Quebrakovsky – The Nuts Talent Show

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balĂŠ da cidade de sĂŁo paulo temporada 2016

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vsky v quebrakovsky The Nuts Talent Show

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o ministério da cultura apresenta

balé da cidade de são paulo temporada 2016

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vsky v quebrakovsky The Nuts Talent Show

quebrako akovsky a ak


4 Balé da Cidade de São Paulo


5 Quebrakovsky


acompanhe a programação do #palcodesaopaulo. acesse o site e siga o municipal e o balÊ da cidade nas redes sociais. theatromunicipal.org.br facebook.com/theatromunicipalsp instagram.com/theatromunicipal twitter.com/municipalsp youtube.com/theatromunicipalsp issuu.com/theatromunicipal tirou fotos no theatro? publique com #eunomunicipal


7 quebrakovsky – the nuts talent show 13 um show de talentos ou apenas mais uma história de amor?, por gisela dória 17 uma conversa entre iracity cardoso, alex soares e eduardo strausser 23 biografias dos artistas 39 ficha técnica



quebrakovsky the nuts talent show estreia mundial novembro quarta 9 às 20h quinta 10 às 20h sexta 11 às 20h sábado 12 às 20h domingo 13 às 17h

Balé da Cidade de São Paulo iracity cardoso  direção artística alex soares  coreografia, iluminação e vídeo wilson aguiar cenografia cassiano grandi figurino rossana boccia  assistente de iluminação marcos santos  confecção de cenário pablo nordio  confecção de elásticos eliseu correa  técnica de danças urbanas suzana mafra, roberta botta, kênia genaro  assistentes de coreografia

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo eduardo strausser  direção musical e regência música piotr ilitch tchaikovsky O Quebra Nozes, Op. 71 [1892] Balé em dois atos e três cenas número de intérpretes: 31 duração: 110 minutos com intervalo

Programa sujeito a alterações.

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roteiro de cenas e elenco

ato i 1 Drosselmeyer Agenda  Marcos Novais 2 Tchaikovsky  Joaquim Tomé 3 Clara in the House  Ana Beatriz Nunes 4 Co Working 23:50  Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Cleber Fantinatti, Fabiana Ikehara, Fernanda Bueno, Hamilton Felix, Igor Vieira, Julie Endo, Leonardo Hoehne Polato, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Marina Giunti, Renée Weinstrof, Rebeca Ferreira, Thais França, Vivian Navega Dias e Yasser Díaz 5 Wladimir Davydov “Bob”  Joaquim Tomé e Manuel Gomes 6 Buffet 23:55  Thais França e Manuel Gomes, Ariany Dâmaso e Luiz Crepaldi, Camila Ribeiro e Yasser Díaz, Julie Endo e Hamilton Felix, Fernanda Bueno e Leonardo Hoehne Polato 7 Encontro  Marcel Anselmé e Ana Beatriz Nunes 8 Sra. Stahlbaum e Clara  Vivian Navega Dias e Ana Beatriz Nunes 9 Elevador 23:59 Todos 10 Ratos de Botas  Ariany Dâmaso, Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Cleber Fantinatti, Fernanda Bueno, Hamilton Felix, Harrisson Gavlar, Igor Vieira, Isabela Maylart, Julie Endo, Leonardo Hoehne Polato, Lucas Axel, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Marina Giunti, Rebeca Ferreira, Renée Weinstrof, Victor Hugo Vila Nova, Victoria Oggiam e Yasser Díaz 11 Drosselmeyer, Príncipe e Clara  Marcos Novais, Marcel Anselmé e Ana Beatriz Nunes

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12 Flocos  Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Cleber Fantinatti, Fabiana Ikehara, Fernanda Bueno, Hamilton Felix, Igor Vieira, Isabela Maylart, Jaruam Miguez, Julie Endo, Leonardo Hoehne Polato, Lucas Axel, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Marcos Novais, Marina Giunti, Rebeca Ferreira, Renée Wenstrof, Thais França, Victor Hugo Vila Nova, Vivian Navega Dias Elásticos  Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Camila Ribeiro, Harrison Gavlar, Victoria Oggiam [intervalo 25’]

ato ii 1 Antonina/Tchaikovsky/Bob  Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Fernanda Bueno, Hamilton Felix, Igor Vieira, Jaruam Miguez, Joaquim Tomé, Julie Endo, Lucas Axel, Luiz Crepaldi, Manuel Gomes, Thais França, Victor Hugo Vila Nova, Vivian Navega Dias 2 Pre Show Todos 3 The Nuts Talent Show – Espanha  Vivian Navega Dias, Cleber Fantinatti e Lucas Axel 4 The Nuts Talent Show – Arabia  Bruno Gregório e Jaruam Miguez, Marcos Novais e Victor Hugo Vila Nova 5 The Nuts Talent Show – China  Camila Ribeiro e Julie Endo, Bruno Rodrigues e Hamilton Felix 6 Batalha – Bailarinas Isabela Maylart e Victoria Oggiam 7 Bboy Fernanda Bueno, Luiz Crepaldi, Marina Giunti e Yasser Díaz 8 Batalha – Príncipe Marcel Anselmé, Bruno Gregório e todos 9 Apoteose Final Show Todos 10 Reencontro Ana Beatriz Nunes e Marcel Anselmé

