The Blue Magazine

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Abril 2016

Edição nº 4

The

BLUE Magazine DIGITAL WORLD


Í nd ice Amigos em Rede

04

Um mundo que não nos larga 06 I may be paranoid, but I’m no android

08

IA Inimiga ou Amiga?

10

112 Aspire

12

5 apps para facilitar o teu dia-a-dia

14 7 razões para criares um blog 16 Vista para a Rua

18

O teu guia para festivais (inspirado no Coachella)

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Here come the Drones

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7 dicas para tirares a selfie 2

perfeita!

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Col a b oradore s

Luís Duarte Sousa

André Nóbrega

Catarina Bairrão de Almeida

Rita Antunes

André Fernandes

Verónica Silva

João Vasco

Alícia Raquel

Érica Ramos

Kateryna Chelnokova

Catarina Pinho

Ema Gil Pires 3


Amigos em Rede Rita Antunes

A amizade pressupõe dar e receber. Contudo, o conceito de amizade tem tomado uma dimensão diferente devido à aparição das redes sociais. Mas serão as amizades atuais influenciadas pela era digital? As relações de amizade, tal como qualquer outro tipo de relação, implicam um compromisso. Compromisso esse que passa por querer o bem do outro, por uma preocupação constante, por procurar estar presente em momentos de partilha de sorrisos ou lágrimas. São relações que se baseiam na confiança e que são desprovidas de segundas intenções. Por isso, peço desculpa aos meus amigos do Facebook por estar, por vezes, desligada do mundo e não acompanhar as suas publicações diárias. Prometo estar mais atenta às novas fotos que adicionam ao vosso perfil e colocar um gosto, esperando que façam o mesmo com as 4

que publico. Afinal, não nos devemos esquecer que a amizade pressupõe dar e receber. Alegra-me saber que vos é fácil confiar em mim para partilhar cada detalhe das vossas vidas, através das redes sociais. Satisfaz-me fazer o mesmo. Espero, no entanto, que não nos esqueçamos daqueles que nos rodeiam fora do ecrã do computador. Espero que esses nossos amigos do Facebook sejam amáveis para connosco diariamente e nos auxiliem na rua se necessitarmos. Espero que não passemos despercebidos numa situação de fragilidade, por esses nossos

“Espero que a vida não nos passe ao lado. Isso seria triste.” amigos estarem com os olhos colados ao telemóvel, a aceder às redes sociais para ler as notificações ou a tentar tirar a selfie perfeita. Espero que a vida não nos passe ao lado. Isso seria triste. Mas não é caso para alarme, nós somos equilibrados o suficiente para não nos deixarmos dominar pelas máquinas. Certo? Ainda não


chegámos ao ponto de preferir comunicar virtualmente, pois não? Os comentários de qualquer pessoa nas nossas fotos não são tomados em maior consideração do que as palavras daqueles que nos são mais próximos, pois não? A verdade é que alguns encontram-se totalmente imersos no mundo digital e parecem não conseguir agir fora dele. Nas redes sociais, transparecem ser seguros daquilo que são, mas mostram-se vulneráveis no contacto direto com os outros. Talvez precisemos de acordar para a vida. Faço parte da Geração Z. Acompanho o que se passa no mundo através das redes sociais. Acedo à internet todos os dias. Reconheço os benefícios do digital. Percebo as críticas dirigidas à nossa geração, mas considero que é fácil apontar o dedo sem fazer um esforço para perceber o porquê das coisas. O imediato empolga-nos, pois somos constantemente bombardeados com informação. A internet parece conter a resposta à maior parte das nossas perguntas. As redes sociais são um espaço de partilha. O problema não é viver com redes sociais, mas sim viver através das redes sociais. 5


Um mundo que não nos larga

André Fernandes

Quando acordamos, uma das primeiras coisas que fazemos é aceder às nossas redes sociais. Ao longo do dia, não conseguimos abstrair-nos deste mundo e vamos fazendo o mesmo sempre que há oportunidade. Mas a nossa vida é facilitada pelo mundo digital?

