Vilãozinho_7_2009_2010

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EDIÇÃO N.º 7

O Vilãozinho: o jornal que realmente interessa, por apenas 1 vilãozinho!

O JORNAL DO ESTABELECIMENTO VILA MAR

De Abril a Junho de 2010

VIAGEM DE FINALISTAS A BARCELONA Barcelona acolheu, durante uma semana mágica e inesquecível, os primeiros finalistas do Curso de equivalência ao 9.º ano da escola do Vila Mar. Conheça os protagonistas desta aventura e os momentos mais marcantes desta viagem.

O

DESPORTO COMO PORTA ABERTA PARA A UNIÃO


AO LEITOR... Viva o Verão!

Está na hora do balanço, da auto-análise, tal-

É

tos de culpa e dos lamen-

Chegou o tempo dos mergulhos no mar e dos banhos de Sol! Tempo de maravilhas e de gozar a Vila e o Mar!

tos de todos!

É

Mas não podemos ficar por esta hora, o impor-

ça esta nossa Vila! Boas Férias Grandes! A directora do

esforço, ao investimento

exigências

estudo,

acompanhados de vonta-

com a pressão dos horá-

de de continuar o nosso

rios, com as rotinas e

percurso

regras apertadas, com as

nossos compromissos.

dar!

levantar

neste Mar azul que abra-

tante e necessário é pas-

nos

vontades de pouco estu-

OBRIGATÓRIO

um mergulho renovador

ano lectivo, com as suas de

os

os braços... já agora, dar

sarmos à reparação, ao

Para trás ficou mais um

baixar

braços!

vez de alguns sentimen-

Bem-vindo Sol!

PROIBIDO

nossos

e

Estabelecimento Vila

sonhos,

renovar

Mar, Dra. Patrícia Branco

os

Na crença que todos faremos o nosso percur-

Enfim, estamos todos um pouco cansados, alunos, professores e todos

so, mesmo que o tempo pareça lento! Importante é não per-

o que estão à volta desta Vila sobre o Mar!

dermos o trilho na procu-

Mas não perdemos a

Felicidade. Por último, se

vontade

revisitar

isso acontecer, estaremos

alguns momentos deste ano, Abril, Maio e Junho,

por cá para alinhar o rumo e experimentar

as

novas rotas.

festas,

de

ra do Bem-Estar e da

os

dias

de

acontecimentos que nos vão dando ritmo, ritmo este

que

nem

sempre

conseguimos apanhar! Alguns de nós não conseguiram atingir o objectivo: passar o ano! Se bem que todos tenhamos passado pelo ano! Página 2

É

PROIBIDO

É

PROIBIDO

desistir! desacreditar

no que todos temos de competências e de capacidades! É

PROIBIDO

Nesta edição…  

desvalorizar

e desrespeitar o outro!

as despedidas aos finalistas; P r é m i o s atribuídos ao Vila Mar; as visitas do Vila Mar.


AO LEITOR... Até breve! A vida é feita de despedidas, mas o que nos enche de facto o coração e a memória são todos os momentos que fomos passando juntos e que fizeram crescer relações de amizade e inter-ajuda. A vida é feita de partidas, mas também de chegadas. Parte o ano escolar para dar lugar às férias de Verão (qual é o bom estudante ou o bom trabalhador que não agradece uns merecidos dias de descanso?). Passa-se a página de mais um ano vivido e começa-se a pensar no próximo, que trará, com certeza, novidades, desafios e tantas possibilidades de sucesso. Ainda nesta mesma página da edição anterior de «O Vilãozinho» falávamos do horror vivido pela nossa bela ilha e de como a população foi valoro-

prestes a tornar-se realida-

destaque desta edição vai para essas dez estrelinhas.

de. Um dos projectos que a

Não, não são excelentes alu-

escola do Estabelecimento Vila Mar mais acarinhou está

nos, fabulosos marceneiros

a aproximar-se do fim. Dez

Porém, podemo-lo dizer sem

alunos dos Cursos de Educa-

receios, são as nossas estre-

ção e Formação de Cozinha e

linhas porque dentro de con-

de Marcenaria terminam, no final de Junho, a sua forma-

textos fragilizados, excluídos de outras escolas ou remeti-

ção, obtendo o 9.º ano de

dos por entidades como o

escolaridade.

Tribunal os as Comissões de

Um desses degraus está

Muito se aprendeu durante

ou estupendos cozinheiros.

Protecção

de

Crianças

e

os dois anos que durou esta

Jovens, conseguiram chegar

experiência. O percurso foi feito de mão dada com alu-

até

nos e professores e dá agora

pessoas de valor.

os seus frutos: dos treze discentes que compunham a

O inevitável — que é o que tenho andado a evitar dizer

turma inicial, qualificam-se dez (dos três que não termi-

com todas estas palavras —

naram, dois perderam o cur-

tir e a seguir as suas vidas. E

so por faltas e um preferiu ser integrado no mundo do

isso é bom, é muito bom e gratificante, mas fica sempre

trabalho).

aquela saudade dos «nossos

Gostaríamos de ter levado

aqui,

contrariando

as

expectativas e tornando-se

é que eles estão quase a par-

meninos»,

cujos

todos a bom porto e assegu-

seguimos

rar-lhes a escolaridade mínima obrigatória. Mas com

Porém, outros alunos estão

estes adolescentes confirmá-

cupações, mas também de

futuro, orgulhosa das suas

mos aquilo que fomos apren-

esperança! Afinal, contribuí-

gentes. No entanto, o que ficou no passado, bom ou

dendo ao longo dos tempos:

mos para que aprendessem a

nem

ser

voar e agora temos de os (e

«salvos» e para podermos

nos) preparar para o voo final

levar o barco em segurança

e decisivo. A eles, os nossos

até

parabéns e felicidades!

sa e de como essa atitude foi tão importante para que a Madeira pudesse reerguer-se com brilho e enfrentasse o

mau, lá está para trás e deve apenas servir-nos como degrau para olharmos em frente e conseguirmos ultrapassar melhor as dificuldades que a vida nos vai colocando pelo caminho.

todos

ao

seu

querem

destino

final,

tão

trajectos de

perto.

aí para nos encher de preo-

E…

Alguém

precisa

de

temos de prescindir de alguns dos nossos sonhos,

fazer um móvel lá para casa

sob pena de hipotecar o futuro de toda a tripulação.

ou contratar um serviço de catering?

Não é por acaso que o

Rosário Antunes Página 3


PARTILHANDO! Em jeito de balanço, e porque uma importante fase da nossa escola, como já dissemos, está prestes a terminar, os entrevistados desta edição são os alunos finalistas. Na coluna ao lado, podem ler-se as perguntas colocadas. As respostas de cada formando estão identificadas com o número da questão correspondente. 1. Gostei da sala de jogos, de algumas visitas de estudo e dos torneios e também de alguns professores. 2. Ter de estar sempre a subir e a descer. 3. Que era uma escola de novas oportunidades. 4. Umas três vezes. 5. Por chegar atrasado às aulas, para falar sobre o estágio e para eu estar mais atento nas aulas. 6. O professor Banganho. 7. Ser piloto de corridas. 8. A sala de jogos e também alguns professores. 9. Aproveitem, porque é uma boa saída para o mundo do trabalho. 10. O professor Banganho, porque me ajudou muito ao longo destes três anos. 11. Estou mais magro. 12. Abrir o 12.º ano. Bruno Fernandes , 17 anos

1. Do que mais gostaste nos dois / três anos que estiveste no Vila Mar? 2. Do que menos gostaste nos dois / três anos que estiveste no Vila Mar? 3. O que pensaste quando vieste, pela primeira vez, ao Vila Mar? 4. Quantas vezes foste chamado ao gabinete do professor Banganho? 5. Quais as razões que lá te levaram (ao gabinete)? 6. O que mais me ajudou a melhorar a minha atitude? 7. Quais os teus sonhos para o futuro? 8. Qual / quais as melhores recordações que guardas do tempo que passaste no Vila Mar? 9. Que mensagens gostarias de transmitir aos novos alunos da escola do Vila Mar? 10. Quais foram as pessoas que mais te marcaram no Vila Mar? Porquê? 11. Que diferenças encontras em ti desde que entraste para esta escola até agora que estás quase a sair? 12. Sugestões, comentários…