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um show de talentos, ou apenas mais uma história de amor? gisela dória Realizando o desejo de alguns anos, o Balé da Cidade de São Paulo, sob a direção de Iracity Cardoso, traz para o palco do Theatro Municipal a sua versão do tradicional balé O Quebra-Nozes. Mas não se deixem enganar: essa montagem não tem nada de tradicional. A começar pelo título Quebrakovsky – The Nuts Talent Show, a coreografia inédita de Alex Soares já anuncia de antemão que não se trata de uma versão adaptada de O Quebra-Nozes. Ao contrário, o que o coreógrafo paulista e ex-bailarino do Balé da Cidade de São Paulo propõe em sua criação pode ser visto, de certo modo, como uma ousada subversão da clássica obra natalina. Nesse espetáculo, como o título sugere, existe uma ruptura, uma quebra de expectativa que emerge já no início do espetáculo. E, para os fãs da obra clássica, é importante avisar: a ordem das músicas desse Quebrakovsky não obedecerá à sequência original. Já para os não familiarizados com esse balé, vale a pena fazermos uma pequena recapitulação histórica e contextual. O Quebra-Nozes foi criado originalmente no final do século 19, na Rússia, pelo coreógrafo Marius Petipa, em parceria com seu assistente Lev Ivanov, a partir da música composta por Piotr Ilitch Tchaikovsky. Trata-se de um balé em dois atos, baseado no conto de E.T.A Hoffmann, traduzido para o francês por Alexandre Dumas. A história se passa na véspera de Natal e começa na casa dos Stahlbaum, onde seus filhos, Clara e Fritz, assim como seus convidados, aguardam a chegada do padrinho de

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Gisela Dória é bailarina, pesquisadora e jornalista.


Clara, o enigmático Drosselmeyer. De todos os presentes que ele traz para as crianças, um deles ganha uma atenção especial: o boneco Quebra-Nozes, dado para a sua afilhada. Segue-se, então, a história que conhecemos: Fritz, enciumado, quebra o boneco de Clara, que adormece chorando, entrando assim em um mundo de sonhos onde seu pequeno boneco vira um belo príncipe que a faz viajar por uma jornada delirante em um reino encantado, onde ratos lutam com soldados, flocos de neve deslizam pelo palco, e uma fada açucarada baila e apresenta dança típicas de vários países para o jovem casal, que assiste a tudo e dança apaixonado antes do final apoteótico. Nessa versão, criada para o Balé da Cidade de São Paulo, pode-se esperar também uma festa de Natal, mas o tempo e o espaço em que a ação cênica se passa não é a Rússia do século 19: trata-se de uma metrópole nos dias atuais, ou talvez em um futuro distópico, como diz Soares, que além de coreógrafo é videomaker e se inspirou, para essa criação, em séries de ficção científica e em dispositivos tecnológicos de última geração. A ceia de Natal acontece, mas não vemos uma casa de família. Aqui, Clara e seus convidados dividem um espaço que mais se assemelha a uma co-working station e, ao invés de estarem ansiosos pela chegada do padrinho e seus presentes, estão todos envolvidos com seus celulares ou tablets, imersos em suas bolhas tecnológicas. Nesse Quebrakovsky, que traz parte do nome do compositor no título, a música tem um papel de protagonista. E se Alex Soares se permitiu alterar a sequência musical, não foi sem a cumplicidade do maestro Eduardo Strausser, que rege a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, nessa temporada. Segundo Strausser, Tchaikovsky já era um músico experiente e consagrado quando compôs O QuebraNozes, e uma de suas maiores habilidades era justamente a capacidade de criar sinfonias tanto para óperas quanto para balés, com excelentes arcos dramáticos. Não por acaso, três de seus balés ficaram para posteridade como joias do repertório da dança clássica universal: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e o próprio O Quebra-Nozes. É importante mencionar que essa leve desconstrução da ordem das músicas – visto que não é alterada toda a sequencia do balé – não compromete a harmonia musical, na opinião tanto do maestro quanto do coreógrafo. Além disso, tal intervenção criativa traz

