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CNJ afasta Marcelo Bretas
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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu afastar o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em julgamento nesta 3ª feira (28. fev.2023). O magistrado é conhecido como “Moro do Rio”, em referência ao senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União Brasil-PR).
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O Conselho analisou 3 processos disciplinares contra Bretas. Dentre eles, um apresentado pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que indicava que o juiz cometeu desvios na condução dos processos da Operação Lava Jato. Eis a íntegra (103 KB).
Bretas teria mantido relações com advogados e procuradores envolvidos nos processos da investigação. A reclamação cita uma reportagem da revista Veja, de 2021, que divulga delação do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho.
O relator é o corregedornacional de Justiça, Luis Fe- lipe Salomão, que também é autor de um dos casos julgados, apresentados a partir de uma correição realizada na Vara em que Bretas atua.
A outra representação é assinada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que diz sofrer perseguição por parte do magistrado.
Em 2021, a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (Ministério Público Federal) mandou a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro investigar se Bretas interferiu ou não nas eleições ao governo e à prefeitura do Rio em 2018 e 2020. Em delação premiada, o advogado Nythalmar Filho disse que o magistrado atuou para que Wilson Witzel (PMB) fosse eleito governador do Rio em 2018.
Ele teria vazado o depoimento de um ex-secretário de Eduardo Paes, rival de Witzel e então líder nas pesquisas para o governo do Rio em 2018, acusando o político de receber propina e coordenar um esquema de fraude em licitações.
Outro processo foi apresentado pela OAB. A instituição questiona 3 acordos de delação premiada celebrados pela PGR (Procuradoria Geral da República), em que o juiz teria estabelecido estratégias com o Ministério Público.
Bretas foi responsável, por exemplo, pelas condenações contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral a mais de 300 anos de prisão. O político foi o último entre os acusados da Lava Jato a deixar o regime fechado.
A visita aconteceu na segundafeira (27/2) ao setor de protocolo, como forma de orientar os estudantes do Programa PEA da Bacia de Campos a solicitar ao poder público serviços que são direitos da população. Pág. 2

Projeto “Choro da Maria”


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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu libertar 137 pessoas presas em decorrência dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos inconformados com o resultado da eleição presidencial. Pág. 3

Câmara de Volta
Redonda derruba por unanimidade veto do prefeito


Em uma votação histórica, os vereadores de Volta Redonda derrubaram por unanimidade o veto que o prefeito
Antônio Francisco Neto impôs à Emenda de Lei do vereador Rodrigo Furtado que obriga o Chefe do Executivo, seja ele qual for, a nunca pagar menos do que o salário mínimo aos servidores públicos da cidade. Pág. 3
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Secretaria de Estado de Turismo celebra resultados do Carnaval no RJ

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