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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Agilização da acção de despejo impulsionará a Reabilitação A agilização das acções de despejo pode ter um importante contributo para a dinamização da Reabilitação Urbana, defende João Leal Barreto, da Chamartín Imobiliária. Com base na experiência adquirida nos projectos dos Conventos dos Inglesinhos e do Edifício Campo Pequeno, o responsável salientou «as lacunas» existentes quer no actual regime legal do arrendamento, quer no enquadramento legal e fiscal da Reabilitação Urbana que, na sua opinião ainda são entraves a uma maior agilização do processo de recuperação das cidades portuguesas. Se, por um lado «é preciso destacar a acção de despejo na habitação para imprimir maior dinâmica na

Estado obrigado a pagar juros nos atrasos de pagamentos A Assembleia da República já aprovou, por unanimidade, a proposta que passa a obrigar o Estado a pagar juros de mora relativos a atrasos nos pagamentos aos seus fornecedores de bens e serviços. Esta proposta entra em vigor no próximo mês de Setembro.

reabilitação das cidades portuguesas». E,para isso, «é essencial que o despejo não seja um acto judicial, mas sim um acto de natureza administrativa», defende. Por outro lado, «é preciso mais incentivos fiscais». Até porque «na óptica da Reabilitação, não faz sentido que o investimento em rendimentos prediais reabilitados não seja alvo de uma descriminação positiva», defende. Uma posição que mereceu a concordância de Pedro Seabra, da CB Richard Ellis, que disse não acreditar que «equanto não houver outro regime de despejo, que dê maior segurança ao proprietário, não acredito que se vá verificar uma forte presença de investidores institucionais neste sector, com o objectivo de criar

BREVES EUROPA Rathaus-Galerie na Alemanha já abriu

uma carteira de rendimentos prediais», disse. Os convidados estiveram presentes na terceira e última sessão do ciclo «Reabilitar As Cidades – As Diferentes Perspectivas», co-organizado pela Vida Imobiliária e pela Uria Menendez. A reportagem é apresentada na Vida Imobiliária de Março.

Orgãos sociais da CPCI tomam posse Celebra-se hoje, dia 25 de Fevereiro, a tomada de posse dos órgãos sociais da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, numa cerimónia que contará com a presença do Ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações. A presidência da confederação é assumida por Reis Campos, presidente da AICCOPN, e Luís Lima, presidente da APEMIP, assumirá uma das vice-presidências. A CPCI integra várias associações ligadas aos sectores da construção e imobiliária, e foi criada para promover a reflexão sobre o papel desempenhado daqueles sectores na economia nacional. Lembre-se que, conjuntamente, a construção e o imobiliário representam 18% do PIB nacional, integrando 200.000 empresas e 750.000 postos de trabalho, refere a CPCI.

A Rathaus-Galerie, na Alemanha, já abriu depois de dois anos de construção e um investimento de 200 milhões de euros. O novo centro comercial possui 120 lojas, cafés e restaurantes, num conceito de retalho tailor-made. Distribuído por três pisos, o centro tem uma área total de 22.600 m², contando ainda com 500 lugares de estacionamento. Totalmente colocado, o complexo vem criar 950 postos de trabalho. Foi promovido pela Credit Suisse Asset Management Immobilien Kapitalanlagegesellschaft mbH e pela ECE, que ficará responsável pela gestão do espaço. O centro comercial está numa área de captação de, aproximadamente, 420.000 habitantes.


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Grupo Imovia inaugurou Centro de Negócios Luso Chinês O grupo Imovia já inaugurou o Centro de Negócios Luso Chinês, numa cerimónia decorrida a 19 de Fevereiro, e na qual estiveram presentes o Embaixador da China em Portugal, Gao Kexiang, e o Presidente do Grupo Imovia, Simão Soares da Costa. Este acontecimento «vem marcar a forte implantação económica desta comunidade em Portugal, criando um Centro de Negócios em que os empresários chineses têm condições facilitadas para a instalação das suas empresas», segundo fonte da Imovia. Localizado no Porto Alto, com entrada pela estrada da Murteira, o complexo é propriedade do grupo Imovia, que o promoveu. Trata-se de um centro empresarial composto por 12 armazéns, 15 escritórios e um bar de cafetaria, estendo-se por uma área total de construção de cerca de 24.072 m². A sua ocupação dedica-se, em exclusivo, a comerciantes chineses, formando assim o primeiro Centro de Negócios Luso Chinês. De acordo com a informação enviada à imprensa, no âmbito da sua estratégia para o sector imobiliário, o Grupo Imovia pretende focalizarse e especializar-se cada vez mais nas áreas do turismo residencial e hotelaria, e logística, onde, aliás, já está presente. Refira-se que o grupo também desenvolve actividade relevante nas áreas da construção civil e metalomecânica.

