Estudo sobre consumo de drogas nas escolas secundarias marco 2016

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REPÚBLICA DEMOCRÁTICA

DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE

(UNIDADE – DISCIPLINA – TRABALHO) MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPENDÊNCIA

Estudo sobre A prevalência de consumo de substâncias psicotrópicas em Adolescentes e Jovens nas escolas Secundárias do Distrito de ÁguaGrande Mé-zochi, Lembá e a Região Autónoma do Príncipe.

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Estudo sobre A prevalência de consumo de substâncias psicotrópicas em Adolescentes e Jovens nas escolas Secundárias do Distrito de ÁguaGrande Mé-zochi, Lembá e a Região Autónoma do Príncipe.

Fevereiro de 2016

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RESPONSÁVEL:

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS/INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPENDÊNCIA

Realizado por:

Instituto da Droga e Toxicodependência Ivete Santos Lima Correia Abulazis Bandeira Carlos Lopes

Instituto Nacional de Estatística: Helder Salvaterra Idálio Luís

Colaborador: Olívio Diogo

FIANCIAMENTO:UNICEF

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Índice Siglas e abreviaturas………………………………………………… Lista de tabelas e gráficos………………………………………….. Sumário executivo…………………………………………………………

Capítulo I: CONTEXTO DO ESTUDO 1.1 Capítulo I: CONTEXTO DO ESTUDO ............................................................................................... 4 3.6. Grau de instrução familiar dos inquiridos que consumiram drogas ilícitas ................... 5 35-- Gráfico n. º 35 - Consumo de droga ilícita por Escola na Região Autónoma o Príncipe. Pg. 55 ................................................................................................................... 11 Capítulo I: CONTEXTO DO ESTUDO ............................................................................................. 14 1.1-

Introdução ...................................................................................................................... 14

1.2- Justificação e enquadramento .......................................................................................... 16 1.3- Objetivo do estudo ............................................................................................................. 19 1.4- Conceitos e definições ........................................................................................................ 20 Capítulo II: METODOLOGIA E POPULAÇÃO DO ESTUDO ............................................................. 26 Capitulo III: ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO ................................................................. 30 3.1- Características sociodemográficas dos estudantes .......................................................... 30 3.2- Prevalência de drogas lícitas ................................................................................................ 33 3.2.1consumo de álcool ............................................................................................................... 33 3.2.1.3 Consumo de álcool de acordo com o tipo de bebida ............................................... 35 3.2.1.5 Prevalência do consumo de drogas lícitas por estabelecimentos de ensino ............ 40 3.3 - Prevalência de drogas ilícitas ...................................................................................... 40 Gráfico n. º 35 - Consumo de droga ilícita por Escola na Região Autónoma o Príncipe. .. 57

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.......... 57 3.6. Grau de instrução familiar dos inquiridos que consumiram drogas ilícitas ................. 57 Capitulo IV CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO .................................................................. 59

3.3.7- Consumo de Heroína 3.4. Consumo de drogas químicas e sintéticas 3.4.1- Consumo de crak 3.4.2 – Consumo de solventes (cola, éter, lança-perfume) 3.4.3- Uso de LSD 3.4.4- Uso de Anfetaminas (pilula para emagrecer) 3.4.5 -Uso de tranquilizantes 3.4.6- Uso de ecstasy (êxtase) 3.4.7- Uso de esteroides (bomba) 3.4.8 Consumo de outros tipos de droga 3.5. Análise comparativa das drogas ilícitas entre as escolas de acordo ao sexo 3.6. Grau de instrução familiar dos inquiridos que consumiram drogas ilícitas

Capítulo IV:

Conclusões e recomendações

Referências bibliográficas Anexos

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AGRADECIMENTOS

Os nossos sinceros agradecimentos a todos aqueles que contribuíram de forma direta ou indiretamente para a realização do presente estudo. Muito especialmente ao Senhor Representante da Área Regional da UNICEF Jacques Boyer - a Senhora Ainhoa Jaureguibeitia Representante Adjunta da UNICEF pelo apoio financeiro e o Governo da Região Autónoma do Príncipe pelo acolhimento. Aos Senhores directores e professores das Escolas Secundárias do País, nomeadamente as Escolas do Distrito de Àgua-Grande (Liceu Nacional) Distrito de Lembá (Escola Secundária de Neves), Distrito de Mé-Zochi (Escola Secundária da Trindade e Maria Manuela Margarido), Região Autónoma do Príncipe (Escola Secundária de Padrão, S.António II, Nova Estrela, Praia Inhame). Os alunos inquiridos que de uma forma muito amável se disponibilizaram para responder prontamente os questionários. Os nossos agradecimentos à: 

Instituto Nacional de Estatística.

Aos Motoristas

Equipa de trabalho (equipa piloto, inquiridores/supervosores,

Quadros Administrativos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

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PREFÂCIO

A realização do estudo sobre a prevalência de consumo de substâncias psicoativas e outras drogas nos adolescentes e jovens em São Tomé e Príncipe insere num conjunto de acções e estratégias do Instituto da Droga e Toxicodependência do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, com a finalidade de diagnosticar a situação do uso e consumo de substâncias psicotrópicas e outras drogas lícitas e ilícitas no seio dos adolescentes e jovens na idade escolar, a situação sociofamiliar em relação ao consumo, para compreendermos a relação das substâncias com atitude e comportamento dos mesmos nas actividades escolares e o seu dia-a-dia.

Actualmente assiste-se em quase todo o país um consumo de bebidas alcoólicas e substâncias psicoactivas com consequências na alteração de padrões de comportamento, e que, sem dúvida representam uma ameaça para a Saúde Pública e principalmente o bem-estar e qualidade de vida dos adolescentes e jovens.

O referido estudo visa fundamentalmente avaliar a prevalência de uso e consumo de substâncias psicoactivas e substâncias psicotrópicas, nos adolescentes e jovens das Escolas Secundárias do País, nomeadamente as Escolas do Distrito de Àgua-Grande (Liceu Nacional) Distrito de Lembá (Escola Secundária de Neves), Distrito de MéZochi (Escola Secundária da Trindade e Maria Manuela Margarido), Região Autónoma do Príncipe (Escola Secundaria de Padrão, S.António II, Nova Estrela, Praia Inhame).

Os dados recolhidos através das análises das tabelas vão ajudar na elaboração de uma estratégia em matéria de prevenção de combate a droga, nas escolas e ajudar os profissionais

da Justiça, da saúde e da educação

a terem melhor visão sobre o

fenomeno na tomada de decisão, para travar o consumo e uso desta substância.

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Os resultados do estudo é o fruto de esforço conjunto de uma equipa de trabalho através de várias campanhas de informação e sensibilização efectuadas nas comunidades com o apoio da UNICEF que, pretende contribuir para travar a tendencia do aumento de consumo das drogas, instabilidade psicossocial nas Escolas através de programas de intervenção social, garantindo assim, o bem estar fisico social dos adolescentes e jovens em STP. Neste contexto todos os profissionais ligados a esta área devem estar inseridos, trabalhando em conjunto na elaboração de actividades de prevenção e combate a droga nas Escolas direcionados aos adolescentes e jovens e sua família, no planeamento de estratégias de politicas voltadas à construção de um ambiente saúdavel para melhorar a qualidade de vida com segurança e confiança em todas as escolas de STP.

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LISTAS DE SIGLAS IDT

Instituto da Droga e Toxicodependência

IST

Infecções Sexualmente Transmissíveis

MJDH

Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

N/D

Não Declara

N/S

Não Sabe

OMS

Organização Mundial da Saúde

RAP

Região Autónoma do Príncipe

SIDA

Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida

SNC

Sistema Nervoso Central

STP

São Tomé e Príncipe

VIH

Vírus da Imunodeficiência Humana

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LISTAS DE TABELAS E GRÁFICOS

1-Gráfico n º 01 - Distribuição percentual dos inquiridos por sexo. (Pág. 20) 2-Gráfico n º 02 – Distribuição percentual dos inquiridos por faixa etária. (Pág. 21) 3- Gráfico n º 03- Distribuição percentual dos inquiridos por nível de escolaridade e sexo. (Pág. 21) 4- Gráfico n º 04-Distribuiçao percentual dos estudantes de 9ª a 12ª classe, a nível nacional e sexo por área de curso. Pág. 22 5- Gráfico n º 05- Distribuição percentual dos inquiridos por distritos/região. Pág. 22. 6- Gráfico n º 06- Consumo de bebidas alcoólicas. Pág. 24. 7- Gráfico n º 07-Consumo de bebidas alcoólicas por sexo. Pág. 25 8- Gráfico n º 08- Consumo de cerveja por faixa etária /mês. Pág. 25 9- Gráfico n º 09- Consumo de cerveja por faixa etária /mês. Pag.26 10- Gráfico n º 10 – Consumo de cigarro. Pág. 28 11- Gráfico n º 11 – Consumo de cigarro por faixa etária Pág. 28 12- Gráfico n º 12- Consumo de rogas ilícitas por faixa etária. Pág. 30 13- Gráfico n º 13 – Consumo de drogas ilícitas por faixa etária Pág. 31. 14- Gráfico n º 14 -Consumo de drogas ilícitas por faixa etária. pág. 32 15- Gráfico n º 15- Consumo de drogas ilícitas por frequência escolar. pág. 32. 16 - Gráfico n º 16- Consumo de cannabis sativa (Liamba, marijuana, maconha) 17- Gráfico n º 17- Consumo de cannabis por faixa etária Pág. 33 18- Gráfico n º 18- Consumo de cocaína. Pág. 34 19- Gráfico n º 19-Consumo de cocaína por faixa etária pág. 43 10


20- Gráfico n º 20-Consumo de Heroína por faixa etária pág. 44 21- Gráfico n º 21-Consumo de Crak por faixa étaria pág. 44 22- Gráfico n º 22-Consumo de Solventes, cola, lança-perfume por faixa étaria pag.45 23-- Gráfico n º 23-Consumo de outros tipos de drogas pág. 46 24-- Gráfico n º 24-Consumo de drogas licitas por Escolas pág. 47 25-- Gráfico n º 25-Consumo de drogas ilicitas por sexo /L.N pág. 48 26-- Gráfico n º 26-Consumo e drogas ilicitas por sexo M.M.M pág. 48 27-- Gráfico n º 27-Consumo de drogas ilicitas por sexo –Ecola de Algés pág. 49 28-- Gráfico n º 28-Consumo de drogas ilicitas por sexo Escola Secundaria da Trinade pag. 50 29-- Gráfico n º 29- Conumo de drogas ilicitas por sexo Escola Secundária de Neves pág. 50 30-- Gráfico n º 30-Consumo de drogas ilicitas por sexo – EscolaPadrão R.AP pág 51 31-- Gráfico n º 31-Conumo de rogas ilicitas por sexo –Escola Nova Etrela R.A.P pág 52 32-- Gráfico n º 32-Consumo de drogas ilicitas por sexo-Ecola S.Antonio Seguno/R.A.P pág 52 33-- Gráfico n º 33-Consumo de drogas ilicitas por sexo- Escola Secundária do Príncipe pág. 53 34-- Gráfico n º 34-Consumo de droga ilicita por sexo- Escola Praia Inhame R.A.P pág 54. 35-- Gráfico n. º 35 - Consumo de droga ilícita por Escola na Região Autónoma o Príncipe. Pg. 55 Gráfico n º 36 - Grau de instrução familiar dos inquiridos pág. 56

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Lista dos quadros

1- Quadro nº 1- percentagem dos que consomem vinho da palma, segundo a faixa etária, sexo, por quantidade de bebidas alcoólicas consumidas/mês pág. 27. 2- Quadro nº 2- Percentagem dos que consomem bebidas (vinho tinto ou branco) segundo faixa etária, sexo, por quantidade de bebidas consumida /mês pag 28 3- Quadro nº 2- Consumo de cigarro. Pág. 29

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RESUMO

O estudo tem como principal objetivo avaliar a prevalência de uso e consumo de substâncias psicotrópicas1 nos adolescentes e jovens das Escolas Secundárias do País, para isso foi necessário selecionar uma amostragem de 3.808 estudantes.

De acordo ao presente estudo, procedeu-se recolha de informação utilizando o método quantitativo, recorrendo a técnica de inquérito por questionário, ou seja, a informação foi obtida através de recolha e auto preenchimento de questionário pelos estudantes nas suas respectivas salas de aula.

O estudo esta composto por quatro capítulos, sendo: Introdução, onde faz-se alusão ao conceito de droga relacionando-a com adolescência e suas consequências, justificação e o enquadramento seguindo-se os objectivos do estudo, conceitos e definições. O segundo capítulo é dedicado a metodologia utilizada e a população do estudo, realça a unidades de observação e o plano amostral. O terceiro capítulo debruça sobre a análise dos resultados, características sociográficas dos estudantes com a prevalência das drogas lícitas e ilícitas. O último capítulo do presente estudo apresenta a conclusão, recomendações, bibliógrafa e anexos. Droga lícita ou ilícita é um problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas de todas as faixas etárias. Este é um problema de ordem social, a partir do momento em que suas consequências alcançam níveis quantitativos assustadores. Ações preventivas no âmbito escolar deve ser uma aposta para diminuir o fluxo de consumo de drogas sejam lícitas como ilícitas.

