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Excelência Operacional e “Qualitividade”
No mundo em que vivemos, a Excelência Operacional torna-se um objetivo fulcral para as organizações Ela não deve ser vista como um estado estático que se alcança no curto prazo, mas sim enquanto filosofia de gestão e um processo permanente de melhoria, que compreende um conjunto de princípios, métodos e ferramentas que produzirão resultados consistentes, proporcionando um futuro sustentado

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A Excelência Organizacional assenta em pilares que compreendem as pessoas e a cultura das instituições Estas vertentes encontram-se ligadas desde o início à afirmação do próprio conceito de Excelência, que remonta à década de 1980 Tal viria a traduzir-se em exemplos concretos de aplicação, acompanhados de literatura relevante, mas sobretudo do surgimento de diferentes Modelos de Excelência (e g Malcolm Baldrige nos EUA, EFQM na Europa, igualmente adotado em Portugal para a obtenção de Níveis de Excelência, atividade dinamizada pela APQ, ou atribuição do PEX-SPQ, coordenado pelo IPQ)
Os diferentes instrumentos de apoio à implementação da Excelência Organizacional são suficientemente claros para nortear a sua utilização, mas igualmente flexíveis para serem devidamente adaptados a cada organização, o seu contexto e especificidades A experiência mostra que apenas com abordagens personalizadas à realidade de cada entidade em concreto é possível tirar o maior partido destas metodologias
Importa ainda ter em atenção, conforme é realçado nomeadamente no Modelo Shingo de Excelência Operacional, com origem no Japão, que as abordagens da Excelência só são consequentes quando mobilizam e alinham os colaboradores, que serão sempre os verdadeiros motores da obtenção no terreno de resultados e de níveis acrescidos de Excelência Operacional
Um importante desafio que se coloca às organizações que querem fazer a diferença através da Excelência Operacional passa então justamente por ver nesta não apenas um conjunto de novos processos, métodos, ou ferramentas, mas antes uma verdadeira visão empresarial integradora, consistente e duradoura.
Torna-se hoje mais claro do que nunca que as organizações, públicas ou privadas, que perseguem o caminho da Excelência Operacional, se encontram muito melhor preparadas para alcançar um sucesso sustentável e sustentado Para isso, precisam de construir uma cultura e um programa de intervenção devidamente alinhados com os princípios e abordagens da Excelência Operacional, sentidos e vividos diariamente e no terreno das operações Só assim é que os melhores resultados aparecerão e serão sustentáveis, dando às organizações a necessária capacidade de superação, adaptação, inovação e agilidade

Olhando para o panorama nacional, são de sublinhar casos de enorme sucesso e liderança através da Excelência Operacional Porém, os indicadores disponíveis mostram que existe ainda um largo caminho a percorrer, pois apesar destes exemplos inspiradores, as métricas internacionais mostram que em média por cada hora trabalhada em Portugal o valor económico gerado está cada vez mais longe da média da União Europeia, onde só ficam atrás de nós a Eslováquia, Hungria, Grécia e Bulgária. Urge inverter este preocupante panorama, através de uma aposta na Qualidade enquanto elemento indutor da Produtividade (“Qualitividade”) Portugal precisa desesperadamente de mais e melhor “Qualitividade” e a Excelência Operacional é uma das vias mais poderosas para a alcançar. Podem contarcom a APQ para ajudara transformar as organizações que pretendam seguir estes caminhos da “Qualitividade” e de reforço da Excelência Operacional!