Construção fevereiro 2018 by Revista Construção

REVISTA

Fevereiro/2018 - Edição 100

MERCADO

ITAPEMA NO RANKING DOS EMPREGADORES

Fonte: FIE

(IBGE) - compilados pela Câmara Brasileira da Construção (CBIC).

RODRIGO PASSOS

Mas, ao que parece, os bons ventos retornaram. E, nesta onda, é relevante VICE-PRESIDENTE destacar algumas iniciativas do governo DO SINDUSCON Temer, como a Reforma Trabalhista, a nova lei DE ITAPEMA de terceirização e a possibilidade da Reforma da Previdência. As medidas contribuíram decisivamente para a confiança retornar ao mercado e vislumbrar o almejado crescimento socioeconômico. Bem-vindo, 2018! Com muita expectativa, iniciamos um novo ano, renovados com os reais índices que apontam novos horizontes para a retomada do crescimento econômico. Desde 2014, infelizmente, o setor da construção civil vinha acumulando resultados negativos nos indicadores. Em 2016 e 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento encolheu mais de 5%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Neste contexto, é necessário - para se diferenciar nesse competitivo mercado - estar focado e preparado às mudanças que estão acontecendo. Diante de numerosos fatores de influência no ramo da construção civil, que se alteram rapidamente, os empresários precisam de informações que os auxiliem e garantam mais segurança na tomada de suas decisões, nas metas estabelecidas e nos novos projetos.

É neste espírito de inovação e empreendedorismo que o Sinduscon Costa Esmeralda tem trabalhado e avançado em suas parcerias e em sua representatividade em Itapema e região, fortalecendo a categoria e melhorando os serviços oferecidos aos associados. Além disso, o sindicato tem contribuído para o crescimento da sociedade, com mais oportunidades e iniciativas coletivas. 2018 será um ano fundamental para avançarmos de maneira consistente e contínua. Vamos procurar, com determinação e trabalho, ajustar nossos projetos e propósitos. Temos pela frente um ano de eleição presidencial, que será determinante para derrotarmos, de vez, a pior recessão da história do Brasil. Desejo, ardentemente, um ano de muitas conquistas e realizações aos nossos amigos associados, esperando com fé em Deus que nosso Brasil tome novos rumos e que possamos contribuir para que essa realidade se estabeleça.

Expediente A Revista da Construção é o órgão oficial de comunicação do Sinduscon Costa Esmeralda. Jornalista responsável: Marta Vizzotto - Redação: Juny Hugen e Marta Vizzotto Design: Natalie Demetriou e Marta Vizzotto - Dep. Comercial: (47) 3398-3920 - 3361-0191 - 9113.2229. Financeiro: (47) 3264-9639. Foto de capa: www.pixabay.com - O Sinduscon Costa Esmeralda é presidido por João Formento e tem sede à Rua 248, número 633, em Meia Praia, Itapema/SC. - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores. Produção e comercialização: Vizzotto Editora.

Foto: Unsplash.com

Aniversariantes DIA

SERVIÇOS DE CONSULTORIA SÃO DISPONIBILIZADOS O Sinduscon Costa Esmeralda ﬁrmou convênio com a LuckMark Consultoria Empresarial – empresa com foco na promoção do desenvolvimento de empresas de construção e incorporação. Os associados que verem interesse em contratar serviços da Luckmark terão descontos de 30% até 30 de março e

20% após a data. Entre os serviços oferecidos estão consultorias que obje vam aumentar os lucros das empresas, aumentar as vendas, economizar custos, reduzir a inadimplência, mobilizar as equipes e auxiliar na gestão de projetos. Para mais informações, ligue: (47) 99223-4001.

NOME

Fevereiro/2018

MANOEL ATANAZIO DOS SANTOS NETO (H SANTOS EMPREENDIMENTOS)

JOANA CLARA DE OLIVEIRA (JM CONSTRUTORA E INCORPORADORA)

ELISEU WAGNER (BRASA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS)

JORGE TURELA DA SILVA (TURELA EMPREITEIRA MÃO DE OBRA)

RAFAEL GRANDO ZANOL (ZANOIS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA)

VILMAR DORNELES TELLES DELAVALLE (DELLAVALE EMPREENDIMENTOS)

QUEIMA DE FOGOS MARCA RÉVEILLON 2018 O Réveillon Itapema 2018 reuniu ar stas locais, moradores e turistas na orla de Meia Praia, na passagem do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro. O evento contou com queima de fogos de ar cio – que encheram de cor o céu da cidade. A comemoração foi realizada pela Prefeitura, em parceria com o Sinduscon Costa Esmeralda. Foto: Gregório Duarte/Dpto Comunicação/Prefeitura Itapema

s ações realizadas pelo Sinduscon para contribuir com o Réveillon mobilizaram os associados – que inves ram para que a festa acontecesse. “É importante que o poder público e a inicia va privada trabalhem juntos para que momentos como este ocorram. Aﬁnal, estas datas unem as pessoas e destacam Itapema, mostrando que aqui somos capazes de fazer festas bonitas, para toda a família, e trazer animação aos turistas e moradores. Juntos, temos força para fazer muito pela nossa cidade”, destaca o presidente Sinduscon Costa Esmeralda, João Formento. No palco, montado nas proximidades da Rua 225, o DJ JP iniciou as apresentações com as músicas que estão nas paradas do sucesso. Em seguida foi a vez do cantor Manno Santos agitar com o ritmo sertanejo. Já a Banda Negro a Vapor colocou o público para dançar no melhor do regue. A contagem regressiva ﬁcou por conta do cantor Nego Joe, autoridades e os apoiadores do evento. Após o show de fogos, Nego Joe seguiu embalando a noite com os sucessos da banda. O cantor Luciano Rocha fechou as comemorações colocando o público para dançar. Ele agitou a orla com os sucessos do sertanejo universitário. Este é o segundo ano consecu vo que o Sinduscon apóia a Prefeitura de Itapema na realização da festa de Réveillon.