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Rui Ribeiro já vendeu metade das casas do Largo da Estefânia O grupo Rui Ribeiro já vendeu nove apartamentos do seu novo empreendimento o140 Largo D. Estefânia, em Lisboa, assegurando uma taxa de comercialização de 50%. Localizado na rua Pascoal de Melo, ao largo D. Esfânia, este edifício está já em fase de construção. Num investimento de aproximadamente 3,6 milhões de euros,este condomínio irá integrar uma oferta de 18 apartamentos, distribuídos por oito pisos. A oferta disponível distribui-se pelas tipologias T1 a T4 duplex em penthouse, com áreas entre os 84 m² aos 272 m². Distribuindo-se por uma área total de 2.458 m², o empreendimento oferece ainda 18 lugares de parqueamento, nove arrecadações, sala de condomínio, e uma loja.

Sonae Sierra entrega Prémios Personae 2009 A Sonae Sierra distinguiu com o Prémio PERSONÆ 2009 o hipermercado Continente do centro comercial 8ª Avenida e o restaurante “Quasi Pronti” do ArrábidaShopping. Anualmente, este galardão distingue as lojas que melhor souberam adaptar os critérios estabelecidos pelo Sistema de Gestão de Segurança e Saúde da Sonae Sierra sobre as melhores práticas nos centros comerciais dos sete países onde a empresa está presente. O hipermercado Continente foi o vencedor na categoria A destinada a grandes unidades com mais de 1.000 m² e o restaurante “Quasi Pronti” venceu na categoria B, para unidades com uma área inferior a 1.000 m² e que pertencem a empresas que tenham menos de 10 lojas no seu portfólio.


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Saúde quer encaixar 70 milhões com a venda de imóveis O Ministério da Saúde vai alienar imóveis num total de 70 milhões de euros em 2010. Segundo informação avançada pelo Jornal de Negócios, o Governo ainda não tem um destino traçado para estas receitas extraordinárias, mas garantiu que não vão ser utilizadas no reforço de 200 milhões do capital dos hospitais públicos com gestão empresarial (EPE). «O Ministério da Saúde (…), para este ano, apenas resolveu vender 70 milhões, sendo que o valor total do Património é muito maior», segundo fonte oficial citada pelo mesmo jornal. A Ministra da Saúde, Ana Jorge, já apresentou a proposta na Assembleia da República.

Vendas nos outlets da Neinver aumentam 28% Os centros comerciais outlet da Neinver registaram um aumento de 28% na facturação conjunta dos espaços que a operadora gere na Alemanha, Espanha, Itália, Polónia e Portugal. Ao todo, a Neinver tem sob gestão onze centros comerciais outlet, com mais de 1.000 lojas. Em 2009, o número de pessoas que visitaram os centros Factory e The Style Outlets aumentou 11%, atingindo 30 milhões de visitas, mais 3 milhões do que em 2008. Nas palavras de Manuel Lagares, Administrador Delegado da Neinver: «os bons resultados registados em 2009 vêm confirmar que o conceito Outlet continua a consolidarse na Europa como uma das modalidades de compra mais apreciadas pelos consumidores».