Substâncias psicotrópicas – Substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. 1

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Capítulo I: CONTEXTO DO ESTUDO 1.1-

Introdução

Segundo a OMS, a droga é definida como sendo toda aquela substância que, introduzida num organismo vivo, pode pela sua composição química, modificar uma ou mais funções deste organismo. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnico especial. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a ideia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.

As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinogénios, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o (SNC) Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicada via retal (supositório).As drogas lícitas temos como por exemplo: bebidas alcoólicas (vinho, cerveja, aguardente, cacharamba, whisky, vinho da palma, caipirinha),tabaco e drogas ilícitas como cannabis (liamba, ou maconha),cocaína, heroína, crak, anfetaminas, LSD, ecstay e outras. O abuso de álcool pode potencialmente provocar lesões em praticamente todos os órgãos do corpo, incluindo o cérebro. A acumulação dos efeitos tóxicos derivados do abuso crónico de álcool pode provocar problemas médicos e psiquiátricos. O alcoolismo é considerado uma doença com componentes físicos e mentais. Não são ainda totalmente compreendidos todos os mecanismos biológicos que causam o alcoolismo. O risco é influenciado pelo ambiente social, stresse, saúde mental, histórico familiar, idade, grupo étnico e género. O consumo significativo de álcool ao longo do tempo provoca alterações fisiológicas na estrutura e composição química do cérebro, 14


como dependência física e aumento da tolerância, o que faz com que o indivíduo necessite de consumir doses cada vez maiores de álcool para atingir o efeito desejado.

As bebidas alcoólicas são responsáveis muitas vezes pelo insucesso escolar, pelos acidentes de trânsito, pela violência doméstica e familiar,e pela baixa produtividade no trabalho. O risco mais conhecido é o deliriumtremens” que é um quadro de alteração massiva da consciência, associado a alucinações sobretudo visuais e de trémulas: o quadro pode evoluir-se para a morte caso uma reanimação médica não seja encontrada rapidamente.

A adolescência é uma fase da vida do ser humano caracterizada por mudanças biológicas, cognitiva, emocionais e sociais, constituindo-se em importante momento para a adopção de novas práticas, comportamento e ganho de autonomia. É um período marcado pela indecisão, sinalizando a passagem de infância protegida para a exposição à via adulta. A tendência grupal e a evolução da sexualidade também são aspectos importantes, havendo às vezes mudanças corporal e a maturidade psíquica o que pode contribuir para a insatisfação do adolescente com o seu próprio corpo.

Nesta fase, estimulado pelas intensas transformações, o adolescente e jovem torna-se mais vulnerável a comportamentos que podem fragilizar a sua saúde como o tabagismo, o consumo do álcool e de outras drogas. O uso dessas substâncias pelos pais, amigos, familiares assim como o desenvolvimento de sintomas depressivos, são factores de risco para a experimentação e abuso de drogas pelo adolescente.

Na busca da sua própria identidade o adolescente, muitas vezes, adopta comportamentos dos adultos, cabendo os pais e encarregados de educação apresentarem-se como modelos saudáveis. No entanto além da vulnerabilidade individual, devido às próprias características do seu desenvolvimento, o adolescente está exposto às vulnerabilidades Institucionais em virtude da escassez de acções de informação, sensibilização, e outras actividades lúdicas, voltadas directamente para esta faixa etária, falta de recursos financeiros e humanos, carência de profissionais de saúde especializados para atendimentos de suas necessidades.

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Existem no mundo milhões de toxicodependentes que abusam de toda a espécie de drogas. Essas pessoas prejudicam a sua saúde o bem-estar e comprometem a possibilidade de terem uma vida feliz e consequentemente a família e amigos m ais próximo.

Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia-a-dia. Considera-se importante que os adolescentes e jovens tenham conhecimentos que lhes permitem compreender essa tão complexa problemática de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo. A curiosidade a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam adolescentes e jovens a experimentar a droga. A droga vai dominando e empobrecendo a vida. Diariamente, o toxicodependente pode viver situação de risco de vida, ora por excessos de consumo (overdose), ora por ter determinado comportamentos (utilização de seringas infectadas e ou relações sexuais sem protecção, os quais podem originar doenças incuráveis. A relação com a droga pode levar a problemas com a justiça, devido assaltos e outro tipo de roubos.

Segundo várias pesquisas realizadas pelo mundo fora, uma pessoa sob o efeito de qualquer droga, dificilmente faz o uso de preservativo nas relações sexuais, porque a sua capacidade de julgamento e seus reflexos estão alterados e fora do normal.

Uma das formas de transmissão do vírus VIH que provoca a SIDA é através de utilização de seringas não esterilizadas. As práticas correntes de troca de seringas entre toxicodependentes fazem destes uma população particularmente exposta à contaminação pelo VIH.

Os números crescentes de infectados pelo vírus VIH são toxicodependentes, que utilizam drogas injectáveis por via intravenosa. A transmissão do vírus é feita por intercâmbio de seringas não desinfetadas ou ainda pelas relações sexuais sem preservativo, e que contribui para a propagação do vírus pela via heterossexual.

1.2- Justificação e enquadramento

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A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um país Democrático em vias de desenvolvimento, segundo os dados do (RGPH) recenseamento Geral da População e Habitação de 2012, tem uma população de 179.739,com uma taxa de crescimento médio anual de 2,45% no período de 2001-2012 , sendo 2,48% para o sexo masculino e de 2,43% para o sexo feminino. A população jovem com menos de 25 anos representa 61,3% da população nacional, com diferença pouco significativa entre os sexos.

A população de crianças dos 0 aos 17 anos de idade é constituída por 86.060 pessoas correspondentes a 48,1% da população residente. A população com idade compreendida entre os 15-64 anos de idade que é a franja economicamente activa é constituída por 97.530 pessoas e representa 54,6% da população residente. A população com idade compreendida entre os 15-49 anos (idade fértil) representa 24% da população residente ou seja 42.893 pessoas.

O consumo de droga transformou-se num dos principais problemas a nível global, cujo combate tem merecido a atenção de todos. A sociedade santomense a semelhança das outras, vem vivendo em constante transformação, como é óbvio, o desenvolvimento de qualquer sociedade arrasta consigo alguns efeitos nefastos sobretudo para a população mais desfavorecida.

O recurso ao álcool, constitui uma das formas de escapar aos problemas sociais, tanto fabrico como a importação de bebidas alcoólicas vem aumentando de uma forma vertiginosa sem controlo das Autoridades competentes, a sua maior disponibilidade no mercado atraiu o consumo, e além das constantes publicidades que bombardeia a única televisão estatal o acesso a toda a franja da sociedade santomense.

Em São Tomé e Príncipe, os primeiros sinais da droga começaram a aparecer em 1995,segundo os dados estatísticos da Polícia de Investigação do então, foram apreendidas 9,5 toneladas de haxixe, vindo de Angola de uma firma privada chamada Seca. Desde então as drogas não pararam de entrar no país mesmo em pequenas quantidades.

Ainda a mesma fonte, de 1995 a 2000 foram apreendidas 44,450kgs de haxixe, 3.950kgs de cannabis,1kg de cocaína, provenientes dos países da Costa Africana, Brasil 17


e Portugal. Nesta operação estiveram envolvidos 37 indivíduos, sendo 20 de sexo feminino e 17 de sexo masculino com idade compreendida entre 24-46 anos. Enquanto em 2000 a 2005, foram apreendidas 78.400kgs de cocaína, 66.170kgs de cannabis sactiva (liamba).Todavia a Polícia de Investigação Criminal na sua árdua tarefa de 2010 a 2015 foram apreendidas 114.751.17kgs de cannabis produzidos em S. Tomé e Príncipe e também vindos dos países vizinhos, 8.815kgs de cocaína. Nestas actividades ilícitas foram envolvidos os indivíduos da faixa etária de 22 a 70 anos de idade. Ainda no decorrer dos trabalhos da Polícia de Investigação Criminal foram detetados 41 pequenos produtores,18 traficantes /comerciantes,41passadores intermediários, e um número bastante elevado de adolescentes e jovens consumidores experimentais dos 12 aos 25 anos de idade, a maioria destas drogas foram produzidas em pequenas quantidades a título experimental nos vários Distritos do país.

Perante este cenário, evidencia-se a vulnerabilidade quanto a própria estrutura Governamental para enfrentar os novos desafios de uma sociedade onde há abertura para o comércio, o turismo, e outros negócios.

No âmbito legislativo a República Democrática de São e Príncipe, enquanto membro das Nações Unidas, é parte das Convenções das Nações Unidas nomeadamente; a Convenção sobre os estupefacientes 1961, a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971,a Convenção da Nações Unidas contra o tráfico ilícito de estupefacientes e substâncias psicotrópicas de 1988.

O Código Penal Lei n.º6 /2012 aprovado pelo Diário da República n.º 95/2012, no capítulo IV, dos crimes contra a saúde pública dos artigos 278. º à 294.º tipifica, tipos das plantas, substâncias, preparações, tráficos e precursores, traficantes-consumidores, a pena de prisão vai de 1 à 15 anos com algumas agravantes e atenuantes. Em anexos do referido código, contém todas as tabelas das plantas substâncias e preparações a que refere o artigo n.º 278 do CP, da Tabela A à C.

A fim de introduzir uma legislação de protecção adequados de forma a impedir o acesso de menores nos recintos públicos e nos lugares de venda de bebidas alcoólicas tabaco foi publicada a Lei n.º3/2012 através do Diário da República n.º4 de 27 de Janeiro de 2012,Lei de proibição do acesso de menores aos recintos públicos e lugares de venda de 18


bebidas alcoólicas, tabaco e proibição do acesso aos dispositivos de armazenamento e de reprodução magnética, de forma a proteger os menores dos malefícios que os podem levar a vulnerabilidade, colocando-os a mercê dos interesses de terceiros, sendo tanto mais assim, quando vivemos numa época em que a globalização possibilita uma maior interação entre os povos e faz derrubar muitas barreiras entre as nações com todas as consequências daí decorrentes.

Para fortalecimento dos instrumentos jurídicos internos com vista a declarar sem trégua o combate a droga e consumo de substâncias estupefacientes foi publicado a Lei n.º11/2012, que regula o tráfico, o consumo e a detenção de drogas no território da República Democrática de S. Tomé e Príncipe.

1.3- Objetivo do estudo Objectivo Geral O presente estudo, tem como objectivo avaliar a prevalência de uso e consumo de substâncias psicoactivas e substâncias psicotrópicas, em adolescentes e jovens das Escolas Secundárias do País, nomeadamente as escolas do Distrito de Àgua-Grande (Liceu Nacional)Distrito de Lembá (Escola Secundária de Neves), Distrito de Mé-Zochi (Escola Secundária da Trindade e Maria Manuel Margarido), na Região Autónoma do Príncipe( Escola Secundaria de Padrão, S.António II, Nova Estrela, Praia Inhame), para que através dos resultados o Instituto da Droga e Toxicodepêndencia, os técnicos de intervenção social em matéria de prevenção e combate a droga, os profissionais da saúde e da educação conheçam melhor a situação de consumo de substâncias nocivas nas escolas e possam melhorar a sua intervenção através de uma politica e estratégia de combate a droga elaborada e implementada.

Objectivo Específicos

Constituem os objectivos específicos deste estudo:

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 Diagnósticar o uso e consumo de drogas na população estundantil nas escolas secundárias.  Conhecer os hábitos dos consumidores face ao tabaco, álcool e outras drogas.  Determinar a proporção de adolescentes e jovens que consomem qualquer tipo de droga e aqueles que não consomem.  Estimar a prevalência de uso de drogas dos adolescentes que freguentam o mesmo nível de escolaridade em diferentes Distritos e na Região Autónoma do Príncipe.  Medir e avaliar o grau de conhecimento e identificar o comportamento, atitude, e pratica do consumo das substâncias em jovens e adolescentes.  Avaliar a prevalência do uso de drogas entre adolescentes de diferentes escolas com o nível de escolaridade.  Identificar os factores sócio-familiares e culturais que têm influenciado no consumo abusivo de drogas;  Identificar a dimensão do consumo nas diferentes faixas étárias e local de residência;

1.4- Conceitos e definições

O álcool (do árabe al-kohul) é uma classe de compostos orgânicos que possui, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ("-OH") ligados a carbonos saturados. É comumente, utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas. O etanol (CH3 CH2OH ou H6OC2), também chamado álcool etílico e na linguagem corrente, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida a partir da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução de acetaldeído, encontrado em bebidas como cerveja, vinho e aguardente, bem como na indústria de perfumaria. O (metanol) ou (álcool metílico) é um álcool que não deve ser ingerido, pois é extremamente tóxico para o fígado. A fórmula do metanol é (CH3OH).

Caipirinha- bebida preparada com rodelas ou pedaços de limão com casca, ger. macerados, misturados e batidos com açúcar, gelo e cachaça ou outra aguardente 20


(como vodca ou rum). Bebida preparada de modo semelhante, com um fruto qualquer macerado com açúcar e uma aguardente ou outra bebida destilada.