ASSOCIADOS SINDUSCON

EMPRESAS QUE CONTRIBUÍRAM COM A FESTA: Albatroz Incorporadora Alex Willian Bu chevitz (Íntegra Construções) ARS Kammer Construtora Branco Empreendimentos Imobiliários Brasa Empreendimentos Imobiliários CIBEA – Construtora e Incorporadora Brasileira Claudia Empreendimentos Imobiliários CNA Construtora e Incorporadora Coned Construtora e Incorporadora Construtora e Incorporadora JLC Construtora Zimmermann D’Marco Empreendimentos Imobiliários Dallo & Dallo Construtora e Incorporadora Du Art Empreendimentos Imobiliários Embrainc Incorporações Forte Construtora e Incorporadora GEA Gerenciamento e Engenharia H Santos Empreendimentos Herde Construtora e Incorporadora Itapuí Par cipações J Tedesco Construtora e Incorporadora Meia Praia Empreendimentos Imobiliários MWR Empreendimentos Imobiliários / Arte Projeto NE Construtora e Incorporadora Profor Construtora e Incorporadora / Procaed Empreendimentos Imobiliários Rosecon JR Empreendimentos Imobiliários Sorriso Empreendimentos Imobiliários Sunprime Construtora Triangulo Portas e Componentes Visual Comercio de Vidros e Aluminios Zanois Empreendimentos Imobiliários

6 BRASIL 2018

7 previsões da indústria para a economia

Neste ano, a economia brasileira consolidará a trajetória de crescimento iniciada em 2017. A indústria crescerá 3% e as empresas aumentarão a oferta de vagas para os trabalhadores. As previsões estão na edição especial do Informe Conjuntural da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Conforme as es ma vas, a inﬂação con nuará baixa, abrindo caminho para uma nova redução dos juros. A CNI destaca, no entanto, que, no médio e no longo prazo, a economia será inﬂuenciada pelas eleições de 2018. Conheça as previsões da CNI para o desempenho de sete indicadores econômicos neste ano.

7 1. Economia crescerá 2,6%. O ritmo de recuperação da a vidade aumentará e consolidará a trajetória de crescimento iniciada em 2017. A CNI alerta, no entanto, que o crescimento sustentado da economia depende das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência e a tributária, que garantam o equilíbrio das contas públicas e ajudem a melhorar a produ vidade das empresas.

2. Indústria terá expansão de 3%. Pela primeira vez desde 2011, a indústria brasileira crescerá mais do que o Produto Interno Bruto (PIB). A recuperação do setor será impulsionada pelo aumento do consumo. A indústria extra va crescerá 2,5%, a de transformação, 3,5%, e a da construção, 2%.

3. Investimentos aumentarão 4%. Depois de quatro anos de queda, os inves mentos voltarão a crescer em 2018, es mulados pelo aumento da conﬁança de empresários e consumidores, o crescimento da demanda e a melhora das condições ﬁnanceiras das empresas. Com a expansão de 4% prevista para este ano, a taxa média de inves mento será equivalente a 15,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

4. Consumo terá expansão de 2,8%. O controle da inﬂação, a queda do desemprego, a redução dos juros e a recomposição das ﬁnanças das famílias incen varam a volta às compras. Esse cenário

deve se manter neste ano e, associado à recomposição da conﬁança dos consumidores, impulsionará a demanda.

5. Taxa de desemprego cairá para 11,8%. A rea vação da a vidade movimentou o mercado de trabalho, que fechou 3,5 milhões de postos de trabalho entre 2015 e 2016. Com a aceleração do crescimento prevista para este ano, as empresas devem contratar mais do que em 2017. A taxa média de desemprego em 2018 será 1 ponto percentual menor do que a do ano passado.

6. Inflação ficará em 4,4%. A inflação ficará abaixo do centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central. O controle dos preços deve-se à elevada ociosidade da economia brasileira, a alta taxa de desemprego e à quebra da inércia inflacionária em 2017. Neste ano, a CNI es ma que haverá a recomposição dos preços dos alimentos e das tarifas de energia elétrica.

7. Taxa média de juros será de 6,75% ao ano. A queda da inﬂação abre caminho para a redução dos juros básicos da economia, que atualmente estão em 7% ao ano. A expecta va é que o Banco Central anuncie um novo corte na taxa Selic na primeira reunião do Comitê de Polí ca Monetária (Copom), marcada para fevereiro. Por Verene Wolke, da Agencia CNI de No cias

8 ECONOMIA

AUMENTA O ÍNDICE DE CONFIANÇA EMPRESARIAL

9 Parece mesmo que o mercado entrou o ano o mista. Enquanto os economistas fazem previsões posi vas para 2018, o empresariado renova as esperanças e as expecta vas. Este retrato é prenúncio de retomada na economia, já que a confiança na economia sustenta a base do ato de inves r. Com inves mento acontecendo, o dinheiro circula no mercado, e as engrenagens começam a esquentar. O industrial catarinense mantém-se o mista em relação à economia de acordo com a pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). O estudo foi divulgado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) em janeiro. O índice varia no intervalo de zero a cem. Acima de 50 pontos, indica confiança e, abaixo de 50 pontos, falta de confiança na economia. Em janeiro, ele alcançou 61,1 pontos, o maior valor registrado desde agosto de 2010. O presidente da FIESC, Glauco José Corte, analisa com bons olhos os índices. “A nova elevação do índice de confiança é uma sinalização importante para a con nuidade da recuperação econômica iniciada em 2017. Ela está em linha com os indicadores posi vos da indústria catarinense que registra alta nas vendas, na produção e na geração de empregos”, afirma. “Para manutenção dessa expecta va ao longo de 2018, será fundamental o avanço das reformas, especialmente a da Previdência. O cenário eleitoral e o desempenho dos

candidatos comprome dos com essa agenda de modernização também serão decisivos”, acrescenta o presidente da federação. A percepção das condições atuais e as expecta vas para os próximos seis meses explicam o crescimento. A conﬁança do empresário na indústria de transformação foi de 62 pontos em janeiro, puxada - principalmente pelo indicador de expecta vas e este, por sua vez, pela perspec va dos empresários quanto ao desempenho futuro da economia brasileira e catarinense.

Brasil O ICEI subiu para 59 pontos neste mês. Com o aumento de 0,7 ponto em relação a dezembro, o indicador está acima da média histórica de 54,1 pontos e é o maior desde abril de 2011, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A conﬁança é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI alcançou 61,1 pontos neste mês. Nas médias empresas, o indicador foi de 57,6 pontos e, nas pequenas, de 55,9 pontos.

