mas desde a sua origem o calçado não era apenas um objeto meramente funcional, ele já carregava valores ornamentais e sociais. Enquanto os Gregos e os Romanos usavam sandálias com fios de ouro, folhas de papiro e outros metais, o povo andava descalço, os calçados tinham cores diferentes para diferenciar os cargos de oficiais, imperadores e senadores. Depois os Egípcios começam a utilizar peles e técnicas artesanais para a fabricação das sandálias e elas assumem outra importância além da estética, agora ela indica a posição social que o indivíduo pertence.


Moda na, i h C na lheres , u X e lo X das m enos u c é u o s pés peq idade e d m io os cesse inil iníc vam e m e n o f N rma rma ando e. e o p f z d de que imboli alida a r u pa eis, s sens frág

Com o advento do Renascimento o sapato encontra-se no patamar de praticidade e proteção, ao contrário da estética de luxo do período anterior. No próximo século, XII, eis que surgem as poulaines, que caracterizavam-se pelo estreitamento e alongamento das pontas, e o comprimento do bico era proporcional à posição do indivíduo na sociedade, é ai que começa a competição hierárquica, mas logo logo esse tipo de sapato foi proibido pelo rei da Inglaterra naquela época, Henrique VIII, por ter pés largos ele achava incomodo e doloroso. Um grande comércio de peças do vestuário (inclusive sapatos) vem com o posicionamento de uma nova classe social nos séculos XV e XVI. Os calçados tornam-se mais diversificados e complexos. Os modelos masculinos têm as formas mais quadradas e confortáveis, já para as mulheres o uso do salto foi criado para elevar sua altura. Existem diferentes opiniões a respeito dos saltos, alguns têm como origem as chopinas provenientes da China ou Turquia, que eram sandálias com plataformas onde a altura dos solados apontava o nível social e chegavam a attingir 40 cm.! Falam de casos de senhoras da corte que elevavam suas plataformas até 70 cm, e precisavam de criados para conseguirem equilíbrio. O que me lembra bem alguns sapatos e situações de hoje em dia é que as plataformas e os saltos estão desde a antiguidade associados a situações solenes, quando os movimentos corporais da época eram

bastante contidos, as mulheres mais observadoras imaginavam que poderiam ganhar contornos mais sensuais com o calcanhar elevado, projetando o tórax para frente ressaltando os seios. No século XVIII (até que enfim) são estabelecidas as variações de “gosto”, os sapatos já eram produzidos artesanalmente, mas dessa vez com novas exigências de praticidade e funcionamento, se caracterizavam para diferentes ambientes: cidade, campo e estrada, surgindo assim calçados para passeio e para o trabalho. O estilo predominante dos calçados femininos neste período são as botas em couro ou cetim e trabalhadas de maneira intensa. Nos masculinos todos em couro preto e com a presença do elástico, invenção deste período que torna o calçar mais confortável. Com a vida noturna européia crescendo e a figura feminina suscetível a mudanças, a moda marca o inicio do século de 1900 com a figura o estilista, os sapatos de estilo de boneca, fechamentos com botões, bicos, laços, peles, saltos grossos, altos e baixos, texturas diferentes e tudo que se possa imaginar em ornamentos.