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um elemento surpresa para uma obra que já é tão conhecida do público de dança. Nas palavras de Soares: “Qual é o sentido de fazer mais uma versão dessa obra tão difundida?” A resposta está, talvez, no subtítulo desse espetáculo, ou seja, The Nuts Talent Show. Um ”show de talentos” cujo título em inglês carrega um duplo sentido. Se nuts, em inglês, pode ser entendido tanto como ‘nozes’ quanto como ‘loucos’, a expressão talent show remete aos moldes das franquias dos programas de auditório que hoje são globalizados, tais como The X Factor, America’s Got Talent, entre outros. Ao nos depararmos com o segundo ato da versão de Soares, o jogo que emerge da articulação desses termos se materializa, uma vez que a trama se transforma em uma espécie de batalha, ou em uma espécie de show de calouros que carrega uma crítica à própria franquia que O Quebra-Nozes se tornou: tanto no Brasil quanto na maioria das grandes cidades ocidentais, espera-se das companhias de balé locais, todo ano, mais uma versão do mesmo boneco de Natal. Ainda que outros tantos coreógrafos já tenham se aventurado em criações originais de O Quebra-Nozes, a releitura aqui proposta pelo Balé da Cidade de São Paulo demarca uma singularidade produzida pelas intervenções tanto na estrutura dramatúrgica quanto musical da obra original. Desse modo, não se trata aqui de ‘mais do mesmo’, tampouco de uma negação total da obra original. O que Soares propõe é mais do que uma releitura, é uma criação específica, que se inspira fortemente no contexto pessoal que permeou a composição de O Quebra-Nozes. Até mesmo um novo personagem, o próprio Tchaikovsky, é trazido para cena. Assim, Soares subverte a coreografia de Petipa/Ivanov, ancorando sua obra em uma linguagem que funde a dança de rua e dança contemporânea, repleta de imagens ficcionais e anacrônicas que buscam questionar o papel da tradição e do já sabido. Mas é importante mencionar que nenhum desses aspectos comprometem o acontecimento central da obra de Petipa, Ivanov e Tchaikovsky, que, para Soares, deve ser preservado: uma história de amor entre uma menina/moça e seu príncipe imaginário. Ambos atravessam um sonho delirante acompanhados pela música atemporal do grande compositor russo, aqui encarnada pelo jovem e talentoso elenco de bailarinos que integram a companhia – um dos maiores patrimônios da cidade de São Paulo.

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uma conversa entre iracity cardoso, alex soares e eduardo strausser

Iracity Cardoso  Alex, como você imaginou este Quebra-Nozes, ou melhor, este Quebrakovsky? Alex Soares  Quando comecei a pesquisar para fazer esta releitura de O Quebra-Nozes quis fugir de apenas aplicar à peça uma roupagem nova. Preocupei-me sobre como poderia ‘descaracterizar’ O Quebra-Nozes e transformá-lo em uma peça contemporânea. Conversei com o maestro Eduardo sobre a música, como e o que poderíamos fazer, pois também não queria simplesmente seguir a sequência original da obra por considerar que há alguns problemas no segundo ato. Assim, dentro do processo criativo, a primeira desconstrução foi a da ordem habitual da partitura, pois, sendo O Quebra-Nozes uma obra tão popular, tão conhecida, o público espera que em tal passagem aconteça algo, noutro aconteça outra coisa; fazer uma releitura envolve exatamente jogar com estas expectativas e apresentar algo distinto. Durante este trabalho de pesquisa, fui atrás dos diários e cartas que Tchaikovsky escreveu durante o tempo que ele se dedicou à composição de O QuebraNozes. Lendo este material, descobri que algumas partes que haviam sido previstas originalmente para o primeiro ato foram deslocadas para o segundo ato após algumas conversas com Marius Petipa, o coreógrafo da estreia. O Quebra-Nozes não fez muito sucesso quando estreou; Tchaikovsky ficou bastante frustrado com a obra que criou, pois a considerou uma composição inferior ao seu balé anterior, A Bela

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Adormecida. Ele morreu um ano depois sem saber que esta obra se tornaria um grande sucesso. Além disso, a crítica da época apontou que os dois atos de Quebra-Nozes não se articulam com muita clareza e que o segundo ato não é tão coeso quanto o primeiro, impressões que compartilho. Sigo a história da Clara, na noite de natal e a descoberta do primeiro amor, mas uso o Tchaikovsky como personagem, que aparece de quando em quando e faz alguns apontamentos, e trabalho a “falta de coesão” do segundo ato, quando traço um paralelo entre o que O Quebra-Nozes se tornou hoje e os shows de calouros atuais – America Got Talent, X-Factor, The Voice, etc. –, pois ambos seguem uma dinâmica de franquia, de formatos pré-moldados e replicáveis. ic  Eduardo, nestas conversas que você teve com o Alex, primeiro vocês pensavam em usar como música do espetáculo uma suíte de O Quebra-Nozes, depois passaram para esta versão editada do balé completo. Como foi esta conversa e como vocês chegaram a esta versão final? Eduardo Strausser  Quando começamos a conversar, Alex me apresentou os trechos que ele gostaria de usar, exatamente pensando esta questão das diferenças entre primeiro e segundo atos. Porém, na proposta inicial do Alex, eu sentia certa dificuldade de criar uma dramaturgia musical apenas com os trechos selecionados. Então, conversamos sobre o que poderia ser incluído e chegamos ao ponto que nos pareceu melhor fazer o balé completo, ainda que com algumas alterações. Do ponto de vista musical, esta é uma peça de maturidade de Tchaikovsky, composta em 1892. Ele praticamente já tinha composto quase toda sua obra. Tchaikovsky é, hoje em dia, mais conhecido por sua obra sinfônica, como a Sinfonia Patética, o concerto para violino..., porém, em vida, era conhecido como compositor de ópera e balé. Compôs uma dezena de óperas, com libretos com adaptações de grandes nomes da literatura russa, como Alexander Pushkin, porém, poucas delas entraram para o repertório: Eugene Onegin, Iolanta e A Dama de Paus. E apesar de ter composto quase vinte balés, apenas três são comumente executados: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e O Quebra-Nozes. Com isso, é importante que lembremos que Tchaikovsky é muito