Fonte: Ascom FIESC

10 eSocial

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA INICIA COM AS EMPRESAS DE GRANDE PORTE Foto: Pixabay.com

Desde o mês de janeiro deste ano, empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões - rela vo a 2016 - devem u lizar o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - o chamado eSocial. Por meio deste sistema, os empregadores passam a comunicar ao governo, de forma uniﬁcada, todas as informações rela vas aos seus empregados. Este grupo representa 13,7 mil empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores. Para as demais empresas privadas do País, incluindo micro e pequenas empresas e os Micro Empreendedores Individuais

(MEI) que possuam empregados, a u lização será obrigatória a par r de julho. Os órgãos públicos ficaram mais para a frente: devem adotar o sistema somente em janeiro de 2019. Segundo o ministro do Trabalho subs tuto, Helton Yomura, o eSocial para empresas vai garan r - de forma mais efe va - os direitos dos trabalhadores, simplificar a vida dos empregadores e gerar informações de qualidade para o estado brasileiro. “O sistema trará mais segurança para o trabalhador em relação à garan a dos seus direitos. A melhoria na qualidade das informações prestadas pelas empresas possibilitará uma melhor prestação de serviços por parte do governo, assim como uma fiscalização mais eficaz em relação ao cumprimento da legislação trabalhista”, afirma.

11 O auditor-ﬁscal do Trabalho, José Maia, explica que o novo sistema, além de simpliﬁcar os processos para as empresas, passa a subsidiar a geração de guias de recolhimento do Fundo de Garan a por Tempo de Serviço (FGTS) e demais tributos. Isto vai diminuir a

FASE 2 Março/2018: empresas passam a estar obrigadas a enviar informações relacionadas aos trabalhadores e seus vínculos com as empresas (eventos não periódicos), como admissões, afastamentos e desligamentos.

ocorrência de erro nos cálculos, que, hoje, ainda acontece na geração destes documentos. “A entrega de diversas obrigações em apenas uma operação, totalmente padronizada, diminuirá gastos e tempo dedicados pelas

FASE 3 Maio/2018: torna-se obrigatório o envio das folhas de pagamento.

empresas à execução dessas tarefas”. A implantação do eSocial para as empresas ocorre em cinco fases e iniciou em janeiro deste ano.

FASE 4

Conﬁra as etapas:

Julho/2018: substituição da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP).

FASE 1

FASE 5

Janeiro/2018: envio de informações relativas às Janeiro/2019: na última fase, deverão ser enviados os empresas, ou seja, cadastros do empregador e tabelas. dados de segurança e saúde do trabalhador. Fonte: Simone Sampaio/Ministério do Trabalho

12 Foto: Pixabay.com

TECNOLOGIA

QUE TAL TER UM APP EXCLUSIVO PARA SUA EMPRESA?

om os avanços tecnológicos, o celular passou a

aplica vo não pode ser, basicamente, uma cópia do site da

funcionar como um computador de bolso. A

empresa. Com tantas funcionalidades oferecidas pelos

possibilidade de ter agenda, anotações, banco,

smartphones, as empresas têm muitas possibilidades de

transporte e acesso móvel à Internet na palma da mão e em

trabalhar o marke ng, interação, relacionamento e promo-

qualquer lugar conquistou as pessoas. Por isso, quem deseja

ções para encantar o usuário”, acrescenta Gallafrio.

se destacar no mercado, precisa estar no ambiente online também. Ao entender este cenário, muitas empresas passaram a inves r não apenas em marke ng digital, mas na

INTERESSOU?

criação de aplica vos que ofereçam produtos e serviços de

Desenvolver um aplica vo não é algo simples. O primeiro passo para a criação é ter a ideia do aplica vo. “Geralmente, a ideia do app vem com a necessidade de solucionar um problema de forma cria va”, conta o CEO da MadeinWeb. Ao passar a ideia para o papel, é necessário deﬁnir as caracterís cas do aplica vo, os recursos básicos, a organização e, também, a parte visual, a programação, além de decidir quais sistemas operacionais o aplica vo vai atender (Android, iOS, Windows Phone ou todos eles).

maneira diferenciada e personalizada aos clientes. “A população está cada vez mais conectada por meio de smartphones, e as empresas precisam estar aonde o público está. Criar um aplica vo próprio, exclusivo e pensado para o cliente, agrega valor à sua marca”, explica o CEO da MadeinWeb e Mobile, empresa especializada no desenvolvimento de aplica vos, Vinicius Gallafrio. Ele destaca que, além de facilidade para os clientes, as vantagens para o negócio são inúmeras. Com o aplica vo, é possível enriquecer a base de dados, aumentar o número de vendas, abrir um novo canal de marke ng e, ainda, ter mais espaço para trabalhar o relacionamento com o consumidor. Mas, para dar certo, o aplica vo deve ser intui vo, funcionar bem, sem erros, e oferecer algo a mais para o cliente. “O

“É preciso desenvolver um aplica vo que vá além de, simplesmente, atender às necessidades do cliente. Ele deve proporcionar ao usuário uma boa experiência desde o primeiro acesso, ter outras caracterís cas básicas como agilidade, organização, leveza, interface amigável e usabilidade”, explica. Entre os proﬁssionais envolvidos em um projeto de app estão designers gráﬁcos, web designer, analista de sistemas, arquiteto de so wares, programador, analista de dados, analista de testes e gerente de projetos.

Foto: Arquivo Pessoal

PLANEJE O SEU PATRIMÔNIO!

