REVISTA - DEZEMBRO | 2025

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EDITORIAL

O Natal de 2025 se aproxima, e com ele, uma reflexão inevitável para a comunidade brasileira nos Estados Unidos. Esta época, que evoca o amor incondicional de Jesus e a promessa de renascimento, confronta-nos com a dura realidade de muitos de nossos irmãos imigrantes. A celebração da natividade de Cristo, que nos ensina sobre compaixão e acolhimento, ganha um significado ainda mais profundo para aqueles que vivem a dualidade da saudade e da luta em terras estrangeiras.

Neste período festivo, é imperativo que voltemos nosso olhar para a situação crítica dos imigrantes indocumentados. Enquanto a maioria celebra em segurança, milhares vivem sob a sombra da perseguição imigratória, com o medo constante de detenção e deportação. Dados recentes de 2025 indicam um aumento preocupante nas ações de fiscalização, intensificando o sofrimento de famílias já vulneráveis. A busca por uma vida digna, muitas vezes impulsionada pela necessidade e pela esperança, colide com um sistema que gera incerteza e angústia.

A mensagem de Jesus, um refugiado em sua própria infância, ressoa como um apelo à solidariedade e à justiça social, convidando-nos a estender a mão aos que mais precisam.

A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, oferece uma perspectiva clara e consistente sobre a importância de acolher e tratar bem os estrangeiros, migrantes e refugiados. Essa temática é profundamente enraizada na história e na teologia do povo de Israel, que por si mesmo experimentou a condição de estrangeiro e oprimido.

Como cidadã americana, apaixonada por esse País, eu consigo entender as medidas de endurecimento das leis e de proteção das portas de entrada, consigo perfeitamente avaliar o quanto esse País é importante para o resto do mundo e portanto, precisa sim saber exatamente quem e como as pessoas estão entrando aqui. Mas infelizmente, para garantir que essas medidas sejam eficazes, não concordo com as estratégias usadas pelo governo, para organizar a situação imigratória caótica que hoje vivemos. E por conta disso, muitas pessoas honestas, trabalhadoras, que se dedicam a construir esse País com a força de seus braços, em troca de uma vida digna para si e para suas famílias, estão pagando um preço muito alto.

O que esperamos do governo não é que ele simplesmente deixe as coisas como estão ou que legalize todo mundo que está aqui ilegalmente. O nosso desejo é que haja uma estratégia para separar o joio do trigo. Um critério justo para decidir quem está aqui e agrega valor a esse País. Uma família que mora aqui a mais de 10 anos, que os filhos cresceram aqui, que construíram aqui uma estrutura familiar, não pode simplesmente ser jogada para fora como se fosse lixo.

Sabemos que entre os ilegais há muitos marginais, muitos sonegadores de impostos, muitas pessoas que estão aqui somente para tirar o melhor desse País sem contribuir com nada. Mas isso não é a regra, a maioria são pessoas de bem e merece ser considerada e tratada com solidariedade e respeito.

O Natal é um convite para transcender as barreiras e reconhecer a humanidade em cada indivíduo. Que a luz desta época venha iluminar os corações daqueles que decidem os destinos dos imigrantes, e especialmente daqueles que enfrentam as maiores adversidades.

Que a esperança, a solidariedade e a compaixão sejam os pilares de nossas ações, inspirando-nos a construir um ambiente mais acolhedor e justo para todos.

Desejamos a todos um Natal de paz, esperança e união.

(770)953-4250

vivermagazine@gmail.com www.vivermagazine.com

Dilla Campos Publicadora vivermagazine vivermagazine

EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO: Dilla Campos

PROJETO GRÁFICO: Daphne Gonçalves

FOTOGRAFIA: Maria Bentley

Dilla Campos

Juliana Diniz

Isaac Orcino

Alex Campos

Vinícius Marmo

COLUNISTAS:

Dilla Campos

Caue Lima

Francisca Benvenuto

Tracie Kincle (Advogada)

Fernanda Hottle (Advogada)

Bruno Pecly

Laine Furtado

Gleyber Rodrigues

JJ Andrade

REVISÃO: Eliania Bento

Dilla Campos

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CAPA ECONOMIA

ACOLHIMENTO E CONTRADIÇÃO: O DILEMA DA NAÇÃO QUE SE DIZ CRISTÃ

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PLANEJAMENTO

FECHANDO CICLOS, ABRINDO CAMINHOS: A REFLEXÃO DE 2025 E O PLANEJAMENTO DE 2026

TAXA DE JUROS EM ALTA E O IMPACTO NOS INVESTIMENTOS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER.

MODA

PANTONE 2026: O BRANCO QUE SIMBOLIZA CLAREZA, CALMA E UM NOVO CICLO 36

EVENTOS E CINEMA: TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO EM ATLANTA NO MÊS. ESTÉTICA NATAL NEGÓCIOS AGENDA 18 40 24 46

HARMONIZAÇÃO DE GLÚTEOS OU BBL (BRAZILIAN BUTT LIFT) NÃO CIRÚRGICO A FASCINANTE HISTÓRIA DO PAPAI NOEL

O NATAL E A REVOLUÇÃO DAS COMPRAS VIRTUAIS: IMPACTOS NA ECONOMIA

ACOLHIMENTO E CONTRADIÇÃO:

O Dilema da Nação que Se Diz Cristã

Ao final de mais um ano chegou, trazendo consigo reflexões sobre o que somos e o que desejamos ser. Para muitos de nós, brasileiros vivendo nos Estados Unidos, essa época é um misto de saudade e esperança, de adaptação e de busca por um lugar ao sol. Mas, em meio a essa jornada, somos confrontados com uma questão que ecoa nas profundezas da nossa fé e da nossa humanidade: Como uma nação que se autodenomina cristã pode, ao mesmo tempo, repudiar e marginalizar aqueles que buscam refúgio e uma nova vida em suas terras?

Segundo a Bíblia, em suas mais diversas passagens, oferece uma perspectiva clara e consistente sobre a importância de acolher e tratar bem os estrangeiros, migrantes e refugiados. Essa temática é profundamente enraizada na história e na teologia do povo de Israel, que por si mesmo experimentou a condição de estrangeiro e oprimido. A Bíblia enfatiza a compaixão e a hospitalidade para com os estrangeiros, baseando-se na própria experiência de Israel como forasteiro no Egito, e estende essa responsabilidade a todos os crentes, vendo o acolhimento do próximo como um reflexo do amor a Deus.

No Antigo Testamento, a lei mosaica e os profetas frequentemente recordam a Israel seu passado como estrangeiros no Egito, utilizando essa memória como fundamento para o tratamento justo e compassivo dos forasteiros. Levítico 19:33-34 é uma das passagens mais diretas e enfáticas sobre o assunto: “Quando um estrangeiro viver na terra de vocês, não o maltratem. O estrangeiro que viver entre vocês deverá ser tratado como o nativo. Amem-no como amam a vocês mesmos, pois vocês foram estrangeiros no Egito. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” Essa instrução é repetida em Deuteronômio 10:19, que diz: “Pelo que amareis o estrangeiro, pois fostes estrangeiros na terra do Egito”.