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mais um compositor de teatro que sinfônico, que dominava muito bem a dramaturgia do espetáculo. Mesmo em suas obras sinfônicas, percebemos que ele usa um arco dramático que vem do teatro, tanto da ópera como do balé. Assim, é curioso que nesta composição de maturidade encontremos uma dramaturgia tão complicada. No segundo ato, parece que Tchaikovsky coloca uma série de danças só para os bailarinos dançarem... ic  Para utilizar todo o corpo de baile... es  Exato! E o arco dramático que vinha sendo desenvolvido fica de lado. É muito difícil trabalhar esta quebra. Por isso, quando o Alex sugeriu algumas mudanças, concordei na hora, pois, do ponto de vista musical, pudemos trabalhar um discurso. Caso contrário, ficaria a impressão de uma sequência de highlights sem um caminho claro. Acontece também que quem vai assistir O Quebra-Nozes, em geral, está procurando exatamente este apanhado de highlights. ic  Seria interessante se o maestro desse uma breve explicação sobre o que é uma suíte. es  Suíte é uma coleção de trechos importantes de uma determinada obra, tornando-a mais curta, sempre tentando preservar o sentido original. O Quebra-Nozes tem três suítes diferentes e cada uma delas foca a história sob um ângulo diferente. Uma tem só as danças; outra tem um começo, meio e fim, com a abertura, algumas outras partes e a grande dança final; e a terceira, que não conta uma história propriamente e só é uma seleção dos highlights do balé. as  A mudança da ordem será o primeiro estranhamento que o público terá com Quebrakovsky. Como artista, fazer esta interpretação de O QuebraNozes, dar eco às questões que Tchaikovsky tinha com a sua criação, é mais desafiador. Seria mais simples, para todos nós, simplesmente fazer mais uma coreografia para O Quebra-Nozes, mas a minha pesquisa, a leitura do diário do compositor e meu próprio trabalho como criador me levam a fazer algo diferente e questionador. Vai ter o tema de natal? Vai, mas dentro da linha que venho trabalhando recentemente, da nossa alienação na tecnologia, de

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quanto tempo gastamos com dispositivos eletrônicos e como usamos isso como muro que nos separa dos outros. Outro dilema decorrente deste processo era como comunicar esta releitura para o público, que este não é um Quebra-Nozes tradicional, pois temos tanto aqueles que já assistiram várias versões de Quebra-Nozes e querem algo diferente e aqueles que simplesmente souberam que o Balé da Cidade faria O Quebra-Nozes e que virão achando que é mais uma versão tradicional. Também vale lembrar que não estamos rasgando a história nem considerando que estamos refundando O Quebra-Nozes. ic  Reinterpretar obras clássicas do repertório é algo feito por companhias do mundo todo. Há diversas versões revisitadas de diferentes obras feitas por coreógrafos que tomam a música original e dão um tratamento contemporâneo a ela. O Quebra-Nozes é como uma franquia. Muitas companhias encenam regularmente esta peça, por ser muito popular e, no limite, por ser uma forma de ter uma grande bilheteria que pode criar um caixa para apoiar outros projetos do grupo. A nossa vontade de fazer um Quebra-Nozes não tradicional, uma releitura, vem desde 2014 e agora estamos levando a cabo. Alex, O Quebra-Nozes é baseado em um conto de E.T.A. Hoffman. Na sua pesquisa, você foi atrás do conto para descobrir o quanto dele foi aproveitado no balé? as  Sim, a versão da história narrada no conto é bem mais pesada e violenta que a do balé. A versão do balé tem paralelos com a vida pessoal do compositor. O Quebra-Nozes foi uma encomenda, durante a composição, a irmã de Tchaikovsky morre e ele interrompe o processo por um tempo. Além disso, há a questão da homossexualidade de Tchaikovsky, nunca assumida, e a relação dele com o sobrinho... O Quebra-Nozes conta a história da Clara que tem um tio mágico... preferi seguir estas pistas que tentar buscar uma relação do balé com o conto do Hoffman.

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balé da cidade de são paulo

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 7 de fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Em 1974, sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado. Em 25 de setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A bem-sucedida carreira internacional da companhia teve início com a participação na Bienal de Dança de Lyon, na França, em 1996. Desde então as turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta, consagrando-a no cenário mundial da dança. Desde 2001 a atuação do Balé da Cidade se estende também em programas de formação de plateia e de ações culturais paralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico do elenco e equipe artística atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas. O conjunto destas conquistas demonstra a importância da atuação do Balé da Cidade na cultura da cidade de São Paulo, capaz de produzir arte de qualidade para a população da cidade.