1. Dos jogos que houve. 2. Da chapada no vidro…Estou farto dos pontos! 3. Quando cá cheguei, nem percebi onde era a escola…só estava a ver as residências. Pensei que ia ser fixe, porque estavam cá colegas que já conhecia. 4. Talvez umas quatro vezes… 5. Porque andei uns dias meio fora de mim; as outras já nem sei… 6. As conversas com o professor Banganho e com os outros professores. Ah, e claro, com o professor Paulo! 7. Os meus sonhos? Sonho tanto… Ser jogador profissional de rugby, ser advogado… 8. As coisas boas que passei aqui dentro… As festas, os jantares, a limpeza da ribeira, cavar na horta… 9. Nunca devem abrir uma janela à chapada!!!E aproveitem, que esta escola é fixe! 10. O professor Paulo, porque me abriu os olhos para o 1. Dos professores. futuro e tinha sempre tempo para me ouvir falar sobre 2. Das tontices. o que eu quisesse. Mas também foram importantes as 3. Que era uma escola diferente das conversas que tive com os outros professores. outras. Carlos Pimenta, 17 anos 4. Três. 5. Das duas por trabalho e uma por outra razão que não me apetece falar. 6. Os professores e os colegas. 7. Continuar a estudar. 8. O ambiente entre todos os funcionários da Instituição. 9. Que se apliquem mais e respeitem os professores. 10. Os professores, porque se não fossem pacientes connosco, não estávamos tão motivados para chegar ao fim do curso. 11. Atitude, desempenho e o comportamento. Manuel João, 17 anos Página 4


PARTILHANDO! 1. Do convívio com adultos e colegas e das actividades. 2. De trabalhar muito na cozinha. 3. Que ia ser aborrecido estar aqui dentro, que não me ia dar bem com os meus colegas e tinha esta ideia porque já tinha ouvido falar no Vila Mar. 4. Algumas, mas não muitas. 5. Geralmente, porque chegava atrasado. 6. Os professores. 7.Trabalhar no ramo da cozinha, ter um restaurante. 8. As amizades que cá fiz. 9. Que tenham juízo, que se comportem bem pois não ficam a perder. 10. O professor Bruno e o professor Banganho, porque foram os que me apoiaram mais, especialmente no 1.º ano. 11. Antes, era muito rebelde, irritava-me facilmente e agora já não sou assim. Sou simpático, alegre e gosto de conviver com as pessoas. Diogo Fernandes, 19 anos

1. Gostei da escola e das dife- 1. Tanta coisa… as actividarentes actividades que fizemos. des, as saídas, do estágio, etc. 2. Das atitudes dos outros 2. Do tempo que estive a estagiar no primeiro ano em alunos e da má educação. 3. Pensei que era igual às que cá estive. outras escolas, mas é diferen- 3. Pensava que o que aconte porque fazemos mais acti- tece é para o bem dos alunos. vidades que as outras escola 4. Perdi a conta… 5. Maus comportamentos, não fazem. principalmente. 4. Não fui nenhuma vez. 6. A atenção dos professores 5. Não houve. 6. Ouvir conselhos e ideias (as). 7. Ter uma vida normal sem das pessoas mais velhas. 7. Ter um bom salário, um bom aborrecimentos e aproveitar carro, uma casa, uma família o curso que tirei para algum trabalho que apareça. e ser um homem realizado. 8. No tempo em que fazíamos 8. A despedida da Doutora coisas para rir com o profes- Maria Carlos e um pedacinho sor Banganho e outras coisas de cada dia. 9. Que aproveitem ao máximais. 9. Que tenham mais iniciativa mo, que cumpram tudo, pois é para o bem deles. para o mundo do trabalho. 10. As pessoas que me mar- 10. Professor Raul da Marcecaram mais foram os profes- naria, porque é um professor sores, porque estavam sem- espectacular, divertido e pre dispostos a ajudar-nos engraçado, que me ajudou muito. Mas não há ninguém quando precisássemos. 11. Consigo ter mais confian- de quem ―não goste‘‘. ça do que tinha antes com as 11. A minha maneira de ser, a atitude, aprendi muito. pessoas com quem eu falo. Desejo que a escola do Vila 12. Que tenham todos a sorMar continue o trabalho que te de apanhar os professores 1. De estar cá. 2. De aturar o „Arranha‟ está a fazer. Muito obrigado que apanhei, pois são todos espectaculares. pela vossa ajuda! (risos). Pedro Gomes, 18 anos Amílcar Andrade, 19 anos 3. Que é muito longe de casa. 4. Umas três ou quatro vezes, não sei… 1. Gostei de aprender a cozinhar. 5. Por chegar tarde. 2. Do desporto escolar. 6. Nada em especial. 3. Que iria ser uma escola como as outras, mas enganei-me. 7. Continuar no ramo da cozi- 4. Umas dez vezes, penso eu!! nha. Ficar no hotel. Talvez ainda 5. Às vezes, o comportamento e, outras vezes, para vá frequentar a Escola Hoteleira. falarmos sobre os alunos. 8. A professora Lina Marta e os 6. As conversas que fui tendo com os professores. amigos que aqui criei. 7. Ser um grande chefe. 9. Que aproveitem a oportunida- 8. Os professores e os amigos. de. 9. Força, porque esta é uma oportunidade para ser 10. A professora Lina Marta. alguém na vida. 11. Saio com experiência de tra- 10. A professora de cozinha porque é uma professora balho. como nunca tinha visto. Luís Teixeira, 19 anos 11. Mais atitude, mais responsabilidade e mais maturidade. Henrique Sousa, 17 anos Página 5


PARTILHANDO!

Os professores que acompanharam a turma.

Os

futuros

marceneiros

e

cozinheiros do 2.º ano do Curso de Educação e Formação voaram, no mês de Maio, até à cidade espanhola de Barcelona, naquilo que foi a sua viagem de finalistas. Andar de avião, metro, eléctrico e funicular, visitar a capital portuguesa, descobrir castelos e até ver o Papa foram momentos únicos para todos,

Castelo de S. Jorge, em Lisboa.

especialmente para os estreantes. 03.05.2010,

08h30, MADEIRA: encontro dos participantes; evidência do esquecimento de uma pasta com documentos e correria para a recuperar; partida para Lisboa, depois de longos minutos à espera na fila de embarque errada. JÁ NA CAPITAL: passeio pelo Parque das Nações, à beira do Tejo; ida de metro até à Baixa; visita à cidade de Lisboa, entre o Castelo Passeio pelo Parque das Nações. de S. Jorge, Rossio, Chiado e Bairro Alto, com Maggi e Knorr à mistura. Regresso ao Parque das Nações, jantar e compras (ui!) no Vasco da Gama e noite animada no terraço da Pousada, com uma bola de rugby a pernoitar numa varanda desconhecida. Frase do dia: «O nosso professor vem buscar, estamos ali na Pousada, quarto n.º …» cof cof… AEROPORTO

Página 6

DA


PARTILHANDO!

No Passeig de Gràcia.

Na Rambla.

Na Pedrera.

Na Rambla.

Na Rambla.

No Passeig de Gràcia. 04.05.2010, CHEGADA A BARCELONA: depois do avião, autocarro, comboio e metro, finalmente a luz do dia… chuvoso! Caminhada difícil até à pousada, onde chegámos a pingar e fomos recebidos pela Joana, a simpática recepcionista de Leiria. À noite, saída para ―comprar tabaco‖. Página 7


PARTILHANDO!

