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OINESQUECÍVEL ATOR
Quando der uma esmola, não anuncie a todos. “Não saiba sua mão direita o que faz a esquerda”. Ajude sem alarde, para não humilhar aquele a quem sua generosidade ajudou. Respeite o próximo e ajude sempre, mas em silêncio, porque o Pai, que vê no segredo, o recompensará muito mais do que o reconhecimento público que tiverem seus atos.
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Na semana em que se comemora o dia mundial do consumidor, o senador Rodrigo Cunha (União-AL) comemorou a decisão do Plenário do Senado de adiar a votação de um projeto que prevê redução da penalidade em crimes contra as relações de consumo (PL 316/2021). Em seu pronunciamento, na quinta-feira (16), esclareceu que o texto seria votado em regime de urgência nesta quarta-feira (15), mas foi retirado da pauta e será mais bem debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com o senador, antes da criação do Código de Defesa do Consumidor, as empresas não eram obrigadas a informar a validade dos produtos. Por esse motivo, é preciso lutar pela manutenção e o aprimoramento da legislação vigente e garantir aos consumidores o direito à informação.
Guia da Cozinha
Raul Cortez
Divulgação nomado cirurgião plástico Miguel Fragonard. O sucesso foi imediato. “Era para eu morrer por volta do 30º capítulo. Há muito tempo que eu não fazia televisão, não era o que eu estava acostumado a fazer. Mas o papel foi absolutamente extraordinário e eu só morri antes do fim da novela”, recorda. No ano seguinte, interpretou o Joaquim Gama, pai dos gêmeos João Victor e Quinzinho (vividos por Tony Ramos) em ‘Baila Comigo’, de Manoel Carlos. Ainda em 1981, foi o vilão Carlito Madureira em ‘Jogo da Vida’, de Silvio de Abreu. Fez mais 14 novelas na emissora, entre elas ‘Partido Alto’ (1984), de Glória Perez e Aguinaldo Silva; ‘Brega & Chique’ (1987), de Cassiano Gabus Mendes; e o remake de ‘Mulheres de Areia’ (1993), de Ivani Ribeiro, em que foi o vilão Virgílio.
Em ‘O Rei do Gado’ (1996), de Benedito Ruy Barbosa, viveu um de seus personagens mais populares: o fazendeiro italiano Geremias Berdinazzi. O convite partiu de Luiz
‘O Pão que o Diabo Amassou’, da italiana Maria Basaglia. O ator trabalhou em produções importantes como ‘O Caso dos Irmãos Naves’ (1967), de Luís Sérgio Person; ‘Cinema de Lágrimas’ (1995), de Nelson Pereira dos Santos; e ‘Lavoura Arcaica’ (2001), de Luiz Fernando Carvalho, diretor com quem estabeleceu uma parceria memorável na televisão. Sua primeira tele- novela foi ‘Ninguém Crê em Mim’ (1966), de Lauro César Muniz, na Excelsior. Trabalhou também na Tupi e na Bandeirantes; para ele, porém, sua estreia para valer foi na TV foi na Globo.
Início na Globo
O ator começou a trabalhar na emissora em 1980, em ‘Água Viva’, de Gilberto Braga, no papel do re-
Fernando Carvalho, com quem o ator havia trabalhado no especial ‘Uma Mulher Vestida de Sol’ (1994), mas a indicação foi vista com desconfiança pelo autor. “O Benedito
Ruy Barbosa me disse: ‘É, o Luiz
Fernando me falou de você. Eu sabia de você em teatro. Mas como eu não vou ao teatro, não vejo, nem nada, eu fiquei na dúvida’”. O diretor insistiu, e sua aposta se mostrou acertada: Raul Cortez acabou ganhando o prêmio de Melhor Ator conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Depois do grande sucesso de sua atuação, interpretou mais dois personagens italianos em novelas do autor: o carismático Francesco Magliano, em ‘Terra Nostra’ (1999); e Genaro, em ‘Esperança’ (2002), também dirigida por Luiz Fernando Carvalho. O ator, conhecido por sua elegância, também trabalhou em 13 minisséries, entre elas ‘A, E, I, O… Urca’ (1990), de Doc Comparato e Antonio Calmon, ‘O Sorriso do Lagarto’ (1991), adaptada da obra de João Ubaldo Ribeiro por Walther Negrão e Geraldo Carneiro, ‘Aquarela do Brasil’ (2000), de Lauro César Muniz, ‘Um Só Coração’ (2004), Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, ‘Mad Maria’ (2005), de Benedito Ruy Barbosa, e ‘JK’ (2006), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, seu último trabalho na TV. Sua última novela foi ‘Senhora do Destino’ (2004), de Aguinaldo Silva, na qual viveu Pedro Correia de Andrade e Couto, o Barão de Bonsucesso. O ator morreu no dia 18 de julho de 2006, aos 73 anos, em São Paulo, vítima de complicações decorrentes de um câncer na região abdominal. Raul Cortez foi casado com a atriz Célia Helena, com quem teve a filha Lígia Cortez, também atriz.