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Formada pela Escola de Dança de São Paulo, teve a primeira experiência internacional como bailarina em 1964/67, na Alemanha, França e México. Foi professora do Ballet Stagium e diretora do Balé da Cidade de São Paulo. Em 1980 foi assistente de direção e bailarina no Ballet Du Grand Théâtre de Genebra, até que em 1988 se tornou diretora artística adjunta. Depois de 1996 passou a trabalhar como diretora artística do Ballet Gulbenkian em Portugal. De volta ao Brasil, em 2006/07 foi assessora de dança da SMC de SP, onde reativou o Centro de Dança da Galeria Olido. De 2008 a 2012 tornou-se diretora artística fundadora da São Paulo Companhia de Dança. Desde 2013 é diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo.

iracity cardoso diretora artística

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Coreógrafo e videomaker, Alex Soares começou a criar em um workshop para novos coreógrafos do Balé da Cidade de São Paulo, onde ainda atuava como bailarino. Sempre muito interessado em vídeo e suas vertentes, Alex estudou cinema, com intuito de utilizar estes conhecimentos em suas produções cênicas e na criação de videodanças. Sua videodança Por um momento perdido (2009) recebeu o prêmio de melhor vídeo no Festival do Minuto de 2010 e no ano seguinte foi convidado pela Noord Nederlandse Dans a criar uma videodança. Em 2012, foi um 16 finalistas do International Choreography Competition, evento que anualmente reúne promissores coreógrafos da dança mundial em Hannover. No mesmo ano ganhou o Pretty Creatives International Choreography Competition, o que possibilitou criar Trace in Loss para a Northwest Dance Project de Portland, EUA. Em 2013, criou a obra Link para a Ribeirão Preto Cia. de Dança, que ganhou o Prêmio de Criação Coreográfica do Ano pela Cooperativa Paulista de Dança. Desde 2010, dirige em São Paulo seu próprio núcleo artístico, o Projeto Mov_oLA, tendo com ele criado, através do Fomento a Dança/SP, coreografias para o Balé da Cidade de Niterói , Corpo de Baile do Amazonas, Balé da Cidade de São Paulo e uma remontagem para a Northwest Dance Project de Portland, Estados Unidos. Como coreógrafo convidado trabalhou também com companhias como o Balé Teatro Guaíra, Balé Teatro Castro Alves, Cia SESC de Dança e a Hubbard Street Dance Chicago. Para o Balé da Cidade, Alex Soares criou Wii Previsto (2009), Abrupto. (2013) e Cenas a 37 (Eu queria que fosse a 33) (2015).

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alex soares coreografia, iluminação e vídeo


Bailarino, Coreógrafo e Cenógrafo, Wilson Aguiar é natural de São Paulo. Integrou o elenco do Balé da Cidade de São Paulo no início da década de 80, onde coreografou a obra Mikrokosmos, realizada em parceria com Sérgio Funari, que foi integrada ao repertório da companhia. Recebeu os Prêmios APCA de Bailarino em 1986, pelo espetáculo Na Casa de Lilith, A lua negra, sob a direção de José Possi Neto, e Prêmio de Coreógrafo com Fractal, em 1990. Participou de diversos trabalhos com os diretores: José Possi Neto, como bailarino e coreógrafo; Emilio de Biasi, como ator, cenógrafo e coreógrafo; José Celso Martinez Corrêa, como ator e coreógrafo; Regina Galdino como coreógrafo; Maria Cecília Cerroti em 10 anos de parceria em cenografia. Realizou os projetos das salas de espetáculos: Sala Crisantempo, Teatro Municipal de Santana de Parnaíba, Sala do Teatro do Núcleo Experimental e Salas Multifuncionais Pulsarte. Atualmente, trabalha como coreógrafo e cenógrafo em teatro dança, cinema e televisão.

wilson aguiar cenografia

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Cassiano Grandi começou a carreira como modelo e atualmente é fotógrafo profissional e visagista. Assinou os figurinos de Wii Previsto, em 2009, Abrupto. em 2013 e Cenas a 37 em 2015, do coreógrafo Alex Soares para o Balé da Cidade de São Paulo. Desde então colaborou com o mesmo criando e confeccionando os figurinos das coreografias Paralaxe de Paranóias, apresentada no Centro Cultural de São Paulo, em 2010, Chroma.Aqui e Desorientações de Wii e Som, em 2011 e OroborO, em 2013. Realizou cursos de maquiagem, caracterização e produção de moda na Ásia. Realizou a Exposição fotográfica INSTANTE no MAC – Cascavel, com curadoria de Luiz Carlos Brugnera, e West Side – Cascavel, com curadoria de Andrés Castillo Vildósola.

