Effathá#90 Brufe

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Isaías 49, 1-6 . Salmo 138 . Atos 13, 22-26 . Lucas 1, 57-66.80 . ANO B . NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA

LUCAS 1, 66

Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração”

JESUS CRISTO, VIVO NA SUA IGREJA, FONTE DE ESPERANÇA PARA A EUROPA

EFFATHA

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BOLETIM INTERPAROQUIAL . 90 BRUFE E SANTO ADRIÃO

exortação apostólica

7. [...] De entre muitos aspetos, amplamente citados também durante o Sínodo, quero recordar a crise da memória e herança cristãs, acompanhada por uma espécie de agnosticismo prático e indiferentismo religioso, fazendo com que muitos europeus deem a impressão de viver sem substrato espiritual e como herdeiros que delapidaram o património que lhes foi entregue pela história. Por isso, não causam assim tanta maravilha as tentativas de dar um rosto à Europa excluindo a sua herança religiosa, e de modo particular a sua profunda alma cristã, estabelecendo os direitos dos povos que a compõem sem enxertá-los no tronco irrigado pela linfa vital do cristianismo. No continente europeu, certamente não faltam prestigiosos símbolos da presença cristã, mas, com a afirmação lenta e progressiva do secularismo, correm o risco de reduzirem-se a meros vestígios do passado. Muitos já não conseguem integrar a mensagem evangélica na experiência diária; aumenta a dificuldade de viver a própria fé em Jesus num contexto social e cultural onde é continuamente desafiado e ameaçado o projeto de vida cristã; em vários setores públicos, é mais fácil definir-se agnóstico do que crente; dá a impressão de que o normal é não crer, enquanto o acreditar teria necessidade de uma legitimação social não óbvia nem automática.

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Muitos já não conseguem integrar a mensagem evangélica na experiência diária; aumenta a dificuldade de viver a própria fé em Jesus.

CELEBRAR NA ESPERANÇA A solenidade do nascimento de São João Batista, celebrada a 24 de junho, coincide este ano com o domingo, pelo que se interrompe a sequência dominical do Tempo Comum. É uma bela oportunidade para ressaltar a figura deste grande profeta que «veio para dar testemunho da luz e preparar o povo para a vinda do Senhor». O episódio da imposição do nome «João» ajuda a reforçar a ideia de que naquele menino já está presente o amor de Deus, como há de proclamar o pai Zacarias. São acontecimentos surpreendentes que deixam maravilhados os assistentes e aqueles que os escutam: «Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração». Esta evocação convida-nos a proceder do mesmo modo: guardar no coração as maravilhas de Deus. Na eucaristia, Jesus Cristo assume a forma humilde do pão e do vinho, alimenta-nos e dá-nos a força do Espírito Santo, para nos convertermos, também nós, em pão partido e repartido pelos irmãos, instrumentos do seu amor, portadores de esperança.

JUNHO 2018

VIVER

EM COMUNIDADE Os cristãos viviam com a consciência de serem ‘outros’, e sabiam mostrar a diferença cristã no dia a dia, com um comportamento e um estilo de vida diferente, embora no meio dos humanos.

PERGUNTA

DA SEMANA

O que significa guardar no coração?

REZAR

EM FAMÍLIA Senhor Jesus Cristo, ensina-nos a guardar os teus ensinamentos no coração.


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