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

20.000 inquilinos são devedores A Associação Nacional de Proprietários (ANP) revelou que 20.000 inquilinos estão em situação devedora, não pagando renda, acumulando uma dívida que deverá rondar os 40 milhões de euros. Considerando que este é um valor «com tendência para aumentar», o presidente daquela associação António Frias Marques, defendeu a necessidade de mais garantias no arrendamento. Fazendo o balanço de quatro anos do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), publicado em Fevereiro de 2006, o responsável afirmou que «esta legislação falhou em toda a linha». Apesar de reconhecer que desde a criação do NRAU «apareceram mais casas para

arrendar», estimando que sejam cerca de 45 000 em todo o país, Frias Marques sublinha que a procura é «muito superior» e que só não se arrenda mais por falta de garantias. «Como não há garantias não há um encontro de vontades. Os senhorios abriram os olhos e já não arrendam a qualquer um», sublinhou. E realçou a proposta da ANP para a criação de uma Sociedade Pública de Aluguer para «aumentar as garantias e a credibilidade no arrendamento». Ou seja, «o Estado aqui faria a triagem de proprietários e futuros inquilinos, gerindo todo o processo. Isto depois precisava de um agente em cada concelho, talvez mais em Lisboa, e o resto funciona via Internet», explicou à Lusa.


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Marca Living chega à Foz num investimento de 18 M€ A J.Camilo continua a expandir a marca Living – aplicada a condomínios residenciais de gama alta – na cidade do Porto. A zona da Foz recebe o próximo projecto, que representa um investimento de 18 milhões de euros. Como explicou a A J. Camilo, apesar da marca comum «não se trata de uma receita única», pois os empreendimentos Living podem possuir edifícios de apartamentos e moradias, com diferentes volumetrias. O Living Foz comportará uma oferta de 40 apartamentos, disponíveis nas tipologias T2 a T5 e com áreas entre 130 e 404 m². Projectado pelo gabinete de arquitectura dEMM, o condomínio conta ainda com 1.400m² de áreas verdes. A sua construção arrancou no ano passado, prevendo-se que se prolongue até 2011, data prevista para conclusão. Recorde-se que o Living Porto, com 100 apartamentos, foi o primeiro a ser apresentado e está actualmente na fase final de comercialização. A empresa promove ainda o Living Famalicão e o Living Boavista.

CBRE distinguida pela IAOP Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Pelo quarto ano consecutivo, a Associação Internacional de Profissionais de Serviços de Outsourcing (IAOP) nomeou o Grupo CB Richard Ellis (CBRE) para a lista The 2010 Global Outsourcing 100. Este ranking destaca as melhores empresas prestadoras de serviços de outsourcing a nível mundial em toQuebras na absorção e volume das as indústrias, baseando-se em candidaturas recebidas e avaliadas de negócios por um painel de júris independentes organizado pela IAOP. O ano de 2009 no corredor Miraflores – Porto Salvo foi relativa«Ficámos muito satisfeitos por, uma Lisboa Novo • LN mente fraco em termos de número de negócios e área colocadoLisbo vez mais, termos sido reconhecidos no mercado comparativamente a 2008. Relativamente a área colo25.000 m 20 €/m como uma das principais empresas cada para arrendamento, 2009 totalizou cerca8.000 dem26000m² e 2008 de outsourcing do mundo», afirmou mais de 60000m² o que representa uma diminuição na ordem dos 7.000 m 20.000 m Bill Concannon, Presidente do De56%. Numa análise por segmento novo vs usado, os valores não 6.000 m partamento de Global Corporate diferiram muito onde escritórios novos tiveram uma diminuição na 5.000 m 15.000 m Services da CB Richard Ellis. ordem dos 63% face a 2008, já os escritórios usados apresentaram 4.000 m uma quebra de 51%. 10.000 m 3.000 m Quanto ao número de negócios também foi registado uma quebra 2.000 de 30% face a 2008, com 2009 a registar um total dem84 negócios face 5.000 m aos 115 registados no ano anterior. Destes 84 negócios 63 foram no 1.000 m segmento usado,15o€/m que representa uma diminuição de 20% face a 0m 0m AGO 09 SET 09 OUT 09 NOV 09 DEZ 09 JAN 10 AGO 09 SET 09 OU 2008, já no segmento usado o número de negócios diminui quase 50%. Valores estes que confirmam a fraca absorção e volume de neÁrea Renda Média Renda Máximo Área Re gócios que foram registados no decorrer de 2009 pelo LPI. 2