Foto: Pixabay.com

Adolfo Fabiano Barbosa, advogado Associado a Ricardo Bi encourt Advocacia Imobiliária e Empresarial

Planejamento patrimonial consiste em medidas legais adotadas para organizar o patrimônio, visando à preservação e transferência amparada pela legislação vigente, estruturando o patrimônio no presente e no futuro. Não raro, observam-se empresas que no momento da sucessão, em virtude de conflito de interesses entre sócios e sucessores, ou mesmo da carga tributária incidente, sofrem perdas patrimoniais com impacto direto nas finanças e, por vezes, causando sua descon nuidade. É possível minimizar tais danos por meio do planejamento patrimonial, uma vez que os riscos são avaliados com antecedência, permi ndo aos envolvidos optar pelo caminho com menor impacto nas finanças do seu negócio. Outro aspecto importante do planejamento patrimonial é a possibilidade de reduzir perdas com obrigações tributárias e ainda proteger o patrimônio pessoal dos sócios ou responsáveis pela empresa caso de dívida tributária. Também merece destaque o planejamento societário, que visa assegurar a con nuidade do negócio em caso de desentendimento entre os sócios, assim como estabelecer os critérios para que a próxima geração assuma o comando da empresa. Recomenda-se que tal planejamento ocorra desde a concepção da empresa com

auxílio de advogado especialista. No planejamento societário é possível estabelecer previamente as regras de sucessão. Isto favorece a centralização das decisões, como nos casos de par cipação nos lucros, compra e venda de quotas, composição da diretoria – que por estar disposto em um documento, facilita todos esses processos. O planejamento patrimonial e societário se mostra bastante ú l na solução de processos sucessórios em empresas familiares, uma vez que a organização terá sua especiﬁcidade a par r da forma de sociedade; composição por sócios ou acionistas; obje vos e forma de administração, minimizando li gios. Assim, mostramos que um dos bene cios do planejamento patrimonial e societário é elidir disputas familiares e sucessões conturbadas, impedindo que arruinem todo o patrimônio ou mesmo um negócio, arduamente construído ao longo de uma vida. Por isso, é extremamente importante planejar o patrimônio, a estrutura de sócios e a sucessão, para assim garan r que sua empresa cresça sólida e longe de interferência que possam prejudicar a con nuidade do seu negócio.

TECNOLOGIA E SEGURANÇA À TODA PROVA C

om o aumento da criminalidade, a busca por sistemas que garantam a segurança cresceu no mercado. Um destes sistemas é responsável por ajudar a prevenir e repreender delitos. Através de gravações de imagens em um HD local ou em uma central de monitoramento 24 horas, de resgate de imagens, de backup de até 30 dias e de maior definição de imagens, o sistema de circuito fechado de TV (CFTV) é uma das possibilidades para quem procura manter sua propriedade segura e vigiada. Vagner Souza, consultor de projetos da Construsat – empresa que está há mais de 20 anos no mercado, explica que a presença das câmeras em residências e edi cios tem se tornado uma importante aliada no enfrentamento de crimes, principalmente nos centros urbanos. Segundo ele, para fazer a instalação do sistema CFTV (formado por câmeras ip's e analógicas, NVR's, DVR's, so ware gerenciador de vídeo e monitor), o primeiro passo é estudar o ambiente onde ele será colocado. Em seguida, define-se o modelo do disposi vo para onde será enviado o sinal processado, podendo ser DVR/NVR/HVR. “Outro fator importante da instalação é a escolha de um local seguro para a instalação do disposi vo, evitando que ele seja danificado ou, até mesmo, furtado”, destaca. Escolher adequadamente os modelos de câmeras de acordo com as necessidades de cada ambiente também é fundamental para o sucesso do sistema. Souza comenta que, atual-

mente, é possível encontrar no mercado opções de câmeras com vários recursos, tais como sensor de imagem, infravermelho, equipamento para uso interno e externo, com proteção contra chuva e até sistema an vandalismo. Para visualizar as imagens do local desejado - principal obje vo do sistema CFTV, não faltam recursos. Um deles é por acesso remoto que permite, através de smartphone, tablet, notebook ou desktop, usar um serviço de Internet para acessar as câmeras de uma residência ou empresa em qualquer lugar do mundo. “Além disso, é possível visualizar as imagens em tempo real através de um monitor ou aparelho de TV, seja em um ponto ou em um sistema cole vo de um condomínio”, acrescenta. Após a instalação do sistema de monitoramento, é necessário estar atento à manutenção - que pode ser feita de duas maneiras. O consultor de projetos explica que a mais indicada é a manutenção preven va, em que a empresa é contratada para fazer visitas periódicas semanais e, assim, poder detectar eventuais problemas. Se isso não ocorrer, vem a segunda forma de manutenção – e menos recomendada - a reparadora, que é a necessidade de conserto face a alguma avaria em qualquer disposi vo do sistema devido à falta de prevenção, que pode provocar, por exemplo, o rompimento de cabos, conectores oxidados e curto no sistema elétrico.

14 16 EMPRESAS

USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS GANHA FORÇA As perpectivas para 2018 são de retomada de crescimento e melhora na economia do País. E, estar a par das novidades apresentadas no mercado é fundamental para o crescimento da sua empresa. Aﬁnal, os processos de trabalho acompanharam as inovações tecnológicas e também mudaram.

Foto: Pixabay.com

Atualmente, estar conectado aos dados gerenciais da empresa é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. E o mercado tecnológico lança novidades a todo instante, tornando a função do gestor mais simplificada e eficiente. Nesta reportagem, você confere dois processos que sofreram transformações importantes com a introdução da tecnologia no ambiente profissional e que são tendência este ano.

17 AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS

NUVEM E MOBILIDADE

Um movimento que já vem acontecendo nos úl mos anos e tende a se intensiﬁcar em 2018 é a automação de processos internos. Muitos processos con nuos, quando são automa zados em uma empresa, permitem o melhor uso do tempo e de recursos, dando ao gestor a possibilidade de focar seus esforços em ações mais importantes, aumentando assim a sua produ vidade.

Outro item tendência em 2018 foi objeto de um estudo realizado pela empresa alemã Paessler AG, em 2016. O estudo revelou números impressionantes que demonstram a força dos recursos de armazenamento em nuvem. A pesquisa, nomeada ‘The State os Cloud Acceptance by SMBs’, indicou que dos dois mil empreendedores entrevistados (par cipantes da Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos), 80,1% já u lizam em seus negócios e aprovam a adoção da estratégia de armazenamento em nuvem em pequenas empresas.