Uísque (em inglês whisky ou whiskey, abreviatura de usquebaugh a partir do gaélico uiscebeatha) é uma bebida alcoólica destilada de grãos, muitas vezes incluindo malte, que foi envelhecida em barris. Sua graduação alcoólica tem teor de 38 a 54% de álcool etílico em volume a uma temperatura de 20 °C."Whisky" é o nome geralmente dado à bebida no Reino Unido (incluindo a Escócia), no Canadá e no Japão, enquanto o termo usado nos Estados Unidos e na Irlanda é "whiskey

Cannabis sativa é uma planta herbácea da família das Canabiáceas (Cannabaceae), amplamente cultivada em muitas partes do mundo. As folhas são finamente recortadas em segmentos lineares; as flores, unissexuais e inconspícuas, têm pelos granulosos que, nas femininas, segregam uma resina; o caule possui fibras industrialmente importantes, conhecidas como cânhamo; e a resina tem propriedades psicoativas bem documentadas podendo actuar como analgésico, anódino, antiemético, antiespasmódico, calmante do sistema nervoso, embriagador, estomático, narcótico, sedativo, tónico principal produto comercializado, hoje em dia, é a maconha, que é classificada como ilegal em muitos países do mundo.

Maconha droga de efeito entorpecente preparada com os ramos, folhas e flores do cânhamo, cortados e secos, curtidos em substâncias como o mel, conhaque etc., consumida como o tabaco, e cujo componente ativo é o tetraidrocanabinol (abango, abangue, aliamba, bagulho, bango, bangue, bengue, birra, bongo, cangonha, diamba, dirígio, dirijo, erva, fuminho, fumo, jererê, liamba, marijuana, massa, nadiamba, pango, rafi, riamba, seruma, soruma, suruma, tabanagira, umbaru).

Cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico é um alcaloide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca, com efeitos anestésicos e cujo uso contínuo, pode causar outros efeitos indesejados como dependência, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos. A produção da droga é realizada através de extração, utilizando como solventes álcalis, ácido sulfúrico, querosene e outros. Heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina, é uma droga opióide semissintética 21


obtida a partir de plantas da espécie Papaversomniferum , da qual é extraído o ópio. Durante o processamento do ópio origina-se a morfina que então é transformada em heroína. Trata-se de um entorpecente, muitas vezes obtido em laboratórios clandestinos, que provoca diminuição da atividade do SNC ou seja é uma substância depressora. Produz sensações de prazer intenso, muitas vezes comparados com um orgasmo. Após essa fase de euforia ocorre um período de sedação. A droga causa tolerância de forma rápida e o indivíduo busca maiores doses para obter o mesmo efeito,também produz dependência física.

O crack é a conversão do cloridrato de cocaína para base livre através de sua mistura com bicarbonato de sódio e água. As pedras de crack oferecem uma curta, mas intensa euforia aos fumantes.

Tranquilizantes são medicamentos que têm a propriedade de atuar sobre a ansiedade e tensão. Estas drogas foram chamadas de tranqüilizantes, por acalmarem a pessoa estressada, tensa e ansiosa. Atualmente, prefere-se designar esses tipos de medicamentos pelo nome de ansiolíticos, ou seja, que "destroem" (lise) a ansiedade. Também são utilizadas no tratamento de insônia e nesse caso também recebem o nome de drogas hipnóticas, isto é, que induzem sono. Os ansiolíticos mais comuns são substâncias chamadas benzodiazepínicos, que aparecem em medicamentos como Valium ,Librium , Lexotam , Dormonidetc

LSD é uma abreviação usada para dietilamida do ácido lisérgico. Trata-se de uma droga alucinógena, sintética, isto é, fabricada em laboratório, de uso oral (é ingerida), que não possui odor, sabor ou cor, é mais comumente utilizada, por adolescentes e jovens.

Solventes são substâncias capazes de dispersar determinadas outrs solutos em seu meio. Assim, numa solução, o estado físico final dependerá (primariamente) do solvente em questão. Entretanto, as soluções sólidas e gasosas são diferenciadas porque tanto o solvente quanto o soluto estão, necessariamente, no mesmo estado de agregação. Os solventes líquidos são sensivelmente mais utilizados que qualquer outro, uma vez que uma solução líquida é de fácil manuseio e possui maior usabilidade. Assim, são classificados de acordo com a natureza química de 22


seletividade.

O lança-perfume é um solvente inalante. Solvente significa substância capaz de dissolver coisas e inalante é toda substância que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou boca. Via de regra, todo o solvente é uma substância altamente volátil, isto é, se evapora muito facilmente sendo daí que pode ser inalada.

A cola (também chamada de goma ou grude) é uma substância capaz de unir materiais como madeiras, couros, panos, papéis, entre outros. Um tipo antigo de cola é a chamada goma-arábica, que consiste em um extrato retirado do tronco e ramos da acácia, de uso bastante difundido no passado, por ser eficiente e atóxica.

Esteroides são compostos tetracíclicos (quatro anéis) de alta massa molecular. Aqueles contendo um ou mais grupos ─OH e nenhum grupo C═O são chamados esteróis. O esterol mais comum é o colesterol, o qual é encontrado em gorduras animais, mas não em gorduras vegetais. Os esteroides estão largamente difundidos no corpo. Quantidades muito pequenas mostram atividade biológica considerável. Pequenas variações na estrutura molecular de esteroides resultam em grandes diferenças nos seus efeitos. Os esteroides que ocorrem naturalmente incluem o colesterol, os sais biliares, e muitos hormônios, reguladores dos processos químicos.

As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas”, com “menos sono”, “elétricas” etc.

Alucinogénio é uma droga de origem natural ou química que provoca alteração na percepção (mais comum é a visual), na capacidade de pensar e no estado de ânimo de pessoa que o ingere.

Cogumelo é o nome comum dado às frutificações de alguns fungos dos filos Basidiomycota e Ascomycota, pertencentes ao Reino Fungi. Possuem corpo frutífero composto por uma base. Estes organismos fazem reprodução sexuada pela junção de hifas. São seres vivos que contém uma ampla variedade de formas, cores e 23


tamanhos.

Cigarro contém folhas secas do tabaco (nicotina rusticum e nicotina tabacum). Possui em sua composição mais de 4.500 complexos químicos, como arsênico, amônia, sulfito de hidrogênio e cianeto hidrogenado. Semelhante ao gás que sai do escapamento dos carros, o monóxido de carbono pode ser o mais letal de todos os elementos, pois este é responsável pela diminuição de oxigênio para os órgãos dos fumantes. A fumaça depositada nos pulmões é composta de nicotina e alcatrão, sendo que este último é cancerígeno. O cigarro é uma droga lícita por causa dela há milhões de pessoas enfrentando quadros clínicos irreversíveis e morrendo aos poucos em todo o país.

Quando perguntamos no questionário se o estudante consumiu/bebeu bebidas alcoólicas queremos perguntar se mais do que experimentar uma e única vez, ou momento e em quantidade insignificante, consumiu mais do que um cálice no caso de álcool e para outras drogas consumiram mesmo. (Alguma vez você consumiu/bebeu bebidas alcoólicas):

Quando perguntamos se o estudante experimentaram bebidas alcoólicas queremos perguntar se experimentou uma e única vez, ou momento e em quantidade insignificante, um cálice no caso de álcool e para outras drogas só experimentou (Experimentou bebidas alcoólicas):

Substância psicotrópica, droga psicotrópica ou simplesmente psicotrópico é uma substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência. Essa alteração pode ser proporcionada para fins: recreacionais (alteração proposital da consciência); religiosos (uso de enteógenos); científicos (visando à compreensão do funcionamento da mente); ou médico-farmacológicos (como medicação). Intoxicação Aguda é uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de

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consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas.

Uso Nocivo é um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool).

Toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são: 1 - Irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga. 2 - Tendência a aumentar a dose. 3 - Dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas. CP-Código Penal

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Capítulo II: METODOLOGIA E POPULAÇÃO DO ESTUDO O presente estudo visa sobretudo a obtenção de informações sobre a prevalência do consumo de substâncias psicotrópicas e outras drogas nas escolas secundárias em São Tomé e Príncipe no ano lectivo 2015-2016, a nível dos distritos de Água Grande, MéZóchi, Cantagalo, Lembá e Região Autónoma do Príncipe.

De acordo com os objectivos do presente estudo, o inquérito por amostragem que se levou a cabo foi uma recolha por método de autopreenchimento, com recurso ao uso do questionário, ou seja, a informação foi obtida através da aplicação do respectivo instrumento de recolha e preenchido pelos próprios estudantes nas suas respectivas salas de aula.

A realização do inquérito passou pela elaboração de um questionário com 34 perguntas e estruturado em 3 módulos (em anexo) e definição do universo das questões relacionadas com substâncias psicotrópicas e estupefacientes, sendo ministrada uma formação específica para 47 professores (30 do distrito de Água-Grande,14 de MéZóchi e 3 de Lembá), previamente selecionados nas respectivas escolas abrangidos pelo estudo em análise, com o objectivo destes estarem munidos de conhecimentos e capacidades para orientarem e supervisionarem os trabalhos de recolha de dados, ou seja, autopreenchimentos dos questionários pelos alunos de cada turma seleccionada, de forma melhorar a compreensão das várias terminologias e variáveis para que os mesmos pudessem explicar os adolescentes e jovens nas respectivas salas de aula, facilitando assim, aplicação com maior grau de excelência.

A metodologia utilizada consubstancia na realização do inquérito por amostragem dirigida a uma amostra de 3.808 estudantes de 11 a 22 anos de idade que estão frequentando as Secundárias do distrito de Àgua-Grande (Liceu Nacional), distrito de Lémba (escola Secundária de Neves), distrito de Mé-Zóchi (escola secundária da Trindade e Maria Manuela Margarido), e distrito de Cantagalo (escola secundária de Algés – Pinheira), nos respectivos distritos/região, estudando 7ª à 12ª classe. A equipa de supervisão fez a entrega de um número suficiente dos questionários aos professores nas suas respectivas escolas, de acordo ao número dos alunos existentes. Posteriormente 26


a referida equipa supervisionou os trabalhos no terreno.

Na Região Autónoma do Príncipe, o questionário foi preenchido com a supervisão dos técnicos do IDT de modo a garantir que a informação fosse individual e confidencial, além de mais, dado a descontinuidade geográfica e fracos recursos financeiros não foi possível a realização da formação com os professores da referida Região Autónoma do Príncipe.

Tipo de Estudo

Atendendo a escassez de informações neste domínio e da necessidade na criação de uma base de dados piloto sobre consumo/uso de bebidas e outras drogas por estudantes, optou-se pelo estudo exploratório visando a obtenção de uma série de informações relacionadas com a população desta faixa etária. Variáveis a Considerar

Como variáveis gerais integram: idade, sexo, relação de parentesco com a pessoa que vive, distrito e local de residência, nível de escolaridade e algumas características sociais da população-alvo.

Por outro lado, são considerados como variáveis de base, de acordo com as áreas temáticas, os seguintes: 

Consumo/uso de álcool: idade que começou a consumir bebidas alcoólicas; tipo e quantidade de bebidas que consumiu; frequência; dias de semana e período que costuma beber; etc.

Consumo/uso de outras substâncias nocivas (Drogas): Uso de outras substâncias e drogas; e, percepção dos amigos e familiares próximos acham sobre o consumo das drogas.

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Método de Observação

Vários autores relatam que para um estudo desta natureza e tendo em conta a sua finalidade é de identificar a prevalência do uso de drogas por estudantes, o método mais comumente utilizado é o questionário de autopreenchimento aplicado em sala e aula.

Essa opção justifica-se por ser relativamente barata e bem aceite pelos inquiridos, uma vez que os índices de recusa se situam abaixo de 1%. É considerado um bom procedimento para obter informações sobre comportamentos privados, pois o anonimato é explicitamente garantido. Entretanto deve-se salientar que o tipo de questionário utilizado no presente trabalho mede o consumo de drogas e deve-se ter cautela na interpretação de dados.

Outra limitação desse desenho de pesquisa é que, por ser uma pesquisa feita na sala aula aplicando o inquérito por questionário com autopreenchimento, muitas das informações obtidas podem não corresponder a realidade e os jovens com um consumo mais grave podem já ter sido excluído do sistema escolar ou faltas com muita frequência, não sendo captados pelo estudo.

Unidades de Observação

Foram observados os indivíduos que integram a respectiva população-alvo, desde que mesmo frequenta o ensino secundário nas áreas seleccionadas a partir da 7ª a 12ª classe e tenha a idade compreendida entre 11 e 22 anos. A informação foi recolhida para toda a população-alvo pertencente a turma seleccionada em determinada escola.

Plano Amostral

Recorreu-se ao uso do método de amostragem probabilística, sistemática, estratificada e multietápica, habitualmente usado neste tipo de amostras, baseada no domínio do estudo e a listagem de unidades escolares a nível do ensino secundário.

28


A dimensão da amostra foi determinada através da fórmula mencionada na folha de cálculo em anexo, tendo admitido como erro absoluto esperado de 1,25% e um nível de confiança de 95%. Desta feita, esperava-se abarcar cerca de 3.808 alunos nos níveis do ensino secundário nos distritos/região previamente escolhido.

Constituiu a base de amostragem as unidades escolares acima referidas nos respectivos distritos/região que foram devidamente seleccionadas numa primeira etapa, seguindo-se dos estudantes por turmas que são principais unidades de amostragem, por ser uma unidade estatística estável, de fácil identificação e relativamente simples de actualizar.

O universo foi constituído por indivíduos estudantes que frequentam numa determinada escola seleccionada, como unidade de observação principal, nas suas respectivas escolas previamente seleccionada.