05.05.2010: VISITA para ―reconhecimento‖ da cidade, em dois autocarros turísticos (Rota Vermelha, durante a manhã, e Rota Azul, durante o final da tarde). Almoço na Rambla de Catalunya, que originou um lanche antecipado. Passeio demorado ao longo dessa mesma Rambla, para assistir aos vários espectáculos que se iam desenrolando rua abaixo. À NOITE, descida até ao centro para conhecer a movida nocturna, mas o trajecto ficou a meio… Para além das estradas em obras, as paragens de autocarros pouco explícitas (pois pois, culpa agora as paragens!) e afins.

Página 8

No Bairro Gótico.


PARTILHANDO!

No Parque Güel…

06.05.2010: visita ao BAIRRO GÓTICO e à CATEDRAL DE BARCELONA, com um saboroso almoço pelo meio. 07.05.2010: visita ao PARQUE GÜEL e passeio nocturno pela PRAÇA DE ESPANHA, onde assistimos, a um excelente espectáculo de cor e música, onde as fontes do MUSEU NACIONAL DE ARTE DA CATALUNHA foram a estrela principal (não é à toa que o fontenário maior tem o nome de FONTE MÁGICA).

Página 9


PARTILHANDO!

SAGRADA FAMร LIA

Pรกgina 10


PARTILHANDO!

No funicular para o Monte Tibidabo.

0 8 . 0 5 . 2 0 1 0 : Finalmente, a SAGRADA FAMÍLIA! “Aiiii!” Depois do almoço, visita ao MONTE DE TIBIDABO e ao seu PARQUE DE DIVERSÕES, sem esquecer a passagem pela ―Dupla Igreja‖ (uma no rés-do-

chão e outra no 1.º andar, por assim dizer), as viagens de autocarro, eléctrico e funicular para lá chegar e a deslumbrante vista sobre toda a cidade. O jantar foi num restaurante turco e a noite prolongou-se na zona dos bares. Houve até quem tivesse

comprado uma rosa vermelha professora Helena e tivesse regresso até à pousada a em que pedia desculpa pelo se encontrava a flor.

para ofer ecer à feito o caminho de monologar o discurso mau estado em que já

Página 11


PARTILHANDO!

foi da Sagrada Família, de fazer uma amiga nova e também de comer. DO QUE MAIS GOSTEI

foi de dormirmos todos juntos no mesmo quarto. DO QUE MENOS GOSTEI

foi a maneira como roubam os estrangeiros. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU NA CIDADE

era a sua duração, que deveria ser mais prolongada e não tivéssemos de correr de um lado para o outro. O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM

foi da Sagrada Família. DO QUE MAIS GOSTEI

Foi muito bom, muito divertido. Manuel

DO QUE MENOS GOSTEI

foi do último dia, quer em Barcelona, como também em Lisboa, quando recebi a bola nova. DO QUE MAIS GOSTEI

foi de andar a pé. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU NA CIDADE foi a

Sagrada Família e a Praça de Espanha, à noite.

foi daqueles dias em que andei maldisposto. DO QUE MENOS GOSTEI

foi a Praça de Espanha e as suas fontes. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM?

Nada, porque foi divertida!

Não MUDAVA nada, foi uma viagem boa. Carlos

Bruno DO QUE MAIS GOSTEI

foi

das noites. DO

QUE MENOS GOSTEI

foi de ter de acordar DO QUE MAIS GOSTEI cedo. Sagrada Família. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

foi … a noite.

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM? Levava mais

DO QUE MENOS GOSTEI

foi

da

foi de dor-

mir pouco. O

QUE

MAIS

ME

IMPRESSIONOU

foram as noites de Barcelona.

dinheiro! Gostei muito desta viagem e espero O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM era só levar o dobro do dinheiro. que haja mais assim. Luís Henrique Página 12


PARTILHANDO!

DO QUE MAIS GOSTEI

foi de ter ficado mais 2 dias em Lisboa.

DO QUE MENOS GOSTEI

foi de ver as coisas muito à pressa.

foi que Barcelona tem muitos lugares para ver e gostei de pousada. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

era a altura em que aconteceu: devia ter sido feita no final do curso, mas achei divertido e gostei. Amílcar O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM

… DO QUE MAIS GOSTEI

foi das noites na rua e na estalagem.

DO QUE MENOS GOSTEI

nuvem.

foi do atraso por causa da

foi a Sagrada Família, pelo tempo que está a ser construída (desde 1882, ainda que com interrupções). O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

era converter os dias que ficámos à espera, em Lisboa, para regressar em mais dias em Barcelona. Não gostei do atraso, porque já tínhamos data marcada para ir para a Madeira, mas se fosse para ficar lá mais tempo desde o início, não me importava. Pedro O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM

foi das noites de Barcelona. DO QUE MAIS GOSTEI

DO QUE MENOS GOSTEI

foi

de dormir pouco. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU foi a Sagrada Famí-

foi do Parque de Diversões de Tibidabo. DO QUE MAIS GOSTEI

NÃO HOUVE NADA de que não tivesse gostado! O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

lia.

foi a Sagrada Família.

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM era que fosse mais

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM

demorada, para conhecer melhor. Diogo

era a nuvem de cinzas. Se pudesse, punha uma rolha no vulcão! Venâncio Página 13


PARTILHANDO!

DO QUE MAIS GOSTEI

foi de visitar a catedral da

Sagrada Família. foi de ter sido roubada, coitadinha de mim. Fiquei sem dinheirinho nenhum, nem documentos. DO QUE MENOS GOSTEI

em Barcelona foi o espectáculo na Praça de Espanha à noite. Fantástico!! O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

era a chegada e o percurso em direcção à residencial, que foi longa e chuvosa. O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM

A viagem, apesar de alguns imprevistos, foi impressionante, enriquecedora e contribuiu para o agradável convívio entre alunos e professores, com muita alegria e descontracção! Professora Noélia Francisco

DO QUE MAIS GOSTEI

foi da rosa. Foi… Original.

DO QUE MENOS GOSTEI

foi do susto!

foi terem roubado a professora Noélia sem ela dar conta e sem nenhum de nós se aperceber. São bons ladrões! O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM? Retirava todos os imprevistos.

Foi uma viagem que me deixou marcas: físicas e psicológicas (malvada banana!). Professora Helena Castanha Página 14


PARTILHANDO!

foi da nuvem originada pelo tal vulcão da Islândia. DO QUE MAIS GOSTEI

foi da bebedeira do Henrique, porque tive de carregá-lo às costas. DO QUE MENOS GOSTEI

foi o preço dos caldos de Maggi em Lisboa e os pijamas das professoras. O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU

O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM?

Se pudesse, fazia com que a bendita nuvem ficasse mais tempo sobre o espaço aéreo português e se o nosso avião fosse desviado para Paris era a cereja em cima do bolo!

foi do último dia, Penso que foi uma experiência única e quer em Barcelona, como também muito positiva para os alunos. em Lisboa, quando recebi a bola nova. Professor Martim Velosa DO QUE MAIS GOSTEI foi da Sagrada Família. Aiiiiiiiiii… DO QUE MENOS GOSTEI foi daqueles DO QUE MENOS GOSTEI? De não ter ido à Sagrada Família em que andei maldisposto. todosdias os dias. DO QUE MAIS GOSTEI

O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU foi a O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU foi a Sagrada Família.

Praça de Espanha e as suas fontes. Fácil! Mandava importar a uma viagem Sagrada Família para a Madeira (será que sobrava muito boa. Carlos espaço se fosse no campo desportivo do Vila Mar?!?). O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM? Não MUDAVA nada, foi

Pronto… Agora a sério: Barcelona é uma cidade cheia de maravilhas. Gaudì é, sem dúvida, uma delas. DO QUE MENOS GOSTEI?

De o Papa ter trocado de veículo mesmo na hora em que ia passar por nós!... Está bem, não foi nada disso. Já que era para ficarmos retidos, ao menos que fosse em Barcelona (ou noutra cidade igualmente cosmopolita, que eu não sou esquisita!). O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU… Um

certo cheiro concentrado. Mas a Sagrada Família também! O QUE MUDAVA NESTA VIAGEM?