Além do mandamento de amar o estrangeiro como a si mesmo, a legislação mosaica estabelecia direitos específicos para os forasteiros. Eles deveriam ter acesso a partes das colheitas deixadas nos campos (Levítico 19:910), ao repouso sabático (Êxodo 20:10), e à justiça imparcial (Deuteronômio 24:17). A terra não deveria ser vendida perpetuamente, pois pertencia a Deus, e todos, incluindo os israelitas, eram considerados estrangeiros e peregrinos nela (Levítico 25:23). Os profetas, como Jeremias, Ezequiel e Isaías, denunciavam a opressão aos estrangeiros como um sinal de infidelidade à aliança com Deus.

No Novo Testamento, a mensagem de acolhimento ao estrangeiro é reforçada e ampliada. Jesus, Maria e José, por exemplo, foram refugiados no Egito, fugindo da perseguição do rei Herodes (Mateus 2:13). Jesus se

identifica profundamente com os vulneráveis, incluindo os estrangeiros. Em Mateus 25:35-36, Ele afirma: “Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e vocês me receberam em sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar”.

Essa passagem culmina com a declaração de Jesus de que “o que vocês fizeram a um destes meus irmãos mais pequeninos, fizeram a mim” (Mateus 25:40), indicando que o tratamento dado aos estrangeiros e necessitados é equivalente ao tratamento dado a Ele mesmo. O apóstolo Paulo também aborda a questão, exortando os crentes a “buscar o amor de estranhos ou estrangeiros” (Romanos 12:13), usando a palavra grega philoxenia, que significa “amor de estrangeiros”, em contraste com xenofobia, o “medo de estrangeiros”.

Ele também destaca que em Cristo “não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, não há homem nem mulher” (Gálatas 3:28), enfatizando a unidade e a ausência de distinções fundamentais entre os seres humanos.

A Primeira Epístola de Pedro exorta os cristãos a viverem como “peregrinos e estrangeiros” na terra, abstendo-se das paixões da carne. A Bíblia, portanto, estabelece um mandamento divino para acolher e amar o estrangeiro, não apenas como um ato de generosidade, mas como uma expressão da fidelidade a Deus e um reflexo de Seu caráter justo e misericordioso.

Os Estados Unidos, fundados sobre princípios de liberdade e oportunidades, e com uma parcela significativa de sua população professando a fé cristã, enfrentam um paradoxo. Como conciliar a retórica de uma nação “sob Deus” com políticas migratórias que frequentemente resultam em separação familiar, detenção e deportação de indivíduos que, em muitos casos, buscam apenas segurança e uma vida digna?

Compreendemos a complexidade das leis de imigração e a necessidade de manter a ordem e a segurança nacional. Reconhecemos que a soberania de um país implica o direito de controlar suas fronteiras. No entanto, a questão que nos aflige e nos move a refletir é se a aplicação dessas leis pode ser temperada com uma dose maior de compaixão e humanidade, especialmente quando se trata de pessoas em situações de vulnerabilidade extrema.

Não estamos a pedir o desrespeito às leis, mas sim uma reavaliação de como elas são interpretadas e aplicadas, à luz dos valores que muitos americanos afirmam professar. Será

que a rigidez burocrática e a preocupação com a “ilegalidade” não estão, por vezes, ofuscando a visão da humanidade que reside em cada imigrante, independentemente de seu status legal?

A história dos Estados Unidos é, em grande parte, a história de imigrantes. De irlandeses a italianos, de asiáticos a latinos, cada onda migratória contribuiu para a riqueza cultural e econômica desta nação. Muitos desses imigrantes, em algum momento, também foram “ilegais” pelos padrões de sua época, mas foram eles que construíram as bases do que hoje é este país.

A Bíblia nos lembra que fomos todos, em algum momento, estrangeiros. A experiência de Israel no Egito, a fuga de Jesus para o mesmo Egito, e as exortações de Paulo e Pedro nos convidam a uma profunda empatia. Se a fé cristã prega o amor ao próximo como a si mesmo, e se Jesus se identifica com o estrangeiro e o necessitado, como podemos, como sociedade, fechar os olhos para o sofrimento daqueles que batem à nossa porta?

Esperamos que o governo americano, e a sociedade como um todo, possa encontrar um caminho para equilibrar

a necessidade de segurança e ordem com a imperativa moral de amor e solidariedade. Que possamos ver além dos rótulos e reconhecer a dignidade intrínseca de cada ser humano. Que a nação que se diz cristã possa, de fato, refletir em suas ações o amor e a compaixão que são o cerne de sua fé. E que eu, ao trazer essa reflexão, possa contribuir para um diálogo mais humano e construtivo sobre a imigração, especialmente neste mês de dezembro, quando a mensagem de esperança e acolhimento se torna ainda mais relevante.

É impossível dizer que a minha fé é baseada em princípios cristãos e não ter compaixão e solidariedade com os imigrantes. A minha fé precisa ter congruência com as minhas atitudes, ou do contrário, ela seria vã.

Afinal de contas, o que somos e o que realmente representamos? Somos ou não o corpo de Cristo? Se somos a igreja e o corpo do Cristo, é nosso dever é princípio básico, imitar a Ele em tudo, não só naquilo que nos convém.

Por: Dilla Campos

Fechando Ciclos, Abrindo Caminhos: A

Reflexão de 2025 e o Planejamento de 2026

Dezembro é um mês de dupla face. Enquanto o mundo se apressa em direção às festividades, uma corrente subterrânea de introspecção começa a fluir. Olhamos para o calendário e sentimos o peso e a leveza do tempo que passou. O ano de 2025 está quase no fim, e 2026 surge no horizonte como uma tela em branco. Este período não é apenas uma formalidade do calendário; é uma oportunidade psicológica vital. Usar este momento para uma reflexão honesta e um planejamento intencional é a diferença entre ser levado pelo próximo ano e liderar o próximo ano. Neste artigo, vamos explorar um processo estruturado para analisar 2025 não com julgamento, mas com curiosidade e usar essas lições para construir um 2026 mais alinhado, próspero e significativo.

Parte 1:

A Arte da Reflexão – O que 2025 Realmente Deixou?

Antes de podermos avançar, precisamos entender onde estamos. A reflexão não é sobre remoer o passado; é sobre extrair sabedoria dele. Muitas vezes, estamos tão focados no “próximo” que não processamos o “agora” ou o “que foi”. A reflexão eficaz é ativa e compassiva. Pegue um caderno ou abra um documento e reserve um tempo tranquilo para explorar estas áreas de 2025:

O Inventário de Conquistas e Marcos:

Quais foram suas vitórias? Não liste apenas as grandes

(como uma promoção ou uma mudança). Inclua as vitórias “silenciosas”: uma conversa difícil que você finalmente teve; um hábito saudável que você conseguiu manter por um mês; um momento em que você manteve a calma sob pressão; um novo amigo que você fez ou um relacionamento que aprofundou.

Os Desafios como Professores:

Onde as coisas não saíram como planejado? O fracasso e a dificuldade são os melhores professores, se tivermos a coragem de ouvir suas lições.

