MULHER. - Centro de Cidadania e Abrigo á Mulher - Part. 2/3

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O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), em 2020 ocorreram 175 assassinatos, o relativo a uma morte a cada 2 dias, todas eram mulheres trans/travestis, em maioria negras, pobres e trabalhavam como prostitutas. ANTRA faz seu processo de pesquisa e busca de dados por notícias e informações de denúncias de casos, a falta de dados e questões demográficas da população LGBTIA+, e no caso, das trans, inviabiliza a luta, o processo de mapeamento e de políticas para auxílio a elas, com isso, os dados apresentados acima podem ser bem maiores.

Muitas mulheres permanecem silenciadas, muitas não compreendem a situação, cada violação e processo é singular, a cidade é um ambiente hostil, não pensado nem feito para mulher, a relação feminina com os espaços, independentemente de ser público ou privado, é de extrema vulnerabilidade, marginalidade e objetificação, como explica Gonzaga (2014):

“o fato de alguém ser mulher, como as imposições e encargos recebidos, da sociedade, interfere em sua mobilidade e acessibilidade e na utilização do espaço público e privado. E despertar quem planeja, seja mulher ou homens, para o fato de que qualquer interferência na estrutura urbana, se não levar em consideração esses interesses, têm graves consequências sociais.”

Existem espaços e políticas públicas para auxiliar mulheres vítimas de violência, como a Casa da Mulher Brasileira presente com 7 unidades em diferentes estados brasileiros. O presente trabalho busca ampliar e qualificar um espaço de auxílio da recuperação e inserção da mulher violada, um espaço para mulheres vivenciarem.

.
dados sobre a violência
. projeto
. tema

O trabalho propõe a implantação de projeto de edificação de um Centro de Cidadania e Abrigo à Mulheres que busca compreender o papel da arquitetura no auxílio da ruptura do ciclo de violência e abusos contra a mulher, com programa de moradia temporária e assistência psicossocial e jurídica para as que foram vítimas de violências e abusos, e cultural educacional aberto ao público feminino que se cadastras, sendo cisgênero, transexuais, travestis ou não-binário, que se identifiquem com o gênero feminino.

Realizar um projeto de Centro de Cidadania e Abrigo à Mulheres que sofreram violências e abusos de diversos tipos, sendo um ambiente acolhedor, estabelecendo um local de assistência social, psicológica e jurídica, juntamente com uma moradia temporária, incluindo um programa cultural e educacional para as usuárias do local e as cadastradas.

A. Compreender os tipos de violências, ciclos de violência doméstica e formas de abusos sofridos pelas mulheres;

B. Identificar as necessidades e dores comuns entre as vítimas, e como inserir um ambiente acolhedor e funcional para sua recuperação e bem estar;

C. Promover um local de troca entre mulheres;

D. Programa de moradia temporária (Casa de Acolhimento Provisório);

E. Estabelecer um local de assistência social, psicológica e jurídica;

F. Local de ensino, buscando entender quais as melhores formas de promover a educação financeira e maneiras de reintrodução no mercado de trabalho;

G. Espaços para produções artísticas e exposições.

. objetivos . geral .
específicos
. estudos de caso

. Refugio para Mujeres Víctimas de la Violencia (Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência)

Autor: ORIGEN 19º41’ 53” N

Local: Uruapan, Michoacán, México

Área: 1226,64 m²

Ano: 2017

O projeto tem como proposta uma arquitetura fluida, que proporcione segurança ao mesmo tempo que busca um contato entre as usuárias com a natureza e uma ambição pela normalidade de suas antigas rotinas, por ser um momento delicado e muito singular para cada uma. O edifício se desenvolve em um pavimento térreo (figura 13), a partir de uma planta retangular, foi criado passagens transversais entre a periferia da forma, onde está localizado grande parte do programa, através dessas diagonais foi possível criar diversos pátios diferentes, em sua maioria com vegetação, criando um dinamismo entre os cheios e vazios, proporcionando diversas rotas para chegar ao mesmo destino, promovendo uma noção de vida cotidiana em uma cidade, onde o caminhar ocasiona encontros não planejados e diversas sensações em cada trecho, o que evita o sentimento de isolamento e não pertencimento, tanto das mulheres como dos filhos.