Ajudava o professor Martim com aquilo de Paris e da cereja (não deve ser fácil fazer tudo aquilo sozinho… e devemos ajudar o próximo, né?). Já se percebeu que a viagem foi FANTÁSTICA, certo? Só podia ser!!  Professora Rosário Antunes Página 15


PARTILHANDO!

O VILA MAR na HOLANDA PROJECTO C-LAB

cada aluno, permitindo mais

ÚLTIMA REUNIÃO DO PROJECTO

tes alunos, o que não é pos-

Entre os dias 20 e 22 de Maio de 2010, reuniram-se

diálogo, tão importante nessível

fazer-se

em

turmas

grandes.

os três parceiros do projecto

Também se chegou à con-

C-Lab (Portugal, Holanda e Suécia), em Utrech, na últi-

clusão de que é fundamental criar na escola um ambien-

o sistema é muito burocráti-

ma reunião deste projecto.

te acolhedor e confortável

co, dentro da escola e muito

(como na escola do Vila Mar), onde os alunos se sin-

mais entre os vários departamentos. Porque parece que é

tam bem-vindos e em segu-

a escola que está a ter cons-

rança, porque o ambiente

ciência disto, parece que a

mental é influenciado pelo

iniciativa de estabelecer os

ambiente físico. Cada turma deve ter o seu espaço pró-

vários contactos deveria partir da escola mas, para que

prio.

isso fosse possível, teria de

Numa primeira sessão de trabalho, participaram todos

Além disso, os estágios

haver uma grande reestrutu-

fazendo

um

deviam ser mais longos

ração na escola.

trabalho

que

porque muitos destes alunos não estão interessados na

Muito marcante é ainda a postura do professor em

teoria, aprender fazendo é

relação ao aluno: a socieda-

realizou na Suécia (já noti-

muito mais valorizado para

de e os alunos mudaram e a

ciada na edição anterior deste jornal).

estes

igual-

escola tem de dar uma res-

mente relevante reduzir o

posta diferente da que dava

acrescentou-se ou retirou-se

número de disciplinas e dar mais formação naquelas

há anos atrás. O problema é que muitos professores ainda

o que se considerou necessá-

que são básicas. É essencial

não se deram conta disso e o

rio. Chegaram-se a conclusões muito importantes tais

haver uma relação estreita

próprio Ministério da Educa-

entre a escola e toda a

ção

como a necessidade de turmas mais pequenas (com

comunidade (polícia, assistentes sociais, saúde, segu-

sobrecarrega cada vez mais os professores de modo que

cerca de 12 alunos), como as

rança social e com os pais,

estes não têm tempo sufi-

que temos no Vila Mar, de

fazendo-os participar na edu-

ciente para todo o trabalho

forma a haver um tratamen-

cação dos filhos, sentirem-se

que têm que desenvolver:

to individual de cada aluno e

responsáveis

eles…).

interessar-se e querer aju-

os professores poderem dar

Neste

difícil

dar, pois primeiro que tudo é

a

haver estas ligações, porque

indispensável criar uma boa

os

parceiros

sumário

do

tinha ficado combinado fazer -se na última reunião que se

Discutiu-se, melhorou-se e

atenção

Página 16

indispensável a

alunos.

Seria

por

momento,

é

também

não,

porque


PARTILHANDO!

O VILA MAR na HOLANDA relação de amizade, de con-

Além disso, estes estudan-

tes da escola, da empresa e

tes devem ser acompanha-

pelo aluno. Aquando das visi-

Depois, o diálogo com os

dos

durante algum tempo

tas devemos verificar se essa

alunos tem de ser uma cons-

depois de saírem da escola

lista está a ser cumprida.

tante, porque estes jovens

para que, de repente, não se

Compete à escola preparar

muitas vezes não têm objec-

sintam

Deveríamos

os alunos para o mundo do

tivos, precisam de mais atenção e orientação que os

aumentar a relação dos alunos com o que se passa no

trabalho e para isso devemos procurar estágio como se

outros e precisam de ser

exterior da escola, aumen-

eles estivessem a procurar

motivados. Por isso, devem existir mais reuniões de

tar a relação entre alunos e sociedade.

emprego, preparar a primeira entrevista, informar-se

orientação, devem ser fei-

Nas empresas, deve haver

sobre a empresa onde vão

tos testes de aptidão, deve

as condições necessárias

estagiar. Devemos conversar

haver uma equipa de acom-

para

dos

e fazê-los compreender os

panhamento para estes alunos, treinar as suas compe-

estágios, como o acompanhamento dos educandos. As

objectivos e o significado do estágio. No primeiro dia,

tências sociais, fazer diver-

empresas têm de estar sen-

devemos acompanhá-los às

sas visitas para que possam

síveis para investir nestes

empresas, mas só devem ir

observar as várias profis-

alunos. A escola deve man-

para o estágio se estiverem

sões “in loco”, convidar diferentes pessoas para irem à

ter um contacto intenso com elas, criar boas relações,

preparados. Muitos foram os comentá-

escola falar das vantagens e

visitá-las,

para

rios positivos que se fizeram

desvantagens da sua pro-

irem à escola, pedir que par-

em relação à escola do VILA

fissão e deve haver flexibi-

ticipem com sugestões para

MAR, principalmente do pro-

lidade

programas.

que a escola possa desempe-

fessor Jacques Sumah que

Tudo isto para que os alunos descubram o que realmente

nhar melhor o seu papel de formar profissionais compe-

escreveu inclusivamente um artigo para um jornal da sua

querem, porque toda a gente

tentes para o mercado de

escola, dirigido a professores,

tem algum interesse, precisa

trabalho, bem como cidadãos

sobre a sua vinda a Portugal

é de descobri-lo.

responsáveis.

sugerido

e a visita à escola do Vila

que se fizessem reuniões antes do estágio, onde se

Mar, onde refere o que viu e o que sentiu.

fiança

e

de

nos

sinceridade.

sós.

a

realização

convidá-las

Foi

faz o programa com o traba-

Estes

resultados

serão

lho que devem desenvolver e

colocados num panfleto. O

respectiva avaliação e um

professor Per ficou encarre-

acordo com as regras a cum-

gue de fazer um esboço des-

prir que, depois, devem ser

te panfleto, juntamente com

assinados pelos representan-

a

professora

Gunilla,

que

Página 17


PARTILHANDO!

O VILA MAR na HOLANDA depois será traduzido para as

política desta fábrica-escola

várias

várias

ser

baseia-se em começar pela

Considerou-se que foi muito

também

prática e à medida que os

positiva a partilha de expe-

publicados na página da Web cujo endereço é

alunos vão sentindo necessidade, que vai sendo introdu-

riências que nos permitiu a todos adquirir novos conheci-

www.bufkristianstad.se/c-lab.

zida a parte teórica em

O professor Per, responsável por esta página, fez a apre-

coordenação escola.

línguas,

divulgado.

Serão

para

com

pessoas

envolvidas.

Empresas que patrocinam esta fábrica-escola.

a

sentação da mesma e foram

No sábado, dia 22 de

feitas mais algumas sugestões, entre todos, para com-

Maio de 2010, iniciámos os trabalhos com a defi-

pletar e melhorar a mesma, já que é uma parte muito

nição do trabalho para casa, ou seja, pensar em for-

mentos e ter uma visão mais

importante do projecto, pois

mas

dos

alargada de outras formas e

é uma das melhores formas de divulgar os resultados do

resultados do projecto (que é das partes mais importantes

estratégias para trabalhar. Aqui foram referidas as

mesmo.

do projecto) e formas de os

várias

Para além das sessões de

vários parceiros continuarem

mente o

trabalho, fomos visitar, tal

a cooperar entre si. Por outro

dual, dos professores Sven e

como previsto, uma fábrica em Veenendaal, para jovens

lado, fez-se uma avaliação breve e geral do projecto,

Ronny (Suécia), a escola Ammarantis, onde trabalha o

em risco de abandono esco-

tendo em conta os seguintes

professor Maarten, o projecto

lar.

fábrica-escola,

itens: conclusões, coopera-

do

isto é, uma fábrica cuja pro-

ção, envolvência, papel de

(Holanda) e a escola do Vila

dução é da responsabilidade

cada parceiro e o papel do

Mar (Portugal) como sendo

dos alunos, seja qual for o

coordenador.