Acordamos todos os dias de manhã e, rara a exceção, olhamos logo para o telemóvel nem que seja para ver que horas são. Mas isso é, na verdade, apenas o começo de um dia passado em ligação direta com o mundo digital. Logo vemos o que se passa no Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat, entre outras redes sociais que possamos ter instaladas no 6

nosso telemóvel. Assim começam as notificações a chegar e nós sem saber qual visualizar primeiro. Vamos para as aulas e, por vezes, perante a “seca”, não nos conseguimos abster de deitar um olhar às redes sociais, como o Facebook a ver se falamos com alguém para que saiamos da “seca” que as aulas por vezes conseguem ser. Quando não o fazemos,

provavelmente vamos para o Twitter dizer como está a ser a aula, tiramos um snap que demonstra o nosso tédio ou lembramo-nos de atualizar o nosso Instagram com mais uma foto toda bem tirada (ou não). Além disso, e com o passar do tempo, as notícias que consumimos são cada vez mais em formato online, por isso rapidamente consultamos um diário/


jornal, vemos as notícias que nos chamam a atenção e estamos, se preciso, atualizados 24h por dia. Podemos até nos relacionar ao vivo com pessoas, mas as nossas conversas e relações interpessoais também se estendem para o mundo digital. Este dá-nos até a hipótese de conhecermos pessoas novas e de criarmos novos relacionamentos, mesmo sem estarmos, pelo menos numa primeira fase, cara-a-cara com quem conhecemos. Pode-se dizer que o mundo digital permitiu às pessoas se aproximarem de algum modo (podemos falar pelo Messenger, pelo Whatsapp) e, mesmo estando longe, permite que vejamos e falemos com uma pessoa em tempo real, seja

de que forma for, mas de forma mais comum pelo Skype. O Skype faz com que encurtemos distâncias, que as barreiras criadas por fronteiras naturais sejam quebradas e que, de certa forma, “matemos” saudades das pessoas que já não temos por perto. Vemos a pessoa em tempo real, como dito anteriormente, e durante o tempo que falamos, parecemos estar tão mais perto de quem se encontra do outro lado do ecrã. Noutro lado, além das relações interpessoais e de informação, as músicas mais recentes, os artistas de que tanto gostamos de ouvir, também estão (e bem presentes) no mundo digital e à distância de um clique podemos ouvir o que mais queremos no momento,

ouvir as novidades, os clássicos… Que bom é ter tanta possibilidade a tão pouca distância. No mundo digital, podemos praticamente fazer, procurar, ouvir, entre outras coisas de um modo rápido, simples e eficaz, sendo que todos os dias há sempre algo novo no vasto mundo digital e, seja a que hora for do dia, logo embarcamos nele. E assim, seja de que forma for, o mundo digital está sempre presente nas nossas vidas. Passamos pelo menos uma boa parte do tempo ligados a ele, através dos mais diversos aparelhos, pelas mais diversas redes sociais e não só, sendo um pouco difícil para nós deixar de parte todos os aparelhos que nos possibilitam ter acesso a esse mundo.

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I may be paranoid, but I’m no android. Verónica Silva

Poderemos estar de certa forma ligados pelo “digital world”. Mas não podemos nos cingir a isso. Facilita-nos a comunicação, mas não nos satisfaz totalmente!

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Ela sorria como eu. Acompanhava o olhar do outro como eu. Falava como eu. E até tinha uma certa piada como eu! Mas o seu coração era outro. Ela nunca seria capaz de sorrir e rodopiar clichémente enquanto sentia a chuva fria na pele e respirar intensamente fundo enquanto tomava um banho quente. Aquele banho quente que nos restitui a temperatura e relaxa o corpo e a alma. Ela sorria como eu. Acompanhava o olhar do outro como eu. Aspirava ser feliz e até criar Arte. Como eu. Mas como se pode ser feliz quando não se sente? Quando os laços da tua programação não nascem contigo mas são artificialmente incutidos em ti? Posso ser paranóica mas não sou


android. Não nego a mim mesma as minhas raízes perfeitamente imperfeitamente humanas e repletas de histórias maravilhosas. Não nego a mim mesma o privilégio de sentir, pensar, aprender e cair. Não nego a mim mesma a sensação de conhecer alguém novo e sentir aquela faísca de quem encontrou uma nova alma: alma. I may be paranoid, but I’m no android. Posso até trocar mensagens escritas contigo a cada 30 segundos. Ver as tuas fotografias no Instagram, comentar as tuas publicações no Facebook. Posso e vou ligar-te via WhatsApp ou Skype para saber como estás e ouvir a tua voz, ver o teu sorriso. Sim, vou entrar neste Digital World. Mas jamais me vou cingir a isso. Jamais me vou satisfazer

se sente? Quando os laços da tua programação não nascem contigo mas são artificialmente incutidos em ti?

