Effathá#59 Santo Adrião

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Provérbios 31, 10-13.19-20.30-31 . Salmo 127 . 1Tes 5, 1-6 . Mateus 25, 14-30 . ANO A . TRIGÉSIMO TERCEIRO DOMINGO

MATEUS 25, 21

Foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes” NÃO AMEMOS COM PALAVRAS, MAS COM OBRAS MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO

EFFATHA

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BOLETIM INTERPAROQUIAL . 59 BRUFE E SANTO ADRIÃO

PARA O I DIA MUNDIAL DOS POBRES

[...] O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. [...] Somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma. (...) Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade. Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem «se» nem «mas», nem «talvez»: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus. [...] Convido a fixar o olhar, neste dia, em todos aqueles que estendem as suas mãos invocando ajuda e pedindo a nossa solidariedade. [...] Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho.

Somos chamados a estender a mão aos pobres. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança.

A RESPONSABILIDADE COMO FUNDAMENTO DA ESPERANÇA Aproxima-se o final do itinerário espiritual proposto pelo evangelista Mateus. A parábola destaca a atitude dos servos a quem foi confiada uma quantia em dinheiro: dois, diligentes e responsáveis, fazem-na duplicar; outro, ao contrário, dominado pelo medo, decide esconder o que tinha recebido. Não é a quantidade que importa. Na verdade, todos recebemos o necessário para transformar o mundo segundo a vontade divina: trabalhar pelo Reino de Deus, comprometidos com a causa dos pobres e a felicidade de toda a família humana. Contudo, muitos cristãos continuam a comportar-se de forma semelhante à do terceiro servo: evitam apenas o mal, sem dar conta do que perdem por não fazer duplicar os talentos; deixam-se levar pelo medo, preferem não correr riscos e enterram a responsabilidade pelo bem em favor dos outros. Estes ainda não compreenderam a parábola, nem entendem que estão a renunciar a qualquer futuro e esperança.

19

NOVEMBRO 2017

VIVER

EM COMUNIDADE «Neste domingo, se viverem no nosso bairro pobres que buscam proteção e ajuda, aproximemo-nos deles: será um momento propício para encontrar o Deus que buscamos. Como ensina a Sagrada Escritura, acolhamolos como hóspedes privilegiados à nossa mesa».

PERGUNTA

DA SEMANA

Quais são os meus talentos?

REZAR

EM FAMÍLIA Senhor, ajuda-nos a descobrir os nossos talentos e a pô-los em prática no serviço aos outros.


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