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cassiano grandi figurino


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orquestra sinfônica municipal de são paulo

No início do século 20, havia em São Paulo conjuntos orquestrais mantidos por associações e colégios, mas não uma orquestra profissional especializada em ópera. As companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam, além dos solistas, músicos e corais completos. Na década de 1920, uma orquestra profissional foi montada e passou a realizar apresentações esporádicas no Theatro Municipal, mas somente em 1939 o grupo tornou-se permanente e passou a se apresentar com maior frequência, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo. Em 1949, um projeto de lei oficializou o conjunto, que passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e a fazer parte das temporadas líricas e de dança do Theatro. Com atuações de destaque em todos esses anos, em 1940 a orquestra inaugurou o estádio do Pacaembu e, em 1955, tocou na reabertura do Theatro Municipal a ópera Pedro Malazarte, de Camargo Guarnieri, regida pelo próprio autor. Realizou, ainda, concerto em homenagem aos participantes dos Jogos Pan–Americanos de 1963, em São Paulo, e fez sua primeira excursão ao exterior em 1971, com todo o elenco, para apresentação da ópera O Guarani, de Carlos Gomes, no Teatro San Carlo, na Itália. Muitos mestres da música contribuíram para o crescimento da Orquestra Sinfônica Municipal, entre eles Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kasniefski, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling.

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Desde agosto de 2014, Eduardo Strausser é regente residente do Theatro Municipal de São Paulo. Nesta temporada, Eduardo regeu La Bohème, de Puccini, Elektra, de Strauss, e regerá Fosca, de Carlos Gomes. Em temporadas passadas, Eduardo trabalhou com orquestras como a Kurpfälzischen Kammerorchester, de Mannheim, a Orquestra Sinfônica de Berna, a Südwestdeutsche Philharmonie Konstanz, a Berliner Camerata e o Luzern Festival Strings. Com a Meininger Hofkapelle, regeu A Flauta Mágica, de Mozart. Este ano, Eduardo fez sua estreia com a Orchestra Filarmonica do Teatro La Fenice, de Veneza, e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e retornará à Berliner Camerata e ao Teatro Verdi, de Padova. Entre 2012 e 2014, foi diretor artístico e regente da Orchesterverein Wiedikon e da Kammerorchester Kloten, em Zurique. Nascido em São Paulo, em 1985, Eduardo estudou na Zürcher Hochschule der Künste, onde recebeu com distinção os títulos de mestre e especialista na classe do renomado Professor Johannes Schlaefli. Em 2007, passou o verão em Kürten, Alemanha, onde estudou análise e interpretação com Karlheinz Stockhausen. Participou de masterclasses com Bernard Haitink e David Zinman, na Suíça, e com Kurt Masur, em Nova York. Em 2008, foi selecionado para participar do prestigiado Fórum Internacional de Regentes do Ferienkurse für Neue Musik, em Darmstadt, onde teve a oportunidade de trabalhar com compositores como György Kurtág e Brian Ferneyhough.

eduardo strausser direção musical e regência

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Balé da Cidade de São Paulo

Isabela Maylart

Igor Vieira

Harrison Gavlar

Fabiana Ikehara

Erika Ishimaru

Cleber Fantinatti

Bruno Gregório

Ana Beatriz Nunes

Ariany Dâmaso


Julie Endo

Joaquim Tomé

Jaruam Miguez

Hamilton Felix

Fernanda Bueno

Fabio Pinheiro

Camila Ribeiro

Bruno Rodrigues

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bailarinos

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Balé da Cidade de São Paulo Marina Giunti

Marisa Bucoff

Victoria Oggiam

Marcos Novais

Victor Hugo Vila Nova

Thaís França

Luiz Crepaldi

Lucas Axel

Leonardo Hoehne Polato


Yasser Díaz

Vivan Navega Dias

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bailarinos

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Manuel Gomes

Marcel Anselmé

Renée Weinstrof

Luiz Oliveira Renata Bardazzi

Rebeca Ferreira


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Balé da Cidade de São Paulo

Nailton Silva

José Hilton Jr.

Leandro Lima

Cleusa Fernandez

Joana Giannella

Wirley Francini

Kênia Genaro

Suzana Mafra

Raymundo Costa


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Quebrakovsky

Fabiana Rezende

Doralice de Queiroz

Alessander Rodrigues

Gabriela Araujo

Juliana Andrade

Sueli Matsuzaki

Milton Kennedy

Liliane Benevento

Roberta Botta


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balé da cidade de são paulo

direção artística Iracity Cardoso assistente de direção Raymundo Costa coordenação de ensaios Suzana Mafra assistentes de coreografia Kênia Genaro Roberta Botta Suzana Mafra professores de balé clássico Liliane Benevento Milton Kennedy pianista Wirley Francini bailarinos Ariany Dâmaso Ana Beatriz Nunes Bruno Gregório Bruno Rodrigues Camila Ribeiro Cleber Fantinatti Erika Ishimaru Fabiana Ikehara Fabio Pinheiro Fernanda Bueno Hamilton Felix Harrison Gavlar Igor Vieira Isabela Maylart Jaruam Miguez Joaquim Tomé Julie Endo Leonardo Hoehne Polato Lucas Axel Luiz Crepaldi Luiz Oliveira Manuel Gomes Marcel Anselmé Marcos Novais Marina Giunti Marisa Bucoff Rebeca Ferreira Renata Bardazzi Reneé Weinstrof Thaís França Victor Hugo Vila Nova Victoria Oggiam Vivian Navega Dias Yasser Díaz