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Absorção 25.000 m2

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Procura de escritórios desce em todo o globo A procura de escritórios sofreu uma descida a nível mundial em 2009, o que contribuiu para a primeira descida global agregada no valor das rendas prime de escritórios desde 2003. No entanto, para este ano as perspectivas são mais animadoras, revela o Office Space Across the World 2010, publicado pela Cushman & Wakefield. Em 2010, a procura de espaços de escritórios irá provavelmente aumentar e, consequentemente, reduzir o número de espaços disponíveis. Em algumas das localizações de escritórios mais caras do mundo já se regista um aumento no valor das rendas, como é o caso da City em Londres e do centro de Paris. Espera-se um segundo semestre de 2010 de retoma mas também de optimismo cauteloso tanto por parte dos proprietários como dos ocupantes. A descida mais acentuada no valor das rendas prime verificou-se nas cidades da região Ásia Pacifico,com Singapura,Hong Kong e Tóquio a registarem uma descida de Out Town 45%, 35% e 21% respectivamente. As cidades europeias de Kiev e Dublin foramNovo as • OTN que registaram uma descida mais acentuada no valor das rendas de escritórios pri3.000 m me, com 50% e 38% respectivamente. Mesmo os mercados mais resistentes foram afectados - no West End da cidade de Londres,2.500 verificou-se uma queda de 25%, e no m centro de Varsóvia uma descida de 24%. No ranking das localizações mais caras do 2.000 m mundo, as três primeiras posições são ocupadas por Tóquio, Londres e Hong Kong.

15.000 m2

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The World of Property

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The World of Property

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1.000 m2

Tel.: (+351) Tel.: (+351) 218 912 218416 912 416 www.chamartinimobiliaria.com www.chamartinimobiliaria.com 500 m2

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AGO 09

SET 09

OUT 09

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9 €/m2

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Residencial Residencial · Escritórios · Escritórios · · Área

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SHOPPING

SHOPPING

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CONDOMÍNIO PRIVADO BLUE GARDENS

Qualidade é o denominador comum que caracteriza o “Blue Gardens”, desde a excelência dos acabamentos e materiais, à oportunidade de se residir num ambiente privado. O “Blue Gardens” é um novo empreendimento residencial do grupo Obriverca inteiramente planeado para o futuro e situado na zona Norte de Lisboa, cujo investimento ascende a 15 milhões de euros. É constituído por 74 apartamentos de tipologias entre T1 e T4 e com áreas que se situam entre os 84 m² e os 220 m², a que acrescem as áreas de varandas.

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

Distingue-se pela modernidade sofisticada na selecção dos acabamentos e materiais, desde as últimas tecnologias às melhores marcas de equipamento. Cada apartamento está ainda equipado com ar condicionado, estores eléctricos, sistema de domótica e videoporteiro, sistema de detecção de movimento no interior, sistema de detecção de inundações e painéis solares na cobertura do edifício para produção de energia solar térmica para aquecimento de água. Em fase de construção, o Blue Gardens tem data de conclusão prevista para final do ano de 2010.

CONDIÇÕES EXCLUSIVAS DE FINANCIAMENTO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS • • • •

Disponibilização da oferta base de Crédito à Habitação Possibilidade de financiamento intercalar de até 40%, com libertações de acordo com o previsto no CPCV; Isenção da Comissão de Avaliação; Realização de escritura com a possibilidade de apenas apresentação dos registos provisórios de aquisição e hipoteca.

FICHA TÉCNICA Empreendimento: Blue Gardens Promotor: Beirafundo – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Programa: condomínio privado com 74 apartamentos de tipologias T1 e T4


Investimento rondou os 500 milhões no ano passado A instabilidade do mercado internacional conduziu ao congelamento de alguns investimentos em curso e à maior precaução por parte dos investidores, tendo gerado uma quebra significativa no volume de investimento no ano 2009. E, de acordo com o WMarket 2009, elaborado pela Worx, o investimento imobiliário em 2009 ascendeu a cerca de 500 milhões de euros. Um valor aquém do registado em 2008 e muito inferior aos anos de 2006 e 2007, «sendo mesmo a pior performance do mercado desde 2002». Simultaneamente, o ajustamento dos preços no mercado em Portugal tem-se feito sentir de forma mais lenta e tem havido alguma dificuldade no «encontro» de quem quer vender e de quem quer comprar o que se traduz num conjunto reduzido de transacções. A incerteza na retoma económica é bastante significativa, o que perspectiva que 2010 não seja, ainda, o ano da recuperação do mercado de escritórios. Em Lisboa, o stock de escritórios de Lisboa era de cerca de 4,35 milhões de m² no final de 2009, o que representa um crescimento de 1,7% desde o final de 2008. A nova oferta em Lisboa somou um total de 72.162 m² devido à entrada no mercado de 8 novos edifícios, dos quais se destaca a Torre Oriente no Centro Comercial Colombo. A taxa de desocupação mantém a tendência de crescimento evidenciada desde o início do ano, situando-se nos 9,71% em consequência da retracção das empresas e do controlo de custos, o que se tem traduzido pela diminuição dos espaços ocupados, bem como pelo menor dinamismo do mercado com um número de operações