O Desafio: Qual foi o seu maior obstáculo em 2025?

A Resposta: Como você reagiu a ele?

A Lição: O que essa experiência ensinou sobre você, sobre os outros ou sobre a vida? O que você faria diferente?

Momentos Cruciais (A Conexão com a Gratidão):

Como vimos no mês passado, a gratidão pelo passado molda nosso presente. Olhe para 2025 e identifique 3-5 momentos cruciais. Podem ser momentos de sucesso ou de adversidade que, olhando agora, foram fundamentais para o seu crescimento ou para evitar um caminho pior. Seja grato por essa clareza.

O Balanço de Energia:

• Pense no seu ano em termos de energia, não apenas

• O que lhe deu energia? (Quais projetos, pessoas ou atividades fizeram você se sentir vivo?)

• O que drenou sua energia? (Quais tarefas, obrigações ou relacionamentos deixaram você exausto?)

• Esta análise é a sua “bússola” para 2026. A regra é simples: mais do que dá, menos do que drena.

Parte 2: O Planejamento Intencional – Desenhando 2026

Com a sabedoria da reflexão em mãos, podemos agora olhar para frente. Um erro comum é definir resoluções vagas (“Quero ser mais saudável”) que desaparecem em fevereiro. O planejamento intencional é diferente; ele começa com o “porquê”.

Defina seus Valores (O “Porquê”): Seus objetivos são o “o quê”, mas seus valores são o “porquê”. Se um objetivo não está alinhado com um valor, você terá dificuldade em mantê-lo. Seus valores para 2026 são “Aventura”, “Saúde”, “Conexão” ou “Estabilidade”?

Exemplo:

Valor: Conexão.

Objetivo: Jantar com minha família (sem celulares) três vezes por semana; ligar para um amigo diferente todo sábado.

A Roda da Vida: Visão Holística

Não somos apenas nossa carreira. Um bom ano exige equilíbrio. Defina 1 ou 2 metas principais para cada área da sua vida. Não precisam ser gigantescas, mas precisam ser claras.

• Saúde e Bem-Estar: (Ex: Dormir 7 horas por noite; fazer check-ups médicos).

• Carreira e Finanças: (Ex: Concluir um curso de especialização; criar um fundo de emergência de 3 meses).

• Relacionamentos: (Ex: O exemplo de “Conexão” acima; planejar uma viagem com seu parceiro).

• Desenvolvimento Pessoal: (Ex: Ler 12 livros; aprender uma habilidade básica de programação).

• Lazer e Diversão: (Ex: Retomar um hobby antigo; “não fazer nada” agendado por duas horas por semana).

Transforme Metas em Sistemas (O “Como”): James Clear, autor de “Hábitos Atômicos”, nos ensina que não alcançamos

o nível de nossas metas, caímos ao nível de nossos sistemas. Meta Vaga: “Quero escrever um livro.”

Sistema: “Vou escrever 300 palavras todos os dias, às 7h da manhã, antes de checar meu e-mail.” Para 2026, foque mais nos sistemas diários do que nos resultados finais.

A “Palavra-Chave” ou Tema do Ano:

Se definir muitas metas parece opressor, escolha um tema. Escolha uma palavra que servirá como seu guia para 2026.

Seu ano será o ano da “Consistência”? Da “Coragem”? Da “Leveza”? Da “Construção”?

Quando confrontado com uma decisão, pergunte-se: “Isso me aproxima da [minha palavra]?”

Parte 3: Do Papel para a Ação – Estratégias Práticas Um plano só é bom se ele sair do papel.

Planejamento Trimestral: Um ano é muito longo. Divida suas metas em trimestres (Q1, Q2, Q3, Q4). Em janeiro, foque apenas nas metas de janeiro a março. Isso reduz a sobrecarga e permite ajustar o curso.

O “Primeiro Passo” (o mais importante): Qual é a menor ação possível que você pode tomar na primeira semana de janeiro para iniciar o movimento em direção à sua meta mais importante? Agende-a agora. Seja Flexível: O planejamento não é um contrato de prisão. A vida vai acontecer.

O plano é um mapa que mostra a direção geral, mas você pode (e deve) fazer desvios quando necessário. A rigidez quebra; a flexibilidade se adapta.

O final do ano não é um ponto final; é uma vírgula. É a pausa essencial que dá sentido à próxima frase. Ao reservar um tempo neste dezembro para honrar 2025 com todas as suas vitórias, lições e momentos cruciais você ganha a clareza necessária para não apenas entrar em 2026, mas para construí-lo.

Que o próximo ano seja menos sobre reatividade e mais sobre intencionalidade. O que você começa a construir hoje?

Será que os três Reis Magos enfrentaram filas quilométricas para comprar os presentes de Jesus?

Provavelmente não. Antes de Cristo, as filas possivelmente eram menores — e talvez os corações fossem mais simples também.

Hoje, em pleno século XXI, o Natal pode até ter se transformado em um feriado financeiro, mas para muitos — especialmente aqueles que ainda guardam a coragem silenciosa de crer — ele permanece sendo o que sempre foi: a expressão mais pura da esperança.

Há quem traga na memória um tempo em que tudo parecia acontecer dentro de uma espécie de encantamento natural: a sala iluminada por luzes coloridas, o esforço quase heroico para vencer o sono, a tentativa de flagrar o mistério que acontecia na madrugada a chegada do Bom Velinho.

E, inevitavelmente, o sono vencia, mas pela manhã a criança corria até a árvore com um impulso quase sagrado. E, ano após ano, o pedido estava lá. Até que um dia não

estava mais. O presente não chegou. A magia se desfez, e junto dela, a fé infantil, aquela que acreditava sem pedir explicação.

Crescer tem disso: um dia, a fé escapa pelos dedos sem fazer barulho. Porque a vida adulta chega pesada, urgente, cheia de medos, contas, silêncio e uma brutalidade cotidiana que raramente dá espaço para encantos.

Os adultos não param de crer porque querem — param porque a vida cobra. Ainda assim, a fé é teimosa, e costuma reencontrar quem um dia se perdeu dela.

Às vezes, isso acontece num lugar improvável: uma cidade pequena, uma igreja escondida, um banco simples, um coração cansado demais para pedir qualquer coisa. Foi ali que uma pessoa viveu aquilo que tantos sentem, mas poucos confessam — um encontro com o Sagrado.

Não uma visão, não uma figura, mas uma presença que atravessava o peito como um sussurro firme, amoroso, imensamente real: “Eu estou aqui. Vem a mim. Eu te amo. Eu nunca esqueci de você.” E naquele instante a alma, adulta e calejada, percebeu que nunca estivera só. Que mesmo nos períodos de rebeldia, ceticismo ou confusão, havia sido vista. E acolhida.

que é preciso ser forte o tempo inteiro. Aqui, longe de casa, longe da rua onde cresceu, longe do banco da igreja que o encontrou, a fé deixou de ser um detalhe — tornou-se sobrevivência. No coração do imigrante, o Natal ganha um sentido diferente.

