MAIS EDUCATIVA_MAIO2019

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MAIO 2019 | Nº72 | 10 x ano | REVISTA DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÃO PODE SER VENDIDA

DIRETORA: SOFIA REBANDA

Murta Tudo o que diz são rosas! Waze Entra na sua “private party”

PATROCÍNIO:

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Carly Santos Revela-te as novidades do seu canal

Moda Melhores tendências primavera/ verão


ENSINO SUPERIOR PÚBLICO

POLITÉCNICO DE SETÚBAL Tens tudo para vencer

LICEN CIATU RAS ENGENHARIA E TECNOLOGIA CIÊNCIAS EMPRESARIAIS CIÊNCIAS SOCIAIS, EDUCAÇÃO E DESPORTO SAÚDE Juntos fazemos o amanhã

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ou segue um caminho diferente com um dos nossos 26 CTeSP – cursos técnicos superiores profissionais


04 MEGA NEWS

­OEJDF

Festas académicas com pinta… É com a Mega Hits!

06 ESCOLAS 12 A TUA ESCOLHA 26 ENTREVISTA 30 MÚSICA 34 MÚSICA 36 SAÚDE 40 MODA O ADN da tua Escola

Formação Profissional Carly Santos

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Waze: entra na sua “private party”

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Murta: tudo o que diz são rosas! Os melhores snacks para levares para a escola

44 QUEBRA-CABEÇAS 46 DECOJOVEM

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As melhores tendências desta estação por Sara Vicario

editorial Dá mais energia ao planeta!

Podes ganhar o Private Party, o novo álbum do Waze! Só tens de estar atento à Mais Educativa!

O futuro é feito de escolhas que traçam os diferentes caminhos da vida. Tudo é feito de começos e a indecisão faz parte do percurso, mas tu tens o poder de o definires. Para tomares sempre as melhores decisões, conhecer tudo sobre as várias vias e opções de formação disponíveis é meio caminho andado para a realização e satisfação, que vem acompanhada de alegria e bem-estar no dia a dia. Por isso, damos-te a conhecer a formação profissional e as oportunidades que esta via de ensino te pode proporcionar.

Para te manteres sempre saudável e em forma, terás a oportunidade de treinar um mês grátis na Fitness Hut!

E um Monitor Alienware para veres os melhores filmes e séries? Vinha mesmo a calhar, não vinha?

E sabes o que também causa bem-estar? Uma alimentação saudável! É por isso que te damos as melhores dicas de quais os snacks que podes levar para a tua escola!

Para que o teu corpo e mente esteja sempre no seu melhor, o Murta aquece-te o coração com a sua música e maneira de ver e viver a vida pois, na verdade, “tudo o que diz são rosas”!

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passatempo

“Conhecimento é poder” e sempre será.

Quem fala de melhores dicas de alimentação e saúde, fala também das melhores dicas de moda, para arrasares no meio dos amigos e, mais importante ainda, te sentires sempre bem na tua própria pele! A influencer Sara Vicário preza, acima de tudo, o conforto e, desta forma, revela-te algumas das melhores e confortáveis tendências desta primavera/verão.

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Sabe como podes ganhar tudo isto em: www.maiseducativa.com/artigos/ passatempos-a-decorrer/ ou no nosso Instagram (@mais_educativa)!

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Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda

NIP C n º 510080723 E m pr esa jor n al i sti c a i n sc r i ta c om o n º : 223852 C api tal S oc i al : 22.500 eu r os D E TEN TOR E S D E 5% OU M A IS D O C A P ITA L D A E M P R ES A : M ar i a da G r aç a A l v es R om ão dos S an tos 33, 33% | D u ar te J osé A l v es F or tu n ato 33, 33% | P au l o J or ge Fo r t u n at o 33,33% ADMINISTRAÇÃO E DIREÇÃO GERAL DA EMPRESA Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; Graça Santos, gracasantos@youngdirectmedia.pt ; Paulo Fortunato, paulofortunato@youngdirectmedia.pt Sede de redação: Rua António França Borges, nº 4A loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria Tlf: 21 155 47 91 Fax: 21 155 47 92 Email geral: geral@youngdirectmedia.pt

Por sua vez, Waze leva-te para a sua “private party”, para que te envolvas tanto no seu mundo íntimo, como em toda a energia frenética de uma festa que exala alegria. Para te manteres sempre em festa, a Mega Hits apresenta-te várias das Festas Académicas às quais não podes faltar. A YouTuber Carly chega à Mais Educativa para te mostrar como qualquer dificuldade pode ser superada e como as diferentes escolhas que fazes na tua vida, te podem trazer momentos e pessoas muitos especiais, que te acompanham sempre no melhor e no pior. Para finalizar, o teu raciocínio e atenção vai ser posta à prova e as gargalhadas não te vão faltar com as melhores “secas” no fim esta edição. Informa-te sempre, pois nunca te esqueças que “o sábio cria mais oportunidades do que as que encontra”. Que maio para além da brisa, do sol e do renascer das flores, te traga boas leituras e as melhores decisões.

www.maiseducativa.com Revista de conteúdos educativos para os alunos do Ensino Secundário

REDAÇÃO DIRETOR EDITORIAL Sofia Rebanda, sofiarebanda@youngdirectmedia.pt; DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL E DE PUBLICIDADE Duarte Fortunato, duartefortunato@youngdirectmedia.pt; ACCOUNT Gonçalo Pires, goncalopires@youngdirectmedia.pt; COLABORADORES EDITORIAIS MEGA HITS DESIGN Cristina Germano, imagem@youngdirectmedia.pt; COMUNICAÇÃO Hugo Silva, comunicacao@youngdirectmedia.pt; Colaboração Editorial Sónia Costa. ESTATUTO EDITORIAL Disponivel em https://www.maiseducativa.com/ficha-tecnica/ Tiragem: 12.500 exemplares Distribuição: Gratuita Periodicidade: 10 x ano Registo na ERC nº 126169 Depósito legal: 341259/12 TIPOGRAFIA E MORADA: Monterreina, Cabo da Gata, 1-3, Área Empresarial Andalucia, sector 2 28320 Pinto Madrid - Espanha BANCO DE IMAGENS :

Todas as imagens utilizadas nesta publicação, salvo as que estão creditadas, são retiradas do Adobe Stock,

Unsplash e Pixabay.

Sofia Rebanda , Diretora Editorial

ESTA PUBLICAÇÃO JÁ SE ENCONTRA ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO.


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mega news TEXTO E FOTOS: Mega Hits

Festas académicas com pinta...

Mega Hits!

é com a Bora fechar o ano em

? ! E D N GRA

TU ÉS MESMO FIXE! SUPER IMPECÁVEL. MEGA EXTRAORDINÁRIO… UMA PESSOA MESMO FOFINHA… QUIDUCHA E…. OK, JÁ PARÁMOS! :) LEVAS A MEGA HITS PARA TODO O LADO ENQUANTO ESTÁS A ESTUDAR E NÓS GOSTAMOS MESMO DISSO! EM CASA, NO TEU QUARTO, NA SALA, NO CAFÉ, NA BIBLIOTECA DA FACULDADE, NO JARDIM DA ESCOLA, EM CASA DOS TEUS AMIGOS, LEVAS A MÚSICA DA TUA RÁDIO NO TEU TELEMÓVEL, NO TEU PC PARA TODO O LADO. Mas quando o assunto é festa… aí somos nós que te levamos ao colinho! A MEGA HITS vai levar-te para TODAS as festas académicas de norte a sul do país. Podes dizer aos teus pais que estás autorizado a ir a todas, porque nós, que estivemos contigo a estudar, bem te vimos a dar no duro. Por isso agora Let’s Party! A festa já começou com a queima das Fitas de Oliveira de Azeméis e as Semanas Académicas de Mirandela e Viseu. Pela frente já estamos contigo na grandiosa Queima das fitas de Coimbra, no Estádio Universitário com DINO D’SANTIAGO, MISHLAWI e muitos mais. O Festival Académico de Lisboa também está por aí com MUNDO SEGUNDO & SAM THE KID, entre outros, na Cidade Universitária. Mas há mais! Até 13 de maio tens a Semana Académica da Guarda no Pavilhão Municipal com I LOVE BAILE FUNK, PROFJAM.

maio 2018

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Depois rumamos a norte com o Enterro da Gata de Braga. Pelo Gatódromo (Altice Fórum Braga) vão passar RICHIE CAMPBELL, WET BED GANG, DILLAZ, BLAYA e SILVA. E porque na Serra da Estrela não há só Sky e Chalés, a Semana Académica de SEIA recebe no Parque das Piscinas Municipais DEALEMA, THE FUNKING BASTARDS e muito mais!

ores A MEGA HITS contigo nas melh festas académicas… ONDE? A QUEIMA DAS FITAS DE COIMBR o mai de 9 a 3 RDA SEMANA ACADÉMICA DA GUA o mai de 13 a 6 OA FESTIVAL ACADÉMICO DE LISB o mai de 11 e 10 ENTERRO DA GATA, BRAGA 11 a 17 de maio RA QUEIMA DAS FITAS DE OLIVEI l abri de 28 Até S MÉI AZE DE ANDELA SEMANA ACADÉMICA DE MIR l abri de 30 Até SEMANA ACADÉMICA DE SEIA 16 a 20 de maio ÚBAL SEMANA ACADÉMICA DE SET o mai de 26 a 21 U SEMANA ACADÉMICA DE VISE l abri de 30 Até

Se achas que Setúbal é só choco frito, experimenta passar por lá entre 21 e 26 de maio com JIMMY P. e WET BED GANG a rebentar tudo na Semana Académica de Setúbal. Como tudo isto é powered by MEGA HITS, tenho a certeza que os teus pais sabem que estás em segurança e vais poder ir a todas! Onde tu estás, onde estão as tuas coisas, está a MEGA HITS. Por isso boas festas académicas e depois manda fotos… as que puderes :) Sabe mais em www.megahits.sapo.pt

MEGA HITS! MAIS DE 45 MINUTOS DE MÚSICA SEM PARAR! MAIS MÚSICA NOVA!

