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“Somos o apoio que as empresas precisam”
A Associação Empresarial de Sintra (AESINTRA) completa este ano 80 anos ao serviço das empresas de Sintra, na sua vertente multisetorial. No entanto, estes são tempos que exigem uma adaptação particular, com realidades muito díspares nas várias empresas. É nestes desafios que esta associação empresarial se concentra, tal como explica o seu presidente, Joaquim Viegas Simão.
Como vem a AESINTRA acompanhando as mudanças no mundo empresarial? Que mudanças aconteceram, no seu papel, juntodasempresasdoconcelho?
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Acreditamos que a AESINTRA tem a obrigação de ser um catalisador do desenvolvimento económico local e para isso tem de ser uma associação moderna e capaz de acrescentar valorpara as empresas. Temos acompanhado de perto as tendências empresariais e prestamos o apoio que as empresas precisam. Para além dos principais serviços, como o apoio jurídico ou a medicina no trabalho, a AESINTRA tem vindo a apostar em projetos transformadores e dinamizadores do melhor que há na região. Recentemente, organizámos o primeiro certame empresarial em Sintra, a EXPOSINTRA, que durante três dias, juntou dezenas de empresas e fomentou o networking entre empresários. Estamos também a apostar num projeto de certificação dos melhores produtos da região, através do selo Made in Sintra, que visa legitimar a produção local que junta à tradição as melhores práticas de inovação e tecnologia. Reformámos também a nossa presença institucional, como a afiliação à Confederação Empresarial de Portugal (CIP).
Como se definem, enquanto instituição? O objetivo é serem parceiros dos vossos associados?
Somos o apoio que as empresas precisam. E toda a nossa atividade é orientada nesse sentido. Ser sócio da AESINTRA representa uma oportunidade para uma empresa estar sempre acompanhada, baixar custos e encontrar oportunidades para fazer crescer o negócio. Repare-se que para além dos serviços de apoio, temos inúmeras vantagens como o acesso a conta bancária sem custos associados, formação especializada ou participação em eventos exclusivos. agricultura são uma grande força motriz da atividade económica movida por pequenas empresas e algumas PME. É na interligação entre estas três realidades que temos de entendera complexidade do desenvolvimento do território e criar oportunidades de crescimento para todos.
Como caracteriza esta dinâmica de ligação existente entre as empresas do concelho e as instituições locais – políticas e económicas –com quem se relacionam?
É uma ligação extremamente necessária para se refletir estrategicamente o desenvolvimento económico local. É preciso pensar, seriamente, na transição digital das empresas, em particular dos pequenos negócios e das PME. É preciso um plano de transição para a nova economia, do qual as instituições locais não se podem demitir, seja pelo apoio à adoção de novas ferramentas, seja pela formação de quadros preparados.
Como caracteriza o concelho de Sintra, no que se refere às empresas que aí estão localizadas? Falamos, maioritariamente, de PME?
Sintra caracteriza-se por ser um concelho que se divide em três grandes zonas: o centro histórico de Sintra (Vila de Sintra), onde temos uma atividade turística e de comércio bastante relevante. A zona urbana, composta por uma grande quantidade de microempresas e de agentes do comércio local, vitais para a vida quotidiana do concelho e também uma muito importante zona rural onde a indústria e a
Nos próximos tempos, que desafios vão ser lançados aos empresários e empreendedores e, na sua perspetiva, como pode a AESINTRA ajudara ultrapassá-los?
Para além da transição digital e da chamada “luta pelo talento”, acreditamos que é necessária uma revisão séria sobre a carga fiscal. Neste momento, as empresas encontram-se asfixiadas e sem margem para aumentar salários, fazer investimentos estruturais e, nalguns casos, nem conseguem manter as suas responsabilidades. Precisamos de definir políticas mais justas, que possibilitem o crescimento económico, em benefício detodos.