Relativamente

todos exemplos de boas prá-

nível, orientados por adultos.

ao primeiro ponto, conside-

ticas e que, ao partilharem

É resultado da coordenação de uma escola e uma série

rou-se que as conclusões a que chegámos são muito

as suas experiências, dificuldades e dúvidas, se enrique-

de fábricas que patrocina,

importantes para quem tra-

ceram mutuamente.

em parte, esta fábrica. A

balha com este público-alvo.

A visita à escola do Vila

Em relação à coopera-

Mar foi referida como uma

ção entre os parceiros,

experiência única por vários

referiu-se que as reu-

membros do projecto, que

niões decorreram num

referiram

clima agradável, de sin-

poucas condições, o ambien-

ceridade e sem medo de

te é colorido, confortável e

participar por parte das

agradável, existe paixão e

É

Página 18

uma

de

disseminação

escolas,

nomeada-

Programa

p r o f es s o r

que

Indivi-

J a c q u es

apesar

das


PARTILHANDO!

O VILA MAR na HOLANDA* é

um

tema

de

interesse

porque, por vezes, não per-

comum que realmente nos

cebeu

interessa e existe paixão no

sugeriu-se que Jos van Kol-

nosso trabalho e, por isso, neste ponto atribuía nota

lenberg continue como coordenador do eventual próximo

máxima.

projecto.

gosto por parte dos profissio-

Em relação ao papel de cada parceiro, cada um cum-

Um dos principais objectivos deste tipo de projecto,

nais, facto que os impressio-

priu com o seu e com os tra-

de acordo com o coordena-

nou. O professor Jacques disse inclusivamente que pre-

balhos que foram distribuídos, embora o professor Per

dor, é desenvolver e manter as relações que se estabele-

tende implementar algumas ideias que viu cá na sua

tivesse ficado com mais trabalho que os restantes mem-

cem entre os vários parceiros, que permitem continuar

escola, como, por exemplo,

bros, porque foi o responsá-

a trabalhar juntos e a trocar

os alunos de cozinha aprenderem cozinhando para os

vel pela criação da página da Web. No entanto, este traba-

experiências, ideias e materiais. Neste sentido, foi apre-

colegas. Elogiou também o

lho tem de ser feito apenas

sentado

aproveitamento que fazemos

por uma pessoa, pelo que

continuar

dos espaços para as activida-

não é possível dividir essa

alargar a mais três países:

des da escola, nomeadamente com a agricultura biológica

tarefa. Relativamente ao papel do coordenador, o pro-

Finlândia, República Checa e Alemanha, cujo tema é:

e a costa marítima.

fessor Maarten recomendou

«Streetwise». Foi um tema

Além das visitas, houve

que num próximo projecto se

que a Agência Nacional con-

também a partilha de mate-

tentasse variar mais a forma

siderou muito interessante e

rial para trabalhar com estes

de trabalhar, ou seja, variar

estamos à espera da sua

alunos entre os vários ele-

entre

grupo,

aprovação. Por considerarem

mentos participantes. No que

apresentações

trabalhos

que a escola do Vila Mar deu

diz respeito à envolvência, o coordenador do projecto dis-

com o grupo todo. Sugeriu ainda que fossem dadas ins-

contributos muito importantes para o projecto e que

se que de todos os projectos

truções mais claras sobre o

constitui

em que participou, este foi o

trabalho que é preciso fazer

boas práticas, fomos tam-

trabalhos

de e

bem.

um

No

projecto para

esta

um

entanto,

parceria

exemplo

e

de

aquele em que as pessoas

bém convidados para partici-

mais se envolveram, traba-

par neste projecto na condi-

lhando

ção de ―silent partner‖.

sem

olhar

para

o

relógio até depois da hora estipulada e mesmo durante os intervalos continuando a

Professora Helena Castanha * as cores deste artigo são as

debater os assuntos, porque

bandeira da Holanda. Página 19


PARTILHANDO!

Quisemos saber... No âmbito do Projecto C-Lab, descrito nas páginas anteriores e de cujos desenvolvimentos temos vindo a dar conta nas últimas edições deste jornal, e numa constante necessidade de aperfeiçoar os serviços prestados, a escola do Vila Mar arregaçou as mangas e pôs a mão na massa, que é como quem diz, pôs na prática aquilo que se foi discutindo nas diversas reuniões entre os parceiros do referido projecto. Assim, aqui ficam os testemunhos de dois profissionais, para nós fundamentais, um da área de Cozinha, outro de Marcenaria (os cursos disponíveis na escola do Vila Mar), na medida em que nos permitem avaliar e melhorar a oferta educativa veiculada aos nossos formandos. A OPINIÃO DO CHEFE… … Octávio Freitas, na qualidade de Chefe de Cozinha do Four Views Hotels, no Funchal, e de Formador .

Qual é o perfil ideal de um trabalhador para a vossa empresa? Disponibilidade

a

100%,

dedicação, colaboração, ambição, ser humilde e responsável. Considera que quando um jovem vai trabalhar pela primeira vez está preparado para o mundo do trabalho? Porquê? Não.

Quando

os

alunos

nar mais fácil integrá-los no mercado de trabalho. As

escolas

também

deviam consultar os hotéis e restaurantes

para

saberem

quais são as necessidades para o mundo do trabalho. Quanto aos alunos, creio que a responsabilidade não é deles, mas sim do sistema educativo. A escola deve prepará-los com conhecimentos,

saem das escolas, não têm consciência da realidade do

mas também a serem assíduos e pontuais.

mundo do trabalho. Muitos formandos não trabalharam

As empresas devem aju-

no contexto real de trabalho. O trabalho na cozinha está sempre a mudar e temos de nos adaptar e actualizar.

dar as escolas a formar os alunos como estamos a fazer agora, pois reclamam que os alunos não estão preparados para o mundo do trabalho, mas

Que medidas podiam ser tomadas para melhorar o desempenho dos funcionários? A Escola devia ter um formador que guiasse e ensinasse noções básicas, que trabalhasse juntamente com um formador no mundo real (que é o que estamos a fazer com a escola do Vila Mar). As escolas

devem

estabelecer

parcerias com os chefes que permitem experiências reais de trabalho, de forma a pre-

Página 20

parar os alunos melhor e tor-

também

não

fazem

nada para mudar isso. Ambas as partes têm de desenvolver esforços

para

melhorar

a

qualidade da formação. No que respeita às organizações oficiais, principalmente o Ministério da Educação, deviam adaptar os programas

e

as

pessoas

que

tomam decisões precisam de ter mais conhecimentos sobre as profissões. Por outro lado, os equipamentos nas escolas devem ser melhores.


PARTILHANDO!