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escolas

TEXTO: Sónia Costa FOTOS: Cedidas pelos entrevistados

O ADN DA TUA ESCOLA O QUE TORNA UMA ESCOLA DIFERENTE? SÃO AS INSTALAÇÕES? OS PROFESSORES? OS PROJETOS? A METODOLOGIA ADOTADA NAS AULAS? OS ALUNOS? A MAIS EDUCATIVA SABE QUE É UM POUCO DE TUDO ISTO - E AINDA MAIS ALGUM FATOR X.

No ADN desta edição, conhecemos a Escola Secundária Padre António Vieira e a Escola Secundária D. Pedro V

ESCOLA SECUNDÁRIA

PADRE ANTÓNIO VIEIRA Que pontos marcam a vossa oferta formativa? • Criação, nas matrizes curriculares dos diferentes ciclos, de espaços e tempos para trabalhar, de forma interdisciplinar, em projetos que visam a aquisição das competências previstas no perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória • Diversificação, tanto quanto possível, tendo em conta o perfil dos nossos alunos, através da abertura de cursos profissionais • Valorização da educação de adultos, através da oferta de cursos de Educação e Formação e de um Centro Qualifica Em termos de projetos e atividades extracurriculares, o que se destaca neste ano letivo? • Valorização da metodologia de projeto no Domínio de Articulação Curricular para todos os níveis de ensino • Desenvolvimento de competências, em articulação com as diferentes áreas do currículo (Cidadania e Desenvolvimento no Ensino Básico e Projeto de Turma no Ensino Secundário) • Incentivo à iniciativa do aluno - Clube de Ciência, projetos “Ciência na Escola”, dia D, participação e dinamização de projetos na área do voluntariado, solidariedade, apoio a causas…

Quais entende que sejam os maiores desafios para ter uma boa escola no século XXI? • Atender ao estilo de aprendizagem do aluno e diversificar estratégias, reforçando o uso de ferramentas digitais. • Diferenciar para incluir, criando reais oportunidades de aprendizagem e sucesso para todas as crianças e jovens. • Trabalhar colaborativamente, construindo conhecimento através da reflexão, partilha e abertura à inovação. • Estar aberta ao desenvolvimento de projetos e parcerias com outras entidades e instituições, nacionais ou estrangeiras.

Dr.ª Dulce Chagas Diretora

Neste sentido, conscientes dos objetivos a alcançar: Que valores considera fundamentais • Valorizamos a resiliência - quer no trabalho a um aluno que saia do Ensino individual, quer no trabalho em equipa -, Secundário para o Ensino Superior? consciente dos objetivos a alcançar; A construção da identidade do aluno enquanto • Reconhecemos que a responsabilidade pessoa acontece, cada vez mais, no espaço é um valor essencial na conquista de uma da escola - competindo a esta estabelecer o autonomia capaz de assumir o cumprimento dos equilíbrio entre o rigor no cumprimento das compromissos; regras e a valorização da dimensão afetiva, • Valorizamos o respeito de cada um pelos relacional e colaborativa entre os diversos outros e por si mesmo, pelo ambiente e pelo membros da comunidade escolar. património da escola nos seus múltiplos Queremos que os nossos alunos cresçam espaços; num espaço de aprendizagem que valorize as • Reconhecemos que a participação ativa interações sociais e a responsabilidade individual e crítica na vida da comunidade escolar é como partes integrantes do aprender a ser, essencial enquanto preparação e contributo desenvolvendo competências de conhecimento para uma cidadania efetiva; e aptidões sociais que potenciem a participação • Valorizamos a solidariedade na defesa de ativa, comprometida e solidária, com respeito causas que visem o bem-estar de todos e a pelo outro, assumindo progressivamente uma construção de um mundo melhor. autonomia responsável e crítica.

Queres ganhar um exemplar do livro O Pássaro da Noite de Alice Hoffman? Fica atento à Mais Educativa! maio 2019

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escolas

TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pelos entrevistados

A FESTA TECNOLÓGICA DA ESCOLA SECUNDÁRIA D. PEDRO V A LAN PARTY transportou a Escola Secundária D. Pedro V para um universo tecnológico, marcado pelas atividades mais atrativas da nova era digital. Torneios de videojogos, cinema, workshops de programação e demonstrações de impressão 3D, foram alguns dos entretenimentos organizados pelos alunos do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, da Escola Secundária D. Pedro V. A atividade veio demonstrar à comunidade educativa, todo o trabalho e esforço dos alunos do curso profissional técnico, bem como, apresentar os temas mais aliciantes para as pessoas convidadas. Os alunos do Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde também poderam mostrar o seu trabalho com atividades interativas e educativas, acompanhados por um enfermeiro do IPO de Lisboa. A diversão juntamente com a aquisição de conhecimento teórico e prático, foi garantida por esta LAN Party. NESTE EVENTO, PODIAS PARTICIPAR EM VÁRIOS WORKSHOPS! > Workshop de programação de robôs LEGO > Workshop de programação UNITY > Workshop de Montagem de Computadores > Workshop de Modelismo com a participação da Associação de Modelismo da Região de Lisboa O GAMING NÃO FALTOU NESTA FESTA! OS VISITANTES TIVERAM A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR EM: > Torneios de jogos em equipas, com prémios de 1º lugar: FIFA, COD, CS ou LOL > Jogos livres, onde está incluída uma sala exclusiva para a Playstation, proporcionada pela Playstation Portugal

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NADA MELHOR PARA APRENDER QUE COM A PRÓPRIA VISÃO, NÃO É? POIS BEM, FORAM AINDA ORGANIZADAS AS ATIVIDADES: > Sessão de cinema com filmes de temática tecnológica > Visita guiada à Escola Secundária D. Pedro V > Exposição da evolução tecnológica de alguns equipamentos utilizados no quotidiano. > Demonstração de impressão 3D com a empresa BeeVeryCreative Para animar a festa e incorporar as personagens desta viagem tecnológica, os alunos aderiaram ao Cosplay. Várias bancas foram também dispostas para venda de trabalhos artísticos ou de objetos alusivos a várias personagens de animação. No meio destas bancas, Macau estava representado para mostrar o protocolo desta Escola com a língua mandarim. Toda a organização do evento contou com a supervisão dos docentes do grupo de Informática do agrupamento: Alexandre Rodrigues e Carla Rodrigues.



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a tua escolha TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Unsplash e AdobeStock

Diogo, Jéssica e Henrique são alunos do ensino profissional. Cada um, possui uma única experiência, traçada pelas suas escolhas e mudanças, que se transformou em aprendizagem e numa bela estória que contaram à Mais Educativa.

EM CADA PASSO DADO, HÁ SEMPRE UMA ESTÓRIA PARA CONTAR…

Revelaram-nos como é ser aluno desta via de ensino, o que de melhor lhes trouxe e o que há de errado no sistema educativo do nosso país.

Sentes que o Curso Profissional te oferece uma vertente prática que o Curso Científico-Humanístico não te deu? Sim, o Ensino Regular é muito teórico e aprendemos muitas coisas que, para mim, não são necessárias, enquanto que o profissional foca-se na área que queremos seguir e é muito mais prático. Eu quero ir para a faculdade. Muitos querem ir já para o mercado de trabalho, eu quero aprender mais. Muitos módulos que tenho e vou ter no meu curso, também vou ter na faculdade e isso já me vai dar um avanço e uma ajuda. O que aprendes diferencia do que se aprende no Curso CientíficoHumanístico? Um pouco, mas não muito.

DIOGO 2ºano do Curso Profissional Técnico de Contabilidade Diogo estava num Curso Científico-Humanístico, na área de economia, mas decidiu mudar para o Curso Profissional Técnico de Contabilidade e o arrependimento não faz parte da sua vida, muito pelo contrário…

O que estás a achar do teu curso? Estou a gostar muito, já desenvolvi bastantes competências que não me davam no Ensino Regular. Ganhei mais à vontade a falar com as outras pessoas, a apresentar e desenvolver projetos. O curso não é focado só numa área específica e é muito importante possuir essa flexibilidade. Porque escolheste o Ensino Profissional? Eu estive um ano no Curso de Ciências Socioeconómicas. Sempre foi uma área que me fascinou bastante, mas não encontrei no Ensino Regular algo que me cativasse. Então, preferi ir para uma parte mais técnica,descobri o Curso Profissional Técnico de Contabilidade e achei interessante. maio 2019

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Consideras que o facto de estares numa escola de Ensino Profissional te dá mais abertura para criares projetos e fazeres mais pela tua escola? Sim, sem dúvida. Os professores e a direção da escola apoiam-nos bastante o que facilita o desenvolvimento dos nossos projetos. Quanto ao acesso ao Ensino Superior, achas que vais sentir alguma dificuldade? Os nossos módulos não são exatamente iguais aos dos Cursos Científco-Humanísticos, mas nós temos ajuda externa que vem à escola para nos preparar para os exames e a matéria não diferencia assim tanto. Não acho que seja uma dificuldade assim tão grande. Agora os alunos do Ensino Profissional, em certas instituições, podem ser submetidos a critérios específicos para entrarem no Ensino Superior, não tendo que (em certos casos) realizar os exames nacionais. Qual a tua opinião relativamente a isto? Temos comentado todos um pouco sobre isso. Pode ser bom, mas também, pode ser mau. No meu caso, eu tenho uma média razoável e sinto-me preparado para fazer o exame. Quero mesmo entrar no Ensino Superior com o exame. Se calhar, de outra forma, não sei se entro. Ainda não temos muita informação sobre isso e tenho um bocado de medo do desconhecido, de toda esta incerteza.


a tua escolha

Conhecer outro país enquanto estudo? Sim, quero!

