Esta exposição acontece num contexto particularmente significativo: o da comemoração dos 50 anos de instauração da Democracia (depois de 48 anos de Ditadura e 13 de Guerra Colonial).
Recolher, neste ano de 2024, alguns dos olhares nascidos em Liberdade, é um dos sentidos desta exposição que tem em consideração uma realidade primeira: que a libertação então alcançada foi obra interior, mas exterior também, que resistência de um Povo foi a resistência de todos; que a intervenção dos Povos colonizados foi agente essencial na urgência de mudança que conduziu os capitães do MFA ao desencadear do 25 de Abril.
Portugal não é, nesta exposição, tomado como base ou ponto de chegada, também não como simples plataforma giratória entre mundos; mas como laço de uma malha que se desdobra no tempo e no espaço, como participante num sistema global de tensão e equilíbrio, distribuição, multiplicação e troca de informações, ideias…de encontros.
Os artistas escolhidos (alguns dentre os muitos possíveis) são participantes no