Quisemos saber... A OPINIÃO DO MESTRE… …Mestre Medeiros, responsável pela secção de marcenaria da Casa de Santo António.

limpezas gerais ou simples-

ainda de sublinhar que este

mente varrer a oficina ao fim

método permite corrigir lacu-

do dia.

nas e responsabilizá-los mais pelas suas acções, para além

Como

qualifica

a

expe-

riência deste ano, de os alunos virem fazer o estágio em regime de alternância com as aulas na escola?

ver durante o estágio, embora seja normal que haja tarefas mais interessantes que outras. Nunca devem faltar ao respeito nem desobedecer. Por outro lado, devem estar preparados para executar diversas funções, mesmo que não

pareçam

directa-

mente relacionadas com a profissão, como ajudar nas

vam à escola e não faziam qualquer balanço acerca da

decisivo é a escola do Vila

dos com o número de horas

que estão a tirar e das actividades que estão a desenvol-

os alunos já não regressa-

durante todo o ano, interca-

modo, não estão preocupa-

mandos gostem da profissão

(com o estágio a realizar-se nos términos do ano lectivo,

sua prestação profissional).

positivo, uma vez que, deste

É fundamental que os for-

arestas ser também possível

O facto de os educandos virem cá duas semanas, lando com três semanas passadas na escola, foi muito

Qual é o perfil ideal de um estagiário para a vossa empresa?

de na escola esse limar de

que

têm

para

completar

durante o curso, tornando-se mais empenhados. Este sistema alternado (o anterior contemplava o período de estágio só no final do ano lectivo),

apresenta

outras

vantagens, como ser possível dar mais atenção a cada formando, na medida em que todas as escolas têm o estágio

nessa

mesma

Outro aspecto claramente Mar ser tão assídua nas suas visitas aos locais de estágio, dando um apoio inequívoco quer aos formandos, como ao próprio formador, que não sente que é um mero «depósito» de alunos. A forma como o curso está estruturado no Vila Mar é, de facto, a melhor, porque aparecendo todas as semanas, os professores mostram a sua preocupação em manter a avaliação apenas

contínua

e

concentrada

não num

único momento.

altura e acumulam-se muitos

alunos

no

local de trabalho, não sendo possível um acompanhamento tão individualizado quanto seria desejável. É Página 21


BALANÇANDO...

“ESPAÇOS DE REFLEXÃO”

encontrar a melhor decisão.

O QUE É? PARA QUE SERVE?

 Lugar onde…  Oportunidade de…  Fazer com que… Reflexão:

de ―O Vilãozinho‖ tem lugar

liar e comparar com as nossas. conheci-

antes do jantar de encerramento, no próximo dia 28 de

mentos que nos vão ajudar a

Junho, a Equipa achou por

decidir da melhor forma, as várias opções que teremos

bem fazer uma análise swot com os grupos de segunda-

de tomar pela vida fora.

feira,

Então,

Então, o “ESPAÇOS DE REFLEXÃO” é:  Um lugar onde vamos pensar, analisar…, um determinado assunto.  É uma oportunidade que temos para ponderar, reflec-

com

o

―ESPAÇOS

DE

que

servirá

Como qualquer atleta, que passa horas e horas a treinar

espreitem algumas partes do nosso quadro.

e

Deixamos

que

mentas que nos levem a pen-

A cada minuto que passa, somos solicitados a tomar decisões e há decisões que se forem mal tomadas, levaremos o resto da vida a

melhor enfrentar a vida.

lado, também há decisões que, até ao fim da vida, nos

expor os nossos problemas e,

importante

dia-a-dia, é necessário que nos apetrechemos com ferra-

sofrer as consequências da

 Serve para aprendermos a

tão

ter algum sucesso no nosso

 Ao fim ao cabo, é ficarmos com ferramentas para

E para que serve o “ESPAÇOS DE REFLXÃO”?

nosso

necessidades

para poder ter bons resultados desportivos, se queremos

coitadinhos com muito pouco poder de escolha ou de decisão.

um assunto proposto, para

ao

público.

do

das

irmos

ajudará a viver melhor.

que teremos de tomar… dades para que aconteça uma ―discussão‖ à volta de

e

nosso

encontro

sar e a decidir da melhor forma. De contrário, seremos uns

 É provocar, criar oportuni-

desempenho

o

para

REFLEXÃO‖ é um espaço de aprendizagem que nos

tir, sobre um tema, sobre uma situação, uma decisão

Página 22

gar ao fim! Como esta edição

melhorarmos

Pensar… Analisar… Meditar… Ponderar… Estudar…

podermos ter respostas decisões mais assertivas.

Mais um ano lectivo a che-

 Ouvir várias opiniões, ava Ficarmos

Espaço:

    

em discussão com os demais,

nossa má cabeça. Por outro

orgulharemos de as ter tomado. Raúl Fernandes

O grupo da Residência 3 aprendeu muitas coisas: «através da Consulta do Jovem, aprendemos quais os cuidados que devemos ter, aprendemos coisas que não sabíamos, aprendemos que para fazer um bebé temos de falar com o médico primeiro e depois com um adulto». Carlos Jorge (12 anos) e Rodolfo (8 anos). O 2.º período foi em parceria com a Defesa do Con-


BALANÇANDO...

fundo é bom»; «…estamos a

fazer

trabalhos

práticos

gostar de fazer as toalhas

sobre

o

recicladas para o jantar de

«Achamos

dia 28 de Junho»; «Esperamos para o ano voltar

Reflexão bons por uma parte, estamos em convívio uns

para os Espaços de Reflexão».

com os outros, serve para

voluntariado…»; os

Espaços

reflectir e vamos cama mais tarde.»

sumidor: «Devemos ter cui-

de

para

a

dado ao falar no MSN, não

Sugestões para o próxi-

devemos usar a câmara do

mo ano: «Gostávamos de

computador

porque podem

fazer dinâmicas no campo.

vigiar-nos»;

Não queremos falar nova-

«Aprendemos como devemos

mente sobre drogas e sexua-

estar

a

usar o nosso dinheiro, quais

O grupo 2, composto pelos

os direitos e deveres do consumidor, o que é e como se

educandos da Residência 1, pela Laura, Ana Luísa e Ana

usa o livro de reclamações,

Maria: «falámos de sexuali-

os cuidados que devemos ter com o que comemos, o pra-

dade, protecção, prevenção na gravidez, as doenças

zo, o cheiro, a apresentação dos produtos…Só devemos

sexualmente transmissíveis… a Enfermeira Clara e a Dr.ª

lidade»; «Achamos que para

o ano poderá ser interessan-

fazer tatuagens com profis-

te dedicarmos os Espaços de

sionais que devem ter o material esterilizado…Agora,

Reflexão ao Desporto, às Artes e, no fim do ano, faría-

no 3.º período, com a Casa

mos um filme sobre várias

do Voluntário, sabemos que esta serve para ajudar a

temáticas para apresentar ao público.»

comunidade, etc.».

E a opinião dos educandos

Quanto às críticas: «Às

Mara são fixes.» Quanto à

Miguel

Ângelo

vezes, os Espaços de Refle-

Defesa do Consumidor, «…

Tavares, que vieram pela 1.ª

xão são uma seca, mas no

fomos informados acerca dos

vez

sites ilegais, das compras da

«Gostámos

net serem arriscadas, dos

porque

produtos serem falsificados, dos abusos na net, sobre os

novas. Já tínhamos conhecimentos de ESA, mas sobre o

perigos dos chats, aprende-

Voluntariado e a Defesa do

mos a fazer um plano de gastos com a mesada…»;

Consumidor não e foi interessante.» Equipa de Anima-

«Neste momento estamos a

ção e Treino de Competências

no

e

2.º

Avelino Período:

deste

aprendemos

Espaço, coisas

Página 23


RECORDANDO...

Cara Nova!

3R’S Reciclar, Renovar, Recriar E n t r a d a

P o r t a r i a

d o

d o

E d i f í c i o

V i l a M a r O Sr. Lino e os alunos do Vila Mar tiveram muito trabalho!

Página 24

dos Técnicos / Serviços Equipa de Animação e Treino de Competências


RECORDANDO... GRUPO DE TEATRO DO OPRIMIDO NO VILA MAR 29 de Março O Grupo de Teatro Fórum da Cova da Moura e do Zambujal (GTO LX) esteve em

Tivemos direito a sessão privada! A peça era inte-

digressão, durante uma semana, pela Madeira e o Estabele-

ractiva e o Diogo, a

cimento Vila Mar foi, tal como

son participaram!

outras instituições, contem-

Ana Isabel e o Alis-

plado com a apresentação do espectáculo

InTerEsse,

ini-

ciativa financiada pelo Youth in Action, European Youth Foundation e ACIDI.*

A Marina cuidou do Wilson, enquanto os pais actuavam.