As unidades primárias de amostragem são constituídas por escolas previamente seleccionadas, obedecendo ao critério de selecção sistemática durante a primeira etapa. Por outro lado, as unidades secundárias da amostra que são as respectivas turmas com todas as classes necessárias ao estudo, foram seleccionadas na segunda etapa como uma subamostra autoponderada, na qual cada turma terá igual probabilidade de selecção na respectiva área escolhida. A unidade de observação nas turmas são os indivíduos que compõem uma determinada classe.

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Capitulo III: ANÁLISE DOS RESULTADOS DO ESTUDO

3.1- Características sociodemográficas dos estudantes

De acordo aos resultados apurados do estudo em análise, constatou-se que a cobertura da amostra dos estudantes ultrapassou 100%, ou seja, dos 3.808 de tamanho da amostra conseguiu-se inquirir 3.813 alunos, significado um incremento na ordem de 0,13%. Esta situação derivou-se pelo facto de se inquirir todos os alunos de uma determinada turma seleccionada.

Os resultados apontam para uma diferença considerada entre os sexos, tendo registado um domínio das raparigas com 56,2% face aos rapazes com 43,8%, o que se pode deduzir a existência a nível nacional de estudantes de sexo feminino da faixa etária de 11 a 22 anos que frequentam o ensino secundário de 7º a 12º ano de escolaridade.

Gráfico nº 01: Distribuição percentual dos inquiridos por sexo

Em termos de idade dos estudantes abrangidos pelo estudo, pode-se constar que cerca de 20% tinham idade exacta de 17 anos contra 0,2% dos que possuíam 22 anos. Esta mesma abordagem do ponto de vista por grupos específicos de idade (3 anos), pode-se concluir que o grupo com maior incidência é a faixa etária de 17-19 anos com 48,2% do total inquirido, porquanto o grupo com menos peso foi de 20-22 anos com cerca de 9%. A idade média dos entrevistados situa-se entre 16 e 17 anos.

30


Gráfico nº 02: Distribuição percentual dos inquiridos por faixa etária

Relativamente a nível de escolaridade dos inquiridos, nota-se claramente uma maior incidência dos alunos da 12ª classe, representado por 31,9% do total dos inquiridos, sendo 59,6% do sexo feminino e 40,4% masculino. Por outro lado, a menor incidência recai sobre os estudantes que frequenta 9ª classe de escolaridade, representando apenas 2,7%, dos quais 47,1% são do sexo feminino e 52,9% feminino.

Gráfico nº 03: Distribuição percentual dos inquiridos por nível de escolaridade e sexo

Maior parte destes alunos frequenta as aulas no período da tarde (52%), contra os 47,4% que frequentam o período da manhã. Registou-se 0,6% que não declararam o período de frequência escolar. Dos que frequentam o período da manhã, 46,1% são raparigas e 53,9% rapazes, enquanto do período da tarde, 52,2% raparigas e 47,8% rapazes.

O estudo em análise permitiu-nos constatar que de entre os estudantes que responderam a questão sobre a área do curso, apurou-se que 27% estudam a área de línguas e humanidades, sendo 69,2% raparigas e 30,8% rapazes. É notório que, a excepção da 31


área de ciências e tecnologia, as raparigas predominam em quase todas as áreas do curso que frequentam (Gráfico nº 04).

Gráfico nº 04: Distribuição percentual dos estudantes de 9ª a 12ª classe, a nível nacional e sexo por área de curso

Abordando sobre distrito da localização das escolas, segundo o gráfico nº 05 verifica-se uma desigualdade total ao nível das zonas geográficas, tendo em conta a existência de mais escolas no distrito de Mé-Zóchi (45,2%) contra 3,3% no distrito de Lembá.

Gráfico nº 05: Distribuição percentual dos inquiridos por distrito/região

De igual modo, quanto ao distrito de residência que constituem o domínio do estudo, regista-se uma concentração dos entrevistados no distrito de Mé-Zóchi com uma incidência na ordem dos 40,1%, sendo 56,4% do sexo feminino e 43,6% masculino, seguido do distrito de Água Grande com 32,1%, dos quais 59,5% raparigas e 40,5% rapazes. 32


O estudo permitiu determinar outros indicadores de carácter social, nomeadamente:  48,9% dos entrevistados declararam que o chefe da família na casa onde reside é o pai, seguido de 34,5% chefiada pela mãe.  Maior grau de instrução do chefe da família ronda cerca de 23% com nível básico (5ª a 7ª classe), sendo o sexo masculino com 42,9% e o sexo feminino com 57,1%.  Maior parte dos entrevistados declararam que residem actualmente com os pais (78%), dos quais 44,2% do sexo masculino e 55,8% feminino.  De entre os entrevistados, 20,5% declararam ter exercido alguma actividade laboral com e sem remuneração, sendo 12,8% com remuneração e 7,7% sem remuneração. Por outro lado, 75,5% disseram não ter exercido nenhuma actividade laboral.  A situação laboral por sexo, revela que em relação aos que declaram exercer alguma actividade com remuneração, 63,4% são do sexo masculino e apenas 36,6% do sexo feminino, enquanto os que trabalham sem remuneração, 58,2% são do sexo feminino.  Em termos do benefício de alguma bolsa a favor dos estudantes, 91,3% revelaram não beneficiar deste bem, facto que dificulta os familiares suportarem os encargos na educação.

3.2- Prevalência de drogas lícitas

Para o presente estudo tomou-se em consideração como drogas lícitas (cerveja, vinho (branco/tinto),vinho da palma, caipirinha, aguardente, cacharamba, whisky, cigarro.

3.2.1consumo de álcool

Neste ponto procede-se a análise de consumo de álcool pela comunidade estudantil que atendera ao questionário. Pretende-se numa primeira fase entender o índice do consumo entre as faixas etárias e entre os sexos. Por outro lado, observar distribuição sociogeográfica para se apurar os Distritos de maior e menor índice de consumo bem

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como as respectivas escolas. Por fim, estabelece-se a corelação entre o consumo do álcool e o aproveitamento escolar.

3.2.1.1 Consumo de álcool segundo a faixa etária

Os dados do gráfico nº 6 revelam que 38% dos estudantes da faixa etária 20-24 anos, 24,4% da faixa etária 15-19 anos e 14,7% da faixa etária 10-14 anos declararam que consumiram bebidas alcoólicas. A grande maioria dos inquiridos declararam que nunca consumiram álcool numa média de 55,0%, por seu turno, é na faixa etária dos 20-24 anos onde se regista maior consumo por parte dos jovens entrevistados.

3.2.1.2 Consumo de álcool por sexo

Quando se análise o consumo de álcool, tendo em conta as questões de género procedeu-se também a analisa comparativa entre os sexos dos inquiridos. Os dados do Gráfico n.º7 revelam que 31,1% de rapazes já consumiram bebidas alcoólicas contra 18,45% das raparigas. Observa-se também, que não existe uma grande diferença entre rapazes 21,8% e raparigas 21,4% no que diz respeito a ter experimentado uma vez a bebida alcoólica. O mesmo acontece com o número de estudantes que beberam pelo menos uma vez.

34


Gráfico n.º 07. Consumo de bebidas alcoólicas por sexo

É preciso reter um esclarecimento de ordem metodológica para referir que o facto de ter experimentado uma vez não significa necessariamente ter bebido pelo menos uma vez, que existe uma diferença de analise para este dois tipos de situações.

3.2.1.3 Consumo de álcool de acordo com o tipo de bebida

Identificou-se a cerveja como a primeira bebida alcoólica a ser analisada em relação ao consumo dos estudantes. Este consumo é apresentado de acordo com a dosagem de cervejas consumidas por mês por cada faixa etária e também por sexo.

Gráfico n.º 08 Consumo de cerveja por faixa etária/mês

35


O consumo da cerveja em relação as faixas etárias, de acordo com o Gráfico nº 8, observa-se que é na faixa etária dos 20-24 anos onde se verifica maior consumo com 58,8%.Os inquiridos afirmaram ter bebido durante um mês pelo menos uma cerveja. Quando analisada a quantidade de cerveja consumida por mês de acordo a faixa etária, verifica-se que os inquiridos que consomem uma á três cervejas por mês, enquadra-se na faixa etária de 10-14 anos com 9,8%, 15-19 anos com 28,1% e 20-24 anos com 44,4%. Embora a percentagem da faixa etária dos 10 a 14 anos seja relativamente baixa, estes dados suscitam alguma preocupação, bem como os 28,1% correspondente à faixa etária dos 15 a 19 anos.

A preocupação ressalta ainda mais quando se analisa o consumo de mais de quinze cervejas por mês, onde se verifica uma percentagem de 7,8% na faixa etária dos 10 a 14 anos, que é superior a faixa etária dos 15 a 19 anos com 6,7%, de acordo ao gráfico n.º8 (consumo de cerveja/faixa etária/mês).

Gráfico n.º 09 Consumo de cerveja /sexo/mês

No que concerne a diferença de consumo de cerveja entre os sexos por mês, o gráfico n º 9 demonstra que os inquiridos do sexo masculino consomem mais (42,9%) contra o sexo feminino (27,7%) que beberam pelo menos uma cerveja por mês. Outro dado preocupante é o facto dos inquiridos beberem mais do que quinze cervejas num mês sendo o sexo masculino com 8,0% sexo feminino com 6,3% em relação a nove a quinze cervejas num mês, sexo masculino 4,5% sexo feminino 1,9%.

36


Quadro n.º 01. Percentagem dos que consomem Vinho da palma, segundo faixa etária, sexo, por quantidade de bebidas alcoólicas consumidas/mês

Faixa etária

Meio (0,5) litro

Um (1) litro

Um litro e meio

de vinho de

de vinho de

(1,5) ou mais do

palma

palma

vinho da palma

%

%

%

10-14

39,7

9,8

8,5

15-19

47,8

14,9

10,2

20-24

42,8

15,0

11,2

Sexo do/ a

Masculino

49,0

18,9

13,5

entrevistado/ a

Feminino

42,6

9,0

6,5

45,9

14,1

10,0

(aluno/a) Total

O Quadro 1. Permite verificar que na faixa etária dos 15-19 anos os inqueridos apresentam maior índice de consumo do vinho da palma, quando se trata de meio litro por mês 42,8%. Mas quando se avalia o consumo de um litro de vinho da palma por mês 15% ou mesmo um litro e meio de vinho da palma por mês 11,2% é a faixa etária dos 20-24 anos que predomina. Quando se compara o consumo entre os sexos por mês, o quadro demonstra que os inquiridos do sexo masculino consomem mais vinho da palma por mês nas três categorias de consumo, sendo para meio litro de vinho 49%, para um litro 18,9% e para um litro e meio ou mais 13,5% contra os do sexo feminino com 42,6%, 9,0% e 6,5% respectivamente.

Quadro nº 2. Percentagem dos que consomem bebidas (Vinho tinto ou branco), segundo faixa etária, sexo, por quantidade de bebida consumida/mês Meio (0,5) litro Um (1) litro de

Um litro e meio

de vinho tinto

vinho tinto ou

(1,5) ou mais do

ou branco

branco

vinho tinto ou 37


branco

% Faixa etária

%

%

10-14

10,2

5,1

3,4

15-19

13,4

4,8

3,5

20-24

15,0

5,9

5,3

Sexo do/ a

Masculino

14,7

6,8

5,1

entrevistado/ a

Feminino

11,3

3,1

2,2

13,0

5,0

3,7

(aluno/a) Total

Referente ao consumo do vinho branco ou tinto o quadro nº2 reflete que a faixa etária dos 20-24 anos consomem mais em todas a categorias de consumo sendo 15% para meio litro, 5,9% para um litro e 5,1% para um litro e meio ou mais. Destaca-se neste quadro que na categoria de consumo de um litro de vinho tinto ou branco por mês a faixa etária de 10-14 tem valor superior 5,1% do que a faixa etária dos 15-19 anos com 4,8%. Na apreciação entre os sexos, reflete o domínio do sexo masculino com 14,7%, 6,8% e 5,1% em todas as categorias de consumo contra o sexo feminino 11,3%, 3,1% e 2,2% do respectivamente.

3.2.1.4 Consumo de Cigarro

O gráfico nº 10 observa-se o consumo do cigarro. Dentre os inquiridos 1, 8% afirmaram que fumam cigarro, enquanto 0,3% afirmaram que fumam todo o tempo, em contrapartida 0,4% afirmaram que fumam raras vezes. Quanto ao uso do cigarro verificou-se que uma grande percentagem 83,4 declarou que não consomem esta substância.

38


Gráfico n.º 10 consumo de cigarro

Todo o tempo 0,3%

Consumo de Cigarro NS/SD 14,1% Sim 1,8%

Muitas vezes; 0

Raras vezes 0,4% Não 83,4% O gráfico n.º11, revela que é na faixa etária dos 20-24 anos que os inquiridos mais fumam com 2,9%, sendo que para as faixas etárias dos 10-14 e 15-19 anos a percentagem de consumo é a mesma 1,7%.

Gráfico n.º 11- Consumo de cigarro por faixa etária

39


3.2.1.5 Prevalência do consumo de drogas lícitas por estabelecimentos de ensino

A prevalência do consumo de drogas lícitas em São Tomé é mais frequente na Escola Secundária Maria Manuela Margarido com 16,0%, seguidamente o Liceu Nacional com 12,6%, a Escola Secundária da Trindade com 7,1, a Escola Secundária de Algés 6,6% e por fim da Escola Secundária de Neves 2,6%. Relativamente a região Autónoma do Príncipe em primeiro lugar a Escola de Padrão com 0,8%, em segundo lugar a Escola Secundária do Príncipe 0,7%, em terceiro lugar Escola Nova Estrela com 0,4% e por último a Escola Praia Inhame com 0,1%.

