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PF deflagra operação contra ocupações irregulares em área de proteção ambiental

Uma pessoa foi presa recebendo R$ 1 mil em notas forjadas

A Polícia Federal prendeu uma pessoa que recebeu R$ 1 mil em notas falsas via Correios, no município de Santa Bárbara/PA, a cerca de 50 quilômetros de Belém/PA. Flagrado com o dinheiro forjado, que foi apreendido, o suspeito foi autuado na Superintendência da Polícia Federal na capital, na tarde de quinta-feira (11).

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A diligência se deu a partir de informação de inteligência da Polícia Federal repassada à Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, sobre suposta remessa de notas falsas pelos Correios.

Já na agência de Santa Bárbara, a equipe da PF abordou o suspeito, que abriu o envelope na frente dos policiais. Dentro havia cinco notas falsas de R$ 100 e 25 de R$ 20, o que motivou a prisão do suspeito.

Ele teria pagado R$ 200 para comprar R$ 1 mil em notas falsas em negociação por meio de grupo de aplicativo de mensagens. O aparelho celular supostamente usado no crime foi apreendido na diligência.

Após análise, a perícia da PF atestou que as notas não são verdadeiras. O laudo afirma que as cédulas encontradas têm aspecto semelhante às verdadeiras, com alta probabilidade de enganar quem as recebe. As cédulas foram impressas por jato de tinta e com simulação da marca d’água e do fio de segurança. As notas apreendidas foram carimbadas com a expressão “moeda falsa” e encaminhadas ao Banco Central.

MPRJ obtém a prisão preventiva de homem acusado de estuprar crianças e adolescentes em Japeri

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através da 2ª Promotoria de Justiça de Japeri, denunciou e obteve junto à Justiça, na quinta-feira (11), a decretação da prisão preventiva de um homem acusado de abusar sexualmente de cinco crianças e adolescentes em Japeri.

A Polícia Federal deflagrou, em ação conjunta com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria do Meio Ambiente de Cabo Frio/RJ e o Ministério Público Federal, uma operação em combate à ocupação irregular de terras e o desmatamento ilegal na área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João, no município de Cabo Frio/ RJ, distrito de Tamoios, na quinta-feira (11). Durante as diligências, foram demolidas cinco construções erguidas de maneira ilegal dentro da área de preservação ambiental. Além disso, verificou-se que outras 40 casas foram cadastradas para um posterior encaminhamento de moradores para programas sociais. Diante disso, os órgãos ambientais vêm tornando essas operações mais frequentes, com o intuito de reprimir a supressão de vegetação nativa e promover a preservação do corredor ecológico.

A APA da Bacia do Rio São João é uma unidade de conservação de uso sustentável, com cerca de 150.400 hectares, e abrange ecossistemas da Mata Atlântica, como a “mata de baixada”, mangues e a restinga.

A região sofre com um intenso processo de fragmentação de habitats, provocado por sucessivos ciclos econômicos de exploração dos recursos aliado ao histórico de ocupação do seu território. Portanto, diversas espécies de animais que ali são abrigados estão ameaçadas de extinção, como a preguiça de coleira, lobo-guará, gato-maracajá, bagrinho, borboleta da praia, onça parda, além do mico-leão dourado, que é um animal símbolo da unidade de conservação ambiental.

A investigação se iniciou após o MPRJ receber notícia do Conselho Tutelar, dando conta que o acusado estaria oferecendo dinheiro para crianças e adolescentes do sexo masculino, amigos de seu neto, em troca de favores sexuais.

A 1ª Promotoria de Justiça de Japeri requisitou, então, a instauração de inquérito policial e, iniciada a investigação, foram colhidos os depoimentos de três vítimas, que confirmaram os fatos. Em seguida, a 2ª Promotoria de Justiça de Japeri, com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e juntamente com policiais civis da 63ª DP, cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão temporária em face do acusado e de outro investigado.

Durante o prazo da prisão temporária, outras duas vítimas confirmaram os fatos e foi ofertada denúncia em face do acusado, tendo o juízo da 2ª Vara de Japeri decretado a prisão preventiva. Mais informações não poderão ser fornecidas em razão do sigilo imposto pela natureza dos crimes apurados.

