Apresentação da edição da Universidade de Montreal, Quebec, Canadá
Saúde (CONASS) do Brasil. Esse acordo tinha cinco áreas prioritárias: a promoção e a proteção da saúde, a prevenção dos problemas de saúde, a distribuição dos serviços de saúde em uma base local, o acesso aos serviços de saúde de urgência e as tecnologias de informática na saúde. Os laços estabelecidos por essas trocas confirmaram que todos nós, vindos tanto do Brasil como do Canadá, particularmente do Quebec, partilhávamos os mesmos valores de equidade e justiça social e buscávamos o mesmo objetivo de igualdade de acesso a uma gama completa de serviços de qualidade, para assegurar a prevenção, o tratamento e a reabilitação em saúde. Além disso, desejávamos que, além do sistema de saúde, todas as políticas socioeconômicas levassem em consideração sua influência sobre a saúde. Finalmente, estávamos convencidos de que duas culturas minoritárias das Américas, a lusófona e a francófona, tinham muito a ganhar com essa aproximação no seio de um vasto espaço anglófono e hispanófono. No decurso do último ano, discussões entre colegas brasileiros e quebequenses, aos quais se juntou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), dão testemunho do interesse e das oportunidades de identificar projetos de cooperação tripartite com outros países lusófonos e francófonos na América, na Europa e na África. Saúde e cidadania De todos os direitos fundamentais, a saúde é provavelmente o mais crucial, pois condiciona, em larga medida, a capacidade de usufruir de outros direitos e de realizar o pleno potencial de desenvolvimento humano. Preservar, manter e restaurar a saúde é um direito, mas também uma responsabilidade individual e coletiva. As questões relativas à saúde interpelam cada um de nós tanto como pessoa humana quanto como membro de uma comunidade. No plano individual, admite-se geralmente que a eficácia das intervenções na saúde é também parte da responsabilidade assumida por cada um pelo próprio estado de saúde e da informação na utilização dos 25