O uso de ferramentas que permitem esse recurso, facilita a adequação da empresa à nova forma de funcionamento. Isto, poderá ajudar a simplificar processos mais burocrá cos, como o envio de cobranças, no ficação de datas de vencimento ou mesmo a emissão de notas fiscais eletrônicas. Ainda na automação de processos, outro ponto importante para o aumento da produ vidade é a integração automá ca entre sistemas, que permite ampliar o alcance da automação, ao possibilitar que ações em cadeia sejam realizadas sem a interferência de pessoas. A gestão moderna deve ser totalmente integrada, sendo que o usuário deve ter a oportunidade de u lizar os sistemas, pertencentes ou não às empresas, de maneira con nua. A ideia é permi r que cada vez existam menos interrupções na gestão. “Ter muitos sistemas em funcionamento na empresa e não se preocupar com a integração entre eles afeta a produ vidade do negócio”, afirma o CEO da GestãoClick, empresa especializada neste ramo, Ronei Marques.

Entre os entrevistados, os serviços mais u lizados até então eram a hospedagem de sites e o gerenciamento de conteúdo, email e compar lhamento de arquivos. Mas, para 2018, os empresários disseram pretender integrar os sistemas de gestão em vendas e relacionamento com clientes, o monitoramento de rede e os sistemas de segurança e backup. Outro obje vo é melhorar a mobilidade das informações nas empresas. Com tantas tarefas no dia a dia dos gestores é impossível imaginar que o acesso às informações da empresa só possa ser realizado dentro de um espaço sico especíﬁco. Com as transformações sociais, é imprescindível que o administrador consiga acessar os dados do seu negócio de qualquer lugar e a qualquer hora. E, um dos meios u lizados para proporcionar isso é a u lização de recursos integrados em nuvem, bem como em equipamentos eletrônicos po smartphones e tablets.

18 MATÉRIA-PRIMA

A PERFORMANCE DO ALUMÍNIO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Foto: Pixabay.com

Gran House

19 O mercado da construção civil está sempre recebendo novidades da indústria no que diz respeito a produtos e matéria-prima. No entanto, alguns materiais se ﬁrmaram como referência e tornaram-se os preferidos, sendo signiﬁca vamente mais u lizados. O alumínio é

um desses materiais. Trata-se de um produto que apresenta durabilidade e versa lidade quando comparado a outros materiais u lizados com o mesmo obje vo. O alumínio se destaca por apresentar excelente performance nas variadas aplicações.

BENEFÍCIO DO USO

3. Versa lidade O alumínio pode ser perfeitamente adotado em ambientes internos ou externos. Por isso, é viável adotá-lo para janelas e portas de cozinhas e salas, além de janelas de banheiros e quartos.

1. Durabilidade O alumínio é um material que possui mais resistência quando comparado à madeira ou ao ferro, por exemplo. Isso porque ele apresenta uma proteção natural contra a corrosão. Desta maneira, é possível adotar portas e janelas de alumínio para qualquer ambiente sem se preocupar – até mesmo naqueles lugares que sofrem inﬂuência da maresia. 2. Leveza Se comparado com a madeira ou o ferro, o alumínio apresenta uma leveza signiﬁca va, o que facilita muito o processo de instalação e diminui as questões relacionadas à estrutura.

4. Contenção de custos Dependendo dos materiais que são u lizados com o alumínio, como o vidro duplo, por exemplo, é possível ter mais qualidade térmica. Isto porque ele auxilia no resfriamento e na exaustão do ar do ambiente. 5. Design Como dito, o alumínio é um produto bastante versá l e essa caracterís ca também se aplica à aparência. Apesar de ser comum encontrar o material nas cores branca e prata, basta mudar o pigmento do alumínio para obter a cor de preferência.

20 ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES

QUALIDADE DO SERVIÇO É ESSENCIAL PARA OBRAS O processo de fundação das obras é um dos mais importantes em uma construção. As fundações – ou alicerces – são as estruturas responsáveis por transmi r as cargas das construções para as camadas resistentes do solo. Esta etapa é imprescindível para o sucesso da obra. Por isso, o respeito às normas vigentes, principalmente à NBR execução são fundamentais. Para saber mais sobre o tema, a Revista Construção conversou com o diretor administra vo da EFEG Engenharia, engenheiro Gleison Henrique da Silva. A empresa tem sede em Itapema e é formada por proﬁssionais com ampla experiência no mercado, com foco em engenharia de fundações.

Fotos: Arquivo EFEG Engenharia de Fundações

6122, e a qualidade do serviço oferecido na

21 mentos para sua u lização. Como esta é uma das etapas mais importantes durante a execução de uma obra, o engenheiro destaca que é fundamental estar atento à qualidade dos serviços oferecidos. Para isto, é necessário realizar o controle de execução das obras. Este controle envolve, preferencialmente de forma independente, a compa bilização entre: o projeto geotécnico formatado por profissional ou escritório especializado; os insumos e seu respec vo controle de recebimento; e a execução dos serviços com equipamentos em ordem e sistemas de monitoramento calibrados, operados por profissionais capacitados e que seguem um procedimento execu vo definido. Segundo o profissional de engenharia, a transparência no processo é fundamental, pois sem ela não existe controle em relação ao serviço e, portanto, a qualidade da estrutura não está passível de verificação. Gleison Silva alerta que as consequências de uma fundação mal feita podem levar ao colapso completo de uma obra em construção ou em uso - apesar desta situação não ser comum de acontecer. Ele conta que isto se dá porque as patologias e anomalias da estrutura de fundação geralmente são iden ficadas visualmente, através de ensaios de carregamento ou ainda, em verificações eletrônicas, o que possibilita tempo hábil para realizar correções, que no entanto, podem resultar em prejuízos morais e financeiros – algumas vezes irreversíveis – aos envolvidos.

ara Gleison, atualmente, apesar do mercado contar com diversos pos de estruturas de fundação, elas são classificadas em dois grandes grupos basicamente: as diretas ou superficiais, e as especiais ou profundas. “O que determina a opção pela escolha de uma solução é a análise das caracterís cas do perfil geológico do terreno e as cargas às quais a estrutura de fundação estará subme da”, esclarece. Ele ainda conta que, na região, é comum a escolha de fundações profundas (estacas do po hélice con nua monitorada), pois este po de estrutura atende, em geral, às solicitações de projeto e há a disponibilidade de equipa-

Além disso, segundo o engenheiro, outras incidências de patologias podem acontecer – resultado da falta de controle no procedimento execu vo ou em insumos da fundação. “Tratamos a estrutura de fundações como uma das etapas mais importantes por um simples mo vo, qualquer problema ou patologia nesta fase terá inﬂuência direta às demais etapas concluídas da obra”, completa. Além de trabalhar com diversos pos de fundações com equipamentos próprios ou em parceria, a EFEG Engenharia também trabalha na busca por soluções na área de consultoria.