Não é apenas lembrança ou tradição; é uma âncora. É o ponto seguro que resiste ao frio, à distância, ao idioma que ainda tropeça, às saudades que ninguém entende, à incerteza que tenta devorar os dias. Porque no país onde ninguém o conhece, onde tudo recomeça, onde o cansaço pesa diferente, a presença do aniversariante passa a ser mais necessária do que nunca. Ele é o lar que atravessa oceanos.

Nada ali importava: nem rótulos, nem falhas, nem aparência, nem passado. Porque o que existe de mais triste não é uma criança difícil — é um adulto que carrega a infância sem esperança dentro de si.

Mas a vida seguiu, e como tantos brasileiros, aquele adulto partiu da cidade pequena, da igreja escondida, e atravessou fronteiras em busca de trabalho, dignidade, futuro e uma chance real de recomeçar.

Chegou a um país onde tudo é maior: as ruas, os medos, a solidão, as contas, o silêncio e a sensação constante de

Ele é a companhia nos silêncios da madrugada.

Ele é a voz que diz: “Eu estou aqui, mesmo agora. Eu nunca deixei de te amar.”

E diante de uma árvore de Natal montada às pressas num apartamento alugado, ou improvisada com as poucas coisas possíveis, o imigrante olha não só para o presente — mas para o lugar interior de onde veio.

A infância retorna. A fé esquecida retorna. A voz daquele banco simples retorna. E ele percebe que, mesmo tão longe de tudo, há algo que nunca deixou de caminhar ao lado dele.

Papai Noel, talvez, ninguém tenha visto. Mas o aniversariante, esse, continua encontrando cada um — inclusive quem deixou sua cidade pequena, sua rua, sua família, sua igreja escondida — nos intervalos silenciosos da vida.

O Natal não é apenas memória. É permanência. É retorno. É reencontro.

E para quem vive longe da própria terra, tentando vencer um mundo novo, ele lembra a verdade mais profunda de todas: a esperança não terminou — e jamais terminará.

Caue Lima Analista

HARMONIZAÇÃO DE GLÚTEOS OU BBL (BRAZILIAN

BUTT LIFT) NÃO CIRÚRGICO

Olá, sou a Dra. Fernanda Aguiar, Farmacêutica Generalista, Especialista em Estética Avançada, Pósgraduada em Harmonização Corporal e Facial, Pósgraduada em Farmácia Hospitalar, com mais de 10 anos de experiência transformando vidas e elevando a autoestima de mulheres, recuperando a confiança e o bem-estar de muitas pessoas ao longo dos anos. Hoje quero falar com você sobre um assunto que interessa a muitas mulheres, principalmente aquelas que não têm o bumbum do jeito que elas gostariam.

Você já ouviu falar em harmonização de glúteos?

A harmonização de glúteos, também chamada de BBL (Brazilian Butt Lift) não cirúrgico, é um procedimento estético que tem como objetivo melhorar o formato, remodelar o contorno, o volume e a firmeza dos glúteos através de uma combinação de técnicas, deixando o bumbum natural com tratamento personalizado para cada tipo de glúteo.

O BBL não cirúrgico é um procedimento que usa injetáveis, como preenchimentos dérmicos (ácido hialurônico), para aumentar e modelar os glúteos sem necessidade de cirurgia. Diferente do BBL cirúrgico, que envolve lipoaspiração e enxerto de gordura, esta versão é menos invasiva, tem um tempo de recuperação mínimo e resulta em mudanças menos drásticas. Os resultados geralmente não são permanentes e podem precisar de tratamentos de manutenção anual.

O procedimento consiste em um conjunto de técnicas combinadas, como preenchimento do glúteo com ácido hialurônico associado ao bioestimulador de colágeno, ultrassom microfocado, criolipólise e enzimas lipolíticas, além de técnicas estratégicas para realçar o volume, melhorar a sustentação e definir o contorno do bumbum.

Preenchimentos Dérmicos: O ácido hialurônico é um preenchedor temporário utilizado para dar volume imediato, preencher depressões como os “hip dips” e definir o contorno, melhorando também a aparência da celulite.

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natural de colágeno, resultando em firmeza e melhora da flacidez e da qualidade da pele, atuando no aumento da camada dérmica e ajudando também na volumização do glúteo, com resultados que podem durar até dois anos.

Tecnologias Combinadas: Alguns protocolos avançados combinam bioestimuladores, ácido hialurônico, radiofrequência e outras tecnologias para um remodelamento glúteo mais completo. Os resultados podem ser notados na primeira sessão, mas às vezes são necessárias várias sessões para alcançar o objetivo desejado.

É necessária uma avaliação individualizada planejada por um profissional qualificado, considerando as proporções e objetivos de cada paciente.

O protocolo é ideal para quem busca:

– Mais projeção e arredondamento

– Curvas mais harmônicas e femininas

– Melhora da celulite

– Melhora da flacidez

– Correção de irregularidades como afundamentos ou assimetrias

– Resultados naturais sem cirurgias

Como funciona: A aplicação de preenchedores é feita com ácido hialurônico associado a bioestimuladores de colágeno, injetados nas nádegas para alterar o volume e a forma. A aplicação é feita com anestésico e é praticamente indolor, sem downtime, permitindo que a paciente retorne às atividades normais logo após o procedimento.

Vantagens:

Menos invasivo, não requer cirurgia, lipoaspiração ou anestesia geral, o que resulta em um tempo de recuperação mais curto. Os resultados são mais naturais, proporcionando volume e forma mais arredondada e atraente, embora menos drásticos que os de uma cirurgia.

Desvantagens:

Os resultados são temporários e podem durar até dois anos, exigindo tratamentos de manutenção anual. Além disso, não é possível alcançar resultados tão drásticos quanto os proporcionados por um BBL cirúrgico.

Para quem é indicado:

É uma escolha popular para quem deseja aumentar o volume e a forma das nádegas, melhorar o tônus muscular e tratar a flacidez sem passar por um procedimento invasivo.

É fundamental realizar uma avaliação personalizada com um especialista para determinar o método mais adequado às suas necessidades e expectativas.

Por fim, é importante lembrar que tratamentos estéticos aliados a hábitos de vida saudáveis, como treino e alimentação equilibrada, ajudam a intensificar os resultados.

Por: Fernanda Aguiar

Instagram: @fernandaaguiar85

WhatsApp: +55 62 8454-3238

O NATAL E A REVOLUÇÃO DAS COMPRAS VIRTUAIS:

Impactos na Economia e Oportunidades para o Pequeno Varejo

Com a chegada de dezembro, o mundo do comércio se transforma — e não mais apenas nas vitrines das lojas físicas. Nos últimos anos, o Natal se consolidou como o grande palco do comércio eletrônico, e os números recentes mostram um crescimento robusto e estrutural desse fenômeno. Para os consumidores, é praticidade, variedade e conveniência. Para a economia, é um impulso significativo. Para o pequeno comércio, uma porta aberta — desde que ele esteja preparado para entrar.