produção executiva Joana Meirelles Giannella direção técnica e direção de cena Cleusa Fernandez coordenação administrativa José Hilton Jr. iluminação Sueli Matsuzaki sonoplastia Leandro Lima coordenação de figurino Juliana Andrade assistente de coordenação de figurino Gabriela Araujo maquinista/contrarregra: Alessander Rodrigues Naílton Silva secretaria Doralice de Queiroz auxiliar administrativa Fabiana Vieira Rezende coordenação do acervo Raymundo Costa fisioterapia Reactive


orquestra sinfônica municipal de são paulo

regente residente Eduardo Strausser primeiros-violinos Abner Landim (spalla)* Pablo de León (spalla)* Alejandro Aldana Amanda Martins de Lima Martin Tuksa Adriano Mello Edgar Leite Fabian Figueiredo Fábio Brucoli Fábio Chamma Fernando Travassos Francisco Krug Heitor Fujinami John Spindler Liliana Chiriac Paulo Calligopoulos Rafael Bion Loro Sílvio Balaz Victor Bigai segundos-violinos Andréa Campos* Maria Fernanda Krug* Nadilson Gama Roberto Faria Lopes Wellington Rebouças André Luccas Djavan Caetano Evelyn Carmo Juan Rossi Helena Piccazio Mizael da Silva Júnior Oxana Dragos Ricardo Bem-Haja Ugo Kageyama violas Alexandre de León* Silvio Catto* Tânia Campos Abrahão Saraiva Adriana Schincariol Bruno de Luna Cindy Folly Eduardo Cordeiro Eric Schafer Licciardi Jessica Wyatt Pedro Visockas Roberta Marcinkowski Tiago Vieira

violoncelos Mauro Brucoli* Raïff Dantas Barreto* Mariana Amaral Moisés Ferreira Alberto Kanji Cristina Manescu Joel de Souza Maria Eduarda Canabarro Teresa Catto contrabaixos Brian Fountain* Taís Gomes* Adriano Costa Chaves Sanderson Cortez Paz André Teruo Miguel Dombrowski Vinicius Paranhos Walter Müller flautas Cássia Carrascoza* Marcelo Barboza* Andrea Vilella Cristina Poles Renan Mendes oboés Alexandre Ficarelli* Rodrigo Nagamori* Marcos Mincov Rodolfo Hatakeyama** clarinetes Camila Barrientos Ossio* Tiago Francisco Naguel* Diogo Maia Santos Domingos Elias Marta Vidigal fagotes Fábio Cury* Matthew Taylor* Marcelo Toni Marcos Fokin Osvanilson Castro trompas André Ficarelli* Thiago Ariel* Eric Gomes da Silva Rafael Fróes Rogério Martinez Vagner Rebouças Daniel Filho**

trompetes Fernando Lopez* Marcos Motta* Breno Fleury Eduardo Madeira Thiago Araújo trombones Eduardo Machado* Raphael Campos da Paixão** Hugo Ksenhuk Luiz Cruz Marim Meira tuba Luiz Serralheiro harpa Jennifer Campbell* Paola Baron* piano Cecília Moita* percussão Marcelo Camargo* César Simão Magno Bissoli Sérgio Ricardo Silva Coutinho Thiago Lamattina tímpanos Danilo Valle* Márcia Fernandes* gerente da orquestra Manuela Cirigliano assistente Mariana Bonzanini inspetor Carlos Nunes aprendiz Gabriel Cardoso Vieira * Chefe de naipe ** Músico convidado



THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

prefeito Fernando Haddad secretária municipal de cultura Maria do Rosário Ramalho

FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

diretora geral Maria do Rosário Ramalho diretora de gestão Carolina Paes Simão

INSTITUTO BRASILEIRO DE GESTÃO CULTURAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

presidente Ana Helena Curti vice presidente José Castilho Marques Neto conselheiros Eduardo Pereira de Carvalho Jacob Klintowitz

DIRETORIA

Pedro Gattoni

SUPERINTENDÊNCIA

Nelson Franco de Oliveira

administração artística

administradora artística Clarisse De Conti assessor Pedro Guida coordenador de programação artística João Malatian secretária Eni Tenório dos Santos aprendiz Carolyni Amorim Marques da Silva

arquivo artístico coordenadora do arquivo artístico Maria Elisa P. Pasqualini assistente de coordenação Milton Tadashi Nakamoto

copistas e arquivistas Ariel Oliveira Cássio Mendes Jonatas Ribeiro Karen Feldman Leandro José Silva Paulo Cesar Codato Raíssa Encinas Roberto Dorigatti