Além disso, o local foi pensado para transmitir uma experiência sensorial e psicológica, criada a partir de luz e sombra, cheios e vazios nas áreas externas e na parte interna uma tentativa de conforto pelos tons quentes, buscando usar elementos

mais relacionados com a natureza e texturas, ao invés de algo neutro ou com alguma outra identidade especifica. Um exemplo da fenomenologia é o próprio hall de entrada em formato de corredor que cria uma analogia de “luz no final do túnel” e “passagem para um novo caminho” (figura 14), através dos tons usados no piso, teto e parede é criado um ponto para a abertura iluminada.

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Figura 13: Planta Baixa Fonte: ORIGEN 19º 41’ 53” N, Archidaily (2018)
. estudos de caso

Este abrigo permitiu uma análise da importância do dinamismo que o local precisa ter, que gera um auxilio benéfico para a recuperação, no tempo que as usuárias vão utilizar os espaços desfrutando de sentimentos positivos, como a liberdade e normalidade, sem proporcionar mais aprisionamentos e restrições com em suas possíveis vivencias anteriores, por mais que o local tenha todas suas restrições e condicionantes de segurança.

Fonte:

Figura 14: Hall de entrada, Pátio Interno e Espaço compartilhado Luis Gordoa e Francisco Mendez, Archidaily (2018) – Modificado pela autora.

. Casa da Mulher Brasileira

Autor: Fortes Arquitetura

Local: Cambuci, São Paulo

Área: 3.659m

Ano: 2019 2

Um equipamento público, presta serviço integral (24 horas) e humanizado para mulheres em situação de violência, com atendimento psicológico, delegacia de defesa da mulher, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica, defensoria pública, tribunal da justiça e um alojamento de acolhimento provisório para os casos de iminência de morte, onde a mulher permanece por até 48 horas até ser direcionada para outro equipamento, como um centro de acolhimento.

A Casa da Mulher Brasileira possui um programa mais focado nos casos iminentes e que já aconteceram, com uma estrutura mais técnica e judicial para lidar com os casos, já que esse é, normalmente, o primeiro local que a mulher vai para buscar ajuda, diferente da intenção deste projeto de conclusão de curso. Tem a proposta da mulher encontre em um único lugar tudo que ela precisa para ter o primeiro suporte, dar início a uma investigação, denuncia e segurança, já que estudos indicam que existe uma perda da mulher para a violência enquanto busca apoio em cada equipamento que precisa de forma separada.

Figura 15: Planta Baixa Fonte: Governo do Estado de São Paulo– Modificado pela autora. . estudos de caso

Foi escolhido por ter uma arquitetura pensada e programada para atender as vítimas de violência, que normalmente são locais adaptados. Sendo importante para analisar as separações dos acessos públicos com os privados e o sistema de fluxos entre eles, e a parte do atendimento psicológico, todos os ambientes tanto para atendimento quanto estrutura para os funcionários, como funciona 24h, assim como o abrigo, é necessário ter alojamento para plantonistas, refeitórios e vestiários. Local que tive a possibilidade de conhecer pessoalmente, entender os fluxos e ambientes, assim como conversar com a funcionária Ana Maria sobre todo programa da Casa, como as mulheres chegam, suas necessidades imediatas, como acontecem os encaminhamentos para outros equipamentos e funcionamento desses outros lugares.

Figura 16: Fachada, pátio interno e sala interna Fonte: Governo do Estado de São Paulo– Modificado pela autora.

. Espaço Miná

Autor: Poliana Assis de Almeida

Local: Sé, São Paulo

Área: 7.466,70m

Ano: 2021

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Projeto: Trabalho Final de Graduação

Orientador: Ivanir Reis Neves Abreu

Espaço Miná é um projeto de graduação de um centro de acolhimento com ênfase econômico. Possui o espaço de alojamento, com tipologias, apoio psicológico, assistência social e de empoderamento. Tem espaços expositivos e de ensino, mas com foco nas áreas de comércio e oficinas que podem ser utilizadas pelas mulheres, buscando também solucionar algumas das principais vertentes apontadas como problemáticas da violência feminina, a dependência financeira.