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JÉSSICA 2ºano do Curso Profissional Técnico de Organização de Eventos.

Jéssica acredita que é a partir do conhecimento de novos países e pessoas, que crescemos e ganhamos aptidões importantes para o futuro profissional. O facto de o curso que atualmente frequenta, ter um programa de Erasmus, foi a principal razão que a levou a trocar um Curso Científico-Humanístico por um Curso Profissional.

Como está a ser a tua experiência como aluna do Ensino Profissional? Está a ser muito boa. Eu estava num curso de Ensino Regular e troquei para um curso de Ensino Profissional. Foi a melhor decisão que eu tomei. Aqui é tudo muito mais prático, sou muito mais ativa, desenvolvo muito mais as minhas capacidades linguísticas e a minha forma de falar em público e com as pessoas. A escola dá-nos bastantes oportunidades. Todos os dias tenho alguma coisa nova para estar envolvida e conhecer mais pessoas. Tanto pessoas de nacionalidade portuguesa, como pessoas de outros países. Fui recentemente a uma competição europeia na Finlândia e conheci pessoas deste país, da Islândia, da Noruega e da Itália.

“Sem um objetivo não existe motivação” O que te levou a trocar um Curso CientíficoHumanístico por um Curso Profissional? No Curso Científico-Humanístico, apesar de ter boas notas, não estava muito focada. Não tinha motivação, nem sabia realmente o que queria fazer. Não tinha um objetivo e sem um objetivo não existe motivação. Então, quis mudar de curso e ir para uma Escola Profissional. Foi o projeto Erasmus que me incentivou a ir para o meu curso e escola. Através do programa Erasmus tiveste a oportunidade de ir para o Reino Unido. Como foi essa experiência? Foi muito bom. Foram duas semanas, a escola deu-nos uma bolsa para gastarmos nos cuidados básicos, como em comida ou produtos de higiene. Fiquei mais próxima das pessoas da minha turma e do meu curso. Tive aulas no Reino Unido, em que nos ajudam bastante nas unidades curriculares, a falarmos a língua inglesa, a ter ideias, a trabalhar mais em equipa e a ser mais flexível. Aprendemos a ser mais resilientes, mais compreensivos e a ultrapassar melhor os obstáculos.

APRENDER A CRIAR! HENRIQUE 3ºano do Curso Profissional Técnico de Audiovisuais

Henrique já foi cameraman, produtor, argumentista e assistente de arte em diferentes projetos de cinema e audiovisual. O seu sonho divide-se entre ser produtor ou realizador, mas antes disso, o seu próximo passo é tirar um Curso Superior na área de cinema.

O que te levou a escolher o Curso Profissional Técnico de Audiovisuais? Sempre me senti atraído pelos bastidores da televisão e do cinema. Um dia convidaram-me a visitar os estúdios de uma estação de televisão. Nesse momento, percebi que a área audiovisual poderia ser o meu futuro. Porque escolheste um Curso Profissional e não um Curso Científico-Humanístico? Escolhi um Curso Profissional porque é nesta área de ensino que este curso está melhor organizado e onde se encontram as melhores escolas. Este curso contribuiu para melhor desempenhares as funções que tiveste, nos projetos audiovisuais em que participaste? O curso que frequento deu-me todas as bases técnicas, científicas e comportamentais para o desenvolvimento dos projetos em que participei. Os projetos que contribuíram mais para a minha experiência foram a campanha antitabagista, “Opte por Amar Mais”, em que participei como assistente de arte e "A Presidente", uma curta-metragem realizada pelo meu colega Rui Pinheiro e em que fui produtor e que se encontra em competição em festivais internacionais de cinema. Consideras que este ensino te prepara devidamente para o mercado de trabalho? Penso que sim, em particular o estágio que desenvolvemos em ambiente de empresa. Acreditas que após a tua formação arranjarás emprego facilmente? Arranjar um emprego nunca será fácil, mas sei que tenho todas as competências para conseguir trabalho no futuro.

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a tua escolha

ENTRADA PARA O ENSINO SUPERIOR

CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS VS CURSOS PROFISSIONAIS As universidades e institutos politécnicos vão abrir mais vagas, exclusivamente, para os alunos vindos do Ensino Profissional. A medida está a ser ultimada pelo Governo, sendo aplicável nas instituições que adiram à iniciativa. Esta medida não vai aumentar o número de vagas no Ensino Superior. Antes vai atribuir, aos alunos vindos do Ensino Profissional, uma maior percentagem do número total de vagas no concurso nacional de acesso.

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COMO SÃO, ENTÃO, AVALIADOS OS ALUNOS E DO QUE VÃO PRECISAR PARA ENTRAR NO ENSINO SUPERIOR?

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ADEUS EXAMES?

os critérios para entrar no Ensino Superior vão ser diferentes para os alunos do Ensino Profissional No próximo ano letivo, será testada uma nova iniciativa onde os alunos serão submetidos a concursos locais para entrar num curso do Ensino Superior, não tendo que realizar exames nacionais . Nesta medida, os alunos concorrem diretamente à instituição na qual pretendem estudar, através das classificações obtidas durante o percurso profissional (notas e competências). Mas atenção! Se te vais candidatar neste ano letivo ao Ensino Superior, lembra-te que esta medida só entra em vigor no próximo ano letivo e que nem todas as instituições e cursos vão aderir a esta iniciativa (a adesão é facultativa). Isto é, tanto o curso como a instituição na qual desejas ingressar, pode não aderir a esta nova via de acesso!

Um estudante de um Curso CientíficoHumanístico tem de:

Um estudante de um Curso Profissional (ou Curso Artístico Especializado terá a sua média ponderada com os seguintes critérios :

• Classificação final do Curso Científico-Humanístico;

• Classificação final do curso profissional ou artístico especializado;

• Classificação no Exame Nacional que o curso a que se candidata exige. Candidata-se através da média entre estes dois elementos.

• Classificação da PAP - Prova de Aptidão Profissional (um trabalho extenso e obrigatório, escrito e com apresentação, que engloba todos os conhecimentos adquiridos no curso e determina se um aluno está pronto para entrar no mercado de trabalho); • Classificação da FCT - Formação em Contexto de Trabalho (estágios profissionais); • Classificação das provas teóricas ou práticas de avaliação dos conhecimentos e competências consideradas indispensáveis ao ciclo de estudos de Ensino Superior a que se candidata.



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EP-ASAS

prepara garantia de emprego

A EP-ASAS nasceu há três décadas, para desenvolver cursos profissionais para a área social e garantir emprego a todos os seus alunos. Elisabete Puga, Diretora Executiva da EP-ASAS, explica qual a formação que esta escola oferece, quais os métodos que visam a garantia de emprego e o que diferencia esta escola de outras. Qual é a oferta formativa da EP-ASAS? ASAS é o acrónimo de Agentes de Serviço e Apoio Social. Ao longo dos anos, criámos vários cursos que obtiveram aprovação. Para o próximo ano letivo, a nossa oferta formativa inclui três cursos profissionais: Técnico de Apoio à Infância, Técnico de Turismo e Técnico Auxiliar de Saúde. As inscrições estão abertas e os candidatos estão convidados a visitar as instalações e a conhecer as pessoas que os irão acompanhar nos próximos três anos. A EP-ASAS aposta em metodologias ativas. Quais são as que destacam? Sem descurar os conteúdos teóricos e técnicos, damos uma ênfase especial em aspetos como a cidadania, o caráter e o profissionalismo. Em sala de aula ou fora dela, o ensino baseia-se na participação dos alunos, desde o simples uso da palavra até aos projetos especiais, passando pelos trabalhos, apresentações e até por eventos especiais, como a “semana cultural”, os seminários, as visitas de estudo ou até mesmo as festas. Incentivamos os alunos a aplicar os conhecimentos adquiridos de forma criativa.

“Frequentemente, 100% dos nossos alunos conseguem emprego” A EP-ASAS pretende garantir emprego aos alunos que obtenham as melhores classificações nestes cursos. De que forma? A promoção do emprego e da valorização profissional dos jovens é um dos objetivos prioritários da EP-ASAS. Já registamos taxas de emprego muito elevadas. Frequentemente, 100% dos nossos alunos conseguem emprego. Queremos também que esse emprego seja o mais qualificado e menos precário possível. Para isso, é preciso que os alunos estejam bem preparados e motivados, técnica, humana e profissionalmente. Para o próximo ano letivo, decidimos dar mais um passo e dar mesmo uma garantia real de emprego para os alunos que concluam o seu curso com boas classificações. A EP-ASAS pertence à Fundação Monsenhor Alves Brás que, por sua vez, foi criada pela Obra de Santa Zita, uma IPSS que desenvolve respostas