“Sim, vou entrar neste Digital World. Mas jamais me vou cingir a isso.”

Hashtags: #digitalworld #humanoids #programmation #naturalworld #humans #life #soul #heart #love #music #Radiohead

sem poder sentir o aroma único da forma como o teu perfume se adapta a ti. Jamais me vou satisfazer sem reconhecer o aumentar dos teus batimentos cardíacos quando estiveres prestes a fazer algo que te desafia ou o acalmar dos teus sentidos quando me beijares e a nossa sintonia se tornar quase perfeita. Ela sorria como eu. Acompanhava o olhar do outro como eu. Falava como eu. E até tinha uma certa piada como eu! Mas o seu coração era outro. E como se pode ser feliz quando não 9


Inteligência Artificial, IA: Inimiga ou Amiga? João Vasco

O desenvolvimento tecnológico que se tem verificado nas últimas décadas tem-nos trazido novidades incríveis. Mas até que ponto não seremos substituídos por “seres humanos artificiais”?

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Chegados a abril, a Blue deste mês abre com o tema de “Mundo Digital”. Neste artigo/pseudo-reflexão, vale a pena destacar a insurgência do Novo (novo) Mundo e a sua (possível) imposição sobre o Velho Mundo (real). O desenvolvimento tecnológico que se tem verificado nas últimas décadas, e que se registou numa forma exponencial a partir do novo milénio, deu “novos mundos ao mundo”. Cada um de nós já é, só por si, rei de si

mesmo e do seu mundo. Cada pessoa tem a sua rotina, as suas atividades, os seus amigos, os seus pensamentos e sonhos, e cada qual controla a sua vida em função das suas necessidades, crenças e ambições. Agora, com os novos aparelhos eletrónicos, cada um de nós pode criar o seu próprio mundo dentro de um desses aparelhos e deixar passar a ideia, através das redes sociais, de um mundo totalmente diferente do seu verdadeiro.

Contudo, enquanto tentamos dominar o universo do social digital, outro ser tenta apoderar-se da realidade. Ao mesmo tempo que entrávamos no mundo virtual, a realidade virtual saía do seu espaço e começava a dar os primeiros passos no mundo vivo. A Inteligência Artificial (IA) não é (longe disso) um mero esboço num caderno de apontamentos ou apenas um robô num filme. As nossas sociedades atuais são


o que são devido, em grande parte, às máquinas inteligentes. Há muito que a IA faz parte do nosso quotidiano, quer seja sob a forma de aspiradores automáticos, assistentes inteligentes nos smartphones ou carros que se conduzem sozinhos, tendo sido as tecnologias inteligentes que tornaram possível a sequenciação da cadeia do ADN e a exploração do solo marciano. A propósito da inteligência artificial, importa destacar o evento que decorreu nos passados dias 9,10,12,13 e 15 de março em Seoul. O supercomputador

demoraria pelo menos 10 anos até que esta máquina ganhasse um jogo de Go a um humano, porém, com a vitória por 4-1 do supercomputador, parece que os criadores tinham errado nos cálculos… Fica assim evidente que o desenvolvimento destas “mentes artificiais” está a desenrolar-se de uma forma muito mais rápida do que era previsto. Estas máquinas conseguem realizar as mesmas tarefas que nós, humanos, em muito menos tempo e com maior eficácia, sendo cada vez mais independentes e autónomas. E, num momento em que a substituição de mão-

o fim da raça humana”. O progresso científico descontrolado pode levar a que estes novos seres pensantes dominem todos os campos da sociedade e facilmente estabeleçam uma nova ordem mundial. Digo relativa facilidade, porque os robôs, apesar de pensarem, não sentem. E um ser que não sente, que não é dotado de compaixão, não vê meios para alcançar os fins, dizimando tudo o que se intrometa no seu caminho. Se bem que, por esta definição, também muitos dos vivos que caminham entre nós seriam considerados robôs, referindo-me por exemplo