O projeto tem uma forte relação com o entorno, principalmente por parte do programa acontecer em um bem tombado e outro em um edifício anexo. Existe a intenção da fluição pública entre os edifícios, mas nenhuma área térrea privada para as mulheres do alojamento, o terraço do anexo é utilizado pelas mulheres e crianças do abrigo como um térreo elevado, privado e seguro. No térreo tem o espaço econômico e cognitivo-cultura, então foi feito um acesso restrito para os demais pavimentos, tanto para o alojamento como para continuação do espalho cognitivocultura, atendimento psicológico e empoderamento, que inclusive nos pavimentos onde ambos estão presentes, ainda permanece a privacidade e restrição para os alojamentos.

Figura 17: Planta segundo pavimento e tabela programa de necessidades Fonte: Poliana de Almeida–Modificado pela autora.
. estudos de caso

As principais análises para o programa foi a relação dos espaços econômicos e cognitivo-cultura, seus prédimensionamentos e layouts, a relação de espaço público e privado, de como restringir um local sem necessariamente proibir a fluição pública no térreo. Também foi considerado para estudo as áreas de alojamento e sua disposição, as tipologias variando entre individual com 1 cama, coletivo com 3 camas e família com 1 cama, 1 bicama e 1 berço, todos com banheiro e mesas de estar, as áreas de estar e de serviço sendo coletivas.

Figura 18: Imagens externas e internas Fonte: Poliana de Almeida– Modificado pela autora.
. recorte

A escolha do local se deu através de uma análise da tabela e mapa “Violência contra a mulher – todas” que mede o coeficiente de mulheres vítimas de violência, enquadrando todas as categorias, entre cada dez mil mulheres residentes de 20 a 59 anos, por distrito de São Paulo (Figura 19), mostrando os índices de ocorrência em distrito através dos índices de denúncia. A região central é onde se encontram os índices mais altos, um núcleo entre Sé, Brás, Cambuci, República, Liberdade, Mooca, Água Rosa e entre outros. Levando em conta também os índices do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2021), 45% das mulheres não denunciaram ou buscaram ajuda de conhecidos quando sofrem violências mais graves.

Para a mulher utilizar um abrigo temporário é necessário que ela saia do seu território, ou seja, se ela é residente de um distrito ou trabalha nele, não deve ir em um abrigo da região, já que é um momento de tensão e busca de aplicação da lei perante ao agressor.

Com isso, o local de intervenção escolhido foi no distrito de São Lucas, na Subprefeitura da Vila Prudente, próximo ao monotrilho da linha prata, entre as estações São Lucas e Camilo Haddad. Os índices da região estão em 189,8, abaixo da média de São Paulo que é 227,4, levando em consideração que a região por mais que tenham baixos índices, não significa que não ocorrem violências e abusos.

Figura 19: Mapa de Violência contra a mulher - todas- para cada dez mil mulheres redidentes de 20 a 59 anos, por distrito

Fonte: Rede Nossa São Paulo (2020) - Modificado pela autora

. público alvo

A implantação nessa área tem a intenção de atender as mulheres que precisam de abrigo da região central de São Paulo, onde os índices de denúncias são mais altos, podendo incluir algumas demandas do ABC e parte da zona leste, que chegam no local através dos transportes de outros equipamentos de auxilio, como delegacias e Casa da Mulher Brasileira, tendo funcionamento 24 horas.

Já na parte de atendimento psicossocial, jurídico e cultural educacional, é voltado para as mulheres que estão no abrigo ou em outros abrigos da região, que são levadas com todas as medidas de segurança, para participar de eventos ou atividades, incluindo também mulheres da região que possam se cadastrar e utilizar do equipamento, podendo ou não ter algum tipo de boletim de ocorrência aberto com casos voltados a violência e abusos, já que em muitos casos, as mulheres não desejam realizar a ocorrência, entretanto precisam de ajuda da mesma maneira. Para isso, a proximidade de 700m da estação de monotrilho e rotas de ônibus próximo (Figura 24), auxilia na locomoção até o local.

Para ambos serviços a faixa etária é de mulheres a partir dos 18 anos de idade aos 60 anos, sendo acompanhada de filhos ou não. Para as idades de 0 a 17 anos e 11 meses é atendido pelo Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (SPVV) que direciona para equipamentos específicos como o Centro para Juventude (CJ), enquanto acima de 60 anos é atendido pelo Centro de Referência do Idoso (CRECI), mas também podem ser direcionadas para o equipamento proposto neste trabalho caso a assistente social considere mais adequado, mesmo estando fora da faixa etária prevista, em muitos casos, elas são direcionadas para o equipamento de Serviço Especializado de Atendimento à Mulher mais próximo, seja casa da mulher brasileira, centros de referência e cidadania, ou até para centro de atenção psicossocial (CAPS) que não é exclusivo para o público feminino.

