Revista Tem Que Pensar

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Money

Passaporte

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primeira coisa para ver é se o seu passaporte está em dia, no meu caso precisei fazê-lo. É tudo bem prático hoje a foto do passaporte é agendada pela internet, eu cheguei na polícia federal antes da hora marcada e fui atendido em menos de cinco minutos. Porém, você provavelmente não conseguirá marcar para a semana seguinte vai demorar algum tempo, e em determinados meses, geralmente quando se aproximam as férias de julho e final de ano, o passaporte demora a ficar pronto. Outra dica é ir arrumado para a foto, não vai com aquela barba de três semanas sem fazer, cabelo despenteado e camiseta da sua banda favorita de heavy metal.

Vacinas Outra coisa importante a fazer antes de viajar é verificar quais vacinas são indicadas tomar para o país de destino escolhido. Para isso existem bastantes sites para tirar dúvidas. Contudo a melhor coisa a fazer é pegar sua carteirinha de vacinação, levar no posto de saúde mais próximo, informar para onde vai e pedir para verificar se está tudo em dia. Não tem custo e não demora muito. Provavelmente nenhum país vai te barrar por não ter uma vacina, mas é prioridade se preocupar com a saúde nessas horas. 34 | novembro 2011 | TQP

Dinheiro no bolso não pode faltar. Euros, Dólares, Ienes, Libras... Enfim você vai ter que fazer o câmbio de reais para a moeda do país de destino. Essa hora exige planejamento, é importante fazer uma estimativa do que vai ser gasto. Não leve além do necessário, trazer dinheiro que sobrou de volta e convertê-lo novamente em real da um prejuízo razoável. Eu fui bem ponderado com o dinheiro que levei. Desse valor, dois terços eu levei em espécie e um terço no cartão de moeda estrangeira. Dá para fazer o cartão em qualquer casa de câmbio ou agência de turismo. Uma vantagem do cartão é alguém no Brasil poder colocar mais dinheiro nele, outra é que a maioria dos estabelecimentos comerciais o aceita como forma de pagamento. A desvantagem consiste em não encontrar muitas máquinas para sacar o dinheiro dele ou conferir o saldo. É legal também levar aqueles porta moedas que você deixa por dentro da calça. Dá para levar umas notas e até o passaporte. É um pouco constrangedor tirar o dinheiro de dentro da caça toda hora, mas acostuma, é questão de segurança. Evita que você perca uma carteira ou alguém “tire” ela do seu bolso por exemplo. Em Madrid um amigo teve a carteira “retirada” de dentro da mochila no metrô.

Precaução

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ara entrar em outro país é necessário fazer um seguro de saúde ou de vida também, depende do país e do contrato que você fizer. Na minha viagem eu não fui sozinho e a agência optou por fazer um seguro pelo grupo para sair mais barato que um seguro individual. Na prática, pelo que eu entendi, fica mais em conta só isso. Ninguém assina um seguro pensando em como utilizá-lo lá na frente. Eu não sou diferente, assumo que li apenas superficialmente o contrato. Para que ler o contrato? Alguém usa? Bom, eu usei. Quando um brasileiro pisa na Europa a primeira coisa que eles querem ver você fazer é sambar. Eu infelizmente não tenho intimidade com samba. A segunda coisa que mais querem ver um brasileiro fazer, e nisso eu assumo que sou muito bom mesmo, é jogar futebol. Após muita insistência dos gringos eu resolvi mostrar minha arte em solos madrilenhos, se algum olheiro do real visse certamente me contrataria. O resultado fugiu um pouco do esperado e logo no meu segundo dia na Espanha eu torço o pé jogando futebol. Com isso meu pé inchou bastante e doía muito ao ponto de não poder pisar no chão. Precisei acionar o seguro e torcer para que ele fosse eficiente. Liguei para a empresa conversei com uma atendente em português, que ficou de analisar para onde me encaminharia, em menos de quinze minutos recebi o retorno, dizendo para ir ao Hospital San Camilo. Lá eu me senti no primeiro mundo, um atendimento espetacular. O hospital era pequeno, mas moderno, bem equipado e atendia rapidamente. Deu cerca de trinta minutos do tempo de fazer a ficha a ser atendido, tirar raio x, e pegar o diagnóstico da médica. Ainda bem que não era nada muito grave, foi só a torção mesmo, a médica pediu uma semana sem pisar e gelo para desinchar o local. Como aquela semana era única, eu não podia ficar sem andar, fiquei o dia de cadeira de rodas e no outro já saí andando. Desobedeci a médica e até hoje não estou 100%. Toda essa história serve apenas para exemplificar como é importante um seguro bem feito. Nós nunca esperamos usar, mas quando precisamos dele ele precisa suprir nossas necessidades.


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