Crescimento expressivo do e-commerce no Natal

Nos Estados Unidos, a temporada de compras natalinas de 2024 registrou US$ 241,4 bilhões em vendas online entre 1º de novembro e 31 de dezembro — um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior.

Desses, mais da metade das compras foram feitas por smartphone — 54,5% do total. No dia de Natal, o índice subiu para cerca de 65%.

As categorias que mais impulsionaram as vendas: eletrônicos (US$ 55,3 bilhões, +8,8% YoY), moda/vestuário (US$ 45,6 bilhões, +9,9% YoY) e móveis/decoração para casa (US$ 29,2 bilhões, +6,8% YoY).

No Brasil, o cenário também segue em expansão: estima-se que o e-commerce deve movimentar cerca de R$ 23,33 bilhões no Natal de 2024, um aumento de 9,91% em relação a 2023.

A estimativa para pedidos nesse período no Brasil é de ~36,5 milhões, com ticket médio

previsto em R$ 639.

Esses números mostram claramente que o Natal hoje é tanto — ou mais — virtual do que físico. A conveniência do celular, a variedade de produtos, a logística aprimorada e as promoções moldam um novo comportamento de consumo que tende a se consolidar cada vez mais.

Impactos na economia e no mercado

O crescimento do e-commerce no Natal gera impactos amplos:

Estimula o consumo e movimenta a economia: os bilhões movidos em vendas online contribuem para arrecadação de impostos, para o faturamento de empresas, e para a geração de empregos — inclusive temporários nas áreas de logística, transporte e tecnologia.

Transforma cadeias de valor: fornecedores, fabricantes, transportadoras e vendedores online se integram numa cadeia mais ágil — o que favorece eficiência de custos e rapidez, reduzindo dependência de lojas físicas.

Inova nas estratégias de vendas e marketing: com o crescimento das compras via celular, uso de ferramentas de recomendação, automação e ofertas personalizadas, o comércio digital impulsiona inovação no atendimento, experiência do cliente e fidelização.

Mas além dos grandes players, há uma parcela essencial que muitas vezes fica à margem desse movimento: o pequeno e médio

comércio. E é aí que a oportunidade realmente existe.

Como o pequeno comércio pode aproveitar para crescer

Para lojas, marcas e empreendedores menores, o boom das compras virtuais no Natal representa uma chance de ouro — desde que bem aproveitada. Eis como:

Digitalize sua loja — e rapidamente Não é mais opção: ter um site, perfil em redes sociais ou uma loja online é essencial. Com base nas tendências de mobilecommerce, é vital que o site seja responsivo (funcione bem em celular) e de fácil navegação.

Ofereça experiência de compra atraente Investir em boas fotos, descrições claras, atendimento ágil, e — se possível — em opções de entrega flexíveis e pagamento facilitado encurta a distância entre o pequeno negócio e grandes redes.

Use datas sazonais a seu favor com planejamento de marketing

Aproveite o Natal para oferecer pacotes de produtos, promoções, kits de presente, frete especial ou opções de “presente antecipado” — características valorizadas por quem busca praticidade no fim de ano.

Construa confiança — atendimento e credibilidade contam Atendimento personalizado, respostas rápidas, transparência sobre prazos e entregas e bom suporte pós-venda geram fidelização — um diferencial competitivo para quem não compete em escala, mas em proximidade.

Esteja presente nas plataformas certas Além do site próprio, vale considerar marketplaces, redes sociais com opções de venda direta (como Instagram / Facebook Shops), ou parcerias locais — inclusive para entrega ou retirada — ampliando o alcance sem grandes custos fixos.

O Natal, antes símbolo de aglomeração em shoppings e lojas, hoje celebra o conforto do lar e o clique rápido no celular. Mas esse movimento não serve apenas aos gigantes — pelo contrário: é uma chance para quem sempre acreditou no atendimento próximo, no diferencial humano e na agilidade.

Para o pequeno comércio, o Natal virtual pode representar não apenas boas vendas, mas o início de uma presença digital consistente, a conquista de novos públicos e a consolidação de uma marca que sabe ouvir e atender. Com dados claros de crescimento e mudança de comportamento de consumo, o momento é ideal para transformar tradição em inovação

Se bem aproveitado, o Natal digital não é apenas uma temporada — pode ser o ponto de partida para um novo patamar de negócios.

TAXA DE JUROS EM ALTA E O IMPACTO NOS INVESTIMENTOS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Nos últimos meses, um dos assuntos que mais têm chamado a atenção no mundo financeiro é a decisão do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, de aumentar a taxa básica de juros. Esse tema ganhou destaque não apenas por seu impacto direto nas operações de crédito e nos rendimentos de investimentos, mas também porque influencia o comportamento dos mercados globais, afetando desde grandes instituições até investidores individuais que buscam crescimento, proteção e estabilidade para seu patrimônio.

O que é taxa de juros e por que ela importa?

A taxa de juros pode ser entendida como o “preço do dinheiro” no mercado. Quando ela está baixa, bancos e instituições financeiras conseguem oferecer crédito mais barato, o que estimula o consumo, o financiamento e o crescimento econômico. Por outro lado, investimentos de renda fixa costumam render menos nesse cenário.

No entanto, quando o FED decide elevar a taxa, o movimento se transforma completamente: empréstimos ficam mais caros, empresas precisam reavaliar seus custos e projetos, e investidores passam a encontrar

oportunidades mais atrativas na renda fixa, que tende a pagar juros maiores. Essa dinâmica influencia não apenas o mercado interno dos EUA, mas todo o fluxo global de capital, já que a economia americana é referência mundial.

Em outubro, o FED voltou a ajustar a taxa de juros com o objetivo de conter a inflação e estabilizar os preços — uma necessidade que tem sido prioridade nos últimos anos devido às pressões inflacionárias no cenário pós-pandemia. Esse movimento é essencial para preservar o poder de compra da moeda, equilibrar o mercado e manter a confiança dos investidores. Para quem investe, compreender esses ajustes permite antecipar cenários, proteger o patrimônio e readequar a carteira de forma estratégica.

Como esses movimentos afetam você, investidor brasileiro?

Mesmo que o seu dinheiro esteja aplicado no Brasil, as decisões do FED influenciam diretamente o desempenho de diversos ativos: dólar, fundos internacionais, ações globais, títulos atrelados à economia americana e até mesmo o comportamento da Bolsa brasileira. Isso acontece porque a taxa de juros americana direciona o fluxo internacional de capital — quando os juros nos EUA sobem, muitos

investidores migram para lá em busca de maior segurança e rentabilidade.

Para brasileiros que já investem ou desejam investir no exterior, acompanhar essas mudanças é ainda mais essencial. Entender o momento certo de entrar, ajustar ou diversificar uma carteira é o que diferencia decisões impulsivas de estratégias estruturadas que realmente protegem e valorizam o patrimônio ao longo do tempo.

Por que contar com uma consultoria especializada?

É justamente nesse ponto que a WS Capitals se destaca. Formada por brasileiros com sólida experiência no mercado financeiro americano, a empresa atua com uma metodologia baseada em estatística avançada e profundo conhecimento em derivativos, proporcionando uma visão técnica e estratégica que poucos investidores conseguem alcançar sozinhos.