maio 2019

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sociais de alta qualidade e prestígio em várias localidades do País, designadamente para a infância e para idosos. Alargámos a sinergia entre as duas instituições para garantir emprego aos alunos que atinjam determinado nível de classificação. Não é um concurso ou um prémio, é um compromisso de formação e de oferta de emprego. Estamos a preparar o alargamento deste tipo de sinergia com outras entidades, de forma a estender esta garantia de emprego a todos os nossos cursos profissionais. No final, os nossos alunos terão mais uma opção de emprego, cabendo-lhes escolher. No final do seu percurso escolar, os estudantes têm ainda algum tipo de acompanhamento por parte da Escola? Sim, continuamos a ter contacto com os nossos alunos, não só para estatística, mas também para medir os resultados do nosso trabalho e cultivar a relação afetiva que é criada ao longo dos três anos do curso. Monitorizamos, o destino profissional dos alunos, e continuação do seu itinerário escolar. Cerca de um terço dos alunos da EP-ASAS entra no Ensino Superior. Em muitos casos, os alunos concluem o curso, encontram emprego, organizam a sua vida pessoal e familiar e, passado algum tempo, retomam o seu percurso escolar. Motivar os alunos a prosseguir com a sua formação é um dos nossos grandes objetivos. O emprego e a universidade não são destinos antagónicos. O que diferencia a EP-ASAS das outras escolas? Em linha com os princípios e objetivos institucionais que assentam na vontade expressa pelo Fundador, a EP-ASAS procura diferenciar-se pela motivação e pelo êxito pessoal e profissional dos seus alunos. O êxito da Escola é o êxito deles! Nesta escola, os jovens encontram uma cultura de exigência, com regras (pontualidade, aulas, atitude, trabalho, respeito, etc.), mas tudo se desenvolve num ambiente de abertura, tolerância e liberdade. Podemos dizer que a EP-ASAS tem uma cultura própria, assente na sua base institucional e na continuidade da sua equipa pedagógica, que forma um corpo permanente e estável. Queremos que as empresas e instituições que asseguram os estágios profissionais, continuem a preferir os nossos alunos. Desejamos que os nossos alunos se diferenciem na sociedade e no mundo do trabalho, sendo reconhecidos como profissionais de excelência.



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a tua escolha TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pelo entrevistado e IEFP

António Valadas da Silva, Presidente do IEFP, I.P.

A oferta formativa que podes encontrar em Portugal é muito vasta! Entre os muitos cursos que podes conhecer, tens ainda os Cursos de Aprendizagem e os Cursos de Especialização Tecnológica. Não sabes o que são, nem para o que servem? António Valadas da Silva, Presidente do IEFP, I.P., explica-te tudo.

Em que consistem e como se organizam os Cursos de Aprendizagem e os Cursos de Especialização Tecnológica? Os Cursos de Aprendizagem promovem a formação inicial de jovens com idade inferior a 25 anos, tendo em vista aumentar a sua empregabilidade face às necessidades do mercado de trabalho. Os Cursos de Aprendizagem têm uma duração de cerca de 3700 horas (dois anos e meio) de formação e os planos curriculares organizam-se em quatro componentes de formação: sociocultural, científica, tecnológica e prática em contexto de trabalho. O IEFP, I.P. oferece Cursos de Aprendizagem em cerca de 40 áreas de educação e formação. Nestes cursos são realizados estágios em empresas, com uma duração correspondente a 40% da duração total da formação. Distribuída, ao longo de três períodos. O número de horas a cumprir em cada ano da formação é crescente. Isto é, o número de horas a cumprir no último ano é superior ao anterior e assim sucessivamente. Os cursos possuem atividades predominantemente práticas, conjugando os conhecimentos teóricos com as competências desenvolvidas num posto de trabalho. Por sua vez, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), são cursos de formação pós-secundária não superior, com a duração aproximada de um ano e meio (entre 1200 e 1560 horas) e integram também uma componente de formação prática que pode ter uma duração entre 360 e 720 horas. Estes cursos, permitem responder aos desafios colocados de um mercado de trabalho em constante evolução, através da especialização numa área.

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Sem limite de idade para o seu acesso, estes cursos são dirigidos, preferencialmente, a pessoas que tenham completado o Ensino Secundário ou que tenham concluído um curso em que lhes tenha sido conferida equivalência ao 12.º ano. Em alguns casos, é possível aceder a estes cursos a sem o Ensino Secundário completo sendo, no entanto, necessária a frequência de um plano adicional de formação.

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As pessoas que não tenham o 12.º ano no momento da entrada no curso, têm a oportunidade de frequentar um plano de formação adicional que lhes confere o reconhecimento do nível secundário de educação.

Qual é a oferta formativa que o IEFP dispõe em cada um destes cursos? A oferta de formação, bem como os conteúdos programáticos Os CET permitem obter créditos ECTS do Ensino Superior. Os ECTS para estes cursos, pode ser consultada no Portal do IEFP, I.P. colocam em prática programas de estudo e atribuem qualificações em https://iefponline.iefp.pt/IEFP/ ou em contacto direto com o no Ensino Superior. Centro de Emprego e Formação Profissional, onde se pretenda Os CET, em geral, equivalem de 60 a 90 ECTS, permitindo que o frequentar esta formação. aluno possa prosseguir com os seus estudos mais tarde. Onde são lecionados? Um CET divide-se em 3 partes distintas: a componente de Estes Cursos são ministrados nos Centros de Formação formação geral e científica, a componente de formação Profissional de Gestão Direta e de Gestão Participada do IEFP, I.P. tecnológica e a componente em contexto de trabalho ou em entidades privadas devidamente reconhecidas pelo IEFP, (estágio de final de curso). I.P. Qual é a certificação que cada Curso confere? Os Cursos de Aprendizagem conferem uma habilitação escolar de nível secundário (12.º ano de escolaridade) e uma qualificação profissional de nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações (possibilita o prosseguimento de estudos a nível superior acrescido de estágio profissional de mínimo de seis meses). Os CET são cursos de formação pós-secundária não superior, que conferem o nível 5 de qualificação (oferecem créditos para o prosseguimento de estudos a nível superior) e Diploma de Especialização Tecnológica. O prosseguimento de estudos no Ensino Superior pode ser realizado através do Regime geral de acesso e ingresso no Ensino Superior ou através de um concurso especial, em estabelecimentos que reconheçam os créditos obtidos no CET frequentado.

De que forma podem os jovens fazer parte destes cursos? Basta que se inscrevam num dos nossos Centros de Formação e manifestem o seu interesse. Para isso deverão respeitar as condições de acesso para cada uma destas modalidades de formação. Os Cursos de Aprendizagem requerem que os jovens tenham idade inferior a 25 anos e o 9.º ano de escolaridade ou superior, sem conclusão do 12.º ano Os Cursos de Especialização Tecnológica, por sua vez, são direcionados a as condições são que sejam jovens ou adultos que tenham uma das seguintes habilitações: Ensino Secundário; 10.º e 11.º anos completos e frequência do 12.º ano; Qualificação Profissional de nível 4 (ex. Curso de Aprendizagem) ou qualificação profissional de nível 3 (ensino secundário vocacionado para o prosseguimento de estudos a nível superior).

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“- Ler é bom, ler faz bem. Ler é do melhor.” José Luís Peixoto, 23 de abril de 2019

No dia 23 de abril, antes das 14h00, o céu ameaçava desabar. Mas, por essa hora, o Sol começou a espreitar, timidamente, depois instalou-se no Chiado para ver quem andava por ali, com cartazes, risos e livros. O Plano Nacional de Leitura 2027 tinha organizado uma Marcha para comemorar o Dia Mundial do Livro. Convidou escolas, alunos, bibliotecas, associações, governantes, livreiros, editores, escritores, atores, artistas,… E as pessoas saíram à rua, de impermeável ou guarda-chuva, e foram para o Chiado em força, gritando palavras de ordem: - Um, dois, três, vamos ler outra vez!; - Ler para viver!; - Ler é poder! E exibiram cartazes, uns mais poéticos, outros mais humorísticos, todos para festejar a leitura. No Largo Camões, as palavras do Poeta d’ Os Lusíadas foram declamadas e encenadas pelo ator António Fonseca. E a Marcha continuou até à BD Mania, onde a literatura se fez banda desenhada nas palavras de Mosi, a autora de Nem todos os cactos têm picos. Junto à Brasileira, artistas do Chapitô andaram literalmente às voltas com os livros, chamando a atenção de quem por ali bebia café ou se manifestava. Quando, à porta da Bertrand, a multidão parou para ouvir o escritor José Luís Peixoto, choveu durante dois minutos. Os guarda-chuvas abriram-se… e logo se fecharam, numa reverência a quem ia falar ao megafone: “ - Ler é bom, ler faz bem!” – começou o escritor. Após um discurso marcado pela ironia e o humor, todos se dirigiram para a Férin, mais abaixo, onde se ouviu Cristina Ovídio, da livraria Menina e Moça. A manifestação terminou, depois de mais uma atuação do Chapitô, junto aos Armazéns do Chiado – livraria FNAC, com leituras de dois jovens, ao megafone, a partir da varanda do edifício. 6 :LJYL[mYPV KL ,Z[HKV KH ,K\JHsqV 1VqV *VZ[H UV Ä UHS KL\ ]P]HZ ao livro e ao Plano Nacional de Leitura. Viva!

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VIA PROFISSIONAL: UM ENSINO

O Ensino Profissional prepara os jovens para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo que lhes permite o acesso ao Ensino Superior. Filipa Henriques de Jesus, Presidente do Conselho Diretivo da ANQEP, vem esclarecer-te todas as dúvidas sobre o acesso a estes dois caminhos diferentes, a partir da via profissional. maio 2019

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“2 EM 1”

Ao terminarem o 9º ano de escolaridade, os jovens têm de escolher um curso de nível secundário. O que precisam para realizarem uma boa escolha? É importante que os jovens reflitam e pensem pelas suas próprias cabeças, ainda que possam ser auxiliados/orientados por profissionais de orientação. Depois, é importante que conheçam todas as alternativas que têm e que vejam a viabilidade dessas mesmas opções, razão pela qual devem informar-se sobre todos os cursos existentes que lhe permitem obter uma certificação de nível secundário, não esquecendo que convém ponderar ainda aspetos como a empregabilidade futura e a progressão escolar. Existe algum website onde seja possível conhecer toda a oferta de educação e formação para a escolha de um curso de nível secundário? Sim. Há cerca de um ano foi criado o Portal da Oferta Formativa, que se encontra disponível em www.ofertaformativa.gov.pt. Neste portal há uma entrada (“Quero Estudar”) que permite aceder a essa informação, com indicação das escolas que asseguram os cursos.



