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Uma administração próxima dos

Colaboradores

António Morgado é o CEO da Copialta desde 2016. Desde esse ano, a empresa renovou o seu posicionamento no mercado e reestruturou-se, gozando atualmente de uma estabilidade financeira e comercial que resulta das novas ideias implementadas por António Morgado. Esta é uma entrevista sobre a importância de liderar tendo em consideração as informações dos colaboradores e as mudanças do mercado.

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famílias dos colaboradores e vamos todos para um hotel, durante dois dias...A minha ambição não é ser rico, mas sim que todos se sintam bem a trabalharcomigo.

A Copialta é parceira da Konica Minolta e comercializa sistemas de impressão para escritórios e soluções de serviços, nomeadamente soluções de cibersegurança, desta marca. Que soluções existem, quer na área da impressão, quer na área da cibersegurança, que se destacam das restantes existentes no mercado?

ÉCEO da Copialta há quase sete anos. Até ao momento, que avaliação faz deste percurso?

Eu comecei a trabalhar na Copialta em setembro de 2000. Inicialmente, a minha função era fazer entregas de consumíveis e papel, mas rapidamente comecei a acompanhar os vendedores e técnicos de impressão e cópia e, em janeiro de 2001, comecei a vender. Em 2016, houve a necessidade de ter novas ideias na empresa. O meu pai e o sócio deixaram-me entrar como sócio e criei, juntamente com a equipa que ainda hoje está comigo, uma dinâmica de crescimento. Temos crescido sempre 10% ao ano, à exceção dos anos da Covid. Durante este período já criámos empresas, já comprámos empresas, tem sido um caminho interessante e acima de tudo feito com o orgulho de poder ter pegado na empresa numa altura complicada e instável e hoje estarmos numa situação positiva, quer financeiramente, quer a nível de clientes. Tenho muito orgulho do trabalho que fiz, juntamentecom toda a minha equipa.

Sendo alguém que começou por ser um colaborador da empresa, conhece todas as áreas da empresa e está agora a ocuparo cargo de administrador. Esse conhecimento é fundamental?

É importante sabermos fazer porque isso permite-nos saber o que é feito e quanto tempo demoram as atividades. Mas, mais do que isso, deixa-nos conhecer quais as dificuldades que cada um vivencia no dia a dia. Posso dizer que, nestes anos de liderança, o crescimento da Copialta deve-se, além de à minha visão, aos imputs que me são dados pelos colaboradores, porqueeles é que andam na rua todos os dias.

Quetipode líderseconsidera?

Não tenho uma relação à moda antiga, entre patrão e funcionário. Pelo contrário, partilho o meu gabinete com uma colaboradora do backoffice e um vendedor. Em 2016, tive de tomar algumas decisões difíceis, que incluíram dispensarcolaboradores e repensara forma como trabalhávamos, mas atualmente estou a compensar os esforços que todos fizeram, inclusive financeiramente. Distribuímos dividendos por todos os colaboradores, prémios de produtividade e fazemos um evento anual –nós somos 17 pessoas – em que convidamos as

Sim, de facto somos um grande parceiro da Konica Minolta. Há 10 anos, criámos uma empresa para vender soluções da Konica Minolta na área de produção gráfica, a FMPrinting e, há quatro anos, comprámos a E.Tron, em Leiria, que também vende soluções da Konica Minolta. As três empresas juntas compram, anualmente, mais de um milhão e meio de euros à Konica Minolta. Em 2020 criei, com mais quatro sócios, a We Digital para vender soluções às empresas de publicidade. O nosso core business, na Copialta, são as soluções de impressão e de gestão documental, porque hoje uma fotocopiadora já não é uma máquina só para fazer fotocópias, mas sim uma máquina que está ligada à internet, tem um Marketplace, tem aplicações de digitalização e com ligação ao Office 365... a máquina é agora uma solução de gestão de documentos e, isso sim, é uma aposta forte. Estamos a vender o KOMI Doc, que é um produto da Konica Minolta de gestão documental, e soluções de software à medida como sejam o + Manutenção, + Produção e + Documental e de cibersegurança, através da iTech-ON, no Fundão, da qual também sou sócio.

Quais são os próximos objetivos para a Copialta?

Temos previsto a criação de uma Fundação ou algo semelhante, para onde vamos transferir uma percentagem dos nossos resultados líquidos anuais, de forma que esse dinheiro reverta para ajudara comunidade.

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