3.3 - Prevalência de drogas ilícitas

Neste capítulo procedeu-se análise de uso de outras substâncias consideradas ilícitas tais como: Cannabis sativa (liamba, marijuana), Cocaína, Heroína, Crack, Ecstasy (êxtase), Tranquilizantes, LSD, Anfetaminas (pílula para emagrecer), Solventes (cola, éter, lançaperfume) e Esteroides (bomba).

3.3.1Consumo de drogas ilícitas por faixa etária

Referente a faixa etária, o gráfico nº 12 mostra que a prevalência do consumo de drogas ilícitas é maior nos indivíduos com idade compreendida entre 17-19 anos, com um total de 1,6% de consumo e para os indivíduos com idade compreendida entre 14-16 anos, verifica-se um consumo de 1,2%, no entanto os inquiridos da faixa etária de 11-13 anos apresentam um consumo de 0,4%, enquanto os inquiridos com idade compreendida entre 20 - 22 anos são os que aparecem com menor índice de consumo com 0.3%.

Gráfico n.º 12- Consumo e drogas ilícitas por faixa etária

40


3.3.2 Consumo de drogas ilícitas por sexo

Ao analisar o gráfico n.º 13, relativamente ao sexo dos inquiridos, aponta para um maior consumo do sexo masculino, com 2,0%, em contrapartida o sexo feminino com um consumo de 1.6%.

Gráfico n.º 13 - Consumo e drogas ilícitas por sexo

3.3.3 Consumo de drogas ilícitas em diferentes níveis de escolaridade

No que tange ao consumo de drogas ilícitas em diferentes níveis de escolaridade, de acordo ao gráfico n.º 14, verifica-se maior prevalência do consumo das drogas ilícitas ao nível da 12ª classe com 0,9%, 11ª classe com 0,8%, 10ª classe com 0,7%, enquanto

41


na 7ªclasse com 0,5%, 8ª classe com 0,4% e por último a 9ª classe com 0,2%. A análise indica um consumo por ordem decrescente com o nível de escolaridade da 12ªclasse até 10ª classe que corresponde ao segundo ciclo do ensino secundário. No entanto verificase uma ordem decrescente de consumo também na 7ª classe à 9ª classe do primeiro ciclo do ensino secundário. Estes dados suscita-nos uma preocupação pelo facto dos alunos ao iniciarem o primeiro ciclo o nível de consumo aumenta em relação aos outros anos do mesmo ciclo. Todavia verifica-se que ao iniciarem o segundo ciclo, este número é relativamente baixo comparando com o último ano do mesmo ciclo.

Gráfico n.º 14 - Consumo e drogas ilícitas por nível e escolaridade

3.3.4 - Consumo e drogas ilícitas por frequência escolar

Quando se analisa a frequência escolar dos inquiridos em relação ao consumo das drogas ilícitas, verifica-se que são os alunos que frequentam o turno da tarde que têm maior expressão, com 1,9% contra os que frequentam o turno da manhã com 1,7%, como nos aponta o gráfico n.º15.

Gráfico n.º 15 - Consumo e drogas ilícitas por frequência escolar (Manha/Tarde)

42


3.3.5 - Consumo de cannabis sativa (liamba, marijuana) Concernente ao uso e consumo de cannabis (maconha) 0,8% dos inquiridos responderam que consomem, enquanto 0,1% afirmaram que consomem raras vezes, no entanto os dados demonstram que 84,2% não consomem.

3.3.5.1 – Consumo de cannabis por faixa etária Em análise ao gráfico n.º 17 constata-se que na faixa etária dos 20-24 anos verifica-se um maior consumo de 1,2%, com uma diminuição percentual na faixa etária dos 15-19 anos, com 0,7%. No entanto observa-se um aumento do consumo na fase inicial da adolescência, dos 10-14 anos com 0,8%.

43


Gráfico n.º17- Consumo de cannabis por faixa etária

3.3.6 - Consumo de cocaína Relativamente ao uso de cocaína dos 3.813 inquiridos, 1,1% responderam que usam enquanto 0,1% responderam que usam raras vezes contra 83,2% que responderam que não usam, por fim 15,6% NS/ND, conforme demonstra o gráfico n.º 18.

44


3.3.6.1 - Consumo de cocaína por faixa etária

Quanto ao consumo da cocaína em relação a faixa etária verifica-se que na faixa etária dos 20 à 24anos há maior prevalência do consumo de cocaína, com uma percentagem de 1,2%, dos 15-19 e 10-14 anos com 1,1 % respectivamente. Observa-se um equilíbrio entre as duas últimas faixas etárias.

Gráfico n.º 19- Consumo de cocaína por faixa etária

3.3.7- Consumo de Heroína No que diz respeito ao consumo de heroína, dos 3.813 inqueridos 1,1% afirmaram que consomem heroína, enquanto 0,3% afirmaram que usam raras vezes, contra 80,4% que não usam e 18,1% NS/ND. Analisando o consumo de heroína por faixa etária, de acordo ao gráfico n.º 20, ficamos perplexo com os resultados, pelo facto de observarmos que os inquiridos da faixa etária dos 10-14 anos apresentam a maior taxa de prevalência do consumo de heroína com 1,2%, contra os da faixa etária de 15-19 anos com 1,1% e os da faixa etária dos 20-24 anos com 0,9%.

45


Gráfico n.º 20 - Consumo de Heroína por faixa etária

3.4. Consumo de drogas químicas e sintéticas

3.4.1- Consumo de crak Questionados se usam crak, 0,9% afirmaram que sim, enquanto os que usam raras, muitas vezes e todo tempo apresentam um consumo de 0,1% contra 83,5% responderam que não e 15,4% NS/ND.

O gráfico n.º 21, em relação ao consumo de crack, o resultado do inquérito mostra-nos que na faixa etária dos 20-24 e 15-19 anos são os que mais consomem crack, com uma taxa de 0,9%, enquanto que os da faixa etária de 10-14 apresentam uma diferença de 1%.

46


3.4.2 – Consumo de solventes (cola, éter, lança-perfume)

Interrogados se usam solventes (cola, éter, lança-perfume), 4,6% responderam sim, 78,3% responderam não, 0,4% responderam raras vezes, 0,1% responderam que usam muitas vezes, 16,7% NS/ND. O gráfico n.º 22 indicia-nos que no que diz respeito ao consumo de cola, solvente, lança-perfume os inquiridos da faixa etária dos 10-14 anos são os que mais consomem, com 5,5%, contra os da faixa etária dos 20-24 anos 5,3% e os inqueridos da faixa etária dos 15-19 anos 4,3%. Resultado que suscitam alguma preocupação, pelo facto da maior prevalência ser a nível de um grupo etário mas indefeso, expostos à todos os riscos da sociedade. Gráfico n.º 22 - Consumo de solventes (cola, éter, lança-perfume)por faixa etária

47


3.4.3- Uso de LSD No que diz respeito a LSD e ou outros alucinogénios (cogumelo/Daime), 0,7% dos 3813 inqueridos usa LSD ou outros alucinogénios (cogumelo/Daime), 83,2 % não usa, 0,1% raras vezes usa, e 16,0% afirmou NS/ND.

3.4.4- Uso de Anfetaminas (pilula para emagrecer) Interrogados se usam Anfetaminas (pilula para emagrecer), 0,8% dos inquiridos responderam que sim, 83,7% responderam que não, 0,1% afirmaram que raras vezes e 15,4% NS/ND. 3.4.5 -Uso de tranquilizantes Dos 3813 inquiridos, 1,0% usa tranquilizantes, 83,5% não usam tranquilizantes, 0,1% afirmaram que usam raras vezes, 0,1% também usam muitas vezes e 15,7% NS/ND.

3.4.6- Uso de ecstasy (êxtase) Dos 3813 dos inquiridos, 0,8% afirmaram que usam ecstasy (êxtase), 82,5% afirmaram que não usam, 0,1% afirmaram que usam raras vezes, 0,1% afirmaram que usam muitas vezes e 16,7% afirmaram NS/ND.

3.4.7- Uso de esteroides (bomba)

48


Atinente ao uso de esteroides (bomba), 0,7% dos inquiridos usam o esteroides (bomba), 83,0% não usam o esteroides (bomba), 0,1% usam raras vezes e 16,2% NS/ND.

3.4.8 Consumo de outros tipos de droga Relativamente a uso de outros tipos de droga, 1,5% dos 3813 inquiridos usam outro tipo de droga, 81,8% responderam não usam, outro tipo de droga, 0,1% usam raras vezes e 16,2% NS/ND. Gráfico n.º 23 – Consumo de outros tipos e droga

3.5. Análise comparativa das drogas ilícitas entre as escolas de acordo ao sexo

A diferença de consumo de drogas ilícitas por Escolas demostra que os inquiridos que estudam na Escola Maria Manuela Margarido são os que mais consomem a referida qualidade de droga, com um consumo de 1,0%. O Liceu Nacional ocupa a segunda posição a nível da taxa de consumo, com 0,8%, na terceira posição estão as Escolas de Alges e Secundária da Trindade com a mesma percentagem de consumo 0,6. A Escola Secundária de Neves ocupa a quarta posição com 0.2%, enquanto que as Escolas Secundária do Príncipe apresentam uma taxa de consumo na ordem de 0,1%. O que consideramos ser um dado curioso, pelo facto das quatros Escolas onde foram aplicados os inquéritos apresentarem a mesma taxa de consumo, apesar de cada uma delas apresentarem as suas especificidade e particularidades.

49


De igual modo, o facto que atiçar alguma curiosidade para posterior reflexão são os dados a nível de consumo de drogas ilícitas nas Escolas de Algés e Secundária da Trindade. Gráfico n.º 24 - Consumo e drogas ilícitas por escola

Liceu Nacional Atinente a diferença de consumo de drogas ilícitas por sexo em relação ao Liceu Nacional o gráfico n.º mostra-nos que o consumo é maior por parte dos inquiridos do sexo masculino, com 0,5 % contra 0,3 % do sexo feminino.

Gráfico n.º 25 - Consumo de drogas ilícitas por sexo /L.N

50


Escola Secundária Maria Manuela Margarido O gráfico n.º 26 ilustra o consumo de droga ilícita por sexo na Escola Maria Manuela Margarido, cuja maior percentagem de prevalência de consumo recai sobre o sexo masculino, com 0,6%, enquanto o sexo feminino apresenta uma taxa de prevalência de consumo de 0,5% ou seja, os rapazes consomem mais do que as raparigas.

Gráfico n.º 26 - Consumo de droga ilícita por sexo MMM

Escola Secundária de Algés

O gráfico n.º 27 ilustra o consumo de droga ilícita por sexo, onde podemos observar um equilíbrio entre o sexo maculino e feminino com 0,3% de consumo.

51


Gráfico n.º 27- Consumo de droga ilícita por sexo - Algés

Escola Secundária da Trindade Referente a Escola Secundária da Trindade, observa-se que os inquiridos do sexo feminino consomem mais drogas ilícitas, com 0,3%, contra os do sexo masculino com 0,2 %. Embrora sendo uma diferença de 0,1 %, constitui uma preocupação, que requer um diagnóstico no sentido de aferirmos se terá a ver com o facto de o número de indivíduos do sexo feminino se a maioria ou não.

Gráfico n.º 28 - Consumo de droga ilícita por sexo Trindade

Consumo de droga ilícita por sexo - Neves A semelhança daquilo que acontece na Escola de Algés em termos de equilibrio a 52


nível de consumo de droga ilícita, verifica-se também na Escola de Neves. O gráfico n.º 28 aponta para um consumo de 0,1% para o sexo masculino e 0,1% para o sexo feminino.

Gráfico n.º 29 - Consumo de droga ilícita por sexo - Neves

Consumo de droga ilícita por sexo - Escola Padrão

Relativamente as Escolas Secundárias da Região Autónoma do Príncipe (R.A.P), podemos obervar a partir do grafico n.º 29 que só os inquiridos do sexo masculino consomem drogas ilícitas com 0,1 %, isto é o sexo feminino apresenta 0,0%.

Gráfico n.º 30 - Consumo de droga ilícita por sexo - Escola Padrão

53


Consumo de droga ilícita por sexo- Nova Estrela – R.A.P Na Escola Nova Estrela na R.A.P observa-se que são os inquiridos do sexo masculinos que consomem drogas ilícitas, com 0,1 % contra sexo feminino 0,0%, de acordo ao gráfico n.º 31.

Gráfico n.º 31 - Consumo de droga ilícita por sexo- Nova Estrela - RAP

Consumo de droga ilícita por sexo- S. António Segundo/RAP Na Escola Santo António Segundo verifica-se também que os inquiridos do sexo masculino são os que consomem drogas ilícitas, com 0,1 % , enquanto os de sexo 54


feminino não consomem 0,0%.