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a tua escolha Š2 (QVLQR 3UR²VVLRQDO p QR QRVVR HQWHQGHU XP HQVLQR TXH VH DGHTXD PHOKRU jV PXGDQoDV TXH HQIUHQWDPRV DWXDOPHQWHª

Como ĂŠ que um jovem poderĂĄ saber se o curso que vai escolher agora terĂĄ empregabilidade no futuro? HĂĄ tendĂŞncias e alguns estudos que se centram nas previsĂľes de empregabilidade, pelo menos a mĂŠdio e curto prazo. A AgĂŞncia Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP) tem trabalhado bastante no ajuste entre a oferta de cursos e a empregabilidade, tendo criado um instrumento – o Sistema de Antecipação de Necessidades de Qualificaçþes – que, de algum modo, tem informação que nos permite saber, para cada regiĂŁo, quais as qualificaçþes de nĂ­vel nĂŁo superior que serĂŁo mais relevantes nos prĂłximos anos em termos de empregabilidade. Os resultados deste estudo sĂŁo pĂşblicos e podem ser consultados em www.sanq.anqep.gov.pt. Quais as mais-valias que encontra no Ensino Profissional? Na ANQEP costumamos dizer que o Ensino Profissional ĂŠ "dois em um": prepara os jovens para o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, permite-lhes o acesso ao Ensino Superior. Assim, os jovens mantĂŞm em aberto todas as possibilidades atĂŠ ao 12Âş ano de escolaridade, podendo inclusive e se assim necessitarem, conciliar, mais tarde, um emprego com a progressĂŁo dos estudos de nĂ­vel superior. O Ensino Profissional ĂŠ, no nosso entender, um ensino que se adequa melhor Ă s mudanças que enfrentamos atualmente e que se prendem, sobretudo, com a valorização das competĂŞncias em detrimento dos conteĂşdos. O que importa, hoje, ĂŠ que cada um de nĂłs saiba mobilizar o que aprendeu para a ação. Ora, o Ensino Profissional ĂŠ, por excelĂŞncia, um ensino para a prĂĄtica, para a ação. AlĂŠm disso, os jovens que passam pelo Ensino Profissional, alĂŠm de ganharem competĂŞncias tĂŠcnicas inerentes ao perfil profissional do curso que escolherem, sĂŁo tambĂŠm levados a desenvolver muitas outras competĂŞncias transversais – hoje apelidadas de soft skills – que sĂŁo muito valorizadas atualmente, sobretudo perante a incerteza do futuro que nos obriga a que sejamos prĂł-ativos, criativos, capazes de apresentar soluçþes, de trabalhar em equipa, de sermos resilientes, etc. Como ĂŠ que o Ensino Profissional ajuda os jovens a desenvolver essas competĂŞncias? No Ensino Profissional hĂĄ uma forte incidĂŞncia no desenvolvimento de competĂŞncias especĂ­ficas que preparam, claramente, o jovem para o exercĂ­cio da profissĂŁo associada ao curso. Esta componente integra 420 horas de formação em contexto de trabalho, ou seja, em estĂĄgios que, em regra, sĂŁo assegurados em empresas. Assim, ao longo da formação, os jovens tĂŞm a possibilidade de experimentar o mundo de trabalho e de vivenciar, em concreto, o modo como se trabalha, contribuindo, como seu desempenho, para as atividades dessas empresas. Outro ponto distintivo dos Cursos Profissionais prende-se com a Prova de AptidĂŁo Profissional (PAP), uma prova obrigatĂłria para a conclusĂŁo do curso, que consiste na elaboração e defesa de um projeto prĂłprio. Ao desenvolverem essa prova, os jovens veem-se confrontados com a necessidade de mobilizar para a ação muitos dos conhecimentos e saberes adquiridos no decorrer da formação. E nĂŁo estou a falar apenas de conhecimentos tĂŠcnicos. Para a execução da prova sĂŁo tambĂŠm necessĂĄrias muitas das competĂŞncias transversais. Na defesa do projeto, por exemplo, o jovem tem de ser capaz de se expor, de apresentar e de promover o seu projeto perante um jĂşri que integra empresĂĄrios, parceiros sociais ou outros elementos externos Ă escola. maio 2019

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Filipa Henriques de Jesus, Presidente do Conselho Diretivo da ANQEP

Š1R (QVLQR 3UR²VVLRQDO Ki XPD IRUWH LQFLGrQFLD QR GHVHQYROYLPHQWR GH FRPSHWrQFLDV HVSHFt²FDV TXH SUHSDUDP FODUDPHQWH R MRYHP SDUD R H[HUFtFLR GD SUR²VVmR DVVRFLDGD DR FXUVRª Qualquer curso do Ensino Profissional permite o prosseguimento de estudos? Sim, em Portugal todas as modalidades de educação e formação permitem o prosseguimento de estudos, o que faz todo o sentido, uma vez que, cada vez mais, precisamos de aprender ao longo da vida. Quem termina um Curso Profissional obtÊm o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificaçþes (um nível acima do que seria obtido se o jovem tivesse optado por um Curso Científico-Humanístico) e a progressão de estudos pode ser feita para o nível 5 (atravÊs da frequência e conclusão de um Curso de Especialização Tecnológica ou de um Curso TÊcnico Superior Profissional) ou diretamente para o nível 6 (que corresponde a uma Licenciatura).


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TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pelo entrevistado, Unsplash e AdobeStock

“OS ALUNOS DOS CURSOS PROFISSIONAIS NÃO TÊM QUALQUER DIFICULDADE EM ENCONTRAR EMPREGO” A baixa taxa de ingresso no Ensino Superior, por parte dos alunos vindos de Cursos Profissionais é uma realidade. José Luís Presa, Presidente da ANESPO, explica-te porque é que isto acontece, como são vistos estes alunos pelas Universidades, Institutos Politécnicos e entidades empregadoras e como funciona o Ensino Profissional em Portugal.

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“Os Institutos Politécnicos e as Universidades não se cansam de elogiar os alunos oriundos das Escolas 3UR² VVLRQDLVª Ensino Profissional continua a precisar de um grande impulso? Penso que o país precisa de dar um grande impulso ao Ensino Profissional. As Escolas Profissionais iniciaram a sua atividade em 1989 e têm atrás de si um histórico de trinta anos ao serviço da educação e formação. Ao longo deste tempo, as Escolas Profissionais prepararam, escolar e profissionalmente, cerca de 400 mil jovens, mas esta percentagem, comparativamente com os restantes países da Europa e da OCDE, é muito pouco significativa. Sente que o Ensino Profissional é um ensino desvalorizado? E os alunos que frequentam este ensino são conotados negativamente? Os milhares de alunos que já passaram pelas Escolas Profissionais consideram-se muito realizados e muito valorizados. Os alunos que vêm para as Escolas Profissionais, gostam muito dos projetos educativos, as empresas valorizam muito as competências adquiridas. Os Institutos Politécnicos e as Universidades não se cansam de elogiar os alunos oriundos das Escolas Profissionais.

questionou sempre o facto de obrigarem os alunos a fazer exames de matérias que eram diferentes. Fruto dessa exigência, não eram muitos os alunos que ingressavam no Ensino Superior, mas ficamos muito satisfeitos por saber que, depois de entrarem, eram considerados os melhores alunos dos cursos. Importa, de qualquer modo, dizer que é importante que a percentagem atual, que ronda os 15%, aumente para o dobro e que se tenha em conta que o principal objetivo dos Cursos Profissionais é prepará-los para o mundo do trabalho. Os alunos do Ensino Profissional têm facilidade em conseguir emprego? Os alunos dos Cursos Profissionais não têm qualquer dificuldade em encontrar emprego. Sabendo-se que a percentagem de alunos que frequenta os Cursos Profissionais nas escolas públicas e privadas é de apenas 32%, não restam dúvidas sobre a empregabilidade.

As ofertas formativas dos Cursos Profissionais têm encaixado nas necessidades dos empregadores e ido de encontro às áreas emergentes do mercado? Que relação se pode estabelecer com as escolas Direi que, em termos qualitativos, sim. A percentagem de alunos similares na Europa? Os países mais desenvolvidos da Europa são os que mais apostam a frequentar Cursos Profissionais é tão baixa e, simultaneamente, tão diversificada que é quase impossível não corresponder a uma na formação profissional. Estamos a falar de países como a necessidade concreta do tecido económico e social. Alemanha, a Suécia, a Noruega, a Áustria ou a Suíça onde mais As escolas têm condições para fazer muito mais pela formação, de 60% dos alunos do Ensino Secundário frequentam Cursos mas não têm alunos porque são encaminhados para Cursos profissionais. Em Portugal, não fazemos tudo o que devemos Gerais. As empresas, por sua vez, não tendo jovens qualificados, para valorizar e orientar os alunos para esta oferta educativa não são competitivas. Os jovens, quando mal encaminhados, e formativa. O nosso problema não é de natureza qualitativa sentem-se frustrados e enganados mas, normalmente, só o porque as escolas são iguais às da Europa, mas sim, de natureza quantitativa na medida em que não saimos do patamar dos 32% descobrem tarde de mais. quando há vários anos deveríamos estar nos 50%. Qual a sua opinião relativamente aos novos critérios de acesso ao Ensino Superior para os alunos do Ensino Profissional? Eu não conheço bem quais são esses novos critérios, mas a nossa posição é clara: o acesso ao Ensino Superior baseado, apenas, nas notas atribuídas pelas escolas e nas “provas de acesso ao Ensino Superior”, é uma mistificação. A avaliação feita dessa forma assenta, essencialmente, na capacidade de memorização das matérias ministradas nas escolas durante um ou vários anos de estudo, deixando de fora a avaliação de muitas outras dimensões, que são bem mais importantes nos dias de hoje. Por outro lado, com essa avaliação constroem-se rankings e como as escolas querem ficar bem posicionadas, passam metade do tempo a repetir exercícios idênticos aos que vão sair nos exames para que o grau de sucesso seja aceitável. A taxa de ingresso dos alunos da via profissional no Ensino Superior ainda é baixa. O que pode ser feito para mudar isto? É uma realidade que a taxa de ingresso no Ensino Superior é baixa porque os alunos das Escolas Profissionais eram obrigados a fazer exames nacionais a disciplinas de programas e as cargas horárias não similares aos módulos que tiveram. A ANESPO nunca questionou a existência ou não de provas de acesso, mas