GTO Lx * O GTOLx, Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, é uma ONG que usa a ferramenta do Teatro do Oprimido para estimular a participação activa e consciente dos cidadãos na construção da sociedade. O GTOLx desenvolve projectos de empowerment social com comunidades críticas, trabalhando directamente com as populações, formando-as nas técnicas do Teatro do Oprimido e acompanhando-as na construção e apresentação para a comunidade de espectáculos de Teatro Fórum sobre as suas problemáticas. PROJECTOS EM CURSO: DRK [Grupo de Teatro Fórum da Cova da Moura e Zambujal] * Notas da coordenadora. Página 25


RECORDANDO... Visita da Dr.ª Idália Moniz Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação 20 de Abril

Teve lugar na Sala Multiu-

de

po ainda para que a audiên-

sos do Vila Mar, a Sessão de Trabalho da Comissão Nacio-

Protecção e Crianças e Jovens; e a Dra. Bernardete

cia pudesse fazer algumas perguntas. A Marina Castro,

nal de Promoção de Crianças e

Viera, Presidente do Conse-

o Henrique Sousa e o Alisson

Jovens em Risco, que ocorreu

lho Directivo do Centro de

Bezerra (da dir. para a esq.

no passado dia 20 de Abril.

Segurança Social da Madeira.

na foto) deram então voz a

Os

Comissão

Nacional

ilustres

Do programa desta jorna-

foram vários, nomeadamente

da, fazia parte a intervenção

constituem a população do

a Dr.ª Idália Moniz, Secretá-

de alguns alunos da escola

Vila Mar, sublinhando que

ria de Estado Adjunta e da

Vila Mar – Semi-Internato –

estar nesta instituição é uma

Reabilitação; o Dr. Francisco

e de uma educanda interna.

oportunidade

Jardim Ramos, Secretário dos Assuntos Sociais; o Dr.

Cada um deles expôs como é viver no Vila Mar escola e no

pode desperdiçar, sob pena de hipotecar irremediavel-

Armando Leandro, Presidente

Vila Mar casa, havendo tem-

mente o seu futuro.

Página 26

participantes

da

todos

aqueles

jovens

que

não

que

se


BALANÇANDO...

28 DE MAIO Os Mestres de Cerimónia Nuno Canada, Marco Vieira e Carlos Jorge entregaram as medalhas aos atletas, como fizeram um excelente trabalho também foram ―medalhados‖, pelo Conselho Directivo do CSSM.

As medalhas foram executadas pelos alunos da Escola Vila Mar.

Jogadores e Cozinheiros! Muito obrigado por tudo! Equipa de Animação e Treino de Competências

Página 27


RECORDANDO...

! O Verão Já chegou o Verão. As aulas estão a terminar

e

vêm as férias de Verão.

Vamos ter saudades da escola, dos amigos e dos professores, mas estamos ansiosos para nos divertirmos nas férias. Nas férias, vamos à praia com os amigos e a família, dormimos Página 28


PARTILHANDO...

! até mais tarde, passeamos, brincamos jogamos futebol, vamos até à serra e fazemos passeios de bote.

O Élvio vai trabalhar para a praia Formosa e depois vai até Porto Santo. Vamos divertir-nos à grande neste Verão. Texto e ilustrações realizados pelos alunos da turma do Curso de Ensino Recorrente Alternativo / Oficinal de 1.º e 2.º Ciclos, sob a orientação da sua professora Mónica Sousa.

Página 29


RECORDANDO...

Após um ano lectivo de ―Fórum‖, há muito que con-

que mais interessou os nossos alunos foi sem

tar!

sombra de dúvida, e não

Esta é uma aula em que a matéria principal são os alunos.

Podemos definir

esta

por

ser

um

tema

actual, o bullying! Pudemos

constatar

disciplina como

um

espaço privilegiado para

aula

trabalhar

e

relaxante. Esperamos que não tenha

comportamentos

divertida

e

sido

emoções de uma forma

para

nos

dar ―graxa‖!

livre, fazen-

E por falar em aula

do uso de várias técni-

relaxante, aqui vão umas fotos da nos-

cas, desde o

sa última aula de

role-playing, m í m i c a ,

Fórum, que decorreu a bordo do

yoga, jogos de confian-

―Búteo‖, onde pudemos visitar a

ça, aulas ao

―Casa do Sardinha‖,

ar livre, etc.!

na Ponta de S. Lourenço. Foi uma via-

O

tema

gem através

dos

relatos dos alunos que esta é uma disciplina onde falar

se pode aberta-

mente,

sendo

considerada por muitos uma

Página 30

engraçada

e

muito educativa, apesar dos enjoos de alguns membros do grupo, he he!!! Como podem ver, as imagens falam por si… Obrigada por tudo! Obrigada nós pela preciosa colaboração que prestaram à escola! Futuro risonho! 


RECORDANDO...

º oncurso de xpressão lástica atrimónio da idade em Participaram nesta edição do Concurso alunos de vários níveis de ensino, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Utentes dos Centros

Comunitários

da

- Estimular a criatividade e o interesse pela Arte. PREMIADOS: Escolas do Ensino Básico 1.º

lugar:

Autarquia, num total de 14

Palheiro Ferreiro

trabalhos (maqueta

do Trabalhador‖;

e vir-

tuais). A cerimónia de entrega dos prémios e exposição dos trabalhos teve lugar no

Escola

do

- ―Estátua

2.º lugar: Escola Vila Mar “Porta da Esperança”; 3.º

lugar:

Escola

do

dia 09 de Junho 2010, pelas

Palheiro Ferreiro - ―Capela do

12h00, no Jardim Municipal.

Corpo Santo‖.*

“A Porta da Esperança”

Memória Descritiva

O Concurso de Expressão

Este trabalho tem como objectivo alertar para a exis-

Plástica ―Património da Cidade em 3D‖ tem como princi-

tência uma porta de grande valor histórico, arquitectónico

pais objectivos: - Divulgar aspectos históricos da cidade do Funchal

e afectivo no Vila Mar. Relevamos a importância históri-

através do seu património

ca da mesma, dado que é a

arquitectónico e natural;

porta de entrada no ―nosso

- Sensibilizar para a pre-

mundo‖ (Vila Mar).

servação do Património como meio de melhorar a qualida-

Dado que os jovens chegam à Instituição provenien-

de de vida e construção da

tes de famílias destruturadas,

identidade pessoal; Os trabalhos estiveram patentes ao público no Mercado Municipal.

sem regras e com poucos objectivos de vida, achamos oportuno intitular o nosso trabalho

como

―Porta

da

Esperança‖. Trata-se da por* informação retirada do

site

da

Câmara

Municipal do Funchal.

ta de entrada e partida para um novo mundo, com esperança e desejo de uma vida melhor. Página 31


SENSIBILIZANDO!

ECO-ESCOLAS PREMIADOS

ACTIVIDADES 2009 / 2010

Escolas dos 2.º, 3.º Ciclos e

Participação do Vila Mar no 16.º Concurso "Uma Escola, Um Jardim"

No âmbito do Programa de Educação Ambiental da

Secundário 1 .º Escola

l u ga r : Secundá-

ria Jaime Moniz; 2.º lugar: Escola Vila Mar.*

Câmara Municipal do Funchal realizou-se, durante o ano l e c t i v o 2009/2010, 16.º

o

Concurso

―Uma

Escola,

Um Jardim‖. O objectivo deste c o n cu rs o

é

sensibilizar professores, alunos e encarregados

de

educação

das

escolas do Funchal, para a importância dos jardins nos estabelecimentos de ensino e espaços urbanos. A entrega dos prémios e exposição de fotografia dos jardins vencedores realizou-se no dia 09 de Junho, pelas 12h00 horas, no Jardim Municipal. Participaram, este ano, 15 escolas / instituições.

