ILUMINÉ - Luciana Atala, Luísa de Ávila Guerra

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3.1. 1920 representado na contemporaneidade: Grande Gatsby, o filme

Kalil (2013, p.1), conta que o filme O Grande Gatsby lançado em 2013 é “baseado na obra de Scott Fitzgerald e dirigido pelo australiano Baz Luhrmann. Uma história que gira em torno do romance entre os personagens de Leonardo Di Caprio e Carey Mulligan na Nova York da década de 1920, entre festas milionárias, jazz e art. déco”. A história é contada por, Nick Carraway, que deixa o oeste para ir para Nova Iorque na primavera de 1922. Perseguindo o Sonho Americano, Nick instalase perto da casa do misterioso milionário Jay Gatsby e também da casa da sua prima Daisy e do marido de sangue-azul, Tom Buchanan. É assim que Nick é atraído para o cativante mundo dos ricos, das ilusões, dos amores e decepções. Nick observa de dentro e de fora o mundo louco em que passa a habitar. À história de um amor impossível, sonhos incorruptíveis e amargas tragédias levam-nos até às lutas do mundo atual. (MENDES, 2013)

De acordo com Barbosa (2013), o filme tenta relatar “o contraste entre as esfuziantes festas e o mundo deprimente, mostrando assim o contexto da própria época: a crise econômica e a irresponsabilidade dos muito ricos”. Além de retratar o contexto da época, o filme o Grande Gatsby tem o estilo extravagante e reflete a própria trama centrada nos “anos loucos", contudo o diretor Baz Luhrmann faz uma atualização de alguns componentes do longa. O figurino criado pela estilista Miuccia Prada, as exuberantes joias desenhadas pela Tiffani, às músicas embaladas pelos ritmos pop atuais e os cenários distribuídos em uma bela fotografia representando a art. decô, contribuem para a mescla dos anos 20 com a atualidade. Baz Luhrmann e sua equipe construíram este mundo espetacular, que traz de volta a uma concepção da década de 1920, e a torna contemporânea ao mesmo tempo. São os anos 20 como os personagens podem tê-los experimentado e o filme é uma incrível experiência de imersão neste universo. (BARRETO, 2013, p.1)

3.2. Trilha sonora do Grande Gatsby: o jazz dos anos 20, representado contemporaneidade. De acordo com o autor Veia (2013) “Jay Z o rapper da atualidade foi à mente por trás da incrível seleção musical presente no filme. Ele e o diretor passaram dois anos traduzindo a era do Jazz de Fitzgerald e tentando adapta-la a cena musical atual”.


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