José Luís Presa, Presidente da ANESPO

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entrevista

TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pela entrevistada

CARLY SANTOS

“Há dias em que a saudade aperta mais que noutros e as coisas ficam mais difíceis” “Mequié pessoal, tá lá?”. É assim que Carly Santos, uma das youtubers mais mediáticas da atualidade em Portugal, inicia os seus vídeos. A madeirense de gema, somente em meio ano, conquistou o coração de vários fãs, contando com milhares de visualizações e subscritores no seu canal. A Carly revelou à Mais Educativa as próximas novidades do canal e explicou-nos como foi a adaptação à sua nova cidade e à vida no YouTube.

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entrevista

O QUE TE LEVOU A CRIAR UM CANAL NO YOUTUBE? A verdade é que a ideia de criar um canal não partiu de mim, nunca tinha pensado em ser youtuber nem conhecia esse enorme mundo digital, pelo que esta minha aventura no YouTube começou de uma forma muito inesperada. Vim para o continente com um único objetivo: tirar o curso de direito. O ser youtuber foi uma oportunidade que surgiu depois, a convite de uma pessoa de quem tenho ganho um enorme apreço e admiração: o Paulo Sousa. Confesso que, ao início, essa ideia assustou-me um pedacinho, mas decidi arriscar. E ainda bem que o fiz! O QUE ESTÁS A ACHAR DESTE MUNDO DOS YOUTUBERS? É absolutamente incrível. Aliás, não consigo sequer perceber como era possível eu não conhecer todo este mundo digital... acho que só mesmo estando “dentro” disto para perceber. Tenho sido uma sortuda por estar a experienciar tudo isto de forma tão célere! ACHAS QUE O YOUTUBE TE ABRE PORTAS A NÍVEL PROFISSIONAL? É um misto. Por um lado, penso que o facto de fazer vídeos para o YouTube e de ter tanta informação sobre mim na internet, me pode prejudicar relativamente a certas saídas profissionais, como é o caso da magistratura (que desde sempre foi a minha profissão de sonho). No entanto, sabia dessa eventualidade desde o início e abdicar disso foi uma escolha só minha. Contudo, por outro lado, o YouTube dáme a oportunidade de trabalhar com diversas marcas com as quais me identifico muito, com as quais nunca pensei trabalhar ou estar relacionada, e claro que isso poderá vir a abrirme muitas portas a nível profissional no futuro. GOSTAVAS DE FAZER DO YOUTUBE A TUA PROFISSÃO OU VAI FICAR PARA SEGUNDO PLANO? Eu adoro o que faço e adorava poder fazer vida disto, mas a verdade é que esta profissão é uma incerteza constante e de um dia para outro tudo pode acabar. Estou a tirar o curso de direito por isso mesmo, para me salvaguardar caso um dia isto deixe de resultar, mas pretendo (e vou) trabalhar para que eu possa fazer do YouTube a minha profissão. ESTAVAS À ESPERA DE TER ESTE SUCESSO E POPULARIDADE REPENTINA? Para ser sincera, não. Estou imensamente grata por todas as pessoas que me têm acompanhado e que gostam de mim e do conteúdo que partilho. Os números que consegui alcançar deixam-me mesmo muito feliz e orgulhosa. Mas claro, ambiciono e trabalharei para vir a crescer muito mais! COMO TENS LIDADO COM ESSA POPULARIDADE? Acho que tenho lidado bem com a situação. Há certos pontos da minha vida que mudaram e noto algumas diferenças do “antes e depois” de ser youtuber, mas a verdade é que a popularidade e o reconhecimento trazem muito mais coisas positivas do que negativas. Reconheço a sorte que estou a ter e agradeço todos os dias por isso. Estou a adorar esta fase da minha vida!

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COMO CONCILIAS A VIDA DE ESTUDANTE COM A VIDA DE YOUTUBER? Admito que, por vezes, é mesmo muito difícil conciliar as duas coisas. Apesar de eu ter as coisas muito facilitadas em certos pontos, o YouTube é uma coisa que me leva muito tempo, trabalho e dedicação. Desde o ter a ideia até à produção e edição do vídeo, até mesmo a necessidade de estar sempre “ativa” e atenta às redes sociais. Mas o tempo é o que nós fazemos dele e tudo se consegue. É completamente possível ser youtuber e fazer o curso com sucesso, basta querer! QUE TIPO DE VÍDEOS MAIS GOSTAS DE FAZER E QUAL AQUELE Q TE DEU MAIS GOZO FAZER? Adoro fazer colaborações, acho que trazer outros youtubers ao canal torna tudo muito mais interativo e engraçado. As pessoas gostam de ver e são os que eu mais gosto de fazer! Acho que aquele que me deu mais gozo foi talvez um dos meus últimos vídeos, onde o Diogo teve que vestir a minha roupa, ou o vídeo onde fiz uma prank call à minha mãe. SE TIVESSES QUE ESCOLHER UMA PESSOA COM QUEM FAZER UM VÍDEO, QUEM SERIA? Adorava conhecer e fazer um vídeo com a Helena Coelho, admiro muito o seu trabalho. (Mas se os Dude Perfect quisessem que eu participasse num vídeo deles também fazia o esforço).

“Trabalharei para vir a crescer muito mais!” DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO PARA NOVOS VÍDEOS? Essencialmente penso naquilo que eu gosto ou gostaria de ver no YouTube. Se for possível ou apropriado fazer para o meu público, faço. De resto, costumo inspirar-me e tirar ideias de muitos youtubers portugueses e estrangeiros com os quais me identifico. QUAIS VÃO SER AS PRÓXIMAS NOVIDADES NO CANAL? Quero trazer muitas coisas novas para o canal, mas é preciso tempo para consolidar as ideias e fazer algo bem feito. Por enquanto, vou começar com os vlogs, que é algo que me pedem muito e que eu sempre quis fazer. O QUE DE MELHOR TE TROUXE O YOUTUBE? O YouTube touxe-me tanta coisa boa! Só tenho a agradecer por tudo. O carinho e apoio que recebo diariamente das pessoas, enche-me o coração e motiva-me sempre a fazer mais e melhor. Mas sem dúvida, que de tudo o que o YouTube me trouxe de bom, o melhor foram mesmo as pessoas que eu conheci. Pessoas incríveis que vou levar comigo para sempre.

QUEM É A TUA MAIOR INSPIRAÇÃO? Acho que não consigo apontar uma só pessoa como a minha maior inspiração. Sigo muitas pessoas que eu acompanho e admiro e de certa forma todas elas me inspiram à sua maneira. COMO FOI A MUDANÇA DA MADEIRA PARA COIMBRA? Ao início foi muito complicado para mim, e confesso que ainda é um pedacinho, mas já me acostumei. A verdade é que há dias em que a saudade aperta mais que noutros e as coisas ficam mais difíceis... No entanto, tenho a sorte de ter do meu lado pessoas de quem eu gosto muito e que de certa forma me fazem sentir em casa, mas a chamada ao final do dia para os papás continua a ser uma coisa indispensável para mim, sem dúvida que são as pessoas que mais falta me fazem. PENSAS REGRESSAR À MADEIRA OU VAIS FICAR PELO CONTINENTE? Tenho um amor enorme pela Madeira e vai ser para sempre o meu sítio preferido no mundo. Todavia, tenho noção que, a nível profissional, teria muito mais e melhores oportunidades cá no continente do que teria se regressasse à Madeira. É uma pergunta difícil, só com o tempo vou conseguir responder. QUE CONSELHOS DÁS ÀS MENINAS QUE GOSTAVAM DE SER YOUTUBER COMO TU? Em primeiro lugar, não tenham medo. Não tenham medo de errar, de falhar, de receber comentários menos bons e, mais importante ainda, daquilo que as outras pessoas vão achar. Sejam vocês mesmas. Se gostam, façam. Se querem, façam. Sentirmo-nos realizados é dos melhores sentimentos do mundo. E em segundo lugar, claro, não desistam, nunca! Um dia vai dar certo!