Com uma consultoria personalizada, a WS Capitals analisa seu perfil, seus objetivos e o cenário econômico global para orientar movimentos mais assertivos. Eles monitoram continuamente as decisões do FED, tendências econômicas, oscilações do dólar e oportunidades em diversos mercados para que você invista com segurança, consistência e maior potencial de retorno.

Com o suporte da WS Capitals, você consegue identificar quais ativos fazem sentido para seu momento de vida, proteger seu patrimônio contra volatilidade e aproveitar oportunidades que surgem em mercados dinâmicos e complexos. É uma parceria que oferece clareza, estratégia e confiança — elementos essenciais para quem deseja construir uma trajetória financeira sólida e inteligente.

Entender o impacto das taxas de juros e contar com especialistas ao seu lado faz toda a diferença para quem quer investir com segurança e visão de longo prazo. Por isso, aproveite esse momento para se informar, planejar e estruturar seu portfólio com quem realmente entende do mercado americano e das necessidades dos investidores brasileiros. Eu estarei à sua disposição para ajudar no que for necessário.

CEO WS Capitals www.wscapitals.com Instagram: jj.andrade_

CLOUD DANCER: A

Cor do Ano que Redefine Minimalismo e Harmonia.

Todos os anos, a escolha da Cor do Ano pela Pantone movimenta o universo do design, da moda, da arquitetura e do comportamento. Mais do que uma simples tonalidade, essa decisão traduz o momento cultural que vivemos e antecipa tendências que vão marcar a estética global pelos próximos meses. Para 2026, não foi diferente: a seleção reflete um desejo coletivo por equilíbrio, suavidade e renovação.

Vivemos um período em que a busca por bem-estar e clareza se tornou prioridade. As pessoas têm valorizado

ambientes mais organizados, experiências visuais menos poluídas e escolhas que transmitam calma em meio à rotina intensa. Dentro desse cenário, a cor escolhida para o próximo ano carrega uma mensagem poderosa: a necessidade de “voltar ao essencial”, deixando espaço para respirar, criar e recomeçar.

Assim, a Pantone apresenta uma tonalidade que simboliza mais do que estética. Ela atua quase como um estado de espírito, convidando a desacelerar, reconectar e reconstruir com propósito. Uma cor que ilumina com delicadeza,

acompanha transições e inspira novas possibilidades.

É nesse contexto que surge o Cloud Dancer — a aposta para 2026 e um verdadeiro convite a enxergar o mundo com frescor.

A cada ano, a Pantone lança uma cor que promete influenciar a moda, o design, a decoração e até o comportamento social.

Para 2026, a escolha surpreendeu: o Cloud Dancer (PANTONE 11-4201), um tom de branco suave, etéreo e minimalista. Esta é a primeira vez que a cor do ano é essencialmente um branco — um movimento ousado e simbólico.

O Cloud Dancer chega como um convite à calma em meio a um mundo acelerado.

Ele reflete uma busca coletiva por simplicidade, clareza e um senso renovado de propósito. Em tempos de excesso de estímulos visuais, ruído informacional e mudanças constantes, a Pantone aposta em uma cor que funciona como um respiro, uma pausa necessária e intencional.

Por que um branco? O significado por trás da escolha

O Cloud Dancer representa mais do que um simples neutro. Ele simboliza:

• Recomeço: como uma tela em branco pronta para ser preenchida.

• Clareza mental: um convite à introspecção e à organização emocional.

• Simplicidade consciente: a valorização do essencial, do minimalismo e da vida com menos excessos.

• Equilíbrio: um ponto de calma em meio à complexidade do cotidiano.

Depois de anos de cores quentes, terrosas e acolhedoras, a escolha deste branco suave marca uma transição para uma estética mais limpa, leve e silenciosa. É um chamado para olhar para dentro, reorganizar prioridades e criar espaços — físicos e mentais — mais tranquilos.

Como o Cloud Dancer influencia tendências em 2026

1. Moda e estilo pessoal

Na moda, o Cloud Dancer deve dominar coleções com:

• peças minimalistas, de cortes modernos e fluídos;

• propostas monocromáticas elegantes;

• tecidos naturais e texturas leves;

• um estilo que conversa com o “quiet luxury”.

O branco off-white reforça sofisticação, pureza e versatilidade — combinando com praticamente qualquer paleta.

2. Design de interiores e decoração

Para interiores, o Cloud Dancer cria ambientes:

• iluminados, tranquilos e acolhedores;

• perfeitos para tendências como escandinavo, minimalista e orgânico natural;

• ótimos como base para madeira, linho, pedra e fibras naturais.

Ele transmite sensação de amplitude, ordem e serenidade — algo muito desejado em lares contemporâneos buscando equilíbrio.

3. Branding, produtos e embalagens

Marcas devem usar o Cloud Dancer para comunicar:

• elegância discreta;

• limpeza visual;

• sofisticação minimalista; consumo consciente.

O branco é ideal para identidades visuais modernas, embalagens premium e produtos que buscam transmitir confiança e leveza.

4. Comportamento e estilo de vida

A escolha de um branco como cor do ano sinaliza uma mudança cultural: menos excesso, mais foco. O Cloud Dancer conversa com:

• práticas de bem-estar;

• organização e clareza;

• ambientes sensoriais mais calmos;

• busca por equilíbrio emocional.

É uma cor que inspira introspecção e serenidade, funcionando como metáfora para um novo ciclo.

Como incorporar o Cloud Dancer no seu cotidiano: 5 ideias práticas

1. Adote peças brancas de qualidade no guarda-roupa, apostando em camadas, texturas e cortes modernos.

2. Renove ambientes com paredes, móveis ou objetos decorativos em off-white para criar espaços mais harmoniosos.

3. Use o branco como base e combine com tons intensos, terrosos ou pastéis para criar composições elegantes.

4. Invista em branding minimalista se tiver uma marca ou negócio — o Cloud Dancer comunica sofisticação.

5. Traga a simbologia da cor para sua vida, buscando mais clareza, tranquilidade e foco no essencial.

Além do impacto estético, o Cloud Dancer reforça um movimento global em direção ao essencial.

Em um mundo acelerado, onde as tendências mudam rapidamente, essa cor surge como um convite para desacelerar e valorizar escolhas mais conscientes.

Ela nos lembra que o equilíbrio visual pode refletir diretamente na forma como organizamos nossos ambientes e até nossa rotina, reforçando a importância de espaços que promovam bem-estar emocional.

Outra característica marcante do Cloud Dancer é sua versatilidade. Ele atua como um ponto de equilíbrio em combinações mais ousadas ou como protagonista em propostas minimalistas, se adaptando a diferentes estilos de vida.

Por isso, designers, arquitetos e marcas encontram nele uma base sólida para criar atmosferas contemporâneas, elegantes e atemporais. É uma cor que conecta inovação e simplicidade, mostrando que o impacto não precisa ser ruidoso para ser profundo.

Por fim, o Cloud Dancer traduz uma expectativa positiva para o futuro. Ele representa um olhar mais calmo e organizado sobre o que vem pela frente, incentivando decisões visuais e emocionais mais leves.