Página 32

http://ecoescolavilamar.blogspot.com


SENSIBILIZANDO! VILA MAR GANHA 2.º LUGAR Fornos solares: vai uma maçã assada ou copinho de leite quente?

A

Praça da Inovação do

Madeira Tecnopolo recebeu, ontem à tarde, a final do Concurso Escolar ―Energia Sustentável‖ 2009/2010. participação

envolveu

A 39

Regional de Educação, Rui

qualidade do ar interior nas

equipas de várias escolas da

Anacleto e a Directora Regio-

escolas madeirenses).

Região distribuídas pelos vários escalões e níveis esco-

nal do Comércio, Indústria e Energia, Isabel Abreu.

As actividade previstas, entre as quais o concurso

lares, o que correspondeu a

A competição é uma inicia-

―Energia Sustentável‖, visam

tiva promovida pela Agência

incutir hábitos de consumo de

Regional

e

energia sustentáveis e sensi-

sença o Secretário Regional

Ambiente da Região Autóno-

de Educação e Cultura, Francisco Fernandes, o director

ma da Madeira e da Secreta-

bilizar os alunos e pessoal docente e não docente para

ria Regional de Educação e

as mais valias ambientais.

160 alunos e professores. No evento marcaram pre-

da

Energia

Cultura, âmbito

no do

Também durante este concurso

foram

seleccionados

projecto

alguns trabalhos para a reali-

EEQAI – E s c o l a s

zação de uma exposição alusiva a esta temática no Cen-

(acção técni-

tro de Ciência Viva de Porto

ca e didáctica para a efi-

Moniz, que terá início no mês de Junho.*

ciência energética e a

* fonte: Diário Cidade

Página 33


PARA CONHECER MELHOR...

Eu sou Marco, vamos dar um passeio no Catamaran! Não vou largar as pequenas…

Que maravilha este passeio está ser.

Está a saber-me bem este sol…

DIA CRIANÇA 1 DE JUNHO

HOJE A RESIDÊNCIA 2 FOI FESTEJAR O DIA DA CRIANÇA COM OS SEUS EDUCANDOS, FOI UMA SURPRESA POIS NÃO ESTAVAM ESPERA. FOI BOM!

O jantar está bom!

Página 34

Hum! Gostei da surpresa!

Que bom !

Surpresa boa!

Vamos cantar os Parabéns ao João!


PARA CONHECER MELHOR...

Olha a menina Rosa! Também quer brincar!

Também sou criança!!

Não me assustas! Hihi!

Feriado 3 de Junho

Estou gostando, deste sol! Que fixe!!!

Vamos andar de bote! Boa!

Vejam como estou bonito para a cerimónia. Foi fixe!!!!

FERIADO 10 JUNHO Vamos commer! Tenho fome…

Nós somos o Sérgio e o Duarte. Bjs para os educadores!

Será que te vais ‗peidar‘??

Sou o Edgar! Sou Rodolfo, venham buscar-me… Eu sou o Marco!

Sou o David! Vou mergulhar! Página 35


PARA CONHECER MELHOR...

O QUE É A CANOAGEM?

CANOAGEM

CANOAGEM MARATONA

A canoagem é um despor-

Nesta modalidade os per-

to náutico, praticado com a

cursos são elevados (de 15

utilização

km para cima). É uma com-

de

embarcações

(canoa ou caiaque).

petição que envolve grande esforço físico e resistência

No ano de 1936, a canoagem passou a fazer parte das

por parte dos canoístas.

modalidades dos Jogos Olímpicos (nas modalidades slalom e velocidade).

CAIAQUE-PÓLO Competição

CANOAGEM SLALOM PRINCIPAIS MODALIDADES DE CANOAGEM CANOAGEM DE VELOCIDADE É a modalidade de canoagem mais popular, sendo disputada em canais de 2 km

É praticada em percursos de 250 e 300 metros. Os canoístas devem passar por 18 a 25 portas, com o menor número de erros possível e num menor espaço de tempo. Entrou como modalidade

de comprimento. Nas Olimpíadas, são dispu-

olímpica em 1992.

realizadas com um, dois ou quatro canoístas por canoa. As

embarcações

usadas

(caiaques ou canoas) são bem rápidas, porém instáveis.

equipas

jogadores

em

com

os

canoas

para se movimentarem pela área de jogo. É disputado em rios, piscinas ou lagos. O objectivo é marcar o maior número de golos.

FREESTYLE recente

de

canoagem. O canoísta deve

CANOAGEM DE MAR Praticada

que

utilizam

Modalidade

tadas competições em percursos de 500 metros e 1000 metros. As competições são

duas

envolvendo

fazer manobras e movimen-

embarca-

tos específicos na onda de

ções especiais para o mar, o

um

objectivo desta modalidade é

período

cumprir

manobra vale pontos para o

determinados

per-

cursos no oceano. Apresenta um elevado grau de dificuldade.

rio,

num de

determinado

tempo.

Cada

canoísta. Luís Pereira, educando da Residência 4.

Eu, por exemplo, tenho dezassete anos e pratico canoagem de Velocidade, Maratonas e de Mar, aproximadamente há quatro anos. Mas ainda gostava de experimentar as restantes modalidades de Canoagem. Aconselho a quem goste de praticar desportos a experimentar este tipo de actividade. Página 36


PARA CONHECER MELHOR...

No passado dia 28 de Maio de 2010, a educanda Ana Maria, que é muito fofinha e saborosa, completou mais um aniversário, ao festejar os seus 16 anos. Os educadores da sua Residência fizeram-lhe um jantar especial, na companhia das suas colegas e trouxeram o irmão da educanda e primo, que ela tanto desejava. Oram vejam as fotos…..

E vejam só como o irmão dela também é tão fofinho, será que conseguem descobrir qual dos dois é? Pois, pois… não é muito difícil de descobrir: é o do meio! Hehehe!!

E o bolo não podia deixar de ser muito saboroso, com recheio de morango, acreditem que o bolo ―evaporou-se‖!

O convívio no lar, com os seus convidados.

E para terminar, a foto em grupo, xau e muitos bjinhus!! :D *

MUITOS PARABÉNS!! Página 37


PARA CONHECER MELHOR...

No dia 17 de Junho de 2010, a Educadora Margarida fez uma actividade no exterior com as educandas da Residência 5 e, para animar, convidou o Paulo Filipe, da R. 4. Vamos ver se descobrem por onde andámos…… Estamos giras, não acham?? E VEJAM ESTAS DO JARDIM BOTÂNICO…

Na Marina do Funchal

A Marina a tocar o sino com a Edna e Paulo.

Em cima, a Beatriz e as suas amigas inseparáveis. À esquerda, o Paulo Filipe ficou em pastel de nata…. Página 38


PARA CONHECER MELHOR...

A Marina, a Edna e o Paulo Filipe estavam a pensar dar um mergulho…

E para terminar… … para mais tarde recordar…

Página 39


2008

O VILÃOZI NHO O VoI L Ã O Zdo INHO jornal ESTABELECIMENTO VILA MAR o jornal do Largo do Lazareto 9050-165 Funchal ENDEREÇO DA ACTIVIDADE LTINHA DE ENDEREÇO 2 EL.: 291 224 888 LFINHA DE ENDEREÇO 3 AX: 291 233 259 LINHA DE ENDEREÇO 4

E o tempo foi passando… Quem se lembra? 2008 já lá vai!! Todos crescemos, uns mais do que outros… Voem e sejam felizes!

CORREIO ELECTRÓNICO: TTel: 219-235-401 http://escolas.madeiraFax: 219-235-401 edu.pt/evmar/ Correio electrónico: alguem@example.com COMENTÁRIOS / SUGESTÕES para a Coordenadora do Jornal, professora Rosário Antunes: profarosarioantunes@ hotmail.com

2010

2009


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