Gráfico n.º 32 - Consumo de droga ilícita por sexo- S. António Segundo/RAP

Consumo de droga ilícita por sexo – Escola Secundária do Príncipe Relactivamente a Escola Secundária do Príncipe, no que diz respeito ao consumo de drogas ilícitas por sexo, a semelhança das outras Escolas, são os inquirios do sexo masculino os únicos que consomem, com 0,1 % e sexo feminino 0,0%. Gráfico n.º 33 - Consumo de droga ilícita por sexo – Escola Secundária do Príncipe

55


Consumo de droga ilícita por sexo – Escola Praia Inhame O senário que se verifica em termos de consumo de drogas ilícitas por sexo nas Escolas Secundárias Padrão, Nova Estrela, Escola Santo António Segundo e Escola Secundária do Príncipe é igual na Escola Praia Inhame, isto é, o sexo masculino com 0,1 % e sexo feminino 0,0%. Gráfico n.º34 - Consumo de droga ilícita por sexo – Escola Praia Inhame

Podemos observar no gráfico n.º 35 que há um equilíbrio em termo de consumo de drogas ilícitas por sexo em todas as Escola onde foram aplicados o inquérito na Região Autónoma do Príncipe, ou seja em todas as Escolas, são os inqueridos do sexo mascolino que conomem drogas ilícitas, com 0,1 %, contra o sexo feminino com 0,0%.

56


Gráfico n. º 35 - Consumo de droga ilícita por Escola na Região Autónoma o Príncipe.

3.6. Grau de instrução familiar dos inquiridos que consumiram drogas ilícitas Desenvolveu-se no estudo uma questão sobre o grau de instrução dos familiares dos inquiridos e estabeleceu-se a correlação com o consumo de drogas ílicitas . Pode-se verificar que a maior percentagem do grau de instrução dos familiares dos inquiridos que declaram consumir drogas ílicitas se situa entre os 21% de nível básico 2º Ciclo e 21% no nível secundário. Segue-se os 17% com o nivel de instrução superior, enquanto o grau de instrução de básico do 1º ciclo assume os 16%. Apenas 9% destes alunos declaram que os seus pais são analfabetos. Estes resultados são prova de que não é o baixo nível de instrução (analfabetos) dos familiares que proporcionam o ambiente para que os filhos consumam drogas ílicitas. Da mesma forma não se pode assumir que seja os 15% dos familiares que possuem grau superior que determina a acção dos estudantes, uma vez que, mais de metade (58%) dos familiares dos inquiridos que declararam consumir tais substancias estão entre os ensinos básicos de 1º ciclo, básico do 2º ciclo e o secundário.

57


Gráfico n.º 36 grau de instrução familiar dos inquiridos

58


Capitulo IV CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO Conclusão

O objectivo deste estudo era examinar a prevalência do consumo de drogas licita e ilícitas dos estudantes dos diferentes estabelecimentos do ensino secundário do país. Os resultados mostraram que o consumo de droga vai aumentando acentuadamente durante a adolescência tanto entre os rapazes como entre as raparigas, de tal modo que no fim desse período uma percentagem muito significativa dos participantes já tinha experimentado algum tipo de bebida alcoólica rapazes 21,8% e raparigas 21,4% e consumo de cigarro 3.8% com toda a incidência para o sexo feminino. Em contrapartida, o consumo de droga ilícita era raro 3.6%, particularmente no início da adolescência embora seja percentagem bastante reduzida não deixa de ser preocupante para a nossa sociedade. Do mesmo modo, poucos adolescentes referem um envolvimento intenso no consumo de droga. No conjunto, estas taxas de prevalência são inferiores às encontradas noutras investigações realizadas noutros países. Uma outra conclusão interessante deste estudo é que existe uma relação moderada ou forte entre o consumo de droga e inqueridos da Escola Secundaria Maria Manuel Margarido 1%. Tais resultados parecem fornecer uma confirmação, parcial, da hipótese segundo a qual o consumo os inquiridos do sexo masculino consomem mais drogas sendo 24.2% lícitas contra 22.9% do sexo feminino e 2.8% de drogas ilícita contra 1.6% dos inquiridos do sexo feminino. Finalmente, não se obtiveram correlações altamente significativas entre o consumo de droga e problemas emocionais ou outras variáveis sociodemográficas (sexo ou nível educativo dos pais).

59


Recomendações 1. Instituições de ensino Intensificar acções de sensibilização nas escolas, premeando como medida, actividades como painéis, “workshop” e conferências sobre o consumo de droga e suas consequências sob lema “uma vida sem droga”, com implicação de alunos também como oradores. Projectar o envolvimento dos encarregados de educação, elementos da sociedade civil num programa intergrado e periódico nas escolas secundárias sobre o uso e consumo de drogas; criar programas radiofónicos e televisivos com mensagens educativas sobre a prevenção, uso e consumo de droga; 2.

Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

Disseminar a Lei nº3/2012, Lei de proibição de acesso de menores nos recintos de vendas de bebidas alcóolicas. Criar uma comissão de fiscalização das actividades noctunas de recreação nos bares, restaurantes e discotecas com o intuito do cumprimento da Lei nº3/2012. Elaborar políticas e estratégias de prevenção de combate a droga nível nacional. Intensificar o trabalho de prevençao e sensibilização no terreno. Afixar placas de proibição de venda de bebidas alcóolicas a menores de idade 16 anos em todos os restaurantes, bares, discotecas, barracas, tabernas, tascas. Criar Leis que proibem a afixação de serviços de venda de bebidas alcoolicas perto das escolas.

3.

Ministério da Educação Cultura e Ciência

Criar gabinetes e Centros nas Escolas Secundárias vocacionados à sensibilização, prevenção do uso e consumo de droga.

Introduzir conteúdos relacionados com a prevenção e consumo de drogas no curriculum escolar; Dotar os professores do primeiro ciclo do ensino básico de conhecimentos em matéria de prevenção e combate a droga. 4. Delegações Regionais e Câmaras Distritais Criar e dinamizar na delegações distritais e regionais do IDT continuar a elaborar estudos, com mais profundidade no sentido de se conhecer o verdadeiro diagnóstico do consumo de drogas; 5.

Instiuições privadas

No âmbito das suas responsabilidades sociais as instituições públicas e privadas devem financiar projectos em matéria de prevenção e consumo de droga, de forma termos uma população saudável e produtiva. 60


6. Comunicação social Regular os programas de publicidades relativamente ligadas ao consumo do álcool que os mesmos sejam transmitidos depois das 22:00 horas na TVS e na Radio Nacional 7. Parceiros de cooperação, bilaterais e multilaterais

Tabela1:Consumo de bebida alcoolicas: Percentagen dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa étaria, sexo,por consumo de bebida alcoolica Numero de estudantes que beberam pelo Alguma vez voce consumiu/bebeu bebidas Numero de estudantes menos alcólicas inqueridos uma vez Experimentei Não Sim uma vez n 12

% 54,5

22

,6

n 10

% ,3

12

82

49,7

20 12,1

13

151

64,0

27 11,4

63 38,2 100,0

165

4,3

83

2,2

58 24,6 100,0

236

6,2

85

2,2

14

115

49,6

44 19,0

73 31,5 100,0

232

6,1

117

3,1

15

257

68,0

60 15,9

61 16,1 100,0

378

9,9

121

3,2

16

333

55,4

131 21,8

137 22,8 100,0

601

15,8

268

7,0

17

414

54,5

191 25,2

154 20,3 100,0

759

19,9

345

9,0

18

334

52,6

165 26,0

136 21,4 100,0

635

16,7

301

7,9

19

225

50,8

140 31,6

78 17,6 100,0

443

11,6

218

5,7

20

115

43,4

108 40,8

42 15,8 100,0

265

6,9

150

3,9

21

35

50,0

21 30,0

14 20,0 100,0

70

1,8

35

,9

22

5

71,4

1 14,3

1 14,3 100,0

7

,2

2

,1

10-14

360

55,0

96 14,7

199 30,4 100,0

655

17,2

295

7,7

15-19

1563

55,5

687 24,4

566 20,1 100,0

2816

20-24

155

45,3

130 38,0

57 16,7 100,0

342

9,0

Masculino

788

47,2

519 31,1

364 21,8 100,0

1671

43,8

883 23,2

Feminino

1290

60,2

394 18,4

458 21,4 100,0

2142

56,2

852 22,3

2078

54,5

913 23,9

822 21,6 100,0

3813

Idade exacta em anos 11

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

n

% 5 22,7

n

% % 5 22,7 100,0

n

%

73,9 1253 32,9 187

4,9

100,0 1735 45,5

61


Tabela2:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Cervejas): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas Numero de estudantes que beberam pelo Uma(1) Quatro(4) Nove(9) a Mais de menos a tres(3) a Oito(8) Quinze(15) Quinze(15) uma Cervejas Cervejas Cervejas Cervejas Total cerveja % 30,0

% 30,0

20,0

20,0

% 100,0

n 10

% 40,0

7,2

6,0

4,8

10,8

100,0

83

14,5

13

8,2

1,2

2,4

4,7

100,0

85

12,9

14

11,1

,9

1,7

6,8

100,0

117

18,8

15

19,0

5,8

2,5

9,1

100,0

121

29,8

16

17,9

1,5

2,2

6,0

100,0

268

25,0

17

29,0

5,5

4,6

6,1

100,0

345

36,8

18

29,2

4,7

2,0

6,3

100,0

301

37,9

19

42,7

7,3

3,7

7,8

100,0

218

51,4

20

40,7

12,0

2,7

7,3

100,0

150

56,0

21

62,9

11,4

8,6

14,3

100,0

35

68,6

22

0,0

0,0

0,0

100,0

100,0

2

100,0

10-14

9,8

3,4

3,4

7,8

100,0

295

16,6

15-19

28,1

4,8

3,1

6,7

100,0 1253

36,4

20-24

44,4

11,8

3,7

9,6

100,0

187

58,8

Masculino

31,7

8,2

4,5

8,0

100,0

883

42,9

Idade exacta 11 em anos 12

Faixa etaria

Sexo do/ a

%

%

62


entrevistado/ Feminino a (aluno/a) Total

21,6

2,3

1,9

6,3

100,0

852

27,7

26,7

5,3

3,2

7,2

100,0 1735

35,4

63


Tabela3:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Vinho da palma): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas

Um(1) Um litro litro e Meio(0,5) de meio(1,5) litro de vinho ou mais vinho de de do vinho palma palma da palma Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Numero de estudantes que beberam pelo menos meio litro de vinho da palma

Total

11

% 30,0

% 30,0

% 40,0

% 100,0

12

41,0

6,0

7,2

13

34,1

8,2

14

43,6

15

n 10

% 60,0

100,0

83

43,4

3,5

100,0

85

37,6

12,0

10,3

100,0

117

53,0

53,7

15,7

13,2

100,0

121

60,3

16

45,1

9,7

6,7

100,0

268

51,1

17

50,7

15,4

9,9

100,0

345

59,4

18

43,9

15,9

10,0

100,0

301

56,5

19

48,6

18,8

13,8

100,0

218

58,7

20

46,7

16,7

12,0

100,0

150

59,3

21

28,6

8,6

5,7

100,0

35

31,4

22

0,0

0,0

50,0

100,0

2

50,0

10-14

39,7

9,8

8,5

100,0

295

46,1

15-19

47,8

14,9

10,2

100,0

1253

56,9

20-24

42,8

15,0

11,2

100,0

187

54,0

Masculino

49,0

18,9

13,5

100,0

883

60,1

Feminino

42,6

9,0

6,5

100,0

852

49,2

45,9

14,1

10,0

100,0

1735

54,8

64


Tabela4:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Vinho da tinto ou branco): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas Um litro Um(1) e Meio(0,5) litro de meio(1,5) litro de vinho ou mais vinho tinto do vinho tinto ou ou tinto ou branco branco branco Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 20,0

% 20,0

% 20,0

% 100,0

n

12

12,0

7,2

3,6

100,0

83

13

4,7

3,5

2,4

100,0

85

14

12,0

3,4

2,6

100,0

117

15

9,1

1,7

3,3

100,0

121

16

9,7

1,5

2,2

100,0

268

17

16,2

8,1

4,9

100,0

345

18

13,6

5,3

3,0

100,0

301

19

15,6

4,6

3,7

100,0

218

20

15,3

5,3

4,7

100,0

150

21

14,3

8,6

5,7

100,0

35

22

0,0

0,0

50,0

100,0

2

10-14

10,2

5,1

3,4

100,0

295

15-19

13,4

4,8

3,5

100,0

1253

20-24

15,0

5,9

5,3

100,0

187

Masculino

14,7

6,8

5,1

100,0

883

Feminino

11,3

3,1

2,2

100,0

852

13,0

5,0

3,7

100,0

1735

10

65


Tabela5:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Aguardente): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas

Um(1) a Quatro(4) a Mais de tres(3) seis(6) seis(6) calices de calices de calices de Aguardente Aguardente Aguardente % Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

%

%

Total

11

20,0

20,0

20,0

% 100,0

n

12

2,4

3,6

7,2

100,0

83

13

4,7

1,2

1,2

100,0

85

14

6,0

1,7

,9

100,0

117

15

5,8

0,0

,8

100,0

121

16

3,4

1,1

1,1

100,0

268

17

7,5

3,5

3,2

100,0

345

18

4,7

,7

2,7

100,0

301

19

7,3

2,3

4,6

100,0

218

20

6,0

,7

1,3

100,0

150

21

5,7

2,9

2,9

100,0

35

22

0,0

0,0

50,0

100,0

2

10-14

5,1

2,7

3,4

100,0

295

15-19

5,7

1,8

2,6

100,0

1253

20-24

5,9

1,1

2,1

100,0

187

Masculino

7,5

2,9

4,0

100,0

883

Feminino

3,8

,7

1,4

100,0

852

5,6

1,8

2,7

100,0

1735

10

66


Tabela6:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Whisky): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas Menos Um(1) de a Mais uma(1) tres(3) do que dose dose tres(3) de de doses Whisky Whisky Whisky Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 20,0