CAPA

MERCADO

ITAPEMA NO RANKING DOS EMPREGADORES

Foto: Pixabay.com

O desenvolvimento econômico de Itapema segue avançando. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) reforçam esta es ma va. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cidade conquistou o 9º lugar entre os dez municípios catarinenses com mais de 30 mil habitantes que mais geraram empregos em 2017.

CAPA

ois setores contribuem diretamente para a geração de empregos em Itapema: a construção civil e o comércio local. “Durante o ano passado, realizamos várias ações a ﬁm de buscar novas opções para garan r emprego e renda, com as sele vas no SINE e a criação da sala do empreendedor”, destaca a secretária Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Desenvolvimento Econômico, Noeli Thomé. O diretor do Programa de Emprego e Renda, Eduardo Forgiarini, explica a metodologia usada pelo MTE para chegar aos índices divulgados. “Cada vez que uma pessoa é contratada, a cidade ganha um ponto posi vo e, em cada demissão, recebe um ponto nega vo. Fechamos o ano de 2017 com 785 posi vos”. Para a prefeita Nilza Simas, é muito importante para a

cidade a divulgação dos números do Caged. “Quando um cidadão conquista seu emprego, conquista o direito de escolha de comprar onde quer e de dar à família aquilo que deseja. Agora, em 2018, vamos avançar ainda mais com ações para o fortalecimento do desenvolvimento econômico da cidade”. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção (Sinduscon) Costa Esmeralda, João Formento, também celebra o destaque para o município de Itapema nos números do Caged de 2017 e ressalta a importância do setor para a conquista de mais este importante índice posi vo. Para ele, “isto reforça e comprova a eﬁciência, a qualidade, a credibilidade e a importância da construção civil para o fortalecimento e crescimento da economia de Itapema e região”.

RANKING 5.588

2.517 1.589

Joinville São José Chapecó

1.416

Itajaí

1.301 1.286

1.093

855

785

653

Mafra Blumenau Brusque Concórdia Itapema Gaspar

CAPA

SC EM DADOS

anhada pelo Oceano Atlân co e conhecida nacionalmente por suas belas paisagens e construção civil de alto padrão, a região da Costa Esmeralda se destaca no mercado quando o assunto é emprego. De cada dez trabalhadores de Itapema que atuam na indústria, sete estão na construção civil. O número, muito acima da média estadual, é resultado de um extenso levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), por meio do Observatório da Indústria Catarinense. O balanço, denominado SC em Dados 2017, foi divulgado em janeiro e está disponível no site da en dade. Em Itapema, dos 4.174 empregos industriais diretos e formais gerados em 2016, 72% foram na construção civil o principal setor da indústria empregador na cidade. “Os números comprovam a força e o potencial da construção civil para a economia de Itapema e região”, aﬁrma o presidente do Sinduscon Costa Esmeralda, João Formento. Em Porto Belo, dos 1.183 empregos industriais registrados, 22,7% foram na construção civil e, em Bombinhas, os trabalhadores do setor somaram 70,1% do total de

725 empregos industriais. Fazendo um compara vo com a média industrial catarinense, percebe-se que os índices na Costa Esmeralda estão bem acima. Em 2016, dos 734.620 empregos industriais registrados em Santa Catarina, a construção civil respondeu por 12,6% deles. Ficou entre os três principais setores empregadores industriais, mas teve à sua frente Têx l e Confecção (21,8%), e Agroalimentar (15%).

EMPREGO GERAL A par cipação da construção civil no Emprego Geral também coloca Itapema em destaque. Em 2016, o setor respondeu por cerca de 4,2% em toda Santa Catarina, por 7,3% na região da Foz do Rio Itajaí, e por 19,6% em Itapema. Os demais municípios da Costa Esmeralda também computam índices acima da média nesta análise. A par cipação da construção civil no Emprego Geral em 2016 em Bombinhas foi de 8,7%, e em Porto Belo foi de 5,5% - este úl mo abaixo da média na Foz do Rio Itajaí, mas acima da média do Estado.

CAPA Foto: Pixabay.com

O anuário traz informações sobre aspectos sociodemográficos, desenvolvimento regional, mercado de trabalho, comércio exterior, indicadores e atividade industrial, investimento e competitividade, pesquisa e inovação, infraestrutura, tributos, atividade econômica, comércio, agropecuária e serviços. “As informações que constam no SC em Dados mostram que a indústria é essencial para o desenvolvimento e a melhora do desempenho econômico do Estado”, diz o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. Ele chama a atenção para a participação da indústria na formação do PIB catarinense, que é de 28,7%, contra a média nacional que é de 22,5%. “Portanto, somos um estado mais industrializado que a média brasileira”, completa. A publicação da FIESC revela, ainda, que Santa Catarina é o estado com maior percentual de empregos na indústria, o primeiro em abate de suínos, lidera a proporção de pessoas de 16 anos ou mais em empregos formais, tem a menor taxa de desocupação do País, é o quarto maior parque industrial e é o segundo estado mais competitivo do Brasil. O anuário SC em Dados 2017 pode ser consultado na íntegra no site www.portalsetorialfiesc.com.br, no link “Publicações”. No ambiente virtual, além deste estudo, o interessado tem acesso a um amplo banco de dados sobre o panorama econômico catarinense, com indicadores, tendências, fomento e exportações. E ainda, índices de atividade econômica, confiança industrial, produção, vendas e perspectivas de emprego da indústria, entre outras informações.