M Nos anos 20, Coco Chanel cria o desenho de um sapato aberto no calcanhar, que se torna o clássico sapato “Chanel”. Diga-se de passagem, inspirou outros modelos de sapatos de vários estilistas, e eles por sua vez reinventaram formas e transformaram o calçado em objeto de desejo. Nos anos 50, surge o famoso stiletto, sapatos de salto alto tipo agulha. E junto aos bicos finos alongados, Perugia Ferramo e Jacques Fath são nomes importantes nesse período e através deles elaboram-se novas formas, bicos, desenhos de salto e proporções para os calçados da década de 50. A cultura norte-americana faz a cabeça da juventude nos anos 60. A contestação estudantil, na figura da atriz Audrey Hepburn difunde a “Ballerina”, famoso sapato baixo de bico arredondado. A NASA inspira o mercado do vestuário e os calçados adotam matérias “futuristas”. Com o surgimento da mini-saia, são apresentados a botas longas e justas, com materiais mais confortáveis, condições de impermeabilidade, transpirações e acabamentos e colocação se destacavam nas indústrias do setor. A década de 70 é conhecida pela extravagância não só nos sapatos, muito brilho, verniz, saltos grossos, plataformas, mas as cores neutras finalizam a década. O calçado ganha vida e deixa de ser um simples acessório de moda nos anos 80, não se encontra um único estilo definido para cada momento. Nos anos 90 o panorama estético é amplo, temos revivals de outras décadas, uma explosão de estilistas desenhando e lançando coleções. Termino a matéria falando do nosso querido século XXI, onde as junções de técnica para criar outros sapatos dão super certo, o conflito da tecnologia e o artesanato que nos dão um amplo leque de escolha na hora da compra, os saltos que reduzem o impacto e nos proporcionam mais conforto, designs inusitados e diversas texturas, isso tudo só nos da uma certeza, vivemos na época que impera a dinâmica industrial baseado na mistura da moda, alta tecnologia, mão de obra, marketing e design, no que se diz respeito a salto alto, auto-estima e conforto estamos bem calçadas!

Gabriela Avancci

Estilista e consultora de Moda Formada em Design de Moda pela CEUNSP E-mail: avancci@zero15.com.br


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S

Voto aos 16 A

ssim como o voto feminino, o voto dos analfabetos e negros, o voto aos 16 anos foi fruto de muita luta e manifestação – no caso foi incorporada á Constituição Federal de 1988 graças á manifestações estudantis. Essa conquista demostrava o interesse do jovem em participar da democracia do nosso país, o interesse em ser ouvido. Podemos percorrer os livros de história e constatar que os jovens estiveram presentes em diversas manifestações políticas importantes, um exemplo disso é o “Movimento Caras-Pintadas” realizado no início da década de 90 e que possuía como objetivo lutar pelo impeachment do então Presidente do Brasil Fernando Collor de Melo.

Essa volta ao passado é importante e necessária para visualizarmos a força que o jovem tem quando participa da política nacional, e cobra por seus direitos. E uma importante forma de participação é o voto.

O voto é obrigatório para homens e

mulheres de nacionalidade brasileira entre os 18 anos de idade até os 70 anos de idade e facultativo para aqueles que têm 16/17 anos, idosos á partir de 70 anos, analfabetos e portadores de deficiência física ou mental (desde que possua autorização da justiça eleitoral). Obviamente que aos 16 anos de idade os jovens possuem preocupações com-


Sociedade patíveis com a sua idade, como a escola e o primeiro emprego, por exemplo, mas a participação do jovem na política do seu Estado e Município é peça fundamental para a diminuição dos índices de corrupção em todo o país. Por ser um público mais adepto ás redes sociais e tecnológicas o jovem pode ser considerado uma ferramenta importante de mobilização política, além disso, por estar em uma fase de aprendizado o jovem possui muito mais facilidade para aprender sobre política e conseqüentemente transmitir aquilo que aprende aos mais leigos no assunto, fazendo com que a corrente da democracia percorra por diversos lares do nosso país.

ou a cer tidão de nascimento e um comprovante de residência recente (uma conta de água, luz ou telefone que contenha o endereço do eleitor) e seu título ficará pronto na hora ou solicitar pelo sistema TÍTULO NET.