% 20,0

% 20,0

% 100,0

n

12

26,5

13,3

3,6

100,0

83

13

18,8

4,7

3,5

100,0

85

14

18,8

4,3

4,3

100,0

117

15

28,1

5,8

5,0

100,0

121

16

20,1

9,7

2,2

100,0

268

17

22,9

10,1

5,8

100,0

345

18

18,9

8,3

4,3

100,0

301

19

25,2

6,4

5,5

100,0

218

20

22,0

7,3

3,3

100,0

150

21

17,1

2,9

2,9

100,0

35

22

0,0

50,0

0,0

100,0

2

10-14

21,0

7,5

4,4

100,0

295

15-19

22,3

8,5

4,5

100,0

1253

20-24

20,9

7,0

3,2

100,0

187

Masculino

22,4

10,6

6,2

100,0

883

Feminino

21,4

5,6

2,5

100,0

852

21,9

8,2

4,4

100,0

1735

10

67


Tabela7:Quantidade de bebida alcoolicas consumidas(Caipirinha): Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por quantidade de bebida alcoolicas consumidas Mais do Menos de Um(1) a que uma(1) tres(3) tres(3) dose de dose de doses Caipirinha Caipirinha Caipirinha Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 20,0

% 20,0

% 20,0

% 100,0

n

12

12,0

3,6

2,4

100,0

83

13

15,3

8,2

0,0

100,0

85

14

28,2

3,4

3,4

100,0

117

15

19,8

7,4

4,1

100,0

121

16

17,9

7,5

6,0

100,0

268

17

22,9

9,9

8,4

100,0

345

18

16,6

7,6

6,6

100,0

301

19

26,1

11,5

7,3

100,0

218

20

25,3

10,7

7,3

100,0

150

21

8,6

5,7

5,7

100,0

35

22

0,0

0,0

50,0

100,0

2

10-14

19,7

5,4

2,7

100,0

295

15-19

20,6

8,9

6,9

100,0

1253

20-24

21,9

9,6

7,5

100,0

187

Masculino

21,5

11,7

10,1

100,0

883

Feminino

19,6

4,9

2,2

100,0

852

20,6

8,4

6,2

100,0

1735

10

68


Tabela8: Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por perceber que nao conseguia parar de beber Voce percebeu que nao conseguia parar de beber Mais ou NĂŁo menos Sim NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 30,0

% 30,0

% 10,0

% 30,0

% 100,0

n 10

12

39,8

9,6

12,0

38,6

100,0

83

13

50,6

4,7

14,1

30,6

100,0

85

14

41,0

10,3

14,5

34,2

100,0

117

15

31,4

9,1

11,6

47,9

100,0

121

16

32,5

4,1

8,2

55,2

100,0

268

17

37,1

6,7

13,9

42,3

100,0

345

18

33,9

9,0

12,3

44,9

100,0

301

19

37,6

6,0

17,0

39,4

100,0

218

20

41,3

7,3

14,7

36,7

100,0

150

21

51,4

2,9

11,4

34,3

100,0

35

22

100,0

0,0

0,0

0,0

100,0

2

10-14

43,1

9,2

13,6

34,2

100,0

295

15-19

34,9

6,8

12,6

45,7

100,0 1253

20-24

43,9

6,4

13,9

35,8

100,0

187

Masculino

38,5

8,7

15,1

37,7

100,0

883

Feminino

35,9

5,5

10,7

47,9

100,0

852

37,2

7,1

12,9

42,7

100,0 1735

69


Tabela9: Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por deixar de fazer o que era esperado devido o uso de bebida Voce deixou de fazer o que era esperado devido o uso de bebida Mais ou NĂŁo menos Sim NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 90,0

% 0,0

% 0,0

% 10,0

% 100,0

n 10

12

42,2

8,4

12,0

37,3

100,0

83

13

50,6

5,9

14,1

29,4

100,0

85

14

42,7

8,5

11,1

37,6

100,0

117

15

38,0

5,0

9,9

47,1

100,0

121

16

36,6

4,5

5,6

53,4

100,0

268

17

46,4

2,0

11,6

40,0

100,0

345

18

47,2

2,7

6,6

43,5

100,0

301

19

46,8

2,3

11,9

39,0

100,0

218

20

53,3

1,3

6,7

38,7

100,0

150

21

57,1

0,0

8,6

34,3

100,0

35

22

50,0

0,0

50,0

0,0

100,0

2

10-14

46,4

7,5

11,9

34,2

100,0

295

15-19

43,7

3,0

9,0

44,2

100,0 1253

20-24

54,0

1,1

7,5

37,4

100,0

187

Masculino

48,1

3,9

11,9

36,1

100,0

883

Feminino

42,4

3,3

6,7

47,7

100,0

852

45,3

3,6

9,3

41,8

100,0 1735

70


Tabela10: Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa étaria, sexo,por precisar duma 1ª dose pela manha, para sentir-se melhor Voce precisou duma 1ª dose pela manha, para sentir-se melhor Mais ou Não menos Sim NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 80,0

% 0,0

% 0,0

% 20,0

% 100,0

n 10

12

57,8

6,0

4,8

31,3

100,0

83

13

60,0

2,4

9,4

28,2

100,0

85

14

54,7

1,7

2,6

41,0

100,0

117

15

48,8

2,5

1,7

47,1

100,0

121

16

40,7

2,2

4,9

52,2

100,0

268

17

52,8

3,8

6,4

37,1

100,0

345

18

52,2

3,3

4,3

40,2

100,0

301

19

54,1

1,4

7,8

36,7

100,0

218

20

60,7

1,3

5,3

32,7

100,0

150

21

57,1

2,9

5,7

34,3

100,0

35

22

50,0

0,0

50,0

0,0

100,0

2

10-14

58,0

3,1

5,1

33,9

100,0

295

15-19

49,9

2,8

5,3

42,0

100,0 1253

20-24

59,9

1,6

5,9

32,6

100,0

187

Masculino

57,4

3,6

6,5

32,5

100,0

883

Feminino

47,1

1,8

4,2

46,9

100,0

852

52,3

2,7

5,4

39,6

100,0 1735

Custom Tables

71


Tabela11: Percentagen dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa ĂŠtaria, sexo,por sentir-se culpado ou com remorso depois de beber Voce sentiu-se culpado ou com remorso depois de beber Mais ou NĂŁo menos Sim NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 50,0

% 30,0

% 10,0

% 10,0

% 100,0

n 10

12

43,4

8,4

14,5

33,7

100,0

83

13

45,9

5,9

18,8

29,4

100,0

85

14

37,6

5,1

16,2

41,0

100,0

117

15

29,8

5,0

16,5

48,8

100,0

121

16

30,2

5,6

9,3

54,9

100,0

268

17

39,4

3,8

13,9

42,9

100,0

345

18

40,5

5,0

12,6

41,9

100,0

301

19

39,0

6,0

17,0

38,1

100,0

218

20

44,0

6,7

16,7

32,7

100,0

150

21

40,0

2,9

22,9

34,3

100,0

35

22

100,0

0,0

0,0

0,0

100,0

2

10-14

42,0

7,1

16,3

34,6

100,0

295

15-19

36,7

4,9

13,4

44,9

100,0 1253

20-24

43,9

5,9

17,6

32,6

100,0

187

Masculino

40,4

6,1

16,8

36,7

100,0

883

Feminino

36,3

4,7

11,9

47,2

100,0

852

38,4

5,4

14,4

41,8

100,0 1735

72


Tabela12: Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa 辿taria, sexo,por n達o conseguir lembrar do que aconteceu na noite anterior, porque estava bebendo Voce n達o conseguiu lembrar do que aconteceu na noite anterior, porque estava bebendo Mais ou N達o menos Sim NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 80,0

% 0,0

% 0,0

% 20,0

% 100,0

n 10

12

42,2

7,2

7,2

43,4

100,0

83

13

60,0

1,2

8,2

30,6

100,0

85

14

47,0

5,1

4,3

43,6

100,0

117

15

33,1

2,5

8,3

56,2

100,0

121

16

36,9

1,5

5,2

56,3

100,0

268

17

39,1

4,6

11,9

44,3

100,0

345

18

38,9

5,6

11,0

44,5

100,0

301

19

44,5

4,6

12,4

38,5

100,0

218

20

50,0

,7

12,7

36,7

100,0

150

21

51,4

2,9

11,4

34,3

100,0

35

22

50,0

0,0

50,0

0,0

100,0

2

10-14

50,5

4,4

6,1

39,0

100,0

295

15-19

38,9

4,0

10,0

47,1

100,0 1253

20-24

50,3

1,1

12,8

35,8

100,0

187

Masculino

44,4

4,8

12,3

38,5

100,0

883

Feminino

39,8

2,7

6,8

50,7

100,0

852

42,1

3,7

9,6

44,5

100,0 1735

73


Tabela14: Percentagem dos que consomem bebidas alcoolicas, segundo idade simples, faixa étaria, sexo,por pessoa ja machucou por causa da forma como bebeste Voce ou outra pessoa ja machucou por causa da forma como bebeste Sim, mas não no Sim, ultimo ultimo Não ano ano NS/SD Idade exacta em anos

Faixa etaria

Sexo do/ a entrevistado/ a (aluno/a) Total

Total

11

% 40,0

% 20,0

% 0,0

% 40,0

% 100,0

n 10

12

66,3

1,2

1,2

31,3

100,0

83

13

80,0

3,5

2,4

14,1

100,0

85

14

78,6

4,3

,9

16,2

100,0

117

15

48,8

5,8

2,5

43,0

100,0

121

16

48,9

,4

2,6

48,1

100,0

268

17

56,5

3,5

1,4

38,6

100,0

345

18

54,8

4,3

2,3

38,5

100,0

301

19

62,4

1,8

1,4

34,4

100,0

218

20

64,0

5,3

1,3

29,3

100,0

150

21

62,9

2,9

0,0

34,3

100,0

35

22

0,0

0,0

50,0

50,0

100,0

2

10-14

74,2

3,7

1,4

20,7

100,0

295

15-19

54,7

3,0

2,0

40,3

100,0 1253

20-24

63,1

4,8

1,6

30,5

100,0

187

Masculino

64,9

3,2

1,9

30,0

100,0

883

Feminino

52,8

3,4

1,8

42,0

100,0

852

59,0

3,3

1,8

35,9

100,0 1735

74


CSD9a :Consumo de drogas ilicitas(1) Percentagem dos estudantes que consumiram ilicitas segundo...

Drogas ilicitas n 19

,5

442

% 11,6

Maria Manuela Margarido

21

,6

465

12,2

Alges

12

,3

258

6,8

Escola Secundaria da Trindade

9

,2

248

6,5

Escola de Neves

2

,1

66

1,7

Escola Padrão

4

,1

47

1,2

Escola nova estrela

2

,1

19

,5

Escola Santo António segundo

2

,1

49

1,3

Escola secundária do príncipe

2

,1

19

,5

Escola Praia Inhame

2

,1

58

1,5

Liceu Nacional

13

,3

466

12,2

Maria Manuela Margarido

19

,5

793

20,8

Alges

10

,3

392

10,3

Escola Secundaria da Trindade

13

,3

221

5,8

Escola de Neves

4

,1

58

1,5

Escola Padrão

1

,0

44

1,2

Escola nova estrela

1

,0

24

,6

Escola Santo António segundo

0

0,0

72

1,9

Escola secundária do príncipe

0

0,0

24

,6

0

0,0

48

1,3

136

3,6

3813

100,0

Masculino Liceu Nacional

Feminino

Total

Escola Praia Inhame Total

%

n

Tabela –Uso de cigarro

Fuma cigarros?

Frequency Valid

Percent

Valid Percent

Cumulative Percent

Sim

70

1,8

1,8

1,8

Não

3180

83,4

83,4

85,2

Raras vezes

15

,4

,4

85,6

Muitas vezes

1

,0

,0

85,7

Todo o tempo

11

,3

,3

85,9

536

14,1

14,1

100,0

3813

100,0

100,0

NS/SD Total

75


REG-INE N.º 01/15/11.02.2015 IPCSPD-IDT, VÁLIDO ATÉ: 31.12.2015

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA

DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

(Unidade – Disciplina – Trabalho)

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS INSTITUTO DA DROGA E TOXICODEPENDÊNCIA INQUÉRITO SOBRE A PREVALÊNCIA DO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS E OUTRAS DROGAS NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DOS DISTRITOS DE ÁGUA GRANDE, MÉ-ZÓCHI E LEMBÁ DE SÃO TOMÉ - 2015 Você está sendo convidado a participar numa pesquisa sobre consumo de droga nas escolas secundárias (no seio estundantil) em São Tomé. Este questionário aborda questões sobre o uso/consumo de substâncias nocivas. Não escreva seu nome no questionário, pois ele é ANÓNIMO, ou seja, não poderemos saber quem respondeu cada questionário, respeitando escrupulosamente o Segredo Estatístico, um dos princípios fundamentais da estatística oficial. É muito importante que VOCÊ leia cuidadosamente as perguntas e as alternativas de resposta. Basta digitar o número correspondente no quadradinho a frente ou assinalar “X” nas respostas (alternativas) que você ache que seja a mais adequada. Não existe resposta certa ou errada, responde de acordo com a sua experiência, mas todas as perguntas/alternativas tem uma resposta. É muito importante que VOCÊ responda com sinceridade e procure não deixar questões em branco. Os dados fornecidos serão utilizados única e exclusivamente para este trabalho, (ou seja, para fins meramente estatístico).Os resultados desta pesquisa servirão para que os técnicos de intervenção social em matéria de prevenção e combate a droga, e profissionais da área de educação conheçam melhor a situação de consumo de substâncias nocivas nas escolas, e façam melhorar a sua intervenção. Caso não queira participar da pesquisa ou responder alguma pergunta é só deixar em branco.