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO

Anna Patricia Araújo* Fernanda Câmara Gilberto Ferreira Laysa Padilha Paola Paiotti Rosa Casalli aprendizes Karina Macedo Pinheiro Samara Silva Gomes direção técnica de palco Nicolàs Boni* Daniela Gogoni direção de palco cênico Ronaldo Zero* Gabriel Barone

gestor de seção

cenotécnica Aníbal Marques (Pelé) maquinaria Marcelo Frosino* Paulo Souza Filho* Carlos Roberto Ávila Ermelindo Terribele Ivaildo Bezerra Lopes Odilon dos Santos Motta Paulo Henrique São Bento Peter Silva Mendes de Oliveira Uiller Ulisses Silva Wilian Daniel Perosso Alex Sandro N. Pinheiro contrarregragem João Paulo Gonçalves* Eneas R. Leite Neto Paloma Neves da Costa Sandra Satomi Yamamoto Sergio Augusto de Souza montadores Alexandre Greganyck Ivo Barreto Paulo Broda Rafael de Sá

sonorização Sérgio Ferreira* André Moro Silva Christian Ribeiro Daniel Botelho iluminação Valéria Lovato* Fernando Azambuja Igor Augusto F. Oliveira Lelo Cardoso Olavo Cadorini Ubiratan Nunes auxiliares administrativos Leonel Freeman Jr. Jonathan Froise Paulo Rogerio dosSantos aprendizes Nattan R. Vieira Teixeira Victor Hugo Fonseca de Campos

FIGURINO

Emilia Reily* assistente de figurino Suely Guimarães Sousa auxiliar administrativo Maria de Fátima aderecista Walamis Santos Silva camareiras Alzira Campiolo Cristina França Isabel Rodrigues Martins Katia Souza Lindinalva M. Celestino Maria Auxiliadora Maria Gabriel Martins Nina de Mello Regiane Bierrenbach Tonia Grecco costureira Vera Ilse Cleonice Barros Correia coordenadora do acervo Ivani Humbert modelistas Danielle Tereza Tandara Hoffmann

visagismo

Livia Camargo (Tiça)* assistente de visagismo Sheila Cristina Campos de Lima


SERVIÇO DE ASSINATURAS E BILHETERIAS

Claudiana de Melo Sousa* Karina Araujo controladores de acesso de público Ana Cláudia Marques da Silva Arianny Aparecida dos Santos Daniella de Souza Biancalana Fábio Luis Pereira Queiroz de Azevedo Felipe Guilherme Sousa Leonardo Lima Seles Ferreira da Silva Vanessa Almeida Santos

CERIMONIAL

Egberto Cunha indicadores de público Aguinaldo Roberto Lago Alyne Cristina dos Reis Andrea Barbosa Andressa Severa Romero Danielle Bambace Fabio Monserrat Fernanda Reimberg Lima Helen Cristine Vieira Jonas Silva de Sousa Jorge Ramiro Karina Crossi de Mendonça Luciano Pereira Luiz Roberto Lemos Marcela Costa Marcelo Souza Ferreira Maria dos Remédios Marilivia Fazolo Nadjane Nunes Barbosa Patricia de Moura Patricia Harumi Pedro Henrique Oliveira Rosimeire Pontes Carvalho Sandra Marisa Peracini Sylvia Carolina Caetano Tatiane Lima Victor Alencar Silva Vilma Aparecida Carneiro patrimônio diretora Daniela Marcondes equipe Thiago Ramos Reis Marly da Silva dos Santos

Marco Antonio de Jesus Cristiano Degolação Luiz Carlos Lemes Yudji Alessander Otta aprendiz Bruno Lopes Siqueira dos Santos JURÍDICO Carlos Alberto Polonio Marisa Marcatto equipe Gabriela Batista Anelli Rafael Alves da Silva FINANCEIRO gerente Alexandre Augusto dos Santos equipe Daniele Santana da Silva Romano Silvana Maria da Silva Vinícius da Silva Mulatinho aprendizes Roberto Takao Honda Stancati João Vithor Alves Feitosa Pianco COMPRAS Jane Melo aprendiz Myllena Marina Bezerra Paes RECURSOS HUMANOS equipe Nanci Regina Rissato Renata Aparecida Barbosa da Silva Fernanda Gomes de Souza Vânia Aparecida Rodrigues Marcel dos Santos Ramos AÇÃO EDUCATIVA coordenadora Alana dos Santos Schambakler equipe Dylan Conrado Araujo Braga Larissa Lima da Paz Luciana de Souza Bernardo estagiários Aline Cristina Xavier de Lima Bruna Espíndola Gomes Gabrielle Lapa Brito Jaime Ferreira Holanda Jéssica Sousa Faria Julia Porto Santos D’Arienzo Lucas Ambraziunas Goulart Lucas Ambrosio Victor de Godoy Monteiro

COMUNICAÇÃO E MARKETING gerente Leandro de Paula assessoria de imprensa Caroline Zeferino Vanessa Beltrão editora web Fernanda Perez editor de multimídia Arthur Costa editor Gabriel Navarro parcerias Roberta Sanches Rita Pimentel estagiária Beatriz Cunha fotos da montagem Cassiano Grandi fotos da equipe do balé da cidade de são paulo Sylvia Masini revisão do programa Fernanda Favaro projeto gráfico Bloco Gráfico Stephanie Y. Shu [assistente] impressão Formags Gráfica e Editora ltda agradecimento Escarlate * Chefe de seção


patrocinador mantenedor série terças e série domingos II

patrocinador série sábados e série sábados II

copatrocinador

apoio

agência de negócios e relações institucionais

execução

realização

compra de ingressos



Municipal. O palco de SĂŁo Paulo


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