0 a 17 anos SPVV 18 a 60 anos Serviço Especializado de Atendimento à Mulher acima de 61 anos CRECI
. análises urbanísticas

zoneamento e parâmetros de ocupação

residencial comercio e serviço misto industria e armazém

Fonte: Autora.

A implantação está localizada em uma Zona Mista (ZM) e em torno de uma Zona de Estruturação Urbana (ZEU), as tabelas mostram os índices com os parâmetros de ocupação de lotes, utilizados como base projetual e analise de como será a futura característica do entorno, indicando que a área vai adensar muito nos próximos anos e ter uma verticalização significante, diferente do cenário atual. Assim como o uso e ocupação do solo, em grande parte uso residencial ou misto.

Figura 20: Mapa Zoneamento Figura 21: Mapa Uso e Ocupação do Solo
ZM ZEU ZC ZEPAM
3 ZOE ZPI 1 0 200 500 1000
.
ZEIS

Parâmetros atingidos pelo projeto:

Área do terreno: 3.110,30m

2

Área total do projeto: 5.914,70m

TO: 2.150,20m

Figura 23: Recorte Quadro 3A - Quota Ambiental: Pontuação mínima, Taxa de Permeabilidade Mínima e fatores por perímetros de qualificação ambiental – Gestão Urbana Fonte: Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 – Modificado pela autora. Fonte: Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 – Modificado pela autora. Figura 22: Recorte Quadro 3 - Parâmetros de ocupação dos Lotes, exceto de Quota Ambiental – Gestão Urbana
Gabarido do projeto: 27,50m 2 2

. análises urbanísticas

O entorno é bem abastecido dos principais equipamentos de apoio para o abrigo, a estação mais próxima Camilo Haddad está a 600m do terreno, possui proximidade com o 70º Distrito Policial Vila Ema 24h a 1,1km, a UBS Vila Heloísa está a 800m e o Hospital Estadual Vila Alpina a 2,8km. Conta também com escolas de ensino infantil, fundamental e médio para ser utilizado pelos filhos que se encontram no abrigo puderem continuar sua rotina escolar. Além de várias linhas de ônibus que passam na região, como o 314V-10 que vai até a Sé.

Importante ressaltar que a linha prata tem acesso a linha verde do metro e a turquesa, que tem conexões com o centro e o ABC.

ensino
médio ensino infantil UPA/ posto hospital delegacia 24h delegacia estação de metro linha de ônibus ponto de ônibus
Figura 24: Equipamentos de Apoio. Fonte: Autora.
fund. e
0 200 500 1000
. vista
do área de intervenção

O terreno escolhido engloba três lotes atuais, em uma esquina entre a Avenida Vila Ema e a Rua Curuaés e Rua Rovérios Dias, possuindo 3.110,3m² com pouca declividade, onde hoje dois são estacionamentos e um é uma edificação mista de 3 pavimentos na esquina, o térreo é comércio/serviço e os outros dois pavimentos são 6 unidades habitacionais. A demolição e reaproveitamento dos materiais possíveis acontecerá na edificação da esquina, tendo a justificativa no zoneamento do entorno, com a implementação do monotrilho, todo seu trecho se encontra como ZEU, que incentiva o adensamento da região, tanto construtivo como populacional, o aumento de gabarito e da qualidade dos edifícios, acarretando também a venda de vários lotes da região, esse movimento já é perceptível com os novos empreendimentos da área. Em relação aos moradores do edifício atual, o índice social indica ser de vulnerabilidade muito baixa, com as novas construções da área sendo incentivadas pela Lei nº 16.402, de 22 de março de 2016, com o uso de diferentes categorias de uso residencial no mesmo edifício e a cota de solidariedade, o que possibilita compra de vários grupos sociais e não unificando com um único com renda mais alta, dessa forma os moradores terão a possibilidade de conseguir uma moradia sem precisar necessariamente sair da região.

2
Figura 25: Terreno atual. Fonte: Autora. Figura 26: Entorno atual do terreno. Fonte: Autora.
. diretrizes de partido

. segurança . dinamismo

. conscientização

Para garantir uma recuperação, sem possíveis incidentes do agressor, ressignificando o medo do que é ter um lar, sendo um ambiente tranquilo.