Por fim, a mobilização de toda a população é uma ferramenta importante para mudanças significativas no Brasil, aqui incentivamos os jovens á tomarem o primeiro passo importante rumo á democracia – o voto, mas existem outras formas de participação social, a consciência na hora do voto é apenas uma delas. Devemos resgatar o espírito patriota que faz com que as pessoas saiam às ruas e reivindiquem seus direitos e os jovens, Apesar da não obrigatoriedade do voto por toda a sede de mudança e por serem os “donos aos 16 anos, o jovem deve se conscientizar que do futuro” de toda uma nação, devem encabeçar esse é o primeiro passo para que ele exerça seu a transformação que nosso país tanto precisa. papel de cidadão. Ao tirar seu título de eleitor ele estará contribuindo para melhoras significativas em seu país, ele poderá através do voto escolher aquele que o representará na esfera governamental. É por isso que é importante que o jovem pesquise bem seus candidatos e escolha aquele que de fato representa seus ideais. Pesquisar, ter sua própria opinião é essencial para que seu voto possa ajudar a melhorar nosso país. Não é válido votar no candidato que o colega, o avô ou a tia falaram que é o melhor, a pesquisa de propostas é o primeiro passo para definir aquele que irá te representar na esfera governamental.

Vote com consciência!

Tirar o título de eleitor é muito rápido e fácil, basta ir ao cartório eleitoral do Município em que mora, portando seu RG original

Ana Carolina Felipe Estudante de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo - USP Atualmente trabalha na Secretaria de Desenvolvimento Social e Sustentável da Prefeitura Municipal de Porto Feliz




G

Vista-se Plus! Looks mais despojados, estampas e cores mais fechadas ganham a vez nesta edição.

M

uitas mulheres que usam moda plus size fogem de roupas com estampas, pois acham que não podem usá-las porque as engordam, mas aí vai uma dica: Peças estampadas com fundo escuro diminuem o tamanho e com fundo claro aumentam. O mesmo vale para estampas grandes, que não valorizam as gordinhas, mas podese usar e abusar das estampas pequenas. O preto básico não poderia faltar para dar uma emagrecida onde você acha que é maior. Um blazer acinturado também ajuda a emagrecer, pois esse é o intuito de muitas gordinhas. Um shorts não tão apertado pode valorizar as suas pernas e para aquelas que têm muitas celulites na coxa e deseja esconder, o ideal é usar com uma meia calça. Esse modelo de shorts acaba disfarçando a barriguinha e também o quadril. Sendo ele de meia coxa, valorizou totalmente a perna e quebra o tabu de que gordinhas não podem usar shorts curto.

DICA: Shorts com esse tipo de prega disfarça a região do baixo ventre, somente

tome cuidado com as pregas de alguns shorts, algumas podem te engordar, procure por pregas discretas.


Vista-se!

A cruz se tornou tendência nessa estação. Nada melhor que vir em um look preto, uma roupa q alonga a silhueta e uma estampa em alta. A blusa mais longa e um pouco mais larga ajuda a esconder as gordurinhas, e não deixa nada marcado. Os acessórios vieram para complementar o look mais despojado e centralizando a atenção para o seu rosto. A calça montaria acaba modelando o corpo e o deixando muito bonito.

Fotos por: Cleber Martins Modelo: Caroline Pauleto Martins Todas as roupas são da

Abaré Modas

Bárbara Tagliatti

Stylist Estudante de Moda na ESAMC - Sorocaba E-mail: barbara@zero15.com.br


Baiuka Presen

Rua: AndrĂŠ Rocha, 69, Centro - Porto F Contato: 15 - 3262-6921


ntes

Feliz/SP

Presentes Utilidades Brinquedos Bijouterias Acess贸rios


L

O reconhecimento tarda, mas não falha! A

grande ocorrência de sucesso após a morte para escritores não é uma boa notícia para os donos do ofício atualmente. Bem, nunca foi e, é pior hoje. Explico: É desanimador para qualquer artista a falta de reconhecimento, contudo, a acessibilidade que os novos veículos de informação ofe-recem, torna a questão ainda mais incompreensível. Escritores amadores modernos (ou pós-modernos) têm a grande vantagem da internet, desde a obtenção de recursos para a co-nstrução textual, divulgação, publicação das obras, até o contato direto com os leitores.

