the fallen #1

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“Eu fui sentenciada ao inferno por escrever mistérios de assassinatos?” Eu exigi, irada. “Provavelmente. Ao menos que você tenha outros segredos escuros. Você matou alguém? Ergueu falsas imagens? Cometeu adultério? Conviveu com demônios?” “Não até hoje,” eu murmurei. “Eu não sou um demônio.” “Perto o bastante. Eu sei o que eu vi no andar de baixo. Você pode ser um anjo, mas você é um vampiro também.” Minha cabeça estava para explodir. “Nós não somos vampiros. Vampiros não existem. Nós somos comedores de sangue.” Eu tive medo de ter rolado os meus olhos com tal picuinha. “Tanto faz. Eu não estou dizendo que eu acredito em você. Eu estou tentando ser liberal sobre isso.” “Como você é liberal,” ele disse, sua voz ácida. “Além disso, você não é muito gentil para um anjo,” eu observei. “Eu pensei que anjos eram para serem doces e, er...angelicais.” “Você está pensando em termos modernos. Um anjo tem a mesma probabilidade de ser o instrumento de justiça divina com uma espada flamejante para ferir os indignos.” “E que tipo de anjo é você, precisamente?” “Caído.” Eu deveria ter passado como se estivesse chocada por agora. “Caído?” Eu repeti, sem dúvida soando um pouco lenta na absorção. “Eu acho que você ouviu o suficiente por agora,” ele disse. “Humanos tem uma limitada capacidade de absorver esse tipo de coisa.” “Quem diabos é você para me dizer o que eu posso ou não posso absorver? Você nem sequer começou a explicar o sangue e Sarah e-” Ele gesticulou com uma bonita, elegante mão. Era uma forte mão, a qual me surpreendeu. Anjos não faziam qualquer trabalho manual, eles faziam? Então eles transportavam as pessoas ao paraíso e inferno –isso não requeria particularmente qualquer força. E o que –


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