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música

TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pela entrevistada

“Não sou um artista conformado, sou um artista em ascensão” Private Party é o novo álbum do Waze, que convida todos os fãs a conhecerem o seu lado mais privado e sentimental, ao mesmo tempo que convivem com o seu lado mais divertido e descontraído. A Mais Educativa entrou na sua festa privada para descobrir tudo sobre este novo álbum e sobre o percurso e desejos deste músico em ascensão. O que te levou a lançares o novo álbum Private Party? O que me levou a lançar o álbum foi a vontade de me expressar. Na altura em que gravei o álbum Karma senti que espelhei a minha mensagem mas que ficou muita coisa por dizer, daí vi logo a surgir, em tão pouco tempo, outro álbum que é algo que me define mais como artista e o que define mais o que é o Waze. O outro era um Waze ainda meio influenciado por várias vibes. Este não, é um Waze na sua essência. É a diferença dos álbuns. Como foi fazer as colaborações com todos os artistas do álbum? Foi incrível! Eu tenho o orgulho de dizer que tenho no álbum os melhores artistas nacionais, de todas as áreas. David Carreira é main stream, artista número um. Em termos de batida, tenho o Deejay Telio, também, artista número um. Tenho os artistas do momento, os que dão em todos os clubes: Supa Squad e Mc Zuka. O Ivandro é uma das vozes mais promissoras e também entra numa música. É um squad de estrelas neste álbum, não tem como falhar. Qual foi o single que mais gozo te deu fazer? A minha favorita é a Minha Ex com o Deejay Telio. É a mais forte do álbum. A dica da música: “Se tu fosses tão boa, não eras minha ex” é muito forte. É uma frase forte e acho que é um grande som, é o melhor som do álbum na minha opinião.

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música

Qual foi o momento na tua carreira musical e no teu caminho até aqui, em que sentiste a pressão e que era o momento decisivo, no sentido de passar para o sucesso ou de “ficar por ali”? Acho que em todos os videoclips que lanço sinto a pressão. Sinto que tem de ter sucesso. Não sou um artista conformado, sou um artista em ascensão, é diferente. Portanto, cada som é uma batalha e temos que vencer todas para chegar ao topo, não podemos perder nenhuma.

“Vejo as críticas como publicidade” Estavas à espera de ter um sucesso tão grande e tão repentino? Não estava à espera. Apesar de toda a popularidade que tenho conquistado acho que ainda falta um grande caminho, ainda falta muito para chegar ao objetivo. Se calhar alguns artistas podiamse conformar, ter só algum mediatismo… Mas isto para mim ainda não é nada. Estamos a 10% dos 90% que queremos conquistar. Estamos preparados para esses 90% que faltam. Só tens 19 anos, ainda és muito novo, como consegues lidar com tudo? Não tens uma vida normal… Eu tenho 19 anos mas sempre lidei com pessoas mais velhas, o que faz com que tenha uma mentalidade mais madura do que, se calhar, a maior parte dos jovens. As convivências moldam um pouco a tua personalidade. Eu não me sinto um jovem de 19 anos em, termos mentais e de negócio. Sinto-me mais velho e uns passos à frente, devido às pessoas que tenho do meu lado. Até agora, qual foi o single que mais gostaste de fazer e com quem gostaste de fazer? Gosto de todas. A Cellphone diverti-me imenso a gravar, é uma música que acho que tem todo o potencial para ser um hit de verão e acho que é uma música divertida, alegre, que as pessoas vão sempre ouvir. Vai animar o dia deles um bocadinho e isso é a nossa missão, conseguir mudar os sentimentos das pessoas através da música. O teu início não foi fácil… Tentaste lançar-te no mundo da música e o teu primeiro vídeo teve muitas visualizações, mas não pelo lado positivo. Conta-nos como foi esse início. Acho que isso faz parte do trajeto, ainda hoje recebo críticas e se um dia em Portugal for o artista número um, ainda vou receber críticas. Quando tu és relevante as pessoas vão falar bem e mal de ti. Mas eu vejo as críticas como publicidade porque podem ser um milhão de pessoas a criticar-me e tu lembraste hoje que elas me estão a criticar. Mas amanhã, esse milhão contribuiu para ter um milhão de views e ninguém se vai lembrar do que falaram, vais te lembrar é que esse vídeo está a “bater”, agora quem falou mal ou bem… Eu tenho uma base de fãs muito grande e essa base de fãs pisa os haters sempre e é isso que lhes dá raiva.

“Eu ia ser o Ronaldo ou o Messi, mas a lesão foi Deus a dizer: ‘Vamos dar espaço a outros jogadores senão vais arrebentar com o futebol’ ”

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Qual é o maior objetivo que gostavas de atingir na tua carreira musical? O meu principal objetivo é ser o artista número um em Portugal, conquistar todos os prémios que existem e que há para conquistar e fazer a transição um dia, mais tarde, para o mercado internacional. Se a música não correr bem, tens um segundo plano? Já alguma vez pensaste nisso? Não sei, estou tão focado no plano A que nunca pensei num plano B ou C. Pego no dinheiro que deu este álbum e compro uma ilha, um barquinho e vou viajar. Vou para Marrocos ou para as Caraíbas e fico lá tranquilo (risos). Há algum estilo musical que ainda não cantaste e que até gostavas de experimentar cantar? Tudo o que queria experimentar, experimentei neste álbum. É muito versátil, tens muitos estilos musicais. Não deixei nada por fazer neste álbum, entreguei tudo! Se tivesses que dizer algo ao Bernardo, que há uns anos fazia improvisações pelas ruas do Porto, o que é que lhe dirias? "Estamos aqui meu puto, continua que um dia vais chegar lá!" (risos). E a tua vida de futebolista antes da vida de músico? Fala-nos sobre isso. Pois… Sabes que eu ia ser o Ronaldo ou o Messi, mas a lesão foi Deus a dizer: "Vamos dar espaço a outros jogadores senão vais arrebentar com o futebol". Então, lesionou-me e disse: "Vai para a música!" (risos). O que de melhor te trouxe a música? As pessoas que conheci no percurso. Também encontrei o meu rumo, consegui me encontrar. Qual é a minha missão na vida? É a música, já encontrei. Faça bem ou faça mal, já sei que este é o meu projeto e vou insistir até ao fim.


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música

TEXTO: Sofia Rebanda FOTOS: Cedidas pela entrevistada

Murta

É com o seu apelido que se apresenta no mundo da música pois nunca perde a sua essência. Considera-se um lutador calmo que, ao mesmo tempo, vibra com as músicas que lhe entranham nas veias. É um amante da vida e da arte e “tudo o que diz são rosas” pois a sua positividade move-o sempre nos seus dias. Murta, deu-se a conhecer na sua autenticidade, tal e qual como se entrega à música. E deste músico, ainda vamos ouvir muito… Como é que a música entrou na tua vida? Nem eu sei bem. Senti que tinha de me expressar de alguma forma e a música era a maneira mais fácil de o fazer. No 10ºano quase todos os rapazes da minha turma faziam música. Na altura, uns rapazes queriam formar uma banda e não tinham teclista. Eu tinha tido aulas de piano com 12 anos e pedi-lhes para entrar na banda. Cheguei ao ensaio e o vocalista não apareceu. Cantei na vez dele e disseram que soava bem. O nosso primeiro concerto foi dois meses depois de termos começado com a banda Damn FATG. Foi aí que comecei a desenvolver a parte criativa do meu cérebro. Eu odeio sentir que alguém sabe alguma coisa mais do que eu. Sempre que aposto em algo, tenho que ser o melhor, para não sentir que estou a fazer mal. Eu faço muita coisa mal, mas gosto de perceber como tenho de fazer e isso fez-me evoluir muito rapidamente. Sempre que me enganava, pedia ajuda. Estou há cinco anos na música, há cinco anos a lutar. Assim que comecei, comecei a lutar. Ser cantor sempre foi o teu sonho? Mais ou menos. Eu sempre fui apaixonado por física quântica, biologia e mergulho. Queria ser mergulhador profissional e ainda quero tirar a licença. Também gostava muito de futebol e foi a minha primeira paixão. O futebol deu-me espírito de equipa, de sacrifício. Tinha de estar preparado física e mentalmente para dar tudo em campo. Sou um músico com mind-set desportista e essa é a combinação mais perigosa, porque não desisto, sou um lutador. Mas após a lesão que tive, começou a fazer mais sentido a música.

“Não me quero resguardar de nada, dou-me todo por completo” Quem é o Murta? Escolhi o nome Murta neste projeto porque não me distancio da pessoa que faz as músicas. Para mim, um nome e uma figura artística serve para te resguardares, mas eu não me quero resguardar de nada, dou-me todo por completo. As letras são tudo o que o Francisco Murta diria, mas o Murta canta. E é assim que colocas muitas raparigas a suspirar e a chorar... (Risos) Não sei. Mas é muito bom identificarem-se com a minha música. Fico muito grato por isso. O primeiro single do projeto, Porquê, maio 2019

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surpreendeu-me positivamente, pensava que ia ser muito mais difícil ter reconhecimento. Agora vem a segunda barreira que é ouvirem-me a cantar com mais ritmo, muitos vão dizer que eu tenho a mania que sou rapper, mas eu nem quero ser, eu sou cantor. É algo mesmo diferente, estou a fazer coisas diferentes e tudo é verdadeiro. Canta com verdade, mesmo que não percebam o que estás a dizer. Não te podes arrepender de dizer a verdade e é assim que eu vivo.


Podemos esperar o lançamento de um álbum? Sim. Podem esperar dois, até! No próximo álbum eu tenho um bocado de tudo, tenho baladas ao piano, músicas com algum beat e músicas mais para club, porque também gosto de me divertir. Tenho música metade em português, metade em inglês. Quero que sintam o awe na minha música, que é quando a tua cabeça não percebe algo e redefine-se para compreendê-la. Eu nunca penso em fazer música num determinado estilo musical, é uma mistura. Eu interpreto o instrumental, conto a estória que o beat quer contar. Vejo quais os estilos musicais que melhor me vão ajudar a transmitir a minha mensagem.