Data: ___/____/2015

Número do Questionário: |____|____|____|____|____|

(1º dígito: Distrito /2º a 5º dígito: Nº sequencial dos questionários aplicados no respectivo distrito ) Supervisor (Professor):

___________________________________________ |___|___|

Nome da Escola:

___________________________________________ |___|___|

Localização Geográfica:

1. Distrito:_____________|___| 2. Localidade:__________________

Atenção: Espaços escuros estão RESERVADOS A EQUIPA DE PESQUISADORES

N.º

|___|

PARA CODIFICAÇÃO

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS

Módulo I: DADOS PESSOAIS DE IDENTIFICAÇÃO E SOCIAIS 101 Sexo do/a entrevistado/a (aluno/a):

1. Masculino / 2.

Feminino

102 Idade exacta em anos / Data de nascimento.

Código: 1. Anos: 2. Data:

76


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS

103 Nível de escolaridade que frequenta e outras situações.

A. Classse:

_______________

B. Área:

_______________

C: Curso:

_______________

D: Turma:

_______________

1. Manhã / 2. Tarde

104 Período de frequência escolar:

3. Integral / 4. Noite

Código:

1. Distrito:

105 Distrito e local de residência (Escreva na linha o nome e no quadradinho escuro

_________________________________

reservado ao código):

2. Localidade:

_____________________________

1. Pais / 2. Amigos

106 Com quem Você reside actualmente (mora)?

3. Outros familiares

Código:

4. Instituição / 5 . Outros

Número:

107 Quantas pessoas moram na sua residência/casa? 1. Não / 2. Sim, c. remun.

108 Você exerceu, na última semana,

3. Sim, sem remun.

alguma actividade laboral com/sem remuneração?

109 Beneficia de alguma bolsa do estudo?:

Código:

1. Sim / 2. Código:

Não 1. Pai / 2. Mãe

110 Quem é o chefe da família na sua casa?

3. Avó(ô) / 4. Tio

111 Grau de instrução do/a chefe da família:

2. Básico (1ª-4ª)

Código:

5. Outros 1. Analfabeto(a) Código:

3. Básico (5ª-7ª) 4. Secundário 5. Profissional / 6. Superior

112 Quanto dia Você faltou a escola nos últimos 30 dias? 113 O que Você faz, em geral, quando falta as aulas (se for o caso)?

1. Vim todos dias / 2. 1-3 dias / 3. 4-8 dias

Código:

4. 9 e mais dias

1. Vou ao cinema, clube, brinco com amigos(as) ou outras actvidades fora de casa

Código:

2. Estudo em casa / 3. Nada faço, durmo ou descanso, TV ou outras actividades domésticas 4. Trabalho / 5. Outros:____________________ 1. Não / 2. Mais ou menos

114 Recebes algum apoio emocional de alguém? 115 Caso receba um apoio emocional, Quem lhe dá este apoio?

3. Sim

Código:

4. Sem declaração 1. Amigo(a) / 2. Familiar 3. Namorado(a) /4. Estado

Código:

5. Outras instituições privada

Módulo II: VARIÁVEIS DE USO DE ALCÓOL 201 Alguma vez Você

1. Não (Passe a Pergunta 203) 2. Sim

Código: 77


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS consumiu/bebeu bebidas alcólicas?

RESPOSTAS

3. Experimentei 1 vez

202 Idade que começou a consumir (beber) bebidas alcóolicas (ainda que seja pela 1ª vez)? 203 Se NÃO bebe/consome bebidas alcóolicas, Diga a principal razão que não o leva a beber/consumir bebidas alcóolicas?

Anos:

Código:

1. Tenho alguém da família c/problema de alcóol / 2. Nunca tive vontade 3. Para cumprir com as minhas responsabilidades /4. Religião 5. Não me interessa (não aprecio o gosto / 6. Meus pais não deixam 7. Não tenho idade / 8. Faz mal para a saúde / 9. É muito caro / 10. Prejudicaria minhas actividades / 11. Teria medo de ter prob. com alcóol (tornar-se alcoolista) / 12. Não tenho motivos para beber / 5. Outros não especificados

204 Qual a bebida alcóolica da sua preferência?

_____________________________

205 Que idade tinha quando começou a beber mais do que um golinho (mais do que só provar)?

Anos:

DRINQUE ou DOSE: Corresponde a uma cerveja “longneck” ou latinha (33 ml); meia cerveja grande (600 ml) ou chopp (350 ml); uma dose de pinga, uisque ou outro destilado (50 ml) ou uma taça de vinho (150 ml). 206 ESCOLHA APENAS UMA RESPOSTA PARA CADA PERGUNTA Lembre-se da ocasião que Você mais bebeu neste mês. Quantidade que bebeu? (assinale “X” em cada pergunta):

1. Sim

2. Não

3. NS/SD

1. Nenhuma? 2. Uma (1) à três (3) Cervejas? 3. Quatro (4) à oito (8) Cervejas? 4. Nove (9) à quinze (15) Cervejas? 5. Mais de quinze (15) Cervejas? 6. Meio (0,5) litro de Vinho da palma? 7. Um (1) litro do Vinho da palma? 8. Um litro e meio (1,5) ou mais do Vinho da palma? 9. Meio (0,5) litro de Vinho tinto ou branco? 10. Um (1) litro do Vinho tinto ou branco?

78


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS

11. Um litro e meio (1,5) ou mais do Vinho tinto ou branco? 12. Um (1) à três (3) cálices de Aguardente? 13. Quatro (4) à seis (6) cálices de Aguardente? 14. Mais de seis (6) cálices de Aguardente? 15. Menos que uma (1) dose de Whisky? 16. Uma (1) à três (3) doses de Whisky? 17. Mais do que três (3) doses de Whisky? 18. Menos que uma (1) dose de Caipirinha? 19. Uma (1) à três (3) doses de Caipirinha? 20. Mais do que três (3) doses de Caipirinha?

207 Com que frequência Você bebeu alcóol no mês/ano passado?

1. Aproxim. 1 vez mês 2. 2-3 vezes por mês

A. Mês passado Código:

3. 1-2 vezes semana

B. Ano passado

4. 3-4 vezes semana 5. Quase todos os dias 6. Uma vez dia ou mais 7. Não Sabe, Não Declara

208 Num fim de semana qualquer, à noite, quanto de alcóol (em dose) Você normalmente bebe?

1. 1-2 doses / 2. 3-4 doses

209 Quantas doses de alcóol Você consome em um dia, quando estás bebendo?

1. 1-2 doses / 2. 3-4 doses

210 Você consome 5 ou mais doses de bebidas alcóolicas em uma ocasião?

3. 5-6 doses /4. 7-8 doses

Código:

5. Mais do que 8 doses 7. Não Sabe, Não Declara 3. 5-6 doses /4. 7-9 doses

Código:

5. 10 e mais doses 7. Não Sabe, Não Declara 1. Nenhuma dose 2. Apenas 5 doses

Código:

3. 5 e mais doses 4. Não Sabe, Não Declara

211 Responda questões seguintes, assinale “X” (APLICA-SE SÓ PARA OS QUE CONSOMEM BEBIDAS ALCÓLICAS, NOS ÚLTIMOS 12

1. Não

2. Mais ou menos

3. Sim

4. NS/SD

MESES) 1. Você percebeu que não conseguia parar de beber? 2. Você deixou de fazer o que era esperado devido o uso de bebidas? 3. Você precisou duma 1ª dose pela manhã, para sentir-se melhor? 4. Você sentiu-se culpado ou com remorso depois de beber? 5. Você não conseguiu lembrar o que aconteceu na noite anterior, porque estava bebendo?

79


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS

212 Responda questões seguintes, assinale “X” (APLICA-SE SÓ PARA OS QUE CONSOMEM BEBIDAS ALCÓLICAS)

1. Não

2. Sim, mas não no último ano

3. Sim, último ano

6. Você é mais forte (aguenta melhor) bebido que seus amigos? 4. NS/SD

1. Você ou outra pessoa já machucou por causa da forma como bebeste? 2. Algum parente, amigo, médico ou profissional de saúde mental referiu-se às suas bebedeiras ou lhe sugeriu para suspender a bebida?

5. NS/SD

4. Todo o tempo

MESES)

3. Muitas vezes

OS QUE CONSOMEM BEBIDAS ALCÓLICAS, NOS ÚLTIMOS 12

2. Raras vezes

213 Frequência em que Você bebeu em cada uma das seguintes situações? Assinale “X” (APLICA-SE SÓ PARA

1. 0 vez

3. Você deixou de fazer o que era esperado devido o uso de bebidas?

1. Quando Você estava sozinho. 2. Com apenas 1 ou 2 pessoas. 3. Em festa ou churrascada na sua casa ou na de parentes. 4. Junto com algum “petisco”, aperitivo (comida). 5. Em festa ou churrascada na casa de amigos ou na de conhecidos. 6. Em festas da escola (para levantar verbas ou celebrações/formaturas). 7. Quando estava na compania apenas da sua namorada/o. 8. Durante a primeira parte do dia. 9. Em sua casa, (família/sem festas ou com festas). 10. Em sua casa, (família e amigos/sem festas ou com festas). 11. Na rua (família/sem festas ou com festas). 12. Na rua (amigos/sem festas ou com festas). 13. Em bares e baladas.

214 Que dia da semana Você costuma beber? (ASSINALE COM UM “X” EM TODOS QUE SE APLICA)

A. 2ªfeira:

A. __________

B. 3ª-feira:

B. __________

C: 4ª-feira:

C. __________

D. 5ª-feira:

D. __________

E. 6ª-feira:

E. __________

F. Sábado:

F. __________

G. Domingo:

G. __________ 80


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS H. NS/ND

215 Em que período do dia Você costuma beber?

H. __________

1. Manhá / 2. Tarde 3. Noite / 4. Todo dia

Código:

5. Manhá e tarde 6. Tardee noite 7. Não Sabe, Não Declara

216 Responda cada uma das seguintes situações, assinalando “X” em todas as questões:

1. Sim

2. Não

3. NS/SD

1. Alguém da sua família fabrica (Cacharramba/Aguardente/Licor)? 2. Conheces alguém da sua localidade que extrai vinho da palma? 3. Você, alguma vez já bebeu vinho da palma? 4. Você ajuda ou já ajudou alguém da família ou amigos/vizinhos a transportar vinho da palma, cacharramba, aguardente ou licor? 5. Existe alguém da família que dedica a venda de bebidas alcóolicas? 6. No seio da sua família, já viste pai, mãe ou outras pessoas dando bebidas alcóolicas a menores de 5 anos?

217 Se Você alguma vez bebeu vinho da palma, Diga quantas vezes por dia/semana?

1. Raras vezes por dia 2. Muitas vezes por dia

Código:

3. 1-5 Vezes por semana 4. Todo o tempo 5. N. Sabe, Não Declara

6. NS/SD

5. Todo o tempo

4. Muitas vezes

3. Raras vezes

2. Não

301 Responda cada uma das seguintes situações, assinalando “X” em todas as questões:

1. Sim

Módulo III: VARIÁVEIS DE USO DE SUBSTÂNCIAS

1. Fuma cigarros? 2. Fuma maconha? 3. Usa LSD ou outros alucinógenos (cogumelo/daime)? 4. Usa anfetaminas (pílula para emagrecer)? 5. Usa tranquilizantes? 6. Usa crak? 7. Usa cocaína? 8. Usa solventes (cola, éter, lança-perfume)? 9. Usa ecstasy (êxtase)? 10. Usa esteróides (bomba)?

81


N.º

QUESTÕES E FILTROS / CATEGORIAS

RESPOSTAS

11. Usa outro tipo de droga ? (descreva:______________)? 12. Bebe bebidas alcóolicas? 13. Quando bebe, Fica no estado ébrio (bêbado) pelo mesnos uma vez por semana

3. Desaprovari am muito

2. Desaprovari am

302 O que seus amigos/as intímos/as achariam se VOCÊ: (Assinale “X” em todas as questões)

1. Não desaprovari am

14. Usa heroína?

1. Fumasse um ou mais maços de cigarro. 2. Experimentasse fumar maconha uma ou duas vezes. 3. Fumasse maconha ocasionalmente. 4. Fumasse maconha regularmente. 5. Experimentasse usar crack uma ou duas vezes. 6. Usasse crack ocasionalmente. 7. Experimentasse usar cocaína uma ou duas vezes. 8. Usasse cocaína de vez em quando. 9. Usasse solvente (loló/lança-perfume, cola) de vez em quando. 10. Tomasse um ou dois drinques (bebida alcóolica) quase todo dia. 11. Tomasse cinco ou mais drinques algumas vezes em finais de semana. 12. Inalasse/fumasse heroína.

82


83


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