Através da esquina, proporcionar um local de exposição voltada ao tema, proporcionando visibilidade.

. ambiente sensorial

Proporcionar o cotidiano de uma cidade dentro de um edifico, visando a utilização diária das mulheres sem sair do local, criando possibilidade de diferentes rotas para o um destino.

Traumas muitas vezes estão relacionados com os sentidos, criando bloqueios e aversões a diversos estímulos, com isso utilizar da integração sensorial no processo terapêutico.

L O
Meta de Densidade + Estudo Solar Ampliação calçada + Pátio Interno Térreo elevado + Acesso ao Subsolo Demolir
. partido
Circulação Vertical Exposição pública + Espaço Sensorial Abrigo

O programa de necessidades foi elaborado a partir de estudos de layout, referências de locais com usos parecidos com o proposto neste trabalho e cálculos de pessoas por ambientes, com isso, foi possível desenvolver um plano com os ambientes para cada utilização e um pré-dimensionamento do projeto.

. Atendimento psicossocial e jurídico: serviço prestado para as moradoras do abrigo e acompanhantes, assim como outras mulheres cadastradas da região, com intuito da auxiliar na recuperação psicológica e também legal contra o agressor.

. Cultural educacional: afim de formar e qualificar as mulheres para uma base

Administração Cultural Educacional Abrigo 2.373,4m 2.378,4m 364,9m 798m 2 2 2 2 Atendimento Psicossocial e Jurídico Esquina/Praça Expositiva
. programa de necessidades

fora do abrigo, e mulheres da região que precisam do ensino, com diferentes tipos aula, focando na profissionalização e independência financeira. Suas salas também podem ser utilizadas na arte e terapia, como o coral/música, oficinas de dança e pintura.

. Alojamento: foi elaborado com 4 tipologias de moradia individual para atender as diferentes necessidades das moradoras, no total atende simultaneamente até 22 mulheres e 14 filhos, em conjunto com espaço de convívio coletivo e creche, tanto para as crianças do abrigo como para as mulheres com filhos que forem utilizar o centro de cidadania.