Entretanto, a possível falta de retorno dos chamados seguidores, têm se tornado um grande empecilho na formação dos jovens escritores. A disposição do mundo virtual fez que o sucesso deixasse de ser uma recompensa consequente, e passasse a ser motivo principal na construção da literatura. Muitas vezes deixam que a obsessão por sucesso reprima o talento. Há inúmeros exemplos de reconhecimento póstumo. Uma amostra brasileira bastante conhecida é Lima Barreto (1881 – 1922), apesar de ter sido um grande jornalista, foi vítima


Literatura de preconceito por ser negro nascido escravo e alcoólatra. Depois do óbito causado por problemas psicológicos, obras como Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) obtiveram o devido reconhecimento. Autores que não visavam sucesso o conquistaram por puro efeito de suas obras, e parte destes não viveram o bastante para presenciar o prestígio. Dentre eles estão além de Lima Barreto, Oswald de Andrade, Emily Dickinson, Herman Melville, Van Gogh e Franz Kafka. Inclusive John Ronald R. Tolkien que morreu quase trinta anos antes de ver sua trilogia Senhor dos Anéis superar o lucro de 500 mi-lhões de dólares. Oswald de Andrade foi vítima de uma crítica pouco indulgente da sociedade contemporânea. Costumava chocar os intelectuais colocando em xeque a poesia parnasiana, propôs um novo modernismo que não foi bem aceito enquanto vivo. Uma das definições da palavra “sucesso” compreende “acaso”, o que nesse contexto não significa necessariamente pós-morte, isto é, escrever sem estar apreensivo a respeito de quantidade e grado de leitores. Apesar de desejáveis a aceitação e popularidade são frutos que podem ser co-lhidos maduros.

Anna Paula Oliveira

Escritora Proprietária do blog: annapaulaoliveira.wordpress.com E-mail: annapaula@zero15.com.br


Editorial - Moda That´s all .... Mais uma vez, esse Editorial é a nossa forma de dizer muito obrigado a todos os patrocinadores e lojas, e também aos modelos, stylists e maquiadores. Fica também aqui o nosso agradecimento ao pessoal da Dupstudio (www.dupstudio.com) que diagramou a nossa revista, trabalhando com profissionalismo e eficácia.

Esperamos que gostem das fotos! Obrigado e até a próxima!

Modelos Amanda Semi-Jóias: Bia Moraes Mari Modas: Vitória Traversin, Giovana Sembenelli, Viviane Albiero, Mariane Limoli e Felipe Ramos Loja Packa Nóia: Emanuelle Quagliato Elegance Noivas: Evellin Garcia, Vivian Wanessa e Caroline Pauleto Martins Abaré Modas: João Francisco Galvão, Beatriz Segato,David Luciano e Coluna Vista-se: Mariane Limoli Coluna Vista-se Plus: Caroline Pauleto Martins

Makers

Aline Corrêa: Elegance Noivas e Abaré Modas Isadora Cato: Paca Nóia Barbara Tagliatti: Mari Modas

Muito obrigado a todos, e até a próxima.


Felipe Ramos Veste: Mari Modas Fotos/Styling: Cleber Martins



Vit贸ria Traversin e Giovana Sembenelli vestem: Mari Modas Fotos: Cleber Martins Make e Styling: Barbara Tagliatti


Beatriz Segatto e João Galvão vestem: Abaré Modas Fotos: Cleber Martins Make: Aline Corrêa



Mariane Limoli veste: Mari Modas


Viviane Albiero veste: Mari Modas Make e Styling: Bรกrbara Tagliatti


Larissa Diniz Veste: Priscila Camargo Moda Intima


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Caroline e Wanessa vestem: Elegance Noivas Make: Aline CorrĂŞa



Caroline e Wanessa vestem: Elegance Noivas Make: Aline CorrĂŞa


Emanuelle Quagliato Veste: Paca N贸ia




Natalia Contreras Foto: Cleber Martins


Natalia Contreras Foto: Cleber Martins



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