Panfleto Reage Petroleiro

REAGE PETROLEIRO Começou o ACT:

NENHUM DIREITO A MENOS! Está aberta a luta pelo ACT e em defesa dos nossos direitos. Enquanto vemos o governo Temer e os corruptos do Congresso Nacional armando a venda das estatais e a Reforma da Previdência para esse segundo semestre, nós petroleiros, assim como os trabalhadores dos Correios, bancários, da Eletrobrás e de outras estatais se preparam para a defesa dos nossos direitos.

PELO QUE LUTAR? Se a Reforma Trabalhista aprovada no 1o semestre já aponta mudanças profundas em nossos direitos trabalhistas, agora o tamanho dos ataques à classe trabalhadora e a nós petroleiros pode se aprofundar. A privatização da Petrobrás, o ataque ao Plano Petros I e a defesa do nosso ACT estarão na mesa para debate entre os petroleiros e a diretoria da Petrobras. Além disso, a diretoria da Companhia quer retirar de nós diversas questões específicas que afetam muito nosso cotidiano. A redução do efetivo na operação e o número

DEFESA DA PETROBRÁS

mínimo, a alimentação na Refinaria, o transporte, acidentes de trabalho e segurança, vários direitos trabalhistas e sindicais, entre outras.

UNIDADE E MOBILIZAÇÃO JÁ!

Nesse cenário, é essencial que estejamos TODOS desde já MOBILIZADOS de forma UNIFICADA para defender os nossos direitos. Nessa quinta-feira receberemos a primeira proposta da empresa de ACT. As diferenças entre FUP e FNP de nada vão servir nesse momento em que necessitamos de máxima unidade e mobilização em todas as bases. Há diferenças entre as pautas que a FNP e a FUP apresentaram, mas no essencial elas são muito parecidas: a defesa da Petrobras e da manutenção do último ACT. Nem FUP, nem FNP estão propondo um aumento grande de salário. A responsabilidade de entender o momento difícil que estamos passando precisa servir para fortalecer a nossa luta unitária pelo que é essencial.

SEGURANÇA E SAÚDE NAS UNIDADES

ABALHISTAS R T S O T I E R I D E SINDICAIS

NENHUM

DIREITO

A MENOS ACT - 2017

AUMENTO REAL

PETROB RAS

MÍNIMO NÚMERO O DE EFETIV PETROS E APOSENTADO R

IA

Resposta ao chamado do Sindicato a uma chapa única na eleição para o Sindipetro Caxias Fomos surpreendidos nas últimas assembleias pela proposta apresentada pela diretoria do Sindipetro Caxias de conformação de chapa única para as eleições do Sindicato e de antecipação da eleição para o mês de novembro. Cientes da necessidade urgente da unidade da categoria petroleira nesse momento difícil, gostaríamos de apresentar alguns pontos que para nós são fundamentais para começarmos a construir essa unidade de todos e todas desde já.

 Comando Local Único para organizar nossa luta A exemplo dos petroleiros do Rio Grande do Sul, precisamos desde já de um comando unitário, aberto a todos os petroleiros para organizar nossa luta aqui em Duque de Caxias. Se queremos construir unidade precisamos sentar e conversar para que nossa luta se fortaleça.

 Fórum Nacional dos 18 Sindicatos - União Nacional dos Petroleiros Precisamos para enfrentar os ataque que estão em curso de uma unidade de todas as bases de norte a sul do país, entre a FUP e a FNP, entre todos os petroleiros.

O Sindipetro Caxias pode cumprir um papel responsável nesse sentido chamando a conformação de um Fórum Nacional Unificado com todos os Sindicatos para organizar nossa luta. Não à divisão dos Sindicatos petroleiros nesse momento crucial!

 Mesa Única de Negociação Em todos últimos ACTs criticamos o fato de que tivemos duas mesas de negociação, alguns sindicatos negociando com a Petrobras através da FUP, e outros através da FNP. Isso enfraquece muito a nossa luta, deixando com que a Petrobras jogue com nossa divisão para fechar os acordos coletivos em mesas de negociação separadas.

Precisamos mais do que nunca de uma Mesa Única de Negociação!

 Calendário de Luta e Bandeiras Comuns de Luta Também é fundamental que busquemos construir um calendário único de mobilizações desde já para impactar o país com a força da nossa categoria, buscando construir ações coordenadas que chamem a atenção da população para a justiça das nossas pautas e ponham a direção da Petrobras contra a parede. Além disso, temos bandeiras unitárias nas propostas apresentadas pelas federações. Precisamos lutar juntos contra o desinvestimento, a venda de ativos e pelo ACT.

Calendário da eleição do Sindicato não pode atrapalhar nossa luta Como os desafios são grandes, não podemos dispersar nossas forças nesse momento. Nesse sentido, não entendemos a proposta do Sindicato de antecipar as eleições, que tradicionalmente acontecem em Dezembro, para o mês de Novembro, quando provavelmente estaremos no auge do nosso ACT. Precisamos priorizar acima de tudo a luta em defesa do ACT. A diretoria da Petrobras ainda vai apresentar nessa quinta-feira a primeira proposta. Nosso foco tem que ser a luta. Antecipar as eleições nesse momento não ajuda a nossa luta e vai dividir os esforços e a atenção da categoria que deve estar com foco total na defesa dos nossos direitos.

A categoria é quem define isso na Assembleia Eleitoral a ser marcada pelo Sindicato, mas queremos, desde já, sensibilizar a todos sobre nossas prioridades nesse semestre.

Democratizar o Sindicato para fortalecer nossa luta Parte das nossas preocupações, neste momento decisivo que estamos vivendo, é sobre como construímos nossa mobilização para enfrentar com força a retirada de direitos que Temer e Parente estão querendo impor. Enquanto a mídia, o governo e a direita querem enfraquecer a força dos sindicatos e dos trabalhadores, temos que lembrar de onde vem a força do sindicato. Nesse sentido, buscamos abaixo colaborar com algumas ideias sobre o funcionamento do nosso sindicato.

A presença dos diretores sindicais na base, em diálogo com os Cipistas, não é apenas uma obrigação, é uma necessidade para que o trabalhador se fortaleça em seu cotidiano, podendo fazer denúncias sobre incidentes e estabelecendo uma relação transparente com o Sindicato. O Sindicato precisa estar mais aberto para a participação dos trabalhadores em suas decisões.

Hoje, as principais decisões do Sindicato são feitas por uma cúpula de 5 ou 6 diretores e nem mesmo toda a diretoria é envolvida na condução do Sindicato. Acreditamos que é essencial, para refletir bem a vida do petroleiro e para termos mais força nas movimentações do Sindicato, que as principais decisões sejam decididas nas assembleias e não a 4 paredes. Além disso, é preciso ter reuniões abertas da Diretoria e voltar a realizar as Reuniões Colegiadas frequentemente, para que todo petroleiro que queira participar e opinar, possa contribuir. É pré-condição da democracia a prestação de contas e participação da categoria. A pluralidade e diversidade de opiniões da categoria precisa estar expressa. Isso é essencial para que quando formos à luta, estejamos bem unidos e articulados, e a nossa força seja, de fato, a força de todos petroleiros.