AlphaGo, desenvolvido pela Google DeepMind (projeto de IA da Google), defrontou Lee Sedol, o segundo melhor jogador mundial em títulos de Go (um jogo estratégico de tabuleiro, de origem chinesa, de soma zero, em que duas pessoas posicionam pedras de cores opostas). Há 5 meses, os criadores do AlphaGo afirmaram que

-de-obra humana por máquinas especializadas é um fenómeno cada vez mais comum nas empresas, importa perguntar: Até que ponto somos nós insubstituíveis? Nas palavras de um dos mais brilhantes físicos da atualidade, Stephen Hawking, “o desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar

aos autores dos ataques no Burkina Faso e em Ancara e mais recentemente das explosões na Bélgica e no Iraque. Assim, numa análise pessoal mais profunda, surge a dúvida sobre a verdadeira ameaça, já que o maior perigo para a Humanidade pode não ser a inteligência artificial, mas sim a própria espécie…

“(...) importa perguntar: Até que ponto somos nós insubstituíveis?”

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112 ASPIRE Alícia Raquel

112 Aspire é uma das melhores aplicações de combate à violência doméstica. Funciona como um sistema de apoio à vítima, essencialmente em situações de risco. Para o agressor, uma simples aplicação. Para a vítima, uma possível salvação. A “Aspire News” parece igual a qualquer outra aplicação digital, mas foi criada com o propósito de socorrer vítimas de violência doméstica e abuso sexual. Idealizada por Robin McGraw, foi reconhecida em 2014 pelo National Health Collaborative on Violence and Abuse como uma das duas melhores aplicações no combate à violência doméstica. Na prática, porém, o seu objetivo principal é ser irreconhecível. A “Aspire News app” está somente ao dispor da vítima e da proteção da mesma, pelo que é indetetável para qualquer pessoa sem conhecimento prévio. Tem o aspeto de uma aplicação comum, indistinguível das outras. O ícone é como tantos outros. A página 12

inicial tem a configuração normal de muitas aplicações de notícias. Mas, dentro da secção “Ajuda”, a vítima pode encontrar vários recursos locais de apoio, como linhas telefónicas e abrigos abertos a todos os que sofrem violência doméstica. Nesta secção, encontra-se também o “Go Button”. Quando pressionado, o “Go Button” envia uma mensagem de SOS, de texto ou de voz, aos contactos de emergência previamente selecionados pela vítima e às autoridades locais. A sua localização é igualmente enviada. Além disso, assim que este botão é ativado, o dispositivo inicia automaticamente uma gravação de áudio. Assim, a vítima consegue obter uma prova da agressão. É uma aplicação que funciona como um sistema de apoio à vítima,


essencialmente em situações de risco. No entanto, além do apoio à vítima, a fundação “When Georgia Smiled”, de Robin McGraw, tem vindo a criar vários projetos de sensibilização, com o objetivo de antecipar as situações de risco. Entre eles, está o “Aspire Curriculum”, um programa informático que serve como um guia educativo para a vítima. Tem o objetivo de consciencializá-la e ajudar-lhe a tomar medidas. O programa foi concebido para três grupos, adolescentes, jovens adultos e adultos, e está disponível em inglês e espanhol. Tal como a aplicação, é gratuito. O guia está dividido em três secções com uma ordem educativa. Começa com a definição de abuso, com o intuito de consciencializar a vítima daquilo que está a passar, e termina com uma forma segura de sair de uma relação abusiva e com um conjunto de medidas para permanecer em segurança após o fim da relação. O curriculum inclui desde testemunhos de sobreviventes a casos de violência

doméstica e o chamado “Abuser’s Playbook”, que contem uma lista de várias justificações regularmente usadas pelos agressores para os seus atos violentos. Robin McGraw salienta as vantagens destes projetos para qualquer vítima de violência doméstica, mas relembra que, em situações de perigo, nada pode substituir uma chamada para o 112, apenas complementar. Segundo a fundadora, estes projetos pretendem apenas dar mais segurança e capacidade de escolha às vítimas, assim como fazer-lhes perceber que, apesar dos abusos físicos e psicológicos, continuam a ser pessoas dignas de escolher o seu caminho.