Espaços Design iniciam 2ª fase de comercialização O Empreendimento Espaços Design, promovido pelo Grupo Gameiro Investimentos, iniciou a segunda fase de comercialização. Na primeira fase de comercialização 75% dos apartamentos foram vendidos, o que para o administrador do Grupo, Filipe Gameiro, significa «um sucesso». Localizado no Infantado, em Loures, o complexo é constituído por dois edifícios. A comercialização do primeiro edifício teve início no 2º semestre de 2008. Durante este período 75% dos apartamentos foram comercializados o que, para Filipe Gameiro, é um excelente resultado. «Iniciámos a comercialização num período de crise económica e, mesmo assim, os resultados superaram as nossas expectativas iniciais».

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e área absorvida inferior à registada nos últimos anos. A oferta futura de Lisboa encontra-se estimada em cerca de 157 mil m² distribuídos sobretudo pelas Zonas 2, 3, 5 e 6. O mercado do Grande Porto não regista grandes alterações ao nível da oferta com excepção de um empreendimento em construção na Zona Empresarial do Porto, o Novo Centro Empresarial do Porto, composto por 4 edifícios, um dos quais uma torre com mais de 20 pisos, perfazendo uma área bruta total de construção acima do solo de 30.607 m² (para comércio e serviços), e 19.461 m² em cave para estacionamento (410 lugares de estacionamento).

Maior optimismo no mercado de escritórios europeu As economias europeias continuam a evidenciar sinais de recuperação, apesar do desfasamento temporal entre a realidade económica e os mercados de escritórios, que continua a ser evidente, revela o European Property Clock, publicado pela Jones Lang LaSalle. Segundo o documento, existem ainda diferenças importantes entre os mercados no que respeita a sua posição no ciclo das rendas, com alguns a aguardarem crescimento das rendas prime já em 2010 e outros ainda na fase de declínio. No que respeita o mercado de Lisboa, o documento da Jones Lang LaSalle posiciona-o na fase do ciclo que deverá ainda assistir ao decréscimo de rendas, registando uma renda anual de 228€/m² no 4º trimestre de 2009. Este valor representou um decréscimo trimestral de 2,6%, enquanto que, em termos anuais, a queda foi de 9,6%.

De acordo com Ann Charnock, directora de Corporate Solutions da Jones Lang LaSalle Portugal, «embora se tenha verificada uma forte descida nas rendas prime em 2009, prevê-se que as rendas se mantenham estáveis, sobretudo no centro da capital, durante 2010, devido essencialmente a uma taxa de disponibilidade baixa para bons edifícios, sendo que a discrepância de rendas entre produtos de maior e menor qualidade deverá ser ainda mais acentuada».

A G E N D A 2 a 4 de Março de 2010 Ecobuild Local: Londres, Reino Unido Info: www.ecobuild.co.uk 9 a 11 de Março de 2010 Facility Management Local: Frankfurt, Alemanha Info: www.mesago.de/en/FM/ main.htm 16 a 19 de Março de 2010 Mipim & Mipim Horizons Local: Palais des Festivals, Cannes Info: www.mipim.com/en/ homepage 25 a 28 de Março Imobitur Local: Exponor, Matosinhos Info: www.imobitur.eu 23 a 25 de Abril de 2010 Invest Local: Estugarda, Alemanha Info: www.messe-stuttgart.de/ invest 6 a 9 de Maio de 2010 Salão Imobiliário de Angola Local: Luanda, Angola Info: www.imobiliario.fil.pt 18 a 20 de Maio de 2010 Real Viena Local: Viena, Áustria Info: www.realvienna.com


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