Suspeito de sequestrar e matar idosa a facadas é preso em Cabo Frio

Homem conhecia a vítima e bolou plano para roubá-la fazendo saques em um banco dela. foi identificado e está sendo procurado.

Um homem suspeito de sequestrar e matar uma idosa de 68 anos foi preso, na quarta-feira (10), em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Nely Cabral de Resende foi encontrada morta a facadas na beira de um rio após desaparecer no domingo (7). A identidade do criminoso não foi divulgada.

Policiais civis da 165ª DP (Mangaratiba) prenderam, na quarta-feira (10), um homem pelo crime de homicídio. Ele foi capturado na Capital Fluminense, após informações do Setor de Inteligência da distrital.

De acordo com as investigações, o acusado teria matado o próprio pai a pauladas, no ano passado, no distrito de Muriqui, na Costa Verde Fluminense. A vítima era conhecida e estimada na região, e o autor teria sido acobertado pela mãe, que está foragida.

Após o cumprimento das formalidades de praxe, o criminoso foi encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça. Contra o homicida, foi cumprido um mandado de prisão.

As investigações continuam para esclarecer o assassinato por completo.

A prisão foi realizada por agentes da 126ª DP (Cabo Frio) e por policiais do 25º BPM (Cabo Frio). De acordo com as investigações, câmeras de segurança mostraram a vítima saindo de casa, acompanhada do suspeito, no dia de seu desaparecimento. Os investigadores conseguiram identificá-lo por meio de imagens de câmeras de segurança.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito também disse que costumava realizar pequenos serviços no apartamento onde a idosa morava e se aproveitou da confiança da vítima para convencê-la a sair de casa e ir ao banco.

Vítima nutria relação de confiança com o suspeito

A idosa Nely Cabral morava sozinha em Cabo Frio e nutria uma relação de confiança com o suspeito.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) deflagrou, na sexta-feira (12), uma operação para cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento no assassinato de Wilson Vieira Alves. A vítima era ex-presidente da escola de samba

Unidos de Vila Isabel.

A ação foi realizada em endereços de dois homens e em presídios onde outros dois estão presos, com apoio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Os agentes apreenderam um veículo porsche; R$ 10 mil em dinheiro; telefones celulares e equipamentos eletrônicos, além de anotações.

O crime aconteceu no dia 25 de setembro do ano passado, em um posto de gasolina na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.

Segundo as investigações, os suspeitos aguardaram o momento em que a vítima saía de uma farmácia, localizada no mesmo estabelecimento, e retornava para seu veículo. Dois indivíduos se aproximaram em uma moto, um deles desembarcou, se aproximou e atirou na cabeça de Wilson, que morreu na hora.

As investigações tiveram início depois que uma mulher que trabalhava com a idosa comunicou o desaparecimento na delegacia. Em depoimento, o preso foi questionado sobre as imagens e confessou que ele e um comparsa mantiveram Nely presa enquanto roubavam pertences e sacavam dinheiro da conta corrente

Após os roubos, os ladrões levaram Nely para uma mata e a executaram a facadas. O corpo foi deixado na beira de um rio e foi encontrado na noite de quarta-feira (10) no distrito de Monte Alto, em Arraial do Cabo.

O preso foi autuado por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver. O segundo suspeito já

Andrea Freitas, amiga da vítima, contou ao DIA que o homem fazia alguns serviços para a mulher em sua residência. O suspeito também tinha a senha do cartão da mulher e até a chave de seu apartamento.

“Ele trabalhava para ela, tinha a senha do cartão e a chave do apartamento. Era uma pessoa de confiança. Ele a levou para um banco e depois disse que ela iria para a festa de um amigo. Ele falou que deixou ela no banco, mas já estava tudo combinado com outro. Sabemos como é a Justiça no Brasil, mas ele tem que pagar pelo o que fez. É um covarde para fazer isso. Ela não merecia”, disse a amiga.

Nely e Andrea se conheceram em um hospital da cidade do Rio quando a mãe da idosa estava internada. A amizade começou porque Andrea cuidava da paciente. Segundo a amiga, a vítima tinha dificuldade de locomoção por causa da idade e, por isso, confiava no suspeito para fazer as coisas para ela.

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