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5 apps para facilitar o teu dia-a-dia Érica Ramos

As “apps” tornaram-se numa excelente forma de acedermos a determinados conteúdos e existem para todos os gostos e idades. Aqui estão 5 das aplicações mais úteis para teres instaladas. Estamos constantemente rodeados de novas tecnologias nos dias que correm (cada vez mais rápido). São tantos os progressos tecnológicos e as novas tendências ditadas pelo consumismo moderno, que, no meio de tanta oferta, nos fica difícil escolher. Além do mais, é exaustivo acompanhar por inteiro toda esta nova informação que nos enche os olhos, os ouvidos, os e-mails, as caixas de correio e as paragens dos autocarros. Estamos perante um mundo cada vez mais digital. As “apps” tornaram-se

numa forma apelativa e organizada de acedermos a determinados conteúdos e existem para todos os gostos e idades, desde aquelas que atualizam ao minuto o resultado dos jogos de futebol, às apps de maquilhagem, aos jogos para crianças. A triagem que fazemos delas, vai depender das nossas preferências e da memória do telemóvel/iPhone/iPad/iPod/Isomething. Excluindo desde já as mais descarregadas (como o facebook ou o instagram), trago-vos as 5 apps que considero mais úteis:

1 - METEREOLOGIA Sim, pouco original, eu sei, mas não deixa de ser muito útil. Eu uso a do Yahoo, que, ao contrário de outras, raramente se engana na previsão e quanto ao casaco a levar. Confesso que é a primeira que consulto de manhã para saber o que vestir. Cansei-me de esperar pela senhora simpática da metereologia no noticiário. 14


2 - WAZE O Waze, além de oferecer os serviços normais de um GPS, funciona também como uma espécie de “rede social”, permitindo aos condutores avaliar o presente estado dos acessos, e informar os outros da ocorrência de acidentes, brigadas de trânsito, etc. Se conduzes e evitas ao máximo o stress da estrada, esta aplicação é para ti. 3 - ZOMATO Quando quero ir jantar fora, ou apenas comer um bolo de chocolate daqueles, e não sei onde ir, esta é a app que consulto. Já conhecida por muitos, o zomato oferece descrições dos estabelecimentos e avaliações reais de clientes, avaliando o servico, o espaço e a comida, ideal para quem procura uma boa experiência.

4 - SNAPSEED Esta é uma aplicação de edição de imagem, que pertence à Google. Disponibiliza várias ferramentas de edição e filtros, para levares as tuas fotos a outro nível. Para mim é a melhor dentro do género.

5 - iBOOKS Esta é uma app restrita à Apple (por isso peço desculpa se fores team Android e estiveres a ler este artigo sobre o que uma “pessoínha” de tenra idade como eu considera serem as melhores apps). Apesar de preferir as minhas leituras em papel, esta app permite-me poupar dinheiro em fotocópias da faculdade, e arrumar de forma eficaz, num ícone, todos os textos que descarrego. E foram estas as minhas sugestões, descarreguem e experimentem! 15


7 razões para criar um blog:

Kateryna Chelnokova

Já ponderaste em criar um blogue? Ser blogger já é considerado uma profissão, muito frequentemente portadora de sucesso. Aqui estão 7 razões que te incentivarão a fazê-lo! Hoje em dia, tornou-se essencial marcar a presença nos média sociais para cada um de nós. Ser blogger já é considerado uma profissão, muito frequentemente portadora de sucesso. Portanto, é de salientar algumas das razões para a criação de um blog:

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1. É um excelente meio para dar a conhecer às pessoas os teus gostos, as tuas ideias, bem como as tuas opiniões relativas a diversos assuntos. 2. É bastante útil na promoção de produtos e serviços, pois um post bem estruturado consegue conter todas as informações necessárias para a venda de qualquer tipo de mercadoria. 3. Um blog proporciona muitos conhecimentos novos entre as pessoas que partilham os mesmos gostos. 4. O escritor, na sua página, pode sempre optar por falar de algum problema global, como por exemplo, a proteção do ambiente, a discriminação, entre outros, tentando influenciar os pontos de vista dos seus leitores. 5. É, sem dúvida, evidente que,

ao dar conta dos seus pensamentos, o blogger desenvolve e pratica a sua escrita, o que pode ser bastante importante para um estudante de comunicação.


