xando pereira / ag. atarde
Praias são os principais atrativos da região
Oferta alta e preços baixos são trunfo para inquilino negociar o aluguel O cenário econômico não deixa muitas opções para os proprietários, mas é de interesse deles, porém, manter os bons inquilinos. Isso porque, para o dono, um imóvel desocupado não significa apenas o dinheiro mensal que deixa de entrar, mas também gastos extras, com condomínio, IPTU e outras taxas. Na negociação, o morador pode até abater do valor do aluguel benfeitorias feitas no imóvel e entrar em acordo sobre carências e multas. Quem acha que está pagando um valor acima do mercado pode procurar o proprietário ou a administradora para conversar e ver se é possível baixar ou negociar. As taxas de reajuste para os contratos vigentes, apesar de terem caído, continuam altas – acima da inflação do país. Ou seja, a menos que o locador esteja realmente disposto a reduzir o valor do aluguel, quase sempre vai ser mais vantajoso se mudar. Para este ano o cenário é de pequena reação nos valores médios de locação, enquanto o IGP-M pode cair. A previsão é que a retomada fique para o segundo semestre. Antes de se mudar é preciso considerar os gastos com eventual multa por rescisão de contrato – em geral, equivalente a três alugueis proporcionais aos meses restantes –, mudança e garantia exigida no novo imóvel (seguro-fiança ou depósito). É possível negociar a retirada da multa após um ano de aluguel, desde que a mudança seja avisada com 30 dias de antecedência.
IMOBILIÁRIAS & CORRETORES
Fevereiro de 2017 | Vilas Magazine | 113