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A tua mãe achava o teu registo vocal um pouco estranho, não era? Por ser diferente? Sim, ela não gostava muito, mas não faço ideia porquê. Os meus pais nunca foram muito dados à música e eu inicialmente também não gostava muito. O gosto pela música e o facto de cantar veio do nada, o que os surpreendeu. A puberdade veio, mudei a voz e comecei a cantar. Quando perceberam que havia amor, que as pessoas se identificavam e que era algo muito maior do que eu, começaram a gostar e agora a minha mãe tem o Porquê como toque de telemóvel. Lidaste bem com a fama e mudança na tua vida? Sim, sempre fui uma pessoa muito calma. Agora não consigo ter essa tranquilidade na minha vida e faz-me falta. Eu gosto de estar na minha terra, descansado. Sei que vai deixar de ser possível, mas sem stress. Como são os teus momentos de criação? São muito variados. Às vezes começo com um beat porque também produzo. Se tiver uma branca não fico parado, faço outra coisa. Não gosto de perder tempo com a branca, é importante não lutares contra ela. Eu quero salvar o mundo, quero salvar a sociedade. Faz sempre melhor do que o que precisas porque as coisas podem não sair como queres. E somos sempre melhores, juntos. Se quiseres individualidade, estás à vontade! Mas a experiência já me mostrou que sozinho não serás melhor que comigo porque tens a minha ajuda, tal como o contrário acontece. É arte, arte é partilha. Se a partilhares será muito melhor recebida. “O que eu digo são rosas”, mas eu vivo assim. Sei que vou ter pedras no caminho, mas não há stress. É a maneira mais positiva e consciente que eu tenho de viver. Não quer dizer que eu em estúdio não me passe, não berre. Em estúdio estou aos saltos, vivo a música nas unhas! Quando ouço um instrumental que gosto fico eufórico, porque vivo aquilo. No fim é tudo amor, é arte. E arte é amor.

És um amante da arte. O que mais te fascina? Completamente. É fazer algo que não existe. Ao fazeres arte, projetas no mundo algo que não existia antes de nasceres e isso é o mais bonito! E a partir do que fizeste as pessoas retiram emoções! Agora vão ouvir mais piano nas minhas músicas porque sou pianista. Mas eu gostava de aprender trompete ou baixo. Os artistas de música esquecem-se do que são e passam a ser celebridades. Eu não sou essa pessoa. Quero investir musicalmente. É muito bom ouvirem uma coisa no primeiro álbum e no segundo ouvirem músicas com trompete porque eu aprendi esse instrumento. Perceberes essa mudança na minha carreira, por causa de uma mudança minha, é muito bonito. A partir das músicas vais compreender a minha vida, a evolução é linda e dá muito trabalho.

Data de nascimento: 31 de ago sto (signo Virgem) Comida/Bebida favorita: Comida feita pela avó/ Água Hobbies favoritos: Pensar, ler, ouv ir música, jogar futebol O que menos gosta: Mentiras, Pres unção e Incompetência Animais de estimação: Dois cãe s, três gatos e uma tartaruga Pessoas especiais: Pais e irmão, amigos, pessoas com quem cria música Pessoa especial a nível amoroso : “Já tentei. Gosto muito de amor e de afeto, mas não tenho tempo.” Cores favoritas: Verde e Azul Clube de futebol: Sporting Objeto mais importante: Computa dor Valor mais importante: Espírito de Sacrifício Destino de sonho: Lua

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TEXTO: Janete Serra e Sofia Rebanda FOTOS: Unsplash e AdobeStock

Os melhores snacks para levares para a escola

NUTRICIONISTA: JANETE SERRA Cédula profissional: 3310N Local de tabalho: Nutradvance e VS Espaço Holístico - Carcavelos

Os lanches que fazemos todos os dias durante a manhã e durante a tarde têm um grande impacto no nosso bem estar e energia, para desempenhar todas as atividades do dia-a-dia. NÃO TE DEVES ESQUECER DE COMER ENTRE O PEQUENO-ALMOÇO, O ALMOÇO E O JANTAR! ISTO, PORQUE SE COMERES: • O teu desempenho cognitivo aumenta; • A tua concentração aumenta; • Os níveis de açúcar no sangue ficam controlados; • A tua vontade de comer doces diminui; • Sentes-te com menos fome. É importante levar sempre os lanches de casa para a escola pois, desta forma, sempre que sentires fome, tens a tua comida contigo e evitas ter de comprar alimentos menos saudáveis como, por exemplo, bolos, bolachas açucaradas, fritos, gomas, rebuçados, sumos e refrigerantes. Para levar, deves escolher snacks saudáveis e nutritivos para comeres nos intervalos entre as aulas. Assim, terás sempre a energia que precisas para aproveitar o dia da melhor forma!

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OPÇÕES DE ALIMENTOS PARA COMERES NOS INTERVALOS DA ESCOLA: • FRUTA maçã, pera, banana • HORTÍCOLAS tomate cherry, cenoura em palitos e/ou rodelas de pepino • CEREAIS INTEGRAIS pão fresco escuro e/ou cereais integrais com pouco açúcar • LACTICÍNIOS leite, queijo e/ou iogurte com pouco açúcar e pouca gordura • CARNE PESCADO E OVOS ovo cozido, fiambre de peru ou frango • OLEAGINOSAS nozes, amêndoas, avelãs, cajus e/ou amendoins sem sal Tudo pode ser acompanhado por água. Deves evitar beber refrigerantes, pois têm imenso açúcar e outros componentes que fazem mal á tua saúde.


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saúde CUIDADOS A TER: • Lava sempre muito bem a fruta e os legumes; • Embala os alimentos individualmente para os levares para a escola, colocando tudo em tupperwares ou envolvendo em papel de alumínio ou película aderente; • Garante que a tua comida não se estraga ao teres os cuidados necessários (ex: utilizar lancheiras térmicas). Deves variar as opções sempre que possível, para evitar a monotonia e não te cansares de comer sempre o mesmo. As combinações que podes fazer de snacks para levar para a escola são inúmeras!

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TEXTO: Sofia Rebanda e Sara Vicário FOTOS: Sara Vicário/Marcas Indicadas

As melhores tendências

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DESTAQUES DESTA PRIMAVERA/VERÃO 1. Tecidos em linho: um tecido fino e sofisticado que remete para as estações mais quentes! 2. Tons neutros: são sempre uma aposta segura e muito versátil! 3. Vestidos e saias midi: vieram para ficar durante esta primavera/ verão! 4. Elementos marinhos como acessórios: conchas, búzios... Todos são bem-vindos para nos fazer lembrar a praia. 5. Cestas e malas de palha e verga: os acessórios-chave para arrasar nesta época! 6. Polka dots: o padrão das bolinhas regressou dos anos 50 e está por todo o lado! 7. Ganchos e Lenços: nada de cabelos ao vento porque, este ano, estes acessórios estão muito in!


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#sopa de letras

#secas Porque é que o Batman colocou o batmóvel no seguro? – Porque tem medo que Robin. Qual é a atriz mais dramática? – Atriz Treza. Porque é que os polícias não usam sabão? – Porque preferem deter gente. Qual ó o herói mais religioso de todos? – O Aqua Amém. Porque é que um astronauta, se matar alguém no espaço, não pode ser julgado? - Porque é um crime sem gravidade. Porque é que o comboio não tem rodas de borracha? – Para não apagar as linhas. Como se chama a neta do Super Mário? - Marioneta Qual é o antónimo de Skate? - Molhei-te! Um homem rouba sinos de igreja e coloca-os num forno. Qual é o UVTL KV ÄSTL& - Assa sinos. Que nome se dá a um maluco debaixo do tapete? - Doido Varrido Porque é que os pinheiros nunca se perdem? - Porque têm sempre uma pinha. (umapinha) O que é que o pato disse à pata? - Vem Quá!

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ser decojovem TEXTO: Decojovem FOTO: Unsplash

Dá mais energia ao planeta! As alterações climáticas são um dos maiores problemas da atualidade e o consumo de energia é um do fatores de grande influência neste problema.

Não consumimos energia apenas quando acendemos uma luz. Consumimos quando lavamos a roupa, quando usamos transportes, ou indiretamente quando compramos um produto, porque a produção do mesmo implica um consumo energético. A queima dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural) resulta em emissões de dióxido de carbono, que é o principal gás de efeito de estufa. Ao mesmo tempo, a desflorestação impede que o dióxido de carbono em excesso seja removido. Sabias que? • Cada português emite, em média, 6,5 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2), por ano. Um habitante dos Estados Unidos da América e da China emite 17,5 ton CO2/ano e 6,2 ton CO2/ano, respetivamente; • 74% da energia consumida em Portugal ainda depende do exterior. A dependência energética tem diminuído, em parte, pelo aumento da produção de energia renovável (nacional); • 26% das emissões de gases com efeito de estufa em Portugal provém do setor dos transportes, em particular devido ao transporte rodoviário individual; • 25% da energia consumida em Portugal é proveniente de fontes renováveis. A biomassa continua a ser a maior fonte de energia renovável (45%). A energia elétrica hídrica (barragens) aparece em segundo lugar (26%), com a energia eólica já com um contributo muito próximo, na ordem dos 20%; • Em 2014, 63% do consumo de eletricidade foi assegurado por fontes renováveis. Em 2015, esse valor foi de 50% devido à menor produção de hídrica; Fonte ZERO.org

O que podemos fazer? Não podemos deixar de consumir energia, mas podemos melhorar a nossa eficiência no seu uso. Há muitas maneiras de poupar energia que estão ao nosso alcance, como desligar as luzes quando não são necessárias e aproveitar a luz natural, preferir os equipamentos mais eficientes ou até utilizar transportes públicos e andar mais a pé. E por isso mesmo a DECOJovem, na semana de 27 a 31 de maio de 2019, vai às escolas com as Consumer.TALKS – Poupança de Energia, para te dar pequenas dicas sobre como podes poupar energia e dar mais ao planeta.

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A DECOJovem é um projeto da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor criado a pensar nos jovens consumidores.

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