Ambiente QuantidadeMetragem
) Habitação Tipo 1 8 13,4 Habitação Tipo 2 6 14,45 Habitação Tipo 3 4 20 Habitação Tipo 4 4 18,8 Ambiente Sensorial 3 63 Sala de TV - Coletivo 1 26,7 Cozinha Coletiva 1 24,2 Refeitório Coletivo 1 69 Refeitório Infantil 1 31,65 Lavanderia Coletiva 1 24,15 Sala de Creche 4 28 Espaço de Recreação Infantil Coberto 1 47 Berçário 1 24,05 Fraldário 1 8,55 Sala de Amamentação e Lactário 1 27,2 Térreo Elevado - espaço de estar, mesas e playground 1 700 DML/Rouparia 3 13,3 Academia 1 110 WC 01, 02 e 026 - 14,3 - 4,3 Circulação 30%547,71 Recepção 1 23,3 Hall de espera e controle de estrada 1 14,3 Espaço de Convívio Coberto1 177 Espaço de Exposição Interno2 22 Biblioteca 1 74 Sala de Oficinas 2 35 Oficina de Marcenaria1 43,3 Oficina de Artesanato1 37,5 Estamparia de Tecido1 31,9 Oficina de Jardinagem 1 195 Oficina de Pintura 1 45,3 Sala de Informática 2 33 Manufatura de Bijuterias 1 36,8 Sala Multiuso 1 33 Oficina de Coral 1 33 Oficina de Dança 1 78,5 Espaço de Empoderamento 1 145 Ateliê Livre + Espaço de Exposição Interno 1 145,5 Comercio colaborativo 1 32,65 Auditório - 126 pessoas 1 242,5 Foyer Interno 1 80,5 Foyer Externo 1 59 Coxia 1 70 Camarim 1
Vestiário/WC Camarim 1 34 Área técnica som (auditório) 1 19,6 WC 3 e 216
Circulação
Sala de Atend. Imediato 1 17 Lojas Interna de Empoderamento 1 15 Hall de Espera 1 43 Sala de Atend. Psico. Individual 2 16,5 Alojamento 2373,4 Cultural Educacional 2378,4 Setor Ambiente QuantidadeMetragem (m²)Total (m²) Habitação Tipo 1 8 13,4 Habitação Tipo 2 6 14,45 Habitação Tipo 3 4 20 Habitação Tipo 4 4 18,8 Ambiente Sensorial 3 63 Sala de TV - Coletivo 1 26,7 Cozinha Coletiva 1 24,2 Refeitório Coletivo 1 69 Refeitório Infantil 1 31,65 Lavanderia Coletiva 1 24,15 Sala de Creche 4 28 Espaço de Recreação Infantil Coberto 1 47 Berçário 1 24,05 Fraldário 1 8,55 Sala de Amamentação e Lactário 1 27,2 Térreo Elevado - espaço de estar, mesas e playground 1 700 DML/Rouparia 3 13,3 Academia 1 110 WC 01, 02 e 026 - 14,3 - 4,3 Circulação 30%547,71 Recepção 1 23,3 Hall de espera e controle de estrada 1 14,3 Espaço de Convívio Coberto1 177 Espaço de Exposição Interno2 22 Biblioteca 1 74 Sala de Oficinas 2 35 Oficina de Marcenaria1 43,3 Oficina de Artesanato1 37,5 Estamparia de Tecido1 31,9 Oficina de Jardinagem 1 195 Oficina de Pintura 1 45,3 Sala de Informática 2 33 Manufatura de Bijuterias 1 36,8 Sala Multiuso 1 33 Oficina de Coral 1 33 Oficina de Dança 1 78,5 Espaço de Empoderamento 1 145 Ateliê Livre + Espaço de Exposição Interno 1 145,5 Comercio colaborativo 1 32,65 Auditório - 126 pessoas 1 242,5 Foyer Interno 1 80,5 Foyer Externo 1 59 Coxia 1 70 Camarim 1 100 Vestiário/WC Camarim 1 34 Área técnica som (auditório) 1 19,6 WC 3 e 216 e 5,2 Circulação 30%397,815 Sala de Atend. Imediato 1 17 Lojas Interna de Empoderamento 1 15 Hall de Espera 1 43 Sala de Atend. Psico. Individual 2 16,5 Alojamento 2373,4 Cultural Educacional 2378,4 Camarim 1 100 Vestiário/WC Camarim 1 34 Área técnica som (auditório) 1 19,6 WC 3 e 216 e 5,2 Circulação 30%397,815 Sala de Atend. Imediato 1 17 Lojas Interna de Empoderamento 1 15 Hall de Espera 1 43 Sala de Atend. Psico. Individual 2 16,5 Sala de Atend. Psico. Infantil2 16,5 Sala de Atend. Psico. Coletivo1 25 Atendimento Social 2 17 Atendimento Jurídico 2 13 Enfermaria 1 21,5 Sala de Medicação 1 14,7 WC 2 14,5 - 4 Circulação 30% 84,21 Sala Psicóloga e Assistente Social 1 38,3 Sala de Monitoramento e Atend. Virtual 1 27,4 Sala da Defensoria Pública1 35 Sala de Reunião 2 15,5 Sala do Financeiro e RH 1 16,4 Sala Coordenação 1 13,25 Vestiário 1 26,9 Copa e Descompressão 1 51,3 Sala de Transporte Interno 1 80 DML distribuidos nos pavs 2 7 WC 1 13,9 Depósito 1 52,1 Bicicletário 1 25,1 Área para Compostagem 1 51,5 Separação de lixo e reciclagem 1 61,9 Área de Tratamento de Capitação e Reuso da Água 1 75,8 Circulação 30% 184,155 5914,7 TOTAL Atendimento Psicossocial e Jurídico 364,9 798 Administração
Setor
(m²)Total (m²
100
e 5,2
30%397,815
0 5 15 30 50 4 D 5 6 E F G 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 2 Elev 3 Elev Av. Vila Ema Rua Curuaés
A A B B . plantas
RuaRobérioDias

19.

21.

22.

23.

25.

Rua Curuaés

28. Bicicletário

29.

30. Gerador

31.

32. Depósito

33.

34.