Ao adotá-lo, seja em pequenos detalhes ou em grandes projetos, reforçamos a mensagem de que cada ciclo pode começar limpo, claro e cheio de possibilidades — exatamente como a suavidade desse branco sugere.

Ao observarmos a relação entre comportamento e estética, percebe-se que o Cloud Dancer conversa diretamente com a busca crescente por ambientes que transmitam serenidade e propósito.

Em um cenário onde o excesso visual se tornou comum, a preferência por tonalidades suaves surge como resposta natural ao desejo de simplificação. Esse movimento não é apenas estético; ele reflete uma mudança cultural que valoriza mais o bem-estar do que o acúmulo.

Outro ponto importante é que o Cloud Dancer facilita a integração de elementos naturais nos projetos visuais. Seja combinado com madeira clara, fibras orgânicas ou pedras neutras, ele cria composições equilibradas que remetem à natureza e reforçam uma atmosfera de calma.

Essa aproximação do natural encontra espaço em diferentes áreas — desde interiores residenciais até embalagens e branding — ajudando marcas e consumidores a comunicarem autenticidade.

Por fim, o uso do Cloud Dancer estimula um olhar mais atento para o design emocional, que considera não apenas a estética, mas a sensação gerada pelos ambientes e produtos.

A cor favorece espaços mais acolhedores, limpos e mentalmente organizados, o que se traduz em maior conforto e sensação de clareza.

Assim, ele se torna não apenas uma tendência, mas um recurso para criar experiências visuais capazes de promover bem-estar e conexão.

O Cloud Dancer não é apenas uma tendência estética. Ele é um símbolo de recomeço, reflexão e serenidade. Representa a vontade coletiva de desacelerar, observar, reorganizar e recomeçar com mais consciência.

Em 2026, a cor do ano nos lembra que a verdadeira transformação nem sempre é chamativa — às vezes, ela acontece no silêncio de uma página em branco, pronta para ser preenchida com novas possibilidades.

Em um mundo em constante transformação, o Cloud Dancer nos lembra que recomeços podem ser simples, leves e cheios de significado.

Uma cor que não apenas acompanha tendências — mas inspira novas maneiras de viver, criar e sentir.

A FASCINANTE HISTÓRIA DO PAPAI NOEL

E o Simbolismo Universal do Bom Velhinho no Mundo Moderno

O Papai Noel é, talvez, uma das figuras mais queridas da cultura mundial. Símbolo de generosidade, bondade e espírito natalino, ele transcende épocas, países e gerações. Mas a história do “bom velhinho” é muito mais profunda, complexa e surpreendente do que a versão comercial mais conhecida.

Suas raízes misturam religião, lendas europeias, tradições pagãs, mitologia nórdica e até influências modernas da publicidade — formando um personagem que carrega séculos de simbolismo e emoção.

A seguir, exploramos a trajetória completa do Papai Noel: de santo a lenda popular, de figura folclórica a ícone global. Uma história de cultura, fé e magia que continua viva, especialmente para os imigrantes que celebram o Natal longe de seu país de origem, mas sempre carregando o calor da tradição no coração.

Origens Antigas: São Nicolau, o Santo da Generosidade

O ponto de partida da história de Papai Noel está em São Nicolau de Mira, um bispo cristão que viveu no século IV, na região da atual Turquia. Conhecido por sua bondade extraordinária, Nicolau dedicou a vida a ajudar os mais pobres, especialmente crianças, viúvas e marinheiros — grupos vulneráveis naquele período.

Uma das histórias mais famosas conta que Nicolau salvou três irmãs da miséria ao jogar sacos de moedas pela janela de sua casa durante a noite, permitindo que elas tivessem um futuro digno. Esta atitude silenciosa e altruísta se tornou símbolo de generosidade anônima — e mais tarde inspiraria a tradição dos presentes deixados durante a noite de Natal.

Com o passar dos séculos, seus feitos se espalharam pela Europa, tornando São Nicolau um dos santos mais populares da Cristandade Medieval. Em vários países, especialmente Holanda, Bélgica

e Alemanha, sua figura se misturou a lendas locais, criando uma narrativa cada vez mais rica e mística.

A Transformação na Europa: Lendas, Mitologias e o Inverno do Hemisfério Norte

Na Idade Média, a figura de São Nicolau começou a se fundir com elementos folclóricos das festividades de inverno. Povos germânicos, por exemplo, celebravam o deus Odin, que era retratado como um ancião de barba branca viajando pelos céus montado em seu cavalo de oito patas, distribuindo presentes e punições.

Essa fusão entre religião cristã e cultura pagã deu origem a novas imagens do “velho que visita crianças”, especialmente na Alemanha e nos Países Baixos. Ali nasceu a figura do Sinterklaas, um bispo vestido de vermelho, que chegava em 5 de dezembro trazendo presentes às crianças que haviam se comportado bem.

Foi exatamente dessa tradição holandesa que surgiria a versão americana moderna do Papai Noel

Chegada à América: O Nascimento do Santa Claus

No século XVII, imigrantes holandeses levaram para Nova Amsterdã (atual Nova York) a tradição do Sinterklaas. Com o tempo, o nome foi sendo americanizado até se transformar em “Santa Claus”.

Durante os séculos XVIII e XIX, escritores, ilustradores e jornais começaram a criar uma imagem mais padronizada desse personagem. Em 1823, o poema “A Visit from St. Nicholas” (mais conhecido como “The Night Before Christmas”) estabeleceu vários elementos icônicos:

• o trenó puxado por renas

• a chaminé como ponto de entrada

• a personalidade alegre

• a entrega de presentes durante a

noite. Essa obra revolucionou a imagem do Papai Noel no imaginário popular norte-americano.

A Grande Virada Visual: O Papai Noel Vermelho

Até o século XIX, o Papai Noel aparecia em diferentes cores: verde, marrom, azul, roxo e até dourado. A versão moderna — com roupas vermelhas, barba branca farta e aparência de velhinho simpático — foi muito influenciada pelo ilustrador Thomas Nast, que desenhou cartuns do Santa Claus para o jornal Harper’s Weekly.

Mais tarde, em 1931, campanhas publicitárias de uma famosa marca de refrigerante reforçaram essa estética e ajudaram a espalhar a imagem do “bom velhinho vermelho” pelo mundo inteiro. Não foi a marca que inventou o Papai Noel, mas foi ela que consolidou a versão que todos reconhecemos hoje.

O Simbolismo do Papai Noel: Mais que um Ícone, Um Sentimento

A força do Papai Noel não vem apenas das histórias, mas do que ele representa. Ao longo dos séculos, sua figura incorporou diversos significados que falam diretamente ao coração humano:

Generosidade — Ele é o símbolo universal do ato de dar sem esperar retorno.

Esperança — Para muitas crianças, ele representa a possibilidade de algo mágico acontecer.

Infância — Evoca memórias afetivas, tradições, familiares e o aconchego emocional da época natalina.

União — Sua presença inspira encontros, abraços e celebrações.