6. A aprendizagem das bases de fotografia, de edição da imagem e de uso das diversas ferramentas nas redes sociais, não só garante um design exclusivo e atrativo, como também pode ser relevante para o teu futuro profissional, na medida em que estes conhecimentos podem integrar o teu CV. 7. Ganhar dinheiro também é possível através do próprio blog. Basta apenas preencher o formulário no serviço “Google AdSense” e começar a colocar publicidade nas páginas do teu espaço online. Para finalizar esta listagem, apontamos as duas plataformas mais populares que vão ajudar a concretizar tudo acima referido. A WordPress, muito usada

pelos profissionais da área, que não se importam de investir no seu trabalho, e a Blogger ou Blogspot, disponibilizada pela Google, simples e de uso fácil, e que não requer investimentos nas etapas iniciais da criação do blog. Posto isto, só posso dizer boa sorte para os futuros bloggers deste mundo digital!

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Vista para a Rua Catarina Pinho

Mais uma edição da Moda Lisboa, mais excentricidade desmedida, mais estilos novos para deslumbrar e algum excesso propositado, não apenas na passerelle, mas em tudo o que envolve este grandioso evento!

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O entusiasmo não é o mesmo de quando se abre a galeria de fotos do street style da semana de moda de Paris, Londres ou Milão. Mesmo assim, os três dias da ModaLisboa trouxeram-nos uma boa dose de estilo, de criatividade e de algum exagero. O Pátio da Galé transformou-se numa verdadeira catwalk onde desfilaram diversas cores, padrões, estilos e personalidades. Houve espaço para quem gosta de arriscar, para quem gosta de ultrapassar os próprios

limites e se atreve a sair da zona de conforto sem perder a personalidade, o cunho pessoal e o sentido de estética. As semanas de moda assim o pedem. Pedem uma atenção especial, pedem que as peças mais “outside the box” do nosso armário saiam à rua, pedem que abusemos no batom e que escolhamos o acessório com mais atitude que tivermos. No entanto, numa era que apela ao minimalismo e que faz da máxima “less is more” o lema da indústria da

moda contemporânea, não ficamos indiferentes aos outfits onde a simplicidade impera, onde os tons neutros são protagonistas e onde um look natural acaba por ganhar destaque. A Moda não nos obriga a sermos diferentes, pede-nos apenas que sejamos nós próprios, atualmente mais do que nunca. Se a nossa personalidade nos pedir uma t-shirt branca e calças de ganga, que assim seja, sem excentricidades e complicações.


Esta edição da ModaLisboa, à semelhança das anteriores, não nos trouxe só escolhas arriscadas bem conseguidas nem looks simples que roubaram holofotes. Trouxe--nos também alguma excentricidade desmedida e algum excesso propositado que em nada têm a ver com questões de carácter e muito mesmo de conhecimento de moda. Vai sempre existir quem, numa tentativa de aparecer em tudo o que é meio de comunicação social, leve a expressão “outside the box” demasiado à letra e acabe por se perder no próprio closet entre estampados e cores florescentes. Mas o street style é isto mesmo, diversidade. Diversidade não só de estilos mas de atitudes. É a moda no seu estado mais adaptado, mais pessoal e, sem dúvida, mais rico.

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O teu guia para festivais (inspirado no Coachella) Catarina Bairrão de Almeida

Os festivais de música têm tido cada vez mais uma grande adesão. Aqui apresentamos-te algumas dicas e conselhos que te serão extremamente úteis para quando fores a um! O calor está a chegar e com ele os festivais de música, que têm vindo a ganhar popularidade nos últimos anos. A 17ª edição do Coachella Valley Music and Arts Festival, um dos festivais mais falados pelo mundo, decorre já este mês, nos dois últimos fins-de-semana de Abril. Trata-se de um enorme espectáculo de música e artes que decorre em pleno deserto na cidade de Índio, Califórnia, EUA. O cartaz é o mesmo nas duas datas, e, ainda assim, os passes (cujo preço começa nos 399 US$) esgotaram num instante. Este valor exclui alojamento e transportes, cuja informação a organização do festival disponibiliza detalhadamente no site.