Subsolo 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B
Foyer Externo Foyer Interno Auditório - 126 pessoas Área técnica som (auditório) 24. Coxia Camarim
26.
Vestiário/WC Camarim
27. WC
Área de Tratamento de Capitação e Reuso da Água Separação de lixo e reciclagem Área para Compostagem Reservatório D’Água inferior
1 2 3 A B C -4,00 -4,00 -6,00 -5,20 -6,00 -4,00 -4,53 -4,00 1 Elev 2 Elev 3 Elev A A B B 27 21 23 22 24 25 28 29 30 31 32 33 34 26 19

Rua Curuaés

Térreo 0 5 15 30 50 01. Recepção 02.
de espera 03. Sala de
Imediato 04.
05.
de
Interno 06. WC 07.
08.
abrigo 09.
Interno 10.
Hall
atend.
Espaço de Convívio Coberto
Espaço
Exposição
Biblioteca
Passagem controlada
Sala de Transporte
Sala de Oficinas
11. Oficina de Marcenaria 12. Oficina de Artesanato 13. Estamparia de Tecido 14. Lojas Interna de Empoderamento 15. Comercio colaborativo 16. Oficina de Jardinagem 17. Pátio Interno 18. Esquina/praça expositiva
0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
19. Foyer Externo 20. Ponto de ônibus
A B
RuaRobérioDias
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Rua Curuaés

45. Sala de Medicação

46. WC

47. Deposito

48. Atendimento Jurídico

49. Atendimento Social

50. Sala de Atend. Psico. Coletivo

51. Sala de Atend. Psico. Individual

52. Sala de Atend. Psico.

1 pav. 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B
35. Ateliê Livre + Espaço de Exposição Interno 36. Oficina de Pintura 37. Sala de Informática 38. Manufatura de Bijuterias 39. Sala Multiuso 40. Oficina de Coral 41. Oficina de Dança 42. Espaço de Empoderamento 43. Hall de Espera psicossocial e jurídico 44. Enfermaria
Infantil 53. Academia
1 Elev B 1 Elev 2 Elev 3 Elev +4,00 A A B B 35 36 37 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 46 47 48 48 49 49 50 51 51 52 52 53
2 pav. - Térreo Elevado 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema Rua Curuaés RuaRobérioDias A B Espaço de estar, mesas e playground 54. Área de estar coberta 55. Área de estar descoberta 56. Pista de caminhada
1 Elev B 9 H 8 8 I K 11 10 12 13 J 1 Elev 2 Elev 3 Elev +9,50 +9,50 A A B B 54 54 55 55 55 55 56

Rua Curuaés

3 pav. 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B Habitação – Tipologia 1,2,3 e 4 57. Ambiente Sensorial 58. DML/Rouparia 59. Sala Psicóloga e Assistente Social 60. Sala da Defensoria Pública 61. Sala de Monitoramento e Atend. Virtual 62. Sala de Reunião 63. WC
1 Elev B 9 H 8 7 I K 11 10 12 13 J 1 Elev 2 Elev 3 Elev +13,50 +13,50 +9,50 +9,50 +4,00 A A B B 55 58 59 60 61 62 63

Rua Curuaés

4 pav. 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B Habitação – Tipologia 1,2,3 e 4 57. Ambiente Sensorial 58. DML/Rouparia 64. Sala Coordenação 65. Sala do Financeiro e RH 66. Depósito 67. Sala de reunião 68. Copa e Descompressão 69. Vestiário
9 H 8 7 I K 11 10 12 13 J 1 Elev 2 Elev 3 Elev. A A B B 64 65 66 67 68 69 58 57

Rua Curuaés

5 pav. 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B
70. Sala da Creche 71. Espaço de Recreação Infantil Coberto 72. Berçário 73. Fraldário 74. Sala de Amamentação e Lactário 75. WC 76. DML/Rouparia 77. Painel solar fotovoltaico 78. Reservatório D’Água superior
1 Elev B K 11 10 12 13 J 1 Elev 2 Elev 3 Elev. +20,50 +20,50 +9,50 +9,50 +4,00 A A B B 70 70 70 70 71 72 73 74 75 76 77 78

Rua Curuaés

6 pav. 0 5 15 30 50 0,00 ±0,00 0,00 -0,66 -0,40 -4,00 1 Elev 3 Elev Av. Vila Ema
RuaRobérioDias A B 79. Ambiente Sensorial 80. Cozinha Coletiva 81. Refeitório Coletivo 82. Refeitório Infantil 83. Sala de TV – Coletivo 84. Lavanderia Coletiva 85. WC

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