Magia e imaginação — Papai Noel mantém vivo o encantamento em adultos e crianças, atravessando gerações.

Mesmo em sociedades supermodernas e conectadas, sua imagem permanece essencial como um lembrete de bondade, alegria e simplicidade.

O Papai Noel ao Redor do Mundo: Tradições Diferentes, Mesmo Espírito

Cada país adaptou a figura do Papai Noel à sua própria cultura.

• Na França, ele é Père Noël, acompanhado às vezes pelo severo Père Fouettard.

• Na Itália, as crianças esperam pela Befana, uma bruxa bondosa que entrega presentes em 6 de janeiro.

• Na Espanha e em vários países latino-americanos, os Reis Magos são os protagonistas da entrega de presentes.

• Na Rússia, o carismático Ded Moroz traz presentes no Ano Novo.

Apesar das diferenças culturais, o espírito é o mesmo: alegria, cuidado e generosidade.

O Papai Noel no Imaginário Contemporâneo: Cinema, Música e Cultura Pop

A figura do bom velhinho encontrou novo fôlego no século XX com o cinema hollywoodiano. Filmes como Milagre na Rua 34, Meu Papai é Noel e diversas animações transformaram o Santa Claus em um personagem multifacetado — às vezes mágico, às vezes humano, mas sempre carismático e inspirador.

Na música, canções como “Santa Claus Is Coming to Town” e “Here Comes Santa Claus” passaram a fazer parte do repertório universal de Natal.

Hoje, Papai Noel é ao mesmo tempo tradição e entretenimento — um personagem cultural que une famílias, ativa memórias e inspira solidariedade.

Por Que Papai Noel Continua Tão Importante Para o Mundo?

Mesmo em um século marcado por tecnologias, mudanças sociais e rotinas aceleradas, o Papai Noel permanece relevante porque representa valores atemporais. Ele nos lembra que ainda existe espaço para gestos gentis, para acreditar no bem e para cultivar afeto.

É mais do que uma figura natalina: é um símbolo emocional que nos conecta ao que há de mais humano — a capacidade de amar, de se doar e de enxergar o próximo com empatia.

Conclusão: O Velhinho que Nunca Sai de Moda

O Papai Noel atravessou impérios, religiões, guerras, migrações e eras tecnológicas — e continua vivo. Sua jornada, que começou com um santo do século IV, evoluiu para uma figura folclórica e culminou em um ícone global, mostra a força simbólica que ele carrega.

Mais do que um personagem do Natal, ele é a lembrança anual de que a bondade tem poder. E talvez seja justamente por isso que, mesmo adultos, ainda esperamos ver sua figura iluminada nas decorações, nos filmes e nas ruas — como um convite silencioso a acreditar um pouco mais na magia da vida.

COCKTAILS & CONNECTIONS: ENCERRANDO O ANO COM IMPACTO E LEGADO

Uma noite de encontros reais, conexões estratégicas e celebração do impacto profissional e legado cultural que cresce unida fora do Brasil.

Dezembro chegou como chega todo fim de ano: convidando à reflexão, aos encontros e às boas despedidas até o próximo ano. Em Atlanta, o Brazilian Professionals Abroad (BPA) escolheu fechar seu calendário de eventos presenciais com um encontro especial, o Cocktails & Connections, que reuniu profissionais brasileiros em uma noite marcada por conversas inspiradoras, novos contatos e muita energia positiva.

O evento foi mais do que um happy hour. Foi um espaço criado para que executivos, empreendedores, estudantes e profissionais independentes pudessem se apresentar, trocar experiências e enxergar novas possibilidades por meio das conexões certas. Entre brindes e sorrisos, histórias se encontraram e projetos começaram a ganhar forma.

O chapter de Atlanta é liderado por um Core Group comprometido com a missão de fortalecer a comunidade

brasileira nos Estados Unidos, formado por Rejane Guerreiro, Eva Cunningham, Isaac Orcino, Ronaldo Venci e Fernando Pereira. Sob essa liderança, cada edição do Cocktails & Connections carrega o mesmo propósito: criar um ambiente de acolhimento, troca verdadeira e crescimento mútuo, onde celebramos o impacto profissional e o legado cultural construído fora do Brasil.

A noite contou ainda com a presença do convidado especial, o empreendedor David Pimentel, que compartilhou sua trajetória e inspirações, e com o membro em destaque, Reinaldo Cesar, Legal Consultant & Advisor, trazendo sua experiência e enriquecendo o encontro com conhecimento e visão estratégica.

O encerramento do ano trouxe também um sentimento coletivo de gratidão. Gratidão pelas conexões que se formaram, pelos aprendizados compartilhados e pelas

amizades que começaram ali. A troca entre os participantes mostrou que o networking, quando feito com intenção, vai muito além de interesses profissionais — ele cria pertencimento.

Com os olhos voltados para 2026, o BPA segue firme em seu propósito de unir brasileiros fora do país e construir uma comunidade cada vez mais forte, presente e colaborativa. Atlanta encerrou o ano com a certeza de que, quando as pessoas certas se encontram, grandes histórias começam.

Mais Informações:

brazilianprofessionals@gmail.com

www.bpanetworkusa.org

LinkedIn: BPA Brazilian Professionals Abroad

Instagram: @bpa_network

APONTE A CÂMERA DO SEU CELULAR PARA O QRCODE AO LADO PARA SABER MAIS.

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O NATAL: FILME DE NATAL NO JARDIM

Date and time

Epicentro de Riverside 12 de dezembro, das 18h às 21h (horário do leste dos EUA)

PAPAI NOEL NO B+K:

Date and time

Livros Corajosos e Gentis 13 de dezembro, das 14h às 16h (horário do leste dos EUA)

BRUNCH COM O PAPAI NOEL NO THE WHITLEY

Date and time

The Whitley, um hotel da Luxury Collection, em Buckhead, Atlanta. 13 de dezembro, das 10h às 12h (horário do leste dos EUA)

MIRACLE ON PEACHTREE HOT CHOCOLATE CRAWL NA PEACHTREE ROAD E LENOX

Date and time

Praça Lenox 13 de dezembro, das 16h às 19h (horário do leste dos EUA)

MERCADO NOTURNO DE FÉRIAS DE INVERNO

Date and time

Quintais de Pittsburgh 13 de dezembro, das 17h às 20h (horário do leste dos EUA)

A

EXPOSIÇÃO DE

ARTE DE PANQUECAS E BEBIDAS DE ATLANTA

Date and time

50 Upper Alabama Street De 5 de dezembro às 20h até 6 de dezembro às 2h (horário padrão do leste dos EUA).

THE DUTCHMAN

Lançamento em 2 de janeiro de 2026

H IS FOR HAWK

Lançamento em 23 de janeiro de 2026

O CASO DOS ESTRANGEIROS

Lançamento em 9 de janeiro de 2026

HAMNET - A VIDA ANTES DE HAMLET

Lançamento em 29 de janeiro de 2026

O AMOR QUE RESTA

Lançamento em 17 de Janeiro de 2026

Lançamento em 23 de janeiro de 2026

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