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Para 2016, estão em destaque artistas e bandas como LCD Soundsystem, Guns N’ Roses, Calvin Harris, entre outros. Para além de assistir aos concertos, o público do Coachella pode experimentar pratos de Chefs de renome de várias partes do mundo, ver pequenas exposições de arte de artistas nacionais e internacionais, estar entre celebridades e, como não poderia deixar de mencionar, exibir os seus outfits estilo boho, que estão muito na moda.

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Como em todos os festivais, nem tudo é perfeito: a terra no ar, o sol a escaldar, aquelas casas-de-banho que nos fazem desejar ter um sítio para lavar as mãos como nunca antes, estão a ver a ideia… Por isso, aqui ficam alguns essenciais para “sobreviverem” a um festival e algumas dicas para o que usar (mais para o estilo feminino): 1. Uma mochila ou fanny pack (sim, há fanny packs giras e voltaram a usar-se!) para não andares com as coisas nas mãos ou nos bolsos; 2. Uma garrafa de água e uma tampa extra escondida; 3. Protetor solar (se não o levares contigo, pelo menos põe em casa, não faz bem a ninguém estar tão exposto ao sol); 4. Óculos de sol (protegem-te e podem dar um extra ao teu look); 5. Sapatos fechados (por causa da poeira) e confortáveis (vais andar e dançar durante muito tempo);


6. Um chapéu/lenço; 7. Toalhetes (o horror: não há lavatórios em casas de banho portáteis, então… aqui fica a dica!); 8. Um carregador portátil para o telemóvel; 9. Uma máquina polaroid ou descartável; 10. Um casaco ou algo que te proteja do frio quando já não houver sol; 11. Um penteado fresco que dure o dia todo (tranças são uma ótima opção e podes fazer imensos penteados diferentes!); 12. Acessórios, acessórios, mais acessórios

(que não tenham sido caros, podem não sobreviver até ao último dia…); experimenta também flash tattoos, são giríssimas e muito práticas; 13. Roupas confortáveis e frescas, com franjas, renda, padrões (deixo-te algumas fotografias de celebridades no Coachella para te inspirares). Por último, o mais importante, o óbvio: fura até à primeira fila no concerto do teu artista preferido, quem não?!

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Here come the Drones Ema Gil Pires

Os MUSE estão de volta a Portugal já nos dias 2 e 3 de maio. Com esta digressão, os MUSE pretendem apresentar aos fãs o seu novo álbum, “Drones”, ao qual foi atribuído o Grammy de Melhor Album de Rock. É verdade, os MUSE estão de volta a Portugal já neste ano. A banda de rock britânica agendou dois concertos 360.º em território nacional para os dias 2 e 3 de maio, sendo que em ambas as datas foi atingida a lotação rapidamente. Porém, esta não é a primeira vez que os MUSE vêm ao nosso país. De facto, o grupo foi já responsável por onze espetáculos em Portugal, tendo até atuado no primeiro dia 24

do NOS Alive 2015, no Passeio Marítimo de Algés. Desta vez, Matt Bellamy, Christopher Wolstenholme e Dominic Howard irão passar pelo MEO Arena, em Lisboa, fazendo estes dois concertos parte da tournée “Drones World Tour”, a qual irá passar um pouco por todo o mundo ao longo deste ano. Com esta digressão, os MUSE pretendem apresentar aos fãs o seu novo álbum, “Drones”, ao qual foi atribuído o Grammy de Melhor Album

“(...)pretendem apresentar aos fãs o seu novo álbum, “Drones”, ao qual foi atribuído o Grammy de Melhor Album de Rock(...)” de Rock, no passado dia 16 de fevereiro. Este foi o segundo disco da banda a receber tal distinção, tendo “The Resistance” sido o primeiro a merecer o mesmo reconhecimento. Os MUSE conquistaram ainda outros prémios, desde MTV Europe Music Awards a


Brit Awards, entre outros. Nestes dois grandes concertos, podemos contar com alguns dos novos êxitos da banda, como “Psycho”, “Mercy” e “Dead Inside”. Mas é claro que o grupo de Matt Bellamy não poderia deixar de fora alguns dos seus singles mais antigos e emblemáticos, como “Starlight”, “Uprising” e a incomparável “Time is Running Out”, que têm figurado, até ao momento, em todos os seus espetáculos ao longo da digressão.

