AVANÇAR NA UNIDADE PARA DEFENDER OS DIREITOS, A SOBERANIA NACIONAL E AS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
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hegamos às vésperas do ACT 2019 em uma situação extremamente difícil para os petroleiros e para a classe trabalhadora brasileira. Nunca foi tão importante refletir com cuidado a estratégia que o movimento petroleiro deve adotar para defender a Petrobras, os nossos
direitos e empregos. Após o golpe parlamentar que deu lugar ao governo Temer e suas reformas, os planos reacionários da burguesia brasileira foram referendados eleitoralmente no último ano com a eleição do presidente Bolsonaro, prometendo mais ataques aos direitos sociais, democráticos e políticos da classe trabalhadora e à soberania nacional. O objetivo é liquidar as conquistas sociais e trabalhistas, prioritariamente a Previdência Social. Junto a isso, uma intensificação da repressão estatal, da violência e um recrudescimento do conservadorismo expresso nos costumes e na vida cotidiana. Querem criminalizar e atacar quem luta por seus direitos, especialmente negros e negras, mulheres, LGBTI+, refugiados, imigrantes. fatos que se tornaram mais explícitos com a eleição de governos de extrema-direita, em nível internacional e em nosso país. Estamos na iminência do maior ataque da história à nossa empresa. Já tivemos amostras suficientes da disposição da nova diretoria de Roberto Castello Branco de quebrar o movimento sindical petroleiro para aprofundar a venda de nossas riquezas nacionais e a retirada de direitos. Diante disso, é necessário a máxima união do movimento petroleiro e dos trabalhadores de todas estatais sob ataque. Não há tempo para divisão. Mais que isso: precisaremos de uma resistência inteligente, que dialogue com a população brasileira que se mostrou majoritariamente contrária às privatizações, e consiga manter os direitos e empregos de nossa categoria. O movimento Resistência Petroleira apresenta nas próximas páginas algumas ideais para contribuir em nossas reflexões diante dos enormes desafios que nos esperam.