ANÚNCIO CARLA

26 Foto:Freeimages.com

AR-CONDICIONADO

MANUTENÇÃO EM EDIFÍCIOS É OBRIGATÓRIA

Foi sancionada em 04 de janeiro, a Lei Federal nº 13.589, que torna obrigatória a execução de um plano de manutenção, operação e controle (PMOC) de sistemas e aparelhos de ar-condicionado em edi cios de uso público e cole vo. A obrigatoriedade nos prédios abrange, inclusive, aqueles que são produ vos, laboratoriais e hospitalares - estes úl mos obedecendo a regulamentos especíﬁcos, o que obje va à eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes. De acordo com a nova Lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, deverão ser obedecidos os parâmetros norma vos e de qualidade regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo o presidente do Comitê Nacional de Clima zação e Refrigeração e da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ven lação e Aquecimento (Abrava), Arnaldo Basile, a lei é o resultado de uma luta de mais de 15 anos, apoiada pela sociedade civil – e trará enormes bene cios, principalmente para a saúde da população. “São inúmeras as doenças comprovadamente causadas

pela má qualidade do ar, neste caso geradas por manutenção inadequada de sistemas de ar condicionado. De outra parte, os proprietários e usuários dos imóveis devem conscien zar-se que a boa manutenção planejada traz bene cios para seus empreendimentos, reduções nos custos, subs tuição de equipamentos que caíram em desuso, redução dos riscos de incêndios e acidentes pessoais, possibilidade de reduções nos custos dos seguros e, fundamentalmente, melhor qualidade de vida”, destaca Basile. O texto da Lei determina que os proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas de clima zação já instalados terão o prazo de 180 dias a par r da regulamentação da lei, para o cumprimento de todos os seus disposi vos. Isto provocará uma mudança no comportamento dos usuários, que com o tempo poderão perceber os bene cios que um sistema de clima zação e ar condicionado bem operado e man do propicia. Além disso, o exercício das boas prá cas de engenharia ainda poderá gerar mais e melhores oportunidades de empreendimentos e empregos aos proﬁssionais e empresas do setor de Ar Condicionado, Ven lação, Refrigeração e Aquecimento (AVACR). Fonte: Assessoria de Imprensa ABNT

27 TREINAMENTOS EMPRESARIAIS

PLATAFORMA FACILITA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO O mercado oferece inúmeras empresas especializadas em treinamentos empresariais que podem ser aplicados de forma exclusiva ou com colaboradores de diversas empresas ao mesmo tempo. Para facilitar a busca, na rede há sites que ajudam a encontrar estas empresas, como o oHub (www.ohub.com.br). Nele, há uma lista de prestadoras de serviços que realizam o treinamento empresarial. Além disso, também é possível pedir um orçamento e receber o contato de cerca de quatro fornecedores qualificados em poucas horas. Segundo o sócio da plataforma, Alexandre Pajola, o site é uma maneira de não precisar ficar navegando por muito tempo em mecanismos de busca e preencher formulários em diferentes sites de empresas. “No oHub é preciso fazer apenas um pedido, depois nós encaminhamos para a nossa rede de fornecedores. Um trabalho de mais de uma hora é realizado em menos de cinco minutos", destaca. Além de gastar menos tempo no processo de pedido de orçamento, o site também possibilita comparar as propostas e economizar, escolhendo aquela com o melhor custo bene cio. Através dos treinamentos empresariais, os colaboradores podem compreender os valores, a filosofia e as polí cas da empresa em que irão trabalhar, ajudando no desempenho

de suas a vidades para que tudo seja feito em acordo com os interesses e diretrizes da empresa. Um colaborador que passa pelos treinamentos empresariais encontra-se mais apto a exercer suas funções com qualidade, já que apresenta conhecimento sobre sua área de atuação, o que vai trazer ganhos para toda a equipe.

Por que os treinamentos empresariais são importantes? Os obje vos principais dos treinamentos são o aprimoramento de competências, como relacionamento interpessoal, gerenciamento de equipes, administração do tempo, delegação de tarefas e fornecimento de feedbacks, entre outros. Os treinamentos empresariais oferecem mo vação e disposição para a equipe, e essas condições são básicas para o bom desempenho das a vidades.

28 PERSONAL BRANDING

Fortaleça a Construção Civil Sua jornada como empresário não precisa ser solitária, pois o Sinduscon Costa Esmeralda é o seu representante na defesa dos interesses da indústria da construção da Costa Esmeralda.

Branding é o termo que trabalha a composição e o gerenciamento de marcas. A ideia de Personal Branding é trazer esse conceito para a imagem pessoal de cada proﬁssional. Com a tudes prá cas é possível melhorar a forma como o mercado te enxerga para se destacar proﬁssionalmente e gerar valor para sua carreira. A especialista em Pedagogia Empresarial da Woli, empresa referência em educação corpora va à distância, Sara Ferreira, traz algumas dicas que auxiliam na criação do Personal Branding.

Todos os dias, a en dade trata de assuntos que impactam direta e indiretamente no crescimento de sua empresa, a exemplo da negociação cole va de trabalho, na luta contra o aumento de tributos e no combate frontal à burocracia das administrações públicas, Bombeiros, FAACI e etc..., que tanto prejudicam a a vidade econômica.

Iden ﬁque o obje vo Não se preocupe com a sua área de atuação, todas as pessoas possuem uma marca pessoal. O importante é estar focado em seu obje vo especíﬁco. Descubra quais são seus pontos fortes e o que você faz de melhor.

Foto: Pxhere.com

COMO CONSTRUIR A SUA MARCA?

Para a realização de todas estas ações, a Contribuição Sindical é o principal aporte ﬁnanceiro u lizado para representar a sua empresa nos ambientes públicos e privados, na defesa dos interesses da nossa indústria.

Atenção às a tudes Seja no trabalho, em casa, em meio aos amigos ou nas redes sociais, suas a tudes podem acarretar tanto a valorização de sua imagem, quanto a depreciação da mesma. O que você faz gera uma experiência e uma percepção para quem está à sua volta.

Portanto, quanto mais empresas contribuírem, mais força e melhores condições a en dade terá na luta diária por um ambiente de negócios mais justo para todos.

Imagem pessoal Dedique um tempo para observar sua aparência sica. Importante manter os cuidados com o corpo, cabelos e roupas. Em caso de dúvidas sobre a ves menta, aposte nas opções formais. Como dizem, uma imagem vale mais que mil palavras.

Faça parte do Sinduscon Costa Esmeralda e dê voz para sua empresa. Contribua!

Pra que o Networking Vivemos em sociedade e sempre precisamos uns dos outros. Vale não pertencer a apenas um grupo. Construa diferentes redes de relacionamentos. Eventos, cursos, academias e até mesmo os grupos e fóruns nas redes sociais são ó mos locais para pra car o networking. Seja você mesmo O Personal Branding envolve mais do que ter competências técnicas ou uma imagem proﬁssional conﬁável. Na verdade, a grande chave desse conceito é fazer com que as pessoas o percebam e desejem tê-lo por perto. É uma forma de destacar o que existe de melhor em você. Trabalhe seus valores, suas competências e suas caracterís cas pessoais.

O futuro se constrói agora!

BIBLIOTECA

Conﬁra as dicas de leitura da edição de fevereiro da Revista Construção:

PARA O ESPÍRITO

A CIVILIZAÇÃO DO ESPETÁCULO MARIO VARGAS LLOSA A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são características da sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo a natural propensão humana para o divertimento. Hoje, lamenta Llosa, a cultura atua como mero mecanismo de distração e entretenimento. Para ele, “a ideia ingênua de que, através da educação, se pode transmitir cultura à totalidade da sociedade, está destruindo a ‘alta cultura’, pois a única maneira de conseguirmos essa democratização universal da cultura é empobrecendo-a, tornando-a cada dia mais superﬁcial”. Para o autor peruano, a ﬁgura do intelectual que estruturou todo o século XX teria desaparecido do debate público. Ainda que alguns assinem manifestos e participem em polêmicas, sua repercussão na sociedade é mínima. Conscientes desta situação, observa Llosa, “muitos optaram pelo silêncio”.

PARA OS NEGÓCIOS

ABILIO - DETERMINADO, AMBICIOSO, POLÊMICO CRISTIANE CORREA Em 1948, o imigrante Valentim dos Santos Diniz inaugurou uma discreta doceria em São Paulo, chamada Pão de Açúcar. Menos de uma década depois, acompanhado de seu primogênito, Abilio, “Seu Santos” abriu o primeiro supermercado da família. Era o passo inicial para a construção de uma companhia que se tornaria a maior varejista do Brasil, com um faturamento anual de R$ 64,4 bilhões em 2013. Foi graças à ambição de Abilio Diniz que o pequeno negócio familiar se transformou numa potência. Este livro revela os bastidores do processo de saída do empresário do Pão de Açúcar, conta em detalhes a disputa familiar pelo controle da companhia e as histórias de pioneirismo protagonizadas por Abilio no varejo brasileiro.

Fevereiro

Residencial

Unifamiliar Multifamiliar

R$ 1.749,71/mÂ˛

1 4

0,15%

1.573,99

1.710,88

2.103,93

2.278,25

1.814,58

1.923,32

1.573,16

1.896,96

1.438,71

1.774,42

2.282,39

1.106,89 Residencial (R)

Multifamiliar

1.369,23

1.749,71/mÂ˛

1.565,58

1.835,96

1.510,45

1.963,95 :

0,15%

janeiro de 2018. Os preĂ§os dos materiais de

889,12

- 0,11%

1.698,76

- 0,25%

CUB/m² Desonerado

(Fevereiro/2018)

824,46 Comercial, Salas e Lojas (CSL)

1.457,76

Comercial, Salas e Lojas (CSL) Comercial, Salas e Lojas (CAL)

1.949,14

1.591,39 2.119,03

1.685,85

1.793,36

Tipo Residencial (R)

- 0,12%

- 0,27%

1.560,27

Pvtos

Alto

Unifamiliar

1.467,06

1.751,56

Multifamiliar

1.349,68

1.645,80

Multifamiliar

1.034,59

Residencial (R)

Multifamiliar

1.285,51

Residencial (R)

Multifamiliar

2.124,63

1.450,09

1.713,75

1.399,41

1.826,69

Nota Técnica CUB/m² Desonerado: Os valores do Custo Unitário Básico presentes nesta tabela foram calculados e divulgados para atender ao disposto no artigo 7º da Lei 12.546/11, alterado pela Lei 12.844/13, que trata, entre outros, da desoneração da folha de pagamentos da construção civil. Eles somente podem ser pelas empresas do setor da Construção Civil (assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada. esteja enquadrada nos grupos 12, 432, 433 e 439 da CNAC. Salienta-se que eles não se aplicam às empresas da construção civil cujo a atividade principal esteja enquadrada no grupo 411 da CNAE 2.0 (incorporação de empreendimentos imobiliários). A metodologia de cálculo do CUB desonerado é a mesma do CUB e obedece ao disposto na Lei 4.591/64 e na ABNT NBR 12721:2006. A diferença diz respeito apenas à diferença dos encargos sociais incidentes sobre a mão de obra. O cálculo do CUB desonerado não considera a incidência dos 20% referentes à previdência social, assim como as suas reincidências.

32 CASA MADRE TEREZA

SINDUSCON FAZ DOAÇÃO À ENTIDADE Colaborar com a comunidade de Itapema, ajudando especialmente a quem mais precisa, é uma missão permanente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda. Por isso, ciente de seu importante papel social na cidade, o Sinduscon encerrou o mês de janeiro com uma doação de R$ 8 mil para a Casa Madre Teresa de Calcutá. Os recursos serão inves dos na construção de uma escada de emergência para a adequação do imóvel onde a en dade está instalada. O obje vo é atender às normas de prevenção a incêndios, uma vez que a en dade recebeu no ﬁcação do Corpo de Bombeiros de Itapema neste sen do.

CCT

“Recebemos o pedido da diretoria da en dade e levamos ao conhecimento de nossos associados que, prontamente, se dispueram a ajudar. Assim, arrecadamos o valor necessário à realização da obra. Ficamos muito felizes em poder colaborar com a Casa Madre Teresa, pois ela desempenha um trabalho tão bonito e importante para a nossa cidade”, ressaltou o vicepresidente do Sinduscon Costa Esmeralda, Rodrigo Passos Silva, que fez a entrega do cheque à vice-presidente da ins tuição, Carmen Figueiredo. A Casa Madre Teresa está situada à Rua 456, nº 1159, bairro Jardim Praia Mar. A en dade é administrada pela Ação Social Santo Antônio de Itapema e, atualmente, conta com 182 crianças cadastradas. Elas par cipam de oﬁcinas de culinária, artesanato, informá ca, teatro, ioga, judô, teclado, canto coral, violão, ﬂauta doce, dança, entre outras a vidades.