Os MUSE contam já com sete álbuns de estúdio, tendo o primeiro, “Showbiz”, sido lançado no ano de 1999. Porém, foi “Black Holes & Revelations”, lançado em 2006, o álbum a alcançar um maior sucesso entre o público, até ao momento, contendo singles como “Supermassive Black Hole” e “Knights of Cydonia”. Podemos, sem dúvida, esperar que, nos dias 2 e 3 de maio, os MUSE tragam até nós muitos destes grandes temas já mencionados, e muito mais. Aguardaremos ansiosamente (pelo menos eu, como é óbvio) por dois concertos absolutamente épicos, tanto a nível musical como a nível visual, algo a que esta banda tem já habituado os seus fãs. “Here come the Drones”! Are you ready?

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7 Dicas para tirares uma excelente selfie! Luís Duarte Sousa

Dica1: A iluminação Posiciona-te num local bem iluminado e sem muita distração no fundo, sobretudo se a tua câmara não fizer desfoque de segundo plano. Se estiveres dentro de casa, o ideal é te colocares de costas para uma parede; no caso de estares no exterior, procura um muro ou fundo agradável (por exemplo: um jardim). Dica 2: A pose Estende o smartphone com o braço e coloca a câmara na posição correta (um pouco mais acima da linha dos teus olhos). Em seguida, tem imensa atenção à pose! Não caias no erro de tirar uma selfie apenas de rosto. Em relação à expressão do rosto, será útil se treinares no espelho antes para perceberes qual te favorece mais, assim como o ângulo: algumas pessoas ficam melhor com a cabeça virada ligeiramente para a esquerda e outras para a direita. 26

Nos Oscares 2014, a selfie tirada pela apresentadora Ellen DeGeneres fez tanto sucesso que se tornou numa moda ou até vício para muitas pessoas. Aqui vão 7 dicas que ajudar-te-ão a tornares melhores as tuas selfies!


Dica 3: Os lábios Os lábios também são outro elemento importante que podes controlar. Evita a famosa “duck face” para não pareceres ridículo, e se realmente quiseres destacar os teus lábios, engrossa-os ligeiramente, empurrando-os para a frente. Ou então deixa-os relaxados e ligeiramente abertos. Sorrir também é sempre uma boa aposta - pensa em algo positivo para não ficares com um sorriso falso. Dica 4: Uma boa selfie conta (ou não) uma boa história Consegues capturar algo mais sobre o local em que estás? Permite que o ambiente ao teu redor enriqueça a história da selfie — boas selfies suscitam boas conversas e podem dar temas interessantes para conversar com os amigos.

Dica 5: Tira selfies de corpo inteiro Um grande espelho funciona bem para este tipo de selfie. Mais uma vez, terás de perceber qual o ângulo do teu corpo que te favorece. Escusado será dizer que terás mais dificuldade em captar a expressão pretendida, visto que não te estás a ver diretamente no visor do teu smartphone. Aconselho, neste caso, a olhares para ti próprio no espelho e esboçares um sorriso simples.

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Dica 6: Usa um bom “selfiestick” Uma excelente maneira de fazeres as tuas selfies ficarem melhores é livrares-te do “braço estendido”. No início, se não estiveres habituado, parecerá estranho usar uma pau de selfie, mas após te habituares perceberás que ficarás mais elegante e as tuas fotos ficarão com ótima aparência!

Dica 7: Evita exageros e sê criativo(a) Embora devas tirar muitas selfies para poderes te aprimorar na arte e ter várias amostras para analisar e escolher (eu, por exemplo, tiro em média quatro selfies por dia), tem moderação na hora de as publicar. As Selfies não são o único tipo de fotos que podes tirar para colocar nas redes sociais. Nota: Se da primeira vez não conseguires, tenta novamente! A ciência de uma boa selfie baseia-se em tentar várias vezes até perceberes quais as técnicas que funcionam melhor para ti. E podes sempre utilizar aplicativos que